Conflito
entre Hamas e Israel tem sinais de redução após apelos de paz
Israel, no
entanto, disse que ofensiva vai continuar
Os combates n ublicado
em 18/05/2021 - 11:08 Por Nidal al-Mughrabi, Dan Williams e Stephen Farrell -
Repórteres da Reuters - Gaza e Jerusaléma fronteira entre Israel e o grupo
palestino Hamas pareceram diminuir um pouco nesta terça-feira (18), sem mortes
registradas em Gaza pela primeira vez desde o início das hostilidades, em 10 de
maio, e menos ataques com foguetes palestinos de longo alcance.
Um apelo do
presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, nessa segunda-feira, em apoio a
um cessar-fogo, pareceu passar despercebido. Israel disse que continuará, por
enquanto, com uma ofensiva para destruir a capacidade das facções armadas do
Hamas e da Jihad Islâmica, acrescentando que os ataques com foguetes continuam.
Os EUA e
outras potências mundiais têm pressionado pelo fim da escalada mais violenta do
conflito em anos, na qual autoridades de Gaza afirmam que 212 palestinos,
incluindo 61 crianças e 36 mulheres, foram mortos.
Hoje, não
houve nenhuma notícia imediata de baixas israelenses. Dez pessoas foram mortas
em Israel, incluindo duas crianças, em ataques anteriores de foguetes ou
mísseis palestinos.
Em sinal de
uma possível disseminação da violência para outras partes, os militares
israelenses disseram que suas tropas mataram um palestino que tentou atacá-los
com uma arma e explosivos improvisados na Cisjordânia ocupada e que derrubaram
um drone perto da fronteira com a Jordânia.
Greves gerais
foram realizadas nesta terça-feira em Jerusalém Oriental, cidades árabes dentro
de Israel e na Cisjordânia ocupada por Israel, com postagens nas redes sociais
exibindo uma bandeira palestina e pedindo solidariedade "do mar ao
rio".
O Hamas
começou seu ataque com foguetes na segunda-feira passada, após semanas de
tensão sobre um processo judicial para despejar várias famílias palestinas em
Jerusalém Oriental e em retaliação aos confrontos da polícia israelense com os
palestinos perto da Mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã,
durante o período do muçulmano sagrado do Ramadã.
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