Dieese:
cesta básica sobe em 13 das 17 capitais pesquisadas
Cesta mais
cara é a de Porto Alegre, que custa R$ 664,67
Publicado em
08/09/2021 - 15:24 Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil - São Paulo
O custo médio
da cesta básica em agosto teve alta em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O
levantamento, divulgado hoje (8), mostra que os maiores aumentos foram em Campo
Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%).
As quedas nos
preços foram registradas em Aracaju (-6,56%), Curitiba (-3,12%), Fortaleza
(-1,88%) e João Pessoa (-0,28%).
A cesta mais
cara é a de Porto Alegre que custa R$ 664,67 e teve alta de 1,18 % em agosto. A
de Florianópolis é a segunda mais cara (R$ 659), com elevação de 0,7% no mês. A
de São Paulo ficou em R$ 650,50, com variação de 1,56%.
A cesta básica
mais barata é a de Aracaju, no valor de R$ 456,40, seguida pela de Salvador (R$
485,44) e de João Pessoa (R$ 490,93).
Em Brasília, a
cesta básica acumula alta de 34,13% em relação a agosto de 2020 e custa, hoje,
R$ 594,59. Na comparação com agosto do ano passado, o conjunto básico de
alimentos teve elevação nos preços em todas as capitais pesquisadas.
Nos primeiros
oito meses de 2021, a cesta básica teve aumento de 11,12% em Curitiba, o maior
no período, com valor atual de R$ 600,47.
Produtos
Entre os
produtos que ajudaram a puxar a alta no custo, está o café em pó que subiu em
todas as capitais. A elevação chegou a 24,78% em Vitória. O açúcar teve alta em
16 capitais, com aumentos que ficaram em 10,54% em Florianópolis e 9,03% em
Curitiba.
O litro do
leite integral subiu em 14 capitais pesquisadas, com alta de 5,7% em Aracaju e
de 2,41% em João Pessoa.
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