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QUESTÕES SOBRE A POLÍTICA DOS GOVERNADORES



1. (UERJ/1996) A superposição do regime representativo, em base ampla, a [uma] inadequada estrutura econômica e social, havendo incorporado à cidadania ativa um volumoso contingente de eleitores incapacitados para o consciente desempenho de sua missão política, vinculou os detentores do poder público, em larga medida, aos condutores daquele rebanho eleitoral. Eis aí a debilidade particular do poder constituído, que o levou a compor-se com o remanescente poder privado dos donos de terras no peculiar compromisso do “coronelismo”.
(Vítor Nunes Leal. Coronelismo, Enxada e Voto, 1975.)
Os elementos do texto acima permitem caracterizar um importante pacto político, desenvolvido na República Velha, no Brasil, denominado de:
a) Política dos Governadores
b) Pacto de Pedras Altas
c) Convênio de Taubaté
d) Funding Loan


2. (UEPB/2000) Durante o governo Campos Sales criou-se uma política que se pautava na aliança entre as oligarquias regionais e o poder central. Esta política além de fortalecer o poder dos oligarcas do interior, facilitava a administração central na medida em que dificultava a eleição de membros da oposição.
Como ficou conhecida esta política?
a) Política do Encilhamento
b) Convênio de Taubaté
c) Política dos Governadores
d) Aliança Liberal
e) Funding Loan


3. (Mackenzie SP/2005) Com a implantação da República Oligárquica, isto é, com o poder nas mãos dos civis, instala-se a hegemonia dos grandes estados, propiciada pela representação proporcional no governo. Os estados enfraquecidos opunham-se ao governo federal. Para pôr fim a essa situação, o presidente Campos Sales criou, em 1900, um artifício político, através do qual os governadores estaduais apoiariam irrestritamente o governo federal em troca da eleição de deputados federais apoiados por ambos, ficando os partidos de oposição sem apoio político.
Luís César Amad Costa & Leonel Itaussu A. Mello
O artifício político, citado no fragmento de texto acima, ficou conhecido pelo nome de
a) Coronelismo.
b) Política do Café com Leite.
c) Voto de Cabresto.
d) Política dos Governadores.
e) República Velha.


4. (UESPI/2004) O governo de Campos Sales procurou estabelecer pactos políticos para facilitar a administração e superar as possibilidades de aprofundamento das crises econômica e social. A conhecida política dos governadores por ele desenvolvida:
a) ajudou substancialmente aos Estados mais desfavorecidos politicamente, inclusive, o Piauí, que passou a ter mais representatividade.
b) desfez o poder que os coronéis tinham, ajudando na reformulação política dos Estados do Nordeste.
c) fortaleceu a centralização política, consolidando mais ainda as forças políticas das elites governantes e do presidente da república.
d) trouxe expectativas positivas com relação à modernização das elites e as reformas sociais.
e) favoreceu os investimentos nos Estados mais pobres, provocando reação de São Paulo e Minas Gerais, que se sentiram prejudicados.


5. (UNICAMP SP/2011) A denominação de república oligárquica é frequentemente atribuída aos primeiros 40 anos da República no Brasil. Coronelismo, oligarquia e política dos governadores fazem parte do vocabulário político necessário ao entendimento desse período.
(Adaptado de Maria Efigênia Lage de Resende, “O processo político na Primeira República e o liberalismo oligárquico”, em Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves Delgado (orgs.), O tempo do liberalismo excludente – da Proclamação da República à Revolução de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, p. 91.)
Relacionando os termos do enunciado, a chamada “república oligárquica” pode ser explicada da seguinte maneira:
a) Os governadores representavam as oligarquias estaduais e controlavam as eleições, realizadas com voto aberto. Isso sustentava a República da Espada, na qual vários coronéis governaram o país, retribuindo o apoio político dos governadores.
b) Diante das revoltas populares do período, que ameaçavam as oligarquias estaduais, os governadores se aliaram aos coronéis, para que chefiassem as expedições militares contra as revoltas, garantindo a ordem, em troca de maior poder político.
c) As oligarquias estaduais se aliavam aos coronéis, que detinham o poder político nos municípios, e estes fraudavam as eleições. Assim, os governadores elegiam candidatos que apoiariam o presidente da República, e este retribuía com recursos aos estados.
d) Os governadores excluídos da política do “café com leite” se aliaram às oligarquias nordestinas, a fim de superar São Paulo e Minas Gerais. Essas alianças favoreceram uma série de revoltas chefiadas por coronéis, que comandavam bandos de jagunços.


6. (ESPM/2012) O presidente de Minas Gerais, João Pinheiro, ao orientar um senador de seu estado, cuja bancada no Congresso era conhecida como “carneirada” por causa da obediência cega às determinações da cúpula do Partido Republicano Mineiro disse:
– Não há nenhuma dificuldade, diga sempre que é solidário com o governo. Tudo se reduz a obedecer. Obedeça e terá politicamente acertado. Do contrário, o senhor sabe, estou aqui com o facão na mão, para chamar à ordem aqueles que se insurgirem. A minha missão é essa: manobrar o facão, ou em cima quando se trata da política federal, ou em baixo, quando da estadual. O nosso meio de orientação é esse. Portanto olho no facão, não esqueça, e boa viagem.
(P. Rache. Homens de Minas, in: Ernesto Carone. A República Velha)
O sistema adotado no Brasil, durante a Primeira República, a que João Pinheiro se refere ao orientar o senador de seu estado ficou conhecido como:
a) Política dos Governadores ou Política dos Estados.
b) Parlamentarismo às Avessas.
c) Estado Novo.
d) Populismo.
e) República da Espada.


7. (UFMG) A POLÍTICA DOS GOVERNADORES, instituída no governo Campos Sales (1898-1902), significou a resolução da contradição instituída pela Constituição de 1891. Essa contradição se dava entre:
a) a naturalização compulsória e a livre escolha da cidadania brasileira.
b) a política de valorização do café e a indústria nascente.
c) o bicameralismo e a democracia indireta.
d) o federalismo e o presidencialismo.
e) os presidentes militares e os cafeicultores paulistas.



GABARITO




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