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QUESTÕES SOBRE A REFORMA URBANA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO



1. (UFF RJ/2002) A questão da qualidade de vida já aparecia, no início do século XX, na reforma urbana realizada pelo prefeito Pereira Passos na cidade do Rio de Janeiro.
Identifique a opção que revela características dessa reforma.
a) Possibilitou que os grupos monarquistas fizessem da capital uma cidade-corte, privilegiando o embelezamento em detrimento da utilidade econômica e política da cidade do Rio de Janeiro.
b) Imitou as reformas de Paris realizadas pelo Barão Haussmann em 1850, trazendo para o Rio de Janeiro um modo de vida europeu. Entretanto, os vestígios da arquitetura colonial permaneceram no centro da cidade devido à força política dos proprietários dos cortiços.
c) Associou beleza e saneamento ao considerar que, em uma cidade moderna, além de se construírem avenidas e jardins, devia-se cuidar, também, das instalações de água e esgoto, eliminando-se os odores fétidos e combatendo-se a falta de asseio de seus habitantes.
d) Transformou a cidade-capital em cidade moderna, o que representou o avanço brasileiro em direção ao modelo europeu. Pereira Passos manteve o centro como cidade portuguesa e atuou, apenas, nas áreas periféricas.
e) Atendeu às reivindicações de engenheiros e médicos que queriam uma cidade limpa, saneada, com características exclusivamente brasileiras e sem nenhuma semelhança com Paris.


2. (UFU MG/1996) Durante o governo Rodrigues Alves (1902–1906), o Rio de Janeiro foi alvo de uma severa reforma urbana. O prefeito Pereira Passos foi responsável pela urbanização da cidade e o Dr. Oswaldo Cruz pelo saneamento, objetivando combater a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. Esta política de urbanização e saneamento foi alvo de forte resistência e oposição da população pobre da cidade e da opinião pública porque:
a) Transformava o centro da cidade em área exclusivamente comercial e financeira, proibindo a construção de residências e acabava com os “quiosques”.
b) Desabrigava milhares de famílias, em virtude da desapropriação de suas residências, obrigando a população à vacinação antivariólica.
c) Implantava uma política habitacional e de saúde para as novas áreas de expansão urbana, em harmonia com o programa de ampliação dos transportes coletivos.
d) Provocava o surgimento de novos bairros que recebiam, desde o início, energia elétrica e saneamento básico.
e) Mudava o perfil da sociedade e acabava com os altos índices de mortalidade infantil entre a população pobre.


3. (FGV/2010) Nos primeiros anos do século XX, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, passou por um conjunto de reformas dirigidas pelo prefeito Francisco Pereira Passos. A respeito dessa reforma é correto afirmar que:
a) o projeto de reurbanização foi submetido à consulta popular na cidade e aprovado por uma estreita maioria de votos.
b) a reurbanização foi marcada pela adoção de um programa de financiamento público de conjuntos habitacionais para a população de baixa renda.
c) a abertura das grandes avenidas, como a Avenida Central (hoje Avenida Rio Branco), foi inspirada no projeto de modernização da cidade de Salvador, na Bahia.
d) o desalojamento de parte da população pobre pelas reformas intensificou a ocupação dos morros e a formação das favelas cariocas.
e) apesar dos problemas causados pelas reformas, a população pobre aplaudiu as medidas tomadas, inclusive o saneamento e as campanhas de vacinação obrigatórias.


4. (UERJ/2010) O Rio é a cidade paradoxal. A cinquenta metros do Teatro Municipal, a vinte metros do Palácio das Belas Artes, a quinze metros de uma grandiosa biblioteca e do Supremo Tribunal de Justiça, podem-se ver as cabras pastando na encosta do Morro do Castelo.
Adaptado de Revista da Semana, 31/07/1920
O momento presente é de ação, porque o essencial é dar à cidade o asseio indispensável, terminar as obras de embelezamento desta cidade na qual a natureza encarregou-se de formar o quadro mais lindo que seria possível imaginar-se; e pôr em prática outros melhoramentos que permitam melhorar o que a arte humana não tem conseguido pôr à altura da beleza natural.
CARLOS SAMPAIO (discurso de posse, 08/06/1920) Adaptado de LIPPI, Lúcia (org.). Cidade: história e desafios. Rio de Janeiro: FGV, 2002.
Entre 1900 e 1930, a cidade do Rio de Janeiro sofreu reformas urbanas e ações de intervenção promovidas pela administração municipal, dentre as quais se destacou o arrasamento do Morro do Castelo, na gestão do prefeito Carlos Sampaio.
Com base na análise dos textos, a realização do arrasamento atendia à seguinte diretriz de governo:
a) planejamento de espaços populares, integrando-os à área central.
b) expansão da rede de transportes, articulando-a à região metropolitana.
c) racionalização da ocupação urbana, subordinando-a às condições ambientais.
d) modernização de logradouros públicos, adequando-os às propostas sanitaristas.


5. (UNESP SP/2014) Durante o período da presidência de Rodrigues Alves (1902- 1906), o Rio de Janeiro passou por um amplo processo de reurbanização. Um dos objetivos desse processo foi
a) a democratização no uso do espaço urbano, com a criação de áreas de lazer e de divertimento popular.
b) o estímulo ao turismo e à organização de grandes eventos na cidade, aumentando a captação de recursos financeiros.
c) a ocupação sistemática dos morros, ampliando a disponibilidade de áreas de residência e prestação de serviços.
d) a melhoria da higiene e do saneamento urbanos, com a vacinação obrigatória e a erradicação de epidemias.
e) o combate à violência e ao crime organizado, que proliferavam nos morros e nas áreas centrais da cidade.


6. (Cesgranrio) O governo Rodrigues Alves (1902-1906) foi responsável pelos processos de modernização e urbanização da Capital Federal - Rio de Janeiro. Coube ao prefeito Pereira Passos a urbanização da cidade e ao Dr. Oswaldo Cruz o saneamento, visando a combater principalmente a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. Essa política de urbanização e saneamento público, apesar de necessária e modernizante, encontrou forte oposição junto à população pobre da cidade e à opinião pública porque:
a) mudava o perfil da cidade e acabava com os altos índices de mortalidade infantil entre a população pobre.
b) transformava o centro da cidade em área exclusivamente comercial e financeira e acabava com os infectos quiosques.
c) desabrigava milhares de famílias, em virtude da desapropriação de suas residências, e obrigava a vacinação antivariólica.
d) provocava o surgimento de novos bairros que receberiam, desde o início, energia elétrica e saneamento básico.
e) implantava uma política habitacional e de saúde para as novas áreas de expansão urbana, em harmonia com o programa de ampliação dos transportes coletivos.


7. (Unitau) No governo Rodrigues Alves (1902-1906), ocorreu a revolta da vacina, que estava contextualizada:
a) na modernização e no saneamento do Rio de Janeiro.
b) na modernização e no saneamento do Brasil como um todo.
c) no combate às doenças epidêmicas promovido pela ONU.
d) na recepção aos imigrantes.
e) na oposição entre os setores rural e urbano.


GABARITO





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