
1. (FGV) Seja compondo, seja interpretando, pensem também no
espectador como se ele não existisse. Atuem como se o pano não se levantasse.
Com essas palavras,
Denis Diderot antecipou o reconhecimento de um elemento de encenação
fundamental para o naturalismo. Assinale a opção que identifica corretamente
esse elemento.
A) Cena obrigatória.
B) Quarta parede.
C) Outra cena.
D) Área de atuação.
E) Fora da cena.
2. (NUCEPE/UESPI) Segundo as ideias de Eugênio Barba,
referentes à montagem de ator “é possível distinguir dois âmbitos ou duas direções
de trabalho distintas: a do ator que trabalha dentro de um sistema codificado
de representação e a do ator que deve inventar e fixar seu modo de estar
presente em cada um dos diferentes espetáculos em que atua, tomando cuidado
para não repetir o que já fez no espetáculo anterior” (BARBA; SAVARESE, 2012,
p. 162). Esse pensamento pode ser referenciado, caso se considere que o ator
trabalha num sistema codificado de representação que
A) desconstrói a montagem alterando seu comportamento natural.
B) constrói a montagem mantendo seu comportamento natural.
C) constrói a montagem alterando seu
comportamento natural.
D) constrói a montagem inventando seu comportamento natural.
E) desconstrói a montagem alterando seu comportamento inventado.
3. (FCC) Atores e atrizes retêm em suas memórias expressões
faciais, modulações de voz ou gestos diversos para uma mesma fala, que serão
testados durante os ensaios. São os momentos em que se convive com muitas
possibilidades, mas alguns caminhos são escolhidos em detrimento de outros. De
acordo com Cecilia Almeida Salles, em seu livro Gesto Inacabado, esses momentos
do movimento criador são:
A) traduções cênicas.
B) percursos de experimentação.
C) fragmentos optativos.
D) metamorfoses interpretativas.
E) percursos tensivos.
4. (FEC) Dentre as alternativas abaixo, a que se refere à
improvisação teatral é:
A) exclusiva para o teatro profissional;
B) princípio metodológico comum às diferentes
abordagens do teatro / educação;
C) referência indispensável para os figurinistas;
D) metodologia que já caiu em desuso;
5. (NUCEPE/UESPI) Eleonora Fabião, ao discorrer sobre “Corpo
Cênico, Estado Cênico” (2010), escreve:
Imagino a praia às
nove da manhã. Maresia, azul e luz. Lembro da sensação da correnteza repuxando
as pernas e os passos, do impacto firme da primeira onda e chuá. Mergulho: água
fria no couro cabeludo quente. Submersa: que passem por mim ondas de ondas,
fluxos e refluxos do tempo. Olho em volta: a firmeza da paisagem apesar do mar,
do vento e do pássaro: a vertigem do fixo-móvel. Já fora d’água: o corpo
distendido no espaço. A praia se foi com uma onda e eu fiquei na sala -
salgada. Imaginar transforma a matéria. Rememorar transforma a matéria.
Revista Contrapontos
- Eletrônica, Vol. 10 - n. 3 - p. 321-326 / set-dez 2010.
Nesse contexto, o pensamento
de Fabião versa sobre
A) o corpo cênico que potencializa um devir mulher água.
B) o corpo da cena que inventa uma dimensão irreal.
C) a fluidez e a temporalidade contínua como uma onda.
D) a temporalidade e a espacialidade do corpo
cênico.
E) o corpo da cena, que é a matriz fluxo-espacial do texto.
GABARITO
1:B - 2:C - 3:B - 4:B - 5:D
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