1. (FCC) “Para
não se estabelecer uma univocidade conceitual ou qualquer outro tipo de
doutrinação teórico-valorativa que desrespeite a pluralidade de pontos de vista
filosóficos, os eixos visam a oferecer diretrizes claras e objetivas para a
prática docente e trazem uma abertura para opções teóricas, conceituais e de
aplicabilidades conforme a escolha do educador de filosofia. Cabe a esse fazer
continuamente uma checagem de qual a melhor estratégia didático-metodológica
para o processo de aprendizagem do filosofar”.
I. Afirma-se que muita liberdade teórica e
valorativa atrapalha o papel formador da filosofia, visto que pode gerar
confusões conceituais e de opções nos jovens estudantes.
II. Qualquer tipo de doutrinação deve ser
banido do ensino de filosofia.
III. Cabe ao professor de filosofia, como
educador, checar quais os melhores conteúdos devem ser oferecidos aos alunos
afim de se garantir uma boa univocidade conceitual, cabível num processo
formativo de cunho filosófico.
IV. A filosofia, como um saber específico não
deve se preocupar com diálogos com as demais ciências, nem mesmo com as
ciências humanas.
V. A doutrinação é o que sufoca ou impede o
próprio filosofar e não a liberdade de escolhas teóricas e valorativas as
quais, por sua vez, não limitam o papel formativo da filosofia.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e IV.
C) I, IV e V.
2. (FCC) “A
compreensão da Filosofia como disciplina reforça, sem paradoxo, sua vocação
transdisciplinar, tendo contato natural com toda ciência que envolva descoberta
ou exercite demonstrações, solicitando boa lógica ou reflexão epistemológica.
Da mesma forma, pela própria valorização do texto filosófico, da palavra e do
conceito, verifica-se a possibilidade de estabelecer proveitoso intercâmbio com
a área de linguagens”. O texto citado afirma que:
II. A busca de relações e intercâmbios com
outras disciplinas do currículo escolar compromete a especificidade da
filosofia como disciplina com identidade própria.
III. O exercício de demonstrações
(argumentação), o respeito à boa lógica no pensar e reflexões relativas ao
conhecimento e seus fundamentos – aspectos epistemológicos -, são preocupações
comuns a todas as disciplinas e, por isso, aspectos a serem considerados em uma
metodologia transdisciplinar no ensino de filosofia.
IV. O trabalho com o texto filosófico é algo
específico da filosofia e não cabe levá-lo em conta em uma metodologia
transdisciplinar no ensino desta disciplina.
V. Há aspectos importantes presentes tanto na
filosofia quanto na área de linguagens que devem ser levados em conta numa
abordagem transdisciplinar no ensino de filosofia no ensino médio.
De acordo com o recomendado pelo excerto
retirado das Diretrizes Curriculares para o Ensino de Filosofia do MEC, está
correto o que se afirma em
A) I, II e IV.
3. (UECE) A
efetivação de uma cultura da sociabilidade, ou da intersubjetividade, pressupõe
que
A) há um conflito entre a educação para a
servidão e a educação para a liberdade.
B) uma vida sem
medo e sem estupidez é uma utopia impossível.
4. (FCC) Segundo
a Proposta Curricular do Ensino Médio para Filosofia (cf. p. 7), o ensino dessa
disciplina nos séculos XX e XXI deve ir na contramão do modelo positivista tão
disseminado na cultura brasileira principalmente na década de 1960. Segundo o
texto, ensinar filosofia, no final do século XX e começos do século XXI, passa
a significar formação crítica e torna-se um elemento decisivo na redescoberta
da educação para a cidadania .... Para isso, o texto propõe que o ensino da
filosofia deve ser realizado de forma a
A) buscar seu sentido original de paideia e a
se renovar com a pesquisa em História da Filosofia.
B) auxiliar os
alunos a entrarem para o mercado de trabalho.
5. (FCC) As
Orientações Curriculares para o Ensino de Filosofia chamam a atenção para o “papel
peculiar da filosofia no desenvolvimento da competência geral da fala, leitura
e escrita” (p. 26), que estão profundamente vinculadas à natureza argumentativa
da disciplina e contribuem para o desenvolvimento de um pensamento autônomo e
crítico. Para desenvolver essas competências de uma maneira especificamente
filosófica, é preciso lembrar que o diferencial do ensino da disciplina
Filosofia está em sua referência à História da Filosofia ou, em outras
palavras, à tradição filosófica.
A) é um elemento
diferencial para se considerar a inserção dos alunos no mercado de trabalho.
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