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AULA 1 SOBRE RODOVIAS FEDERAIS E PAISAGENS

 

Aula 1
Objetivo da aula: organizar as duplas e o cronograma.
Materiais específicos necessários: atlas geográfico.
Etapas de desenvolvimento:
- Escrever o título da Sequência Didática na lousa e explicá-lo: em duplas, os estudantes viajarão, por meio de mapas, por rodovias federais que atravessam as regiões Norte, Centro-Oeste e Sul do país, com o intuito de registrar características físicas e sociais encontradas em tal viagem. A preferência é por rodovias que percorram, em sua maior parte, essas regiões.
- Cada dupla escolherá uma rodovia e pesquisará as características abaixo que um viajante encontraria percorrendo a rodovia do início ao fim:
 
Nomenclatura
Início e Fim (municípios)
Estados
Domínios morfoclimáticos
Bacias hidrográficas
Principais rios
Tipos de vegetação original
Climas
Principais cidades (entre 5 e 10)
Terras indígenas (mais próximas)
Reservas extrativistas
Tipos de relevo
Sentido percorrido (pontos cardeais e colaterais)
Latitude inicial e final (mais próximas)
Longitude inicial e final (mais próximas)
- Garantir pelo menos um atlas geográfico por dupla, sendo a preferência um para cada estudante.
- Cada estudante deverá ter o processo de pesquisa registrado no caderno, sendo que o trabalho final pode ser feito em um material para a dupla.
- Garantir variedade nas escolhas, embora seja provável que as rodovias escolhidas se repitam. Nesse caso, garantir que cada dupla fará sua própria pesquisa e depois será possível comparar as informações coletadas.
- Caso perceba que os estudantes terão dificuldades para realizar um trabalho mais preciso, escolha uma rodovia do Sudeste ou Nordeste e complete as informações, mostrando aos estudantes como procurar tais informações.
- A seguir, leia o conteúdo do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes do Governo Federal, sobre as nomenclaturas das rodovias federais. Se possível, imprimir uma cópia desse conteúdo por dupla. E, ainda, se possível, navegue pelo site com os estudantes.
 
A Nomenclatura das Rodovias Federais
A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal, seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, de acordo com as definições estabelecidas no Plano Nacional de Viação.
Os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste).
Veja abaixo como são aplicadas essas definições:





5. RODOVIAS DE LIGAÇÃO
Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos ligando uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais.
Nomenclatura: BR-4XX
Primeiro Algarismo: 4 (quatro)
Algarismos Restantes:
A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul dessa referência.
Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI),
BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP).
 
Superposição de rodovias
Existem alguns casos de superposições de duas ou mais rodovias. Nesses casos, usualmente é adotado o número da rodovia que tem maior importância (normalmente a de maior volume de tráfego), porém, atualmente, já se adota como rodovia representativa do trecho superposto a rodovia de menor número, tendo em vista a operacionalidade dos sistemas computadorizados.
 
Quilometragem das rodovias
A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra. Logo, toda vez que uma rodovia inicia dentro de uma nova Unidade da Federação, sua quilometragem começa novamente a ser contada a partir de zero. O sentido da quilometragem segue sempre o sentido descrito na Divisão em Trechos do Plano Nacional de Viação e, basicamente, pode ser resumido da forma abaixo:
Rodovias Radiais – o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em direção aos extremos do país, e tendo o quilômetro zero de cada estado no ponto da rodovia mais próximo à Capital Federal.
Rodovias Longitudinais – o sentido de quilometragem vai do norte para o sul. As únicas exceções desse caso são as BR-163 e BR-174, que têm o sentido de quilometragem do sul para o norte.
Rodovias Transversais – o sentido de quilometragem vai do leste para o oeste.
Rodovias Diagonais – a quilometragem se inicia no ponto mais ao norte da rodovia, indo em direção ao ponto mais ao sul. Como exceções podemos citar as BR-307, BR-364 e BR-392.
Rodovias de Ligação – geralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia de maior importância.
Fonte: BRASIL. DNIT. Nomenclatura das rodovias federais. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/rodovias-federais/nomeclatura-das-rodovias-federais>. Acesso em: 22 set. 2018.

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