1. (UNIMONTES MG/2011) Foi na presidência de Campos Sales (1898-1902) que se consolidou o
arranjo oligárquico que viabilizou a chamada “política do café com leite”. Essa
política significou que
a) os Estados de São Paulo e Minas Gerais
monopolizaram o exercício da presidência da República.
b) apenas candidatos de Minas Gerais e de São
Paulo poderiam disputar as eleições presidenciais.
c) a união de paulistas e mineiros foi um traço
fundamental de toda a chamada Primeira República.
d) os
Estados de São Paulo e Minas Gerais passaram a ter o predomínio político na
República.
2. (ENEM/2011) Até que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as
oligarquias paulista e mineira dominaram a cena política nacional na Primeira
República? A união de ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a
história do período. A união foi feita com a preponderância de uma ou de outra
das duas frações. Com o tempo, surgiram as discussões e um grande desacerto
final.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo:
EdUSP, 2004 (adaptado).
A imagem de um bem-sucedido acordo café com
leite entre São Paulo e Minas, um acordo de alternância de presidência entre os
dois estados, não passa de uma idealização de um processo muito mais caótico e
cheio de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-nos em confronto
por causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.
TOPIK, S. A presença do estado na economia
política do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).
Para a caracterização do processo político
durante a Primeira República, utiliza-se com frequência a expressão Política do
Café com Leite. No entanto, os textos apresentam a seguinte ressalva a sua
utilização:
a) A riqueza gerada pelo café dava à oligarquia
paulista a prerrogativa de indicar os candidatos à presidência, sem necessidade
de alianças.
b) As divisões políticas internas de cada
estado da federação invalidavam o uso do conceito de aliança entre estados para
este período.
c) As
disputas políticas do período contradiziam a suposta estabilidade da aliança
entre mineiros e paulistas.
d) A centralização do poder no executivo
federal impedia a formação de uma aliança duradoura entre as oligarquias.
e) A diversificação da produção e a preocupação
com o mercado interno unificavam os interesses das oligarquias.
3. (UESPI/2003) “No âmbito federal, o poder de decisão estava nas mãos dos dois Estados
hegemônicos, São Paulo e Minas gerais, que se revezavam no Governo…”. “Coroando
a pirâmide de compromissos que, a começar pelos coronéis municipais, terminava
na presidência da República, Campos Salles instituiu [uma política que]
estabeleceu um acordo: em troca da garantia de total autonomia e do direito de
interferir na composição do congresso, os estados davam o seu apoio ao
presidente da República. Nas eleições para sucessão presidencial, o presidente
em fim de mandato reservava-se o direito de indicar o seu candidato, com prévia
consulta aos governadores…”
(In Nosso Século. São Paulo: Abril cultural,
v. 2, p. 59).
Nesses elementos de análise o autor está
chamando a atenção para:
a) A política coronelista das “derrubadas”, ou
de “salvação pública”, tão comum na chamada “República Velha”.
b) As graves assimetrias entre o poder central
e o poder local estadual e municipal.
c) As chamadas política do “café com leite” e “política dos
governadores”.
d) O caráter eleitoral indireto das eleições
presidenciais e estaduais do tempo.
e) Um pacto elitista que, no essencial, excluía
o povo da participação eleitoral, o que explica a não ocorrência de eleições
estaduais e municipais a época.
4. (TJSC 2011) A política do café com leite foi um acordo firmado entre as oligarquias
estaduais e o governo federal durante a República Velha para que os presidentes
da República fossem escolhidos entre os políticos de:
a) São Paulo e Rio de Janeiro.
b) Brasília e Rio de Janeiro.
c) São
Paulo e Minas Gerais.
d) Paraíba e Minas Gerais.
e) Minas Gerais e Espírito Santo.
5. (UEMS/2008) Em 1889, com o advento da República no Brasil, assistiu–se ao surgimento
de uma nova modalidade de regime político. Foi característica marcante do
período entre 1889 e 1930:
a) a divisão de poderes, na qual o povo foi
agraciado com uma fatia dele para atender seus interesses. Assim, houve grandes
benefícios em favor dos segmentos sociais mais desfavorecidos.
b) o controle do poder político pelos novos
segmentos empresariais do país: os comerciantes e industriais.
c) o
controle político do Estado Nacional, que se manteve nas mãos das oligarquias,
tendo no comando os coronéis, produtores de café, especialmente os de São
Paulo, que se revezavam no poder com os de Minas Gerais. Essa prática ficou
conhecida como a “política do café com leite”.
d) a velha aristocracia rural de mentalidade
colonial escravista que continuou no poder.
e) a grande participação política da sociedade
como um todo, que interferiu decisivamente em muitos debates políticos travados
na época.
6. (IBMEC RJ/2011)
Durante a chamada
República Velha (1894-1930) ocorreu uma hegemonia política dos Estados
economicamente mais fortes e mais populosos, São Paulo e Minas Gerais. Para que
esta prática fosse viabilizada foi determinante:
a) o apoio dos setores militares, que baseiam nesses estados, desde os
tempos da monarquia, as suas tropas de elite;
b) a adoção do voto secreto, que contribuiu de forma decisiva para o fim
do coronelismo:
c) a entrada em vigor da Constituição de 1891, estabelecendo o Estado
Unitário, privilegiando as unidades federativas mais ricas;
d) o compromisso dos tenentes de moralizar a vida pública brasileira
combatendo práticas que beneficiavam áreas como o Nordeste, onde era maior a
corrupção;
e) a execução a partir do governo
Campos Salles da chamada “Política dos Governadores”, dificultando a ação das
forças de oposição.
7. (UNIFOR CE/2012) A proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil, a 15 de
Novembro de 1889, foi um movimento militar que contou com o apoio das classes
dominantes agrárias, particularmente os produtores de café. A partir deste
movimento constitui-se o que é conhecido como a Velha República (1889 – 1930).
Não faz parte das características do período:
a) A descentralização do poder político em
favor dos estados.
b) A supremacia dos estados de São Paulo e
Minas gerais na alternância do poder.
c) O dinamismo e o domínio econômico da
agricultura de exportação.
d) O crescimento industrial induzido pelo
crescimento do setor exportador.
e) A
proteção especial concedida aos produtores de cana-de-açúcar, a partir do
Convênio de Caruaru.
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