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QUESTÕES SOBRE ORIENTE MÉDIO E ISLAMISMO III



1. (UEM PR/2006) A respeito dos conflitos do Oriente Médio, assinale a alternativa incorreta.
a) A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu, no final da década de 1940, o Estado de Israel, propiciando ao povo judeu o direito a uma nação soberana e independente.
b) A chamada Guerra dos Seis Dias, ocorrida em 1967, possibilitou a ocupação israelense de uma vasta área de terra, incluindo a Faixa de Gaza e as Colinas de Golã.
c) Mesmo com toda pressão internacional contra Israel, Ariel Sharon mantém sua política de ocupação, permitindo que milhares de famílias de colonos judeus façam novos assentamentos na Faixa de Gaza.
d) O conflito entre israelenses e palestinos, que já ceifou milhares de vidas, é marcado frequentemente por atentados realizados por terroristas suicidas, conhecidos como homens bomba.
e) Jerusalém é tida como cidade sagrada por cristãos, judeus e muçulmanos. Por causa disso, constitui-se também em uma fonte de tensão daquela região.


2. (UFCG PB/2006) “A hostilidade para com os Bizantinos não ia, para os cristãos medievais que estavam em contato com eles, sem uma crise de consciência. Perante os muçulmanos, porém, não parecia haver problemas. O muçulmano era o infiel, o inimigo de eleição com quem se não podia pactuar.”
LE GOFF, Jacques. A civilização do ocidente medieval. Lisboa: Editorial Estampa, 1995, v. I, p. 183.
Considerando as ideias abordadas no texto, é INCORRETO afirmar que
a) o intercâmbio cultural e econômico entre cristãos e muçulmanos permaneceu, apesar das tensões religiosas.
b) o soberano bizantino era considerado legítimo representante de Deus na terra, ideia que o aproximava da condição de sacerdote.
c) a expansão muçulmana fortaleceu a intolerância sobre cristãos e judeus nos territórios conquistados.
d) Maomé foi representado como espantalho e anticristo no medievo, o que contribuiu, em parte, para a ocorrência de guerras entre cristãos e muçulmanos.
e) a IV Cruzada, ocorrida em 1203, teve como objetivo a tomada de Constantinopla, justificada pela compreensão de que os bizantinos foram responsáveis pelo cisma cristão.


3. (UFPI/2006) Sobre os conflitos entre árabes e israelenses pelo controle da palestina, podemos afirmar:
I. A criação do Estado de Israel deu-se, após a Segunda Guerra Mundial, em território da Palestina.
II. O Estado de Israel não foi reconhecido pela Liga Árabe, provocando choques entre os Judeus e a população árabe-palestina.
III. O conflito entre Árabes e Judeus agravou-se com a criação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina).
IV. Os acordos de paz, assinados em 1993 por Yitzhak Rabin e Yasser Arafat, foram importantes para pôr fim aos conflitos entre israelenses e egípcios.
Dentre as alternativas acima, podemos dizer que são corretas:
a) as afirmações I, II e III estão corretas.
b) Somente as afirmações I e II estão corretas.
c) Todas as afirmações estão corretas.
d) Somente as afirmações II, III e IV estão corretas.
e) Somente as afirmações I e III estão corretas.


4. (UFPI/2006) O mundo, na contemporaneidade, passa por uma fase de tensões políticas e de ameaças de violência constantes. Diferentemente de períodos anteriores, a ameaça não parte de uma nação específica, não tem fronteiras definidas, não ataca a um país especifico. Sobre essa configuração e sobre a eclosão dos recentes movimentos terroristas, podemos afirmar:
a) Que tem como único alvo o povo Judeu.
b) Que procura atingir única e exclusivamente os símbolos do sistema capitalista, dando continuidade às disputas entre capitalistas e socialistas, no mundo contemporâneo.
c) Que se caracteriza pela ocorrência de movimentos terroristas, os quais atuam em diferentes partes do mundo, tendo como alvos preferenciais americanos e judeus.
d) Caracteriza-se, única e exclusivamente, como uma nova forma de luta pela criação do Estado Palestino.
e) Procura atingir alvos ligados aos povos que professam a fé Islâmica.


5. (UFAL/2006) Arábia é uma região na qual o sol é tórrido de rachar o chão, como no Nordeste brasileiro. Apesar das condições geográficas adversas, os árabes desenvolveram, no século VII do calendário cristão, uma intensa atividade comercial, inclusive transportando mercadorias em caravanas que atravessavam os desertos. Nesse contexto histórico, os árabes criaram e passaram a divulgar o islamismo que, dentre outros aspectos,
a) defendia a separação do poder político e espiritual, com a argumentação de que a fé deve estar dissociada da razão.
b) condenava os cristãos por acreditarem na ideia de um Deus único, inspirados nos fundamentos do politeísmo judaico.
c) condenava a adoração de ídolos e imagens e afirmava a existência de um Deus único, inspirados na fé cristã e judaica.
d) defendia a unidade das Igrejas cristã e judaica como forma de consagrar a paz e o respeito entre os povos de diferentes religiões.
e) condenava as práticas religiosas dos profetas hebreus que eram hostilizados por serem seguidores de Jesus Cristo.


6. (UFPR/2005) Norberto Bobbio define terrorismo da seguinte maneira: “O terrorismo, que não pode consistir em um ou mais atos isolados, é a estratégia escolhida por um grupo ideologicamente homogêneo, que desenvolve sua luta clandestinamente entre o povo para convencê-lo a recorrer a ações demonstrativas que têm, em primeiro lugar, o papel de ‘vingar’ as vítimas do terror exercido pela autoridade e, em segundo lugar, aterrorizar esta última.”
(BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política, 1996. p. 1242.)
Com base nessa definição, leia o seguinte comentário: “As fotos de tortura na prisão de Bagdá ilustram, de forma dramática, o que vem se tornando claro para quem guarda na memória a América Latina dos anos 60 e 70: quanto mais os governos americano e britânico aplicam suas diretrizes antiterroristas, mais parecidas elas ficam com a velha Doutrina da Segurança Nacional (...). Subversão comunista era o pretexto daquela época para adotar medidas arbitrárias em defesa da segurança nacional; agora, o inimigo é o terrorismo.” (BOCCANERA, Sílio, Primeira Leitura, jun. 2004, n. 28, p. 67.)
Com base nessas citações sobre o terrorismo e nos conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar:
a) O terrorismo lança mão de estratégias políticas incompatíveis com a paz e a democracia, por desrespeitar as leis e os princípios fundamentais dos direitos humanos.
b) O terrorismo praticado por ativistas muçulmanos não condiz com a definição de Norberto Bobbio porque mantém-se fiel à autoridade dos governantes dos Estados árabes.
c) O ataque ao Iraque, realizado pelos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, é consequência do conflito entre palestinos e o Estado de Israel.
d) O terrorismo é um movimento político da atualidade que defende o retorno do socialismo soviético.
e) Os acontecimentos mencionados por Sílio Boccanera são resultantes da globalização, a qual aprofundou desigualdades sociais e levou ao surgimento de novos movimentos de esquerda, como IRA (Exército Republicano Irlandês) e Al Qaida (movimento internacional liderado por Osama bin Laden).


7. (UNESP SP/2006) A crise se iniciou em julho de 1956 (...) temerosos do nacionalismo pan-árabe defendido por Nasser. França e Grã-Bretanha decidiram fazer uma intervenção militar punitiva na região, contando para tanto com a ajuda de Israel. Assim, em outubro de 1956, Israel invadiu o Sinai, península pertencente ao Egito, e em novembro tropas britânicas e francesas ocuparam a região (...) Contudo, a manobra, que possuía clara motivação colonialista, repercutiu muito mal junto à opinião pública mundial, particularmente junto aos EUA.
(Alexandra de Mello e Silva. www.cpdoc.fgv.br, acessado em 18.05.2006.)
O fragmento faz referência
a) ao início da Guerra do Yom Kippur.
b) ao início da Guerra dos Seis Dias.
c) à revolução islâmica do Egito.
d) à estatização do petróleo egípcio.
e) ao processo de nacionalização do canal de Suez.


8. (ESCS DF/2007) “Foi a derrubada do Xá do Irã em 1979, de longe a maior de todas as revoluções da década de 1970, e que entrará na história como uma das grandes revoluções sociais do século XX”.
(Eric J. Hobsbawn. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991,p. 440).
A opção a seguir que melhor explicita a originalidade da revolução iraniana no século XX é:
a) inspirou-se nos ideários do iluminismo francês;
b) criou um Estado teocrático como base para a organização da sociedade civil;
c) foi o primeiro movimento revolucionário no Golfo Pérsico de inspiração nasserista;
d) foi um movimento de inspiração terceiro mundista que propunha a construção de um estado socialista;
e) destacou-se por construir um estado laico.


9. (Mackenzie SP/2007) Foi nesse terreno de cerca de 3,5 milhões de km2 e predominantemente desértico que, na primeira quadra do século VII, se constituiu (...) a religião (...), a qual, num espaço de tempo relativamente exíguo, o empolgaria por inteiro, e foi também a partir dele que, na quadra seguinte, os conversos saíram para fazer a sua entrada decisiva no palco da história universal, construindo um dos mais poderosos impérios da face da Terra e ampliando de maneira considerável o número de adeptos da nova fé.
Adaptado de Mamede M. Jarouche, Revista Entre Livros, nº 3
O texto acima faz menção a uma religião
a) que abriga a crença na existência de vários deuses, todos eles personificações dos astros (sobretudo o Sol) e de fenômenos da natureza (como o raio e o trovão).
b) cuja denominação (Islã) indica um de seus mais importantes princípios, ou seja, a submissão do fiel à vontade de Alá, “único Deus”.
c) que possui entre seus dogmas a absoluta intolerância em relação a povos de religiões diversas, ineptos para a conversão e para os quais resta, apenas, o extermínio pela guerra.
d) cujos fiéis devem praticar a antropofagia ritual, considerada fonte de virilidade e bravura guerreira.
e) que suprimiu completamente a crença em profetas (“os anunciadores da vontade de Deus”) e em anjos (“os protetores dos homens”).


10. (UFTM MG/2007) Os árabes iniciaram sua expansão territorial no século VII e, em menos de um século, formaram um império que abrangia a Pérsia, a Síria, a Palestina, o Norte da África e parte da Península Ibérica. Alguns dos fatores responsáveis por essa rápida expansão foram
a) a recompensa do paraíso e a precariedade da defesa militar do Império Romano do Ocidente.
b) a atração por terras e saques e a divisão da comunidade muçulmana em xiitas e sunitas.
c) a vitória sobre os cruzados e o consequente controle das rotas comerciais no Mediterrâneo.
d) a unidade política garantida pelo Islamismo e o dever de espalhar a crença em Alá.
e) os interesses comerciais e a desorganização dos Impérios Bizantino e Persa devido aos ataques vikings.


11. (UNIFESP SP/2007) As diferenças sutis, mas cruciais, entre Hamas, Hizbollah e Al Qaeda são ignoradas quando se designa o terrorismo como o inimigo. Israel é vista como a base avançada da civilização ocidental em luta contra a ameaça existencial lançada pelo islã radical. (Lorde Wallace de Saltaire, em discurso na Câmara dos Lordes em julho de 2006.)
Do texto depreende-se que o autor está, com relação ao Estado de Israel e ao terrorismo,
a) apoiando a política independente do governo de Tony Blair.
b) elogiando a política intervencionista proposta pela ONU.
c) defendendo a política intransigente da Comunidade Europeia.
d) alertando para a política cada vez mais beligerante por parte do Irã.
e) criticando a política fundamentalista do presidente Bush.


12. (UEG GO/2007) O mundo islâmico, cotidianamente presente nos noticiários internacionais, possui um rico passado que remonta à Idade Média. Acerca da trajetória dessa civilização naquele período, julgue a validade das sentenças a seguir.
I. Em virtude das divergências religiosas e culturais entre muçulmanos e cristãos, poucas foram as influências da civilização islâmica sobre o mundo Ocidental até o final do século XV.
II. Originalmente nômades, os povos árabes possuíam uma forte tendência para a atividade comercial, altamente lucrativa em virtude de, até o século XV, o Oriente Médio ser a única rota comercial ligando a Europa às Índias.
III. A religião islâmica, tendo como figura central o profeta Maomé, fundiu elementos judaicos e cristãos em uma mesma fé, espalhando-se rapidamente por todo o Oriente Médio e pelo Norte da África, a partir do século VII.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) As sentenças I e II são verdadeiras.
b) As sentenças I e III são verdadeiras.
c) As sentenças II e III são verdadeiras.
d) Todas as sentenças são verdadeiras.


13. (UEL PR/2007) Israel, em 1967, ao defender-se dos países inimigos na “Guerra dos Seis Dias”, ocupou importantes áreas estratégicas e, desde então, estas terras não mais foram devolvidas.
Sobre os constantes conflitos na região do Oriente Médio, pode-se afirmar:
I. Yasser Arafat, Líder da OLP, Yitzhak Rabin, Primeiro Ministro de Israel, realizaram em 1993 um acordo de paz incentivados por Bill Clinton, presidente dos EUA. Alguns Judeus discordaram desta aproximação e um deles assassinou Rabin em 1995.
II. Os países que têm suas terras ocupadas por Israel são Síria, Turquia, Jordânia e Líbano. No caso do Líbano, as terras ocupadas são um importante manancial aquífero, denominado de Colinas de Gola, provedor de águas para a região do deserto.
III. A guerra na região, além de ser um fato sociopolítico, é também expressão de um conflito religioso de três religiões monoteístas, abraâmicas: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. No Irã, muçulmanos depuseram o Xá Reza Pahlevi por intermédio da “Revolução Islâmica”.
IV. Na região chamada “Berço da Civilização”, edificou-se o Império da Babilônia, famoso pelos seus “Jardins Suspensos”. Atualmente esta região encontra-se dominada por um país Ocidental que apoiou militarmente Saddam Hussein em sua guerra contra Khomeini.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e II.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.


14. (UEPB/2007) “Há um mês, o apoio à ofensiva de Israel contra o Hezbollah – que tinha cruzado a fronteira, matando três soldados israelitas e sequestrado dois – era amplo e incluía até alguns países árabes. O número crescente de civis libaneses mortos pelos ataques aéreos acirra a intolerância mundial em relação à reação militar de Israel”
(VEJA, 9 de agosto de 2006).
O texto acima referencia
a) uma forma trágica de se chamar atenção, por parte de Israel, para que sejam resolvidas todas as questões da Palestina.
b) os ataques de milícias a Beirute, na tentativa de resgatar os soldados israelenses.
c) os ataques aéreos das tropas israelenses aos territórios do Líbano, na tentativa desastrada de extinguir, ao menos, o arsenal do Hezbollah.
d) a ofensiva de Israel contra a resistência iraquiana, que insiste em não aceitar o caminho democrático imposto pelos EUA.
e) parte da prática norte-americana de invasão do Oriente Médio.


15. (UFMS/2007)  Em fevereiro de 2006, uma explosão destruiu a Mesquita Dourada, em Samarra, templo reverenciado pela população xiita. Embora não tenha causado mortes no momento, o atentado serviu para acirrar conflitos entre as comunidades locais. Nas semanas seguintes, bombas e chacinas mataram centenas de pessoas, tanto entre a maioria xiita quanto entre sunitas, as duas vertentes do islamismo presentes nesse país que, ocupado desde março de 2003 pelas forças da coalizão formada pelos Estados Unidos e Reino Unido, vive situação próxima à de uma guerra civil. Assinale a alternativa que corresponde ao país do qual trata o texto.
a) Afeganistão.
b) Palestina.
c) Líbano.
d) Irã.
e) Iraque.


16. (UFRN/2007) No final da década de 1970, o xá Reza Pahlevi, ditador pró-Ocidente, foi destituído do poder pela Revolução do Irã, levando às ruas uma multidão que agiu com violência. Imediatamente após a Revolução, assumiu o poder no país
a) uma liderança religiosa e política xiita, que prendeu os seus opositores, censurou os meios de comunicação e proibiu manifestações da cultura ocidental.
b) uma facção religiosa fundamentalista, que, inspirada na revolução socialista russa, nacionalizou as companhias de petróleo e defendeu a ocidentalização da cultura nacional.
c) um partido nacionalista sunita, que estreitou as ligações com o mundo oriental e contou com o apoio de países árabes interessados no petróleo da região.
d) um grupo de califas pan-islâmicos, que expulsou os ocidentais do país e lançou uma fatwa (decreto religioso) determinando que os muçulmanos deveriam matar os norte-americanos e seus aliados.


17. (UFRN/2007) A criação do Estado de Israel em 1948 aumentou a tensão na região da Palestina, ocasionando a Primeira Guerra Árabe-Israelense. Esse conflito provocou a fuga ou expulsão de grande parte da população desse território e desencadeou a questão palestina. Diversos grupos de resistência palestina criaram, em 1964, a OLP (Organização para a Libertação da Palestina).
Esse organismo político-militar se caracterizou como
a) sionista e socialista, tendo por meta arrecadar recursos financeiros e conquistar aliados políticos entre os países comunistas para a causa palestina.
b) antissionista e anti-imperialista, tendo o objetivo de criar um Estado democrático e laico abrangendo toda a Palestina.
c) religioso e segregacionista, almejando retirar da região da Palestina todos os povos não-muçulmanos, sobretudo judeus e cristãos.
d) nazista e fascista, objetivando a construção de uma nação Palestina e o extermínio dos judeus, tidos como inferiores.


18. (EFOA MG/2007) Entre os séculos VI e VII da Era Cristã, o mundo árabe foi marcado pela divulgação das ideias do profeta Maomé, que influenciariam a vida e os costumes dos árabes a partir do advento de uma nova religião, o Islamismo, reunindo elementos judaicos e cristãos e pregando a existência de um deus único, Alá.
Sobre as causas para o rápido processo de expansão muçulmana, é CORRETO afirmar que:
a) o auxílio dado pelo Papado aos membros do califado, responsáveis pela divulgação do Islamismo, diminuiu a influência do Catolicismo ortodoxo e do Judaísmo no Oriente Próximo.
b) a aceitação pela Igreja Ortodoxa das ideias pregadas por Maomé e seus seguidores provocou uma disputa entre iconoclastas e iconólatras, contribuindo para o fortalecimento do Islã na região de Bizâncio.
c) a tradução do livro sagrado do Islamismo – o Corão – para as línguas ocidentais permitiu a divulgação dos preceitos de Maomé na Península Ibérica, que foi controlada pelos árabes entre os séculos VIII e XV.
d) o acordo político e religioso entre xiitas, sunitas e sufitas após a morte de Maomé permitiu a superação das disputas internas do Islamismo e a instauração de um Estado Teocrático na Península Arábica.
e) a política de expansão árabe, motivada pelo crescimento populacional e escassez de terras férteis na Península Arábica, baseou-se na guerra santa e na tolerância religiosa para com os povos conquistados.


19. (UNIFOR CE/2007) Os ataques às torres do World Trade Center e ao Pentágono, em 2001, nos Estados Unidos, provocaram consequências também dramáticas em países onde atuam organizações inspiradas no fundamentalismo islâmico. Um exemplo dessas consequências pode ser constatado no fato de os Estados Unidos terem
a) iniciado uma guerra contra o Iraque, visando capturar os suspeitos dos ataques que eram protegidos pelo presidente iraquiano, considerado um xiita islâmico.
b) ocupado militarmente o Irã, dando início à Guerra do Golfo, sob o pretexto de procurar os líderes islâmicos xiitas por terem promovido e financiado os ataques.
c) invadido os países islâmicos e deposto seus presidentes, para protestar contra a violência praticada por terroristas treinados e armados por esses governantes.
d) dirigido uma operação de guerra no Afeganistão, com o objetivo de destruir a milícia islâmica Taliban que supostamente estaria protegendo os culpados pelos ataques.
e) decretado um bloqueio econômico contra os países islâmicos do Oriente Médio e da Ásia Menor, com a finalidade de protestar contra os responsáveis pelos ataques.


20. (ESPM/2007) Quando vos dispuserdes à oração, purificai ante o rosto, as mãos até os cotovelos, a face até as orelhas, e os pés até os tornozelos. O asseio é a chave da oração.
Socorrei vossos filhos, vossos parentes, os órfãos, os pobres, os peregrinos; o bem que fizerdes será conhecido do Onipotente. Dai esmola de dia, à noite, em público ou em segredo; sereis recompensados pelas mãos do Eterno e ficareis isentos dos terrores e tormentos. Aquele que dá por ostentação é semelhante a um rochedo coberto de pó; vem a chuva e não lhe resta senão sua dureza.
No mês de Ramadã, comer e beber só vos é permitido até o momento em que a claridade vos deixar distinguir um fio branco de um fio preto: jejuai então do começo do dia até a noite e passai o dia em oração.
(Leonel Itaussu e Luís César. História Antiga e Medieval)
Quanto ao trecho apresentado no enunciado devemos relaciona-lo com:
a) O Alcorão e algumas das obrigações dos muçulmanos.
b) O Suna e algumas das obrigações dos muçulmanos.
c) O Talmud e algumas das obrigações dos muçulmanos.
d) O Tora e algumas das obrigações dos muçulmanos.
e) O Zend-Avesta e algumas das obrigações dos muçulmanos.


21. (PUC RJ/2008) Em janeiro de 1979, Reza Pahlevi, Xá do Irã, frente à crescente oposição política e popular, fugiu do país criando uma crise política que culminou com a vitória dos partidários do clérigo xiita Ruholá Khomeini.
Assinale a alternativa que indica corretamente a política da República Islâmica do Irã após a revolução.
a) A nacionalização dos recursos naturais impedia o processo de exploração do petróleo pelas grandes empresas multinacionais que, até então, tinham sede no país.
b) A adesão do Irã à União das Repúblicas Socialistas Soviética, o que agravou ainda mais tensões da chamada segunda Guerra Fria.
c) A criação de um sistema político multipartidário e democrático.
d) A imediata declaração de “guerra santa” contra os sunitas do Iraque, governado nessa época por Saddam Hussein.
e) Aceitação da existência de um Estado judeu na Palestina e o estabelecimento de relações diplomáticas com Israel.


22. (UEL PR/2008) Leia o texto a seguir:
“As religiões, que em princípio, deveriam servir para aperfeiçoar o ser humano, aproximando-o da divindade têm sido responsáveis por manifestações acabadas de fanatismo. Massacres, torturas, guerras, perseguições, intolerância e outras atitudes e práticas deploráveis têm testemunhado o que de pior o ser humano apresenta, e muitas vezes tais atrocidades são feitas em nome de Deus.”
(PINSKY, J.; PINSKY, C. Orgs. Faces do fanatismo. São Paulo: Contexto, 2004. p.15.)
Sobre os conflitos históricos e religiosos que ocorrem no período contemporâneo, é correto afirmar:
a) A derrubada pelos aiatolás xiitas da monarquia iraniana protegida do governo estadunidense, reacendeu na região uma série de conflitos de caráter religioso, político e cultural, tendo se desdobrado em um conflito contra o Iraque.
b) Os cristãos ortodoxos radicados em Istambul são resultantes da diáspora árabe e utilizam-se de sua concepção política e religiosa para combater, ao lado dos aliados, a presença militar sionista que ocupou a Cisjordânia para explorar os poços de petróleo da região.
c) No período da Guerra Fria, a URSS, aliada dos Talebans, infiltrou-se no Afeganistão com uma ideologia religiosa e, ao dominarem o país, construíram um corredor de transporte seguro para o escoamento de sua produção de petróleo para o Golfo Pérsico.
d) A concepção religiosa politeísta da Índia traduziu os textos divinos, “Devas”, em ensinamentos apreendidos por cristãos e muçulmanos que os utilizaram na realização de uma guerra de cisão interna, levando a criação dos estados do Paquistão e do Sri Lanka.
e) No conflito da Bósnia-Herzegovina, os sérvios, em sua maioria muçulmanos entraram em guerra contra os albaneses, por estes terem ocupado militarmente a região da Eslovênia e realizado um massacre contra os habitantes que professam o islamismo.


23. (UFRN/2008) Nas duas últimas décadas do século XX, dois conflitos ocorridos no Oriente Médio repercutiram internacionalmente.
Em 1979, os muçulmanos xiitas do Irã, liderados pelo aiatolá Khomeini, organizaram uma república islâmica naquele país. Em 1980, o presidente do Iraque, Saddam Hussein, declarou guerra à República Islâmica do Irã, alegando o perigo do radicalismo dos xiitas.
Esse conflito ficou conhecido como “Guerra Irã – Iraque”.
Em 1990, Saddam Hussein invadiu o Kuwait, alegando questões de limites e reivindicando territórios desse país, o que desencadeou a “Guerra do Golfo”.
Interesses estrangeiros também contribuíram para o desenrolar desses conflitos no Oriente Médio. Uma comprovação disso é o fato de
a) os Estados Unidos da América terem interferido decisivamente na região, tendo em vista as reservas petrolíferas ali existentes.
b) a União Soviética ter favorecido os dois governantes, equipando os exércitos de ambos com armamentos soviéticos.
c) as nações muçulmanas, tanto xiitas como sunitas, terem-se unido para combater as influências ocidentais sobre os dois países em guerra.
d) a Organização das Nações Unidas (ONU) ter enviado um grande número de tropas de paz, que obrigaram à rendição o país agressor.


24. (UNIMONTES MG/2008) “Durante mais de um século, até a fragmentação final, o Império Otomano empenhou-se em guerra quase ininterrupta contra inimigos internos e externos. Uma delas, travada em 1821–3, contra o Irã (...) teve como objetivo principal decidir qual deles seria a potência dominante no Oriente Médio muçulmano (...).”
(LEWIS, Bernard. História do Oriente Médio. Rio de Janeiro: JZE, 1996, p. 294)
A luta otomano-iraniana em questão teve seu desfecho com
a) a perda de poder político, econômico e estratégico das duas potências rivais e o controle da região em disputa por potências externas como Rússia, Áustria-Hungria e Inglaterra.
b) a vitória da potência iraniana, que passou a controlar economicamente o território do extinto Império Otomano, dividindo suas províncias entre os aiatolás.
c) a vitória dos otomanos, que ocuparam o solo iraniano, criando principados nas províncias e estabelecendo normas sociais menos rígidas.
d) a intervenção da Organização das Nações Unidas no território em conflito, com o apoio das forças armadas turcas e iraquianas, estabelecendo a paz.


25. (PUC MG/2008) Leia atentamente o texto abaixo, de Moacyr Scliar.
Israel representa uma mudança transcendente na multimilenar trajetória dos judeus. O Holocausto e as revelações sobre o massacre de judeus deram dramática legitimidade ao movimento sionista e à reivindicação de um território. A fundação de Israel deveria ser decidida pela recém-criada Organização das Nações Unidas. EUA e URSS apoiavam a partilha da Palestina e a criação de dois Estados – um árabe, outro judeu.
Com as superpotências coincidindo em seus pontos de vista, não foi difícil para a Assembleia Geral da ONU aprovar, em novembro de 1947, a divisão da Terra Santa. O projeto foi rejeitado pelos representantes dos países árabes. Mas os judeus, liderados por David Ben-Gurion, levaram a proposta adiante. Quase seis meses depois, 14 de maio de 1948, proclamaram a independência.
Imediatamente estourou o conflito bélico, vencido pelos israelenses. Outros conflitos vieram, notadamente a Guerra dos Seis Dias. Israel consolidou-se como potência militar. Desde então, trava–se uma luta amarga e desumana entre israelenses palestinos, que, ao longo dessas décadas, acabaram por forjar uma identidade nacional.
A partilha da Palestina está completando 60 anos. Tendo em vista a partilha e seus impactos, a base para a criação do Estado de Israel foi assentada:
a) na existência de um Estado judaico sob aprovação dos países árabes.
b) na legitimação pela força comprovada pela sequência de conflitos e guerras.
c) na possibilidade da existência de uma maioria judaica num território.
d) na ideologia sionista, que defendia a entrada dos judeus na Palestina sob domínio inglês.


GABARITO


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