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TEORIAS DE RAÇA E ETNIA: INTERACIONISMO


1.8 INTERACIONISMO
Para os interacionistas simbólicos, raça e etnia fornecem símbolos poderosos como fontes de identidade. Alguns interacionistas propõem que os símbolos da raça, e não a própria raça, são o que leva ao racismo. O famoso interacionista Herbert Blumer (1958) sugeriu que o preconceito racial é formado por meio de interações entre membros do grupo dominante: sem essas interações, os indivíduos do grupo dominante não teriam opiniões racistas. Essas interações contribuem para uma imagem abstrata do grupo subordinado que permite ao grupo dominante apoiar sua visão do grupo subordinado e, assim, mantém o status quo.
Um exemplo disso pode ser um indivíduo cujas crenças sobre um determinado grupo se baseiam em imagens veiculadas na mídia popular, e essas são inquestionavelmente acreditadas porque o indivíduo nunca conheceu pessoalmente um membro desse grupo. Outra maneira de aplicar a perspectiva interacionista é observar como as pessoas definem suas raças e a raça dos outros. Como discutimos a construção social da raça, uma vez que algumas pessoas que reivindicam uma identidade branca têm uma quantidade maior de pigmentação da pele do que algumas que reivindicam uma identidade negra, como chegaram a se definir como negras ou brancas?

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