1. Na esteira da
discórdia entre judeus e palestinos nos territórios por eles disputados está o
movimento sionista, apontado por muitos como um dos principais elementos
relacionados com o aumento das tensões entre ambos os lados da questão. De toda
forma, o sionismo não é a causa do problema em si, mas um de seus fatores
históricos mais importantes.
Entende-se por sionismo:
a) a intenção
proeminente dos povos árabes de tentar erradicar os judeus do Oriente Médio.
b) a crença
religiosa de que judeus e muçulmanos são povos excludentes e que jamais
entrarão em paz.
c) a busca dos judeus pela Terra Prometida,
nos arredores de Jerusalém, com a consequente criação de seu Estado-Nação.
d) o movimento
de resistência dos judeus frente às constantes ameaças árabes promovidas em
todo o mundo.
a) a anexação por parte de Israel de vários
territórios dos países árabes circundantes e a posterior tentativa desses
países de reaverem as suas áreas.
b) o ataque
deliberado dos palestinos contra os territórios israelenses e a intervenção
militar estadunidense na região.
c) a resposta
militar da Liga Árabe à criação do Estado de Israel pela ONU e a ofensiva
militar israelense para retomar sua soberania territorial.
d) o combate
inicial realizado entre Israel e Egito pelo Canal de Suez e a tentativa dos
palestinos de agruparem para si a posse desse estratégico ponto de disputa.
A partir do texto acima, assinale a opção correta.
a) A primeira
guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica de tradicionais
potências europeias no Oriente Médio.
b) Na segunda
metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense,
Israel obteve rápida vitória.
c) A guerra do
Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decisão da ONU, foi
oficialmente instalado o Estado de Israel.
d) Apesar das
sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas dimensões territoriais tal
como estabelecido pela resolução de 1947 aprovada pela ONU.
TEXTO I
“O Hamas tem dois grandes aliados: um número maior
de mortos e o ódio covarde a Israel. É um ódio dissimulado, sem coragem de
dizer seu nome, que usa os corpos de mulheres e crianças como escudo moral, mas
que mal esconde sua natureza. Sessenta e seis anos depois da
"partilha", renegada, então, pelo mundo árabe – e só por isso surgiu
uma "causa palestina"–, eis que Israel continua a lutar por sua
sobrevivência. Já teria sido "varrido do mapa" se, confiante na paz,
não houvesse se preparado para a guerra”.
AZEVEDO, R. Ódio a Israel. Folha de S.
Paulo, 01 ago. 2014. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldoazevedo. Acesso em: 19 jun. 2015.
“Israel foi concebido no rearranjo entre as grandes
potências que se seguiu à Segunda Guerra Mundial. É uma obra artificial,
construída desde o início com mortes, expulsões, humilhações e convulsões. Os
palestinos desalojados e tratados como cidadãos de segunda classe nunca
deixaram de lutar contra a opressão. Batalha inglória. Tratou-se sempre, como
atualmente, de um combate contra interesses muito maiores do que a extensão
geográfica da região faz supor”.
MELO, R. Israel é aberração; os judeus,
não. Folha de S. Paulo, 28 jul. 2014. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardomelo. Acesso em: 19 jun. 2015.
Os textos acima refletem opiniões distintas acerca
do histórico conflito entre Israel e Palestina. Os pontos de vista inscrevem-se
em linhas argumentativas que salientam, respectivamente,
a) a
superioridade intelectual de Israel e a necessidade de auxílio bélico da
Palestina.
b) o direito
de autodefesa de Israel e a legitimidade palestina de luta pelo território.
c) a necessidade
de autoproclamação dos judeus e a grandeza moral da Palestina.
d) o caráter
religioso de Israel e a posição anticlerical da Palestina.
e) o rigor da
violência dos palestinos e o apoio internacional ilegítimo aos israelenses
A busca ideológica e religiosa dos judeus pela
terra que consideram ser sagrada é chamada de:
a) inversão
diaspórica
b) judaísmo
c) sionismo
d) territorialização
e) intifada
GABARITO
1:C - 2:A - 3:B - 4:B - 5:C
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