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AULA 2 SOBRE O IDH BRASILEIRO

 

Aula 2
Objetivo da aula: levantamento de dados sobre IDH e IDHM no Brasil.
Materiais específicos necessários: laboratório de informática ou outra opção (se possível), caderno, lápis, canetas, atlas geográfico e outras publicações.
Organização dos estudantes: pequenos grupos (3 ou 4 estudantes).
Etapas de desenvolvimento:
Com base nas indicações ao final deste plano, a turma irá buscar mais informações sobre IDH em diversos níveis. Sugira consultas sobre conceitos, rankings globais e nacional e a evolução do IDH brasileiro nas últimas três décadas.
Professor: utilize o texto citado a seguir como subsídio para as discussões.
 
“O que é o IDH
O objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto [ao] Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. [...] Apesar de ampliar a perspectiva [...], o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da ‘felicidade’ das pessoas, nem indica ‘o melhor lugar no mundo para se viver’. Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH.
O IDH tem o grande mérito de sintetizar a compreensão do tema e ampliar e fomentar o debate.
[...] Atualmente, os três pilares que constituem o IDH (saúde, educação e renda) são mensurados da seguinte forma:
- Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida;
- O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: i) média de anos de educação de adultos, e ii) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar [...];
- E o padrão de vida (renda), medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar [...].”
Fonte: PROGRAMAS das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O que é o IDH. Disponível em: <http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/conceitos/o-que-e-o-idh.html>. Acesso em: 24 out. 2018.
 
Se necessário, mostre que, apesar da posição pouco favorável no ranking mundial, o Brasil teve um salto de 0,545 em 1980 para 0,754 em 2017. Quem mais contribuiu para essa melhoria foi a longevidade, que cresceu 14% (9,2 anos) entre 1991 e 2010. Em 1991, a expectativa média de vida nacional era de 64,7 anos, chegando a 73,9 em 2010.
Note-se também que, pela primeira vez desde 2004, o Brasil ficou estagnado em relação ao ano anterior (o mesmo de 2016).
Peça aos estudantes que verifiquem e anotem dados sobre estados e municípios. Os melhores resultados por estado estão no DF, SP, SC, RJ e PR. Entre os municípios de IDH mais elevado aparecem São Caetano do Sul (SP), Águas de São Pedro (SP), Florianópolis (SC), Balneário Camboriú (SC) e Vitória (ES). São unidades federativas do Centro-Sul, revelando que ainda persistem desigualdades regionais no país.

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