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QUESTÕES SOBRE METODOLOGIA NO ENSINO DA ARTE III

 

1. (FCC) As autoras Martins & Picosque, em contraposição ao clichê de bom professor-executor de planos de ensino normatizados, propõem a ideia de invenção de si mesmo como professor, reativando a criação na docência por meio das escolhas dos fazeres em sala de aula. O que implica o vir a ser
A) professor-reflexivo.
B) professor-pesquisador.
C) professor-propositor.
D) professor-temporário.
E) professor-colaborativo.
 
2. (FCC) Sabe-se que as imagens são parte fundamental na alfabetização estética. Porém, a escolha de quais imagens vão ser levadas para a sala de aula muitas vezes é arbitrária. O professor decide quais imagens farão parte do repertório cultural de seus alunos. Essa afirmação problematiza
A) a tarefa do professor de evitar o trabalho com imagens divulgadas na mídia televisiva, por serem essas imagens de qualidade questionável e nocivas para o repertório cultural dos alunos.
B) o papel do professor no mundo contemporâneo como impulsionador do contato com as novas formas de produção de imagens, a fim de ampliar o conhecimento dos alunos sobre inovações científicas.
C) o fazer pedagógico do professor quanto a dar prioridade no trabalho com a leitura de imagens da história da arte e a releitura no fazer-artístico, por serem essas ações imprescindíveis para conhecer e contextualizar a linguagem da arte.
D) a tarefa do professor quanto a estar sempre em contato com a produção de imagens do seu tempo e atento às imagens consumidas por seus alunos, resgatando na cultura da imagem, o que é relevante para a formação do indivíduo.
E) a didática do professor quanto à seleção somente de obras de arte que sejam adequadas aos estágios da compreensão estética dos alunos, proposta por Maria Helena Rossi.
 
3. (FCC) Berenice Almeida e Magda Pucci apontam a dificuldade de definir, numa só palavra, a grande variedade de gêneros e estilos da música brasileira. Por esse mesmo motivo, criticam a visão distorcida do folclore que predominou no Brasil em outras épocas, quando sua prática se tornou obrigatória nas escolas. Essa crítica é justificada pelo fato de que
A) os alunos eram obrigados a cantar e dançar vestindo roupas típicas, o que não os motivava muito, em especial no caso dos meninos.
B) as canções folclóricas são muito difíceis de serem ensinadas nas escolas, tanto pelo texto elaborado, quanto pelo ritmo complexo.
C) o folclore era ensinado como disciplina teórica ligada à História e, por esse motivo, não despertava o interesse dos alunos.
D) o folclore era ensinado como disciplina teórica ligada à História e, por esse motivo, não despertava o interesse dos alunos.
E) as canções folclóricas eram apresentadas de forma descontextualizada, vestidas em roupagem erudita, de forma que seu sabor original se perdia nessa elaboração.
 
4. (FCC) Além de ações educativas envolvendo a leitura e interpretação da obra de arte em sala de aula, vários pesquisadores têm apresentado estudos sobre processos de compreensão do desenvolvimento estético. Esses conhecimentos são fundamentais para que os educadores possam refletir sobre como pensar melhor suas propostas didáticas no ensino de arte em relação aos processos de mediação entre a arte e o público e sua educação estética. Entre essas pesquisas, o estudo de Abigail Housen apresenta cinco estágios vivenciados pelo leitor (fruidor, espectador ou observador) da obra artística:
A) descritivo, interpretativo, avaliativo, reprodutivo e analítico estrutural.
B) narrativo, construtivo, classificatório, interpretativo e recreativo.
C) ler, fazer, contextualizar, registrar e expor.
D) analítico, interpretativo, descritivo, produtivo e ações de releituras.
E) análise oral, escrita, estética, histórica e social.
 
5. (FCC) Diz R. Murray Schafer em O ouvido pensante:
O grande problema da educação é o tempo verbal. Tradicionalmente, ela trabalha com o tempo passado. Você pode ensinar apenas as coisas que já aconteceram (em muitos casos, há muito tempo). essa questão de tempo que mantém artistas e instituições separados, pois os primeiros, através dos atos de criação, estão ligados ao presente e ao futuro, e não ao passado. [...] numa classe programada para a criação, o professor precisa trabalhar para sua própria extinção.
Schafer diz isso porque
A) há uma tendência hoje em se pensar que o professor deveria ser substituído por artistas, pois somente estes são capazes de criar.
B) a diferença de enfoque entre a instituição e o professor não permite que este trabalhe direito, o que pode levar a conflitos.
C) hoje em dia, a língua tem sido bastante maltratada e, por isso, mesmo dentro da escola, as pessoas costumam confundir até os tempos verbais.
D) os alunos têm cada vez mais dificuldade em aceitar a autoridade e costumam se rebelar contra seus professores.
E) numa classe programada para o ato de criar, não há professores que mandam, mas uma comunidade de aprendizes.


GABARITO
1:C - 2:D - 3:E - 4:B - 5:E



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