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QUESTÕES SOBRE O GOVERNO DE PRUDENTE DE MORAIS



1. (EFOA MG/2006) O regime republicano implantado em 1889 teve como uma de suas características iniciais mais marcantes a instabilidade política. Intensa turbulência econômica, social e política marcaria os mandatos dos presidentes Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto e Prudente de Morais. Sobre este período é INCORRETO afirmar:
a) A rebelião de Canudos, nos sertões da Bahia, que resistiria a três operações militares de larga escala, foi resultado de uma conspiração monarquista apoiada e financiada pelo ex-Imperador, mas fracassou em seu objetivo de derrubar a República.
b) Uma profunda crise econômica se instalou no início da República, após o episódio de quebras e falências, denominado de “encilhamento”, em função de uma expansão descontrolada do crédito e das emissões monetárias.
c) O golpe de Estado que colocou fim à monarquia foi articulado por uma coalizão de forças extremamente heterogêneas do ponto de vista social e ideológico de militares e civis, o que tornava difícil a consolidação do novo regime.
d) A Revolta da Armada e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul sinalizavam a ausência de consenso entre elites militares e civis quanto aos contornos do projeto republicano, mas foram duramente reprimidas durante o governo de Floriano Peixoto.
e) A tentativa de assassinato do presidente Prudente de Morais por simpatizantes do jacobinismo florianista indicava a gravidade da radicalização e instabilidade políticas que afetaram a capital federal em fins do século XIX.


2. (UEG GO/2013)
Prudente! Prudente e discreto
Como o avô, o Santo Varão.
Bem grande avô! Bem grande neto,
O autêntico!
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 275.
O poema “Prudente de Morais Neto” tem como destinatário o neto do presidente Prudente de Morais, que governou o Brasil de 1894 a 1898, em cujo governo
a) enfrentou a Guerra de Canudos, retratada em Os sertões, de Euclides da Cunha.
b) modernizou o Rio de Janeiro, promovendo uma reforma urbana tematizada em Canaã, de Graça Aranha.
c) priorizou a construção de açudes no nordeste, evento retratado em Vidas secas, de Graciliano Ramos.
d) alavancou a indústria nacional, fato tematizado em Parque industrial, de Pagu.


3. (UFF RJ/1996) No final do século XIX, nos sertões da Bahia, o movimento de Canudos pôs em xeque o recente regime republicano instalado no Brasil, infligindo sucessivas derrotas ao exército brasileiro. A razão oficial do governo Prudente de Morais para combater a destruir o reduto de Antônio Conselheiro foi:
a) O discurso que, após a derrota do Coronel Moreira César, injetou o ânimo necessário à ofensiva vitoriosa do exército frisou os aspectos monárquicos que o Arraial de Canudos trazia em seu próprio nome, uma vez que arraial provém de arreial, isto é, "ar real".
b) Antônio Conselheiro foi considerado um beato herege pelo Arcebispo da Bahia que, não obstante rompido com o governo republicano, instou para que o Exército destruísse a seita.
c) A sanha da repressão republicana voltou-se contra o caráter assumidamente sebastianista de Canudos, posto que era o próprio Conselheiro quem apregava o iminente fim da República com a volta de D. Sebastião.
d) O grande argumento em favor da repressão foi dado por Euclides da Cunha, autor de Os Sertões, que, ao proclamar que o Brasil estava "condenado à civilização", incentivou os militares a destroçar a jagunçada sertaneja, emblema do atraso que se pretendia remover.
e) Canudos foi considerado uma clara manifestação de fanáticos articulados com os monarquistas do Rio de Janeiro em favor da restauração do Império.


4. (UFF RJ/1993) A Guerra de Canudos, na qual o Exército Brasileiro derrotou, entre os anos de 1896 e 1897, os sertanejos baianos liderados por Antônio Conselheiro, ocorreu em meio a um delicado momento da vida política brasileira. Neste momento estava em jogo:
a) a luta contra a reação monarquista que financiava os seguidores do beato fanático.
b) a defesa do poder da igreja, expressa no padroado, frente ao avanço da seita milenarista e messiânica liderada por Antônio Conselheiro.
c) o avanço ameaçador de grupos étnicos do interior baiano, que punham em Questão - o projeto civilizador da República.
d) a disputa entre civis e militares pela direção do processo de consolidação da ordem republicana brasileira, exacerbada durante o governo do primeiro presidente civil do país, Prudente de Moraes.
e) o poder de Floriano Peixoto, aliado às forças civis paulistas, contra os militares que compunham o chamado “grupo jacobino”.


5. (CFTCE 2004) Um fato marcou o governo de Prudente de Morais: um conflito ocorrido no interior do Nordeste que denunciava a situação de abandono a que estavam submetidas as populações mais humildes. O movimento ficou denominado:
a) Guerra de Canudos.
b) Quilombo de Antônio Conselheiro.
c) Revolta da Vacina.
d) Revolta da Chibata.
e) Guerra dos Farrapos.


6. A República da Espada estendeu-se de 1889 a 1894 com dois presidentes militares: os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. A partir de 1894, iniciou-se o período caracterizado pelo domínio das oligarquias e dos presidentes civis. O primeiro presidente civil eleito foi:
a) Campos Sales.
b) Prudente de Morais.
c) Rodrigues Alves.
d) Nilo Peçanha.
e) Rui Barbosa.


GABARITO




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