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QUESTÕES SOBRE OS REGIMES TOTALITÁRIOS V



1. (UFV MG/2011) Ao término da Primeira Guerra Mundial, a Itália assistiu ao surgimento do regime fascista, que se utilizava de um discurso nacionalista radical e da ideia de um Estado forte. Considere as afirmativas abaixo, sobre o fascismo italiano, atribuindo V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
(__) Caracterizava-se por ser um regime que cerceava as liberdades individuais.
(__) Expressou uma concepção de Estado democrático e igualitário.
(__) Valorizou o nacionalismo e a cultura do próprio país.
(__) Utilizou a propaganda e os meios de comunicação para divulgar suas ideologias.
(__) Adotou os princípios democráticos e o pluripartidarismo.
Assinale a sequência CORRETA:
a) V, F, F, V, V.
b) V, V, V, F, F.
c) V, F, V, V, F.
d) F, V, F, V, V.



2. (UNESP SP/2011) A Alemanha viveu, entre o final da década de 1910 e a década de 1930, uma séria crise social, política e econômica. Essa crise se associava, entre outros fatores,
a) ao bom desempenho eleitoral dos partidos de extrema esquerda e à instalação do regime monárquico.
b) à ausência de mercado externo para seus produtos agrícolas e ao baixo grau de industrialização.
c) aos investimentos em armas e preparação militar realizados ao longo dos anos 1920.
d) às perdas provocadas pela derrota na Primeira Guerra Mundial e ao grave processo inflacionário.
e) ao sucesso da revolução socialista de 1918 e à instauração de uma república democrática popular.


3. (UDESC SC/2012) Para o historiador René Rémond, “entre 1919 e 1939, dificilmente se encontrarão países que não tenham sido tentados pelo fascismo. Mas se alguns sucumbiram a ele, outros lhe opuseram resistência. [...] Grosso modo, podemos dizer que os êxitos do fascismo são proporcionais à amplidão dos efeitos da crise. Nas sociedades abaladas em profundidade por ela, milhões de pessoas estão dispostas a acolher todas as doutrinas.”
RÉMOND, René. O século XX: de 1914 aos nossos dias. 9ª ed. São Paulo: Cultrix, 1993, pp. 103-104.
Sobre o nazifascismo e as causas que ajudam a explicar a adesão de alguns países ao fenômeno, analise as proposições abaixo:
I. Na Espanha destaca-se a crise experienciada pelo país, traduzida por greves gerais, e os movimentos separatistas (basco e catalão), após a derrubada da monarquia e a proclamação da república. Insatisfeitos, os setores ultraconservadores apoiaram a Falange, grupo fascista ultraconservador, e as forças nacionalistas, chefiadas pelo general Francisco Franco. Estavam dadas as condições para a emergência da Espanha fascista de Franco.
II. Derrotada na Primeira Guerra, economicamente destruída e sujeita às imposições dos vitoriosos, como o pagamento de indenizações, a Alemanha enfrentou desordens sociais que se seguiram às crises econômicas. Essas são razões que contribuíram para explicar a grande adesão da Alemanha ao nazismo.
III. Na França, o nacional-socialismo foi motivado pela tradição nacionalista, pangermista, antissemita do país. Mas a principal explicação da sua adesão ao fascismo deve-se à grave crise econômica pela qual passava, desde o fim da Primeira Guerra, devido às pesadas indenizações que teve de pagar aos vitoriosos.
IV. No caso da Itália, o quadro político, econômico e social do país era bastante crítico no pós-guerra. Além da crise – marcada por milhares de mortos, devastação de algumas regiões, estagnação da produção industrial e agrícola, inflação, etc. –, o sentimento nacional foi duramente abalado pelo modo rude com que os aliados trataram o país, após a Primeira Guerra, exemplificado no Tratado de Versalhes.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.



4. (UNESP SP/2012) Nas primeiras sequências de O triunfo da vontade [filme alemão de 1935], Hitler chega de avião como um esperado Messias. O bimotor plaina sobre as nuvens que se abrem à medida que ele desce sobre a cidade. A propósito dessa cena, a cineasta escreveria: “O sol desapareceu atrás das nuvens. Mas quando o Führer chega, os raios de sol cortam o céu, o céu hitleriano”.
(Alcir Lenharo. Nazismo, o triunfo da vontade, 1986.)
O texto mostra algumas características centrais do nazismo:
a) o desprezo pelas manifestações de massa e a defesa de princípios religiosos do catolicismo.
b) a glorificação das principais lideranças políticas e a depreciação da natureza.
c) o uso intenso do cinema como propaganda política e o culto da figura do líder.
d) a valorização dos espaços urbanos e o estímulo à migração dos camponeses para as cidades.
e) o apreço pelas conquistas tecnológicas e a identificação do líder como um homem comum.


5. (UCS RS/2012) Considere as seguintes afirmativas sobre o totalitarismo, regime político que se desenvolveu em alguns países europeus entre 1920 e 1940.
I. O franquismo surgiu em Portugal, baseado no domínio militar, no apoio conservador da Igreja Católica e do grande empresariado. Combatia o republicanismo anticlerical e era radicalmente contra a liberdade de organização política. Foi liderado pelo generalíssimo Franco e, em seu nascimento, teve o apoio da Itália fascista.
II. O fascismo surgiu na Itália, a partir das ideias difundidas por Benito Mussolini. Entre seus princípios básicos estavam: o nacionalismo, com tendências ao racismo e à xenofobia; a militarização, com um governo autoritário e expansionista; e o corporativismo, sistema em que os sindicatos de trabalhadores são substituídos por corporações submetidas ao controle do Estado, das quais participam operários e patrões.
III. O nazismo surgiu na Alemanha, em 1934, quando Adolf Hitler assumiu o controle em substituição ao então presidente Hindenburg. Entre seus primeiros atos, ele acabou com o federalismo, centralizando o poder do Estado em suas mãos, adquirindo poderes de ditador e autoproclamando-se Führer (líder ou condutor, em alemão). Além disso, intensificou a censura e aboliu os sindicatos, substituindo-os por corporações nacionais.
Das afirmativas acima, pode-se dizer que
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.


6. (UEMA/2012) Sobre a ascensão de Hitler ao poder, é possível afirmar que
a) os nazistas chegaram ao poder através de um golpe, o Putsch de Munique e, logo após, Hitler iniciou uma política militarista anexando a Áustria, a Tchecoslováquia e a Itália à Alemanha.
b) o Partido Nazista chegou ao poder por via eleitoral, no início de 1930, devido à grave crise econômica, decorrente da Crise de 29 na Alemanha, que provocou alta inflação e desemprego.
c) o Partido de Hitler ascendeu logo após o fim da Primeira Grande Guerra, em virtude de a burguesia alemã ter dado a ele o seu apoio por medo de uma revolução proletária.
d) os nazistas foram apoiados inicialmente por Stálin (URSS), que patrocinou o livro Minha Luta, de Hitler, e o apoiou financeiramente em virtude de suas ideias nacionais socialistas.
e) o Partido Nazista realizou um golpe e tomou o poder a partir dos anos 30, na medida em que os comunistas haviam realizado o incêndio criminoso do Reichstag.


7. (PUC RJ/2012) A ascensão dos partidos fascistas na Itália (1922) e na Alemanha (1933) apresenta muitas diferenças, mas, ao mesmo tempo, tem aspectos comuns. A esse respeito podemos afirmar:
I. Diversos grupos sociais na Alemanha e na Itália se sentiam ameaçados politicamente após a Primeira Guerra Mundial e também após a revolução na Rússia pela ascensão política dos movimentos da esquerda revolucionária.
II. O discurso sobre a superioridade racial unia italianos e alemães em um mesmo projeto ideológico e constituía uma base sólida de aliança entre o Partido Fascista Italiano e o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.
III. Após a Primeira Guerra Mundial, crescia entre italianos e alemães, e mesmo em toda a Europa, uma forte descrença na adoção da democracia liberal como o modelo político a ser seguido. Com isso, teorias autoritárias ganharam espaço no cenário político desses países.
IV. A rápida recuperação militar e econômica da Alemanha e da Itália precedeu a ascenção dos partidos fascistas que sustentavam uma plataforma política militarista e expansionista.
São afirmativas corretas:
a) I, II, III e IV.
b) I e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) I e IV, apenas.


8. (UEMG/2012) LEIA, abaixo, o comentário que a filósofa Hannah Arendt fez sobre as ações do comandante do Reich, Adolf Karl Eichmann, acusado de crimes contra o povo judeu:
“Os feitos eram monstruosos, mas o executante (...) era ordinário, comum, e nem demoníaco nem monstruoso.”
Hannah Arendt, A vida do espírito.In: Eduardo Jardim de Moraes e Newton Bignotto, Hannah Arendt: diálogos, reflexões e memórias. Belo Horizonte: Editora UFMG, p.138.
Assinale a alternativa em que o fator cultural presente nas ações comentadas explica CORRETAMENTE o fenômeno histórico acima mencionado:
a) A execução de atos criminosos com requintes de crueldade, ordenada pelas autoridades, foi praticada por pessoas comuns, afetadas principalmente pela falta de alimento e de emprego.
b) A banalidade na execução de crimes contra a humanidade se deve à burocratização do genocídio, implementada pela cúpula nazista, para liberar as pessoas de preocupações com a moral comum e com as leis.
c) A participação da juventude hitlerista no processo de construção do nacionalismo reforçou o senso político de oposição aos regimes socialistas autoritários.
d) A experiência nazista é um exemplo de fortalecimento da sociedade pelo Estado, criador de símbolos e valores culturais, que reforçam os princípios autoritários de governo.


9. (Fac. Direito de Sorocaba SP/2013) Os “fasci di combattimento”, que deram origem ao fascismo na Itália, surgiram em 1919 com o objetivo de
a) restaurar a monarquia italiana existente antes da conclusão do processo de unificação em 1870.
b) combater o movimento operário italiano e os grupos de esquerda em meio à crise revolucionária vivida pelo país.
c) retomar para o país os territórios da Alsácia e da Lorena, perdidos para a França no final da guerra.
d) combater o discurso pacifista da Igreja Católica, reafirmando princípios belicosos, laicos e anticlericais.
e) reafirmar os laços entre a Itália e a Alemanha, manifestando solidariedade ao líder nazista Adolf Hitler.



10. (FGV/2013) Em 1939, atendendo ao apelo do Papa Pio XII, o Conselho de Imigração e Colonização do Ministério das Relações Exteriores do Brasil resolveu autorizar a entrada de 3 000 imigrantes de origem “semita”. Condição sine qua non para obter “o visto da salvação”: a conversão ao catolicismo. Pressionados pelos acontecimentos que marcavam a história do III Reich, os judeus, mais uma vez, foram obrigados a abandonar seus valores culturais em troca do título de cristão.
[Maria Luiza Tucci Carneiro, O antissemitismo na era Vargas (1930-1945)]
A situação apresentada tem semelhança com o processo histórico da
a) permissão apenas do culto católico no Brasil, conforme preceito presente na primeira Constituição, de 1891.
b) repressão ao arraial de Canudos, no sertão baiano, pois recaiu sobre os sertanejos a acusação de ateísmo.
c) obrigatoriedade, conforme costume colonial, dos negros alforriados de conversão ao catolicismo para a obtenção da efetiva liberdade.
d) conversão obrigatória dos judeus na Espanha e em Portugal, a partir do final do século XV, o que gerou a denominação cristão-novo.
e) separação entre Estado e Igreja no Brasil, determinada pelo Governo Provisório da República, comandada por Deodoro da Fonseca.


11. (Mackenzie SP/2013) (...) conceitualizar o fascismo como populista é um erro, embora a intensidade da propaganda política, a mobilização das massas e o carisma pessoal aparentemente possam identificar o populismo com fascismo.
Mario Sznajder. “Fascismo e Intolerância”. In: Maria Luiza Carneiro e Frederico Croci (orgs). Tempos de fascismos: Ideologia – Intolerância – Imaginário. São Paulo: EDUSP/ Imprensa Oficial/ Arquivo Público do Estado de São Paulo, 2010, p.30
O erro citado consiste no fato de que
a) nos fascismos categorias inteiras são excluídas, com base em definições de ‘inimigo’, ou seja, a negação da cidadania é uma consequência quase natural de não se pertencer à comunidade. Ao contrário, no populismo, as coalizões interclasses e entre diversos grupos são a condição sine qua non de sua existência.
b) no populismo, a preocupação com a legitimação das ações do líder forçou a criação de órgãos destinados apenas à propaganda política e à censura. Nos fascismos, por sua vez, a adesão em massa ao chefe de governo excluiu ações propagandísticas mais incisivas, assim como o surgimento de oposições relevantes.
c) no nazifascismo o centro de ações girou em torno do combate ao comunismo e ao liberalismo, representantes de uma época decadente e retrógrada. No populismo, os discursos liberais e socialistas do governo serviram, antes de tudo, para manipular as massas, perpetuando líderes carismáticos no poder.
d) tanto nos fascismos quanto no populismo grupos que se pretendam autônomos ou aqueles que não tenham aderido ativamente ao nacionalismo extremo são perseguidos ou mesmo eliminados. No entanto, a preocupação, dos governantes populistas, com uma legitimação de ações obrigou-os a conceder garantias a alguns desses grupos.
e) nos fascismos a liderança personificada exigia a radicalização com os opositores, eliminando-os e criando um clima de insegurança, em que qualquer pessoa, em potencial, era vista como inimiga do Estado. No populismo, apesar do autoritarismo, o pluripartidarismo impedia ações eficazes no combate à oposição.


12. (PUCCamp SP/2013) Como todas as revoluções das vanguardas históricas, o Futurismo traduz logo nos seus primeiros textos o grito de ruptura de uma classe que não deseja mais pactuar com a estabilidade do sistema. Mas o grito de ruptura é dado com os elementos e valores típicos do mesmo grupo contestado. Os elementos “perigo”, “velocidade”, “energia”, “audácia”, “revolta”, “bofetada”, “soco” – inicialmente propostos com a finalidade de traduzir o vitalismo antiburguês do Futurismo – serão os mesmos, desenvolvidos, que levarão o movimento a concluir no fascismo.
(Sílvio Castro. Teoria e política do modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1979. p. 34 e 35)
O líder do movimento futurista italiano e membro do Partido Fascista, Filippo Tommaso Marinetti, em um de seus manifestos defendeu a beleza da guerra, com suas “espirais de fumaça pairando sobre aldeias incendiárias”, bem como “os perfumes e os odores de decomposição”. A valorização da guerra era também parte dos ideais do fascismo, que
a) mobilizava o sentimento anticlerical da população italiana para combater a autoridade da Igreja e do papa, e convencê-la a submeter-se apenas à autoridade de Mussolini, após os chamados “acordos de Latrão”.
b) reivindicava expansão territorial por todo o norte da África, virando a recomposição do antigo Mare Nostrum ou Império Romano.
c) estimulava a organização de legiões inspiradas no Império Romano para enfrentar os opositores do fascismo, especialmente os monarquistas e militantes de direita, no espírito de uma verdadeira cruzada interna.
d) combatia os países democráticos alegando que apenas o regime fascista seria capaz de conferir
paz e prosperidade ao mundo, eliminando, ainda as minorias e os povos considerados inferiores, como judeus, africanos, asiáticos e ibéricos.
e) exaltava valores como virilidade, heroísmo e espírito de combate, estimulando a juventude a participar de forças paramilitares e demonstrações de sua fidelidade ao “Duce”, da qual foi exemplo a Marcha sobre Roma.


13. (UEG GO/2013) O governo nazista da Alemanha pretendia usar os Jogos Olímpicos de Berlim de 1936 para provar as teses racistas que defendiam a superioridade da chamada raça ariana. Porém, ao longo do evento, ocorreram fatos que desmentiram essas teses, com destaque ao seguinte:
a) o atleta norte-americano Jesse Owens ganhou quatro medalhas de ouro: nos 100 e 200 metros rasos, no salto à distância e no revezamento 4 x 100.
b) o Brasil participou dos jogos com 94 atletas e não conquistou medalhas em nenhuma modalidade esportiva.
c) o Comitê Olímpico Internacional impôs a presença da alemã de origem judia Helene Mayer na equipe de esgrima da Alemanha.
d) o jogo de futebol entre Áustria e Peru, pelas quartas de final, foi remarcado porque torcedores peruanos agrediram um jogador austríaco.


14. (UFTM MG/2013) Nós nos encontramos todos aqui e o milagre desse encontro enche nossa alma. Cada um de vocês pode me ver e eu não posso ver a cada um de vocês, mas eu os sinto e vocês me sentem. É a fé em nosso povo que, de pequenos, nos tornou grandes, de pobres, nos fez ricos, de homens angustiados, desencorajados e hesitantes que éramos, fez de nós homens corajosos e valentes, aos homens errantes que éramos, nos deu a visão e nos reuniu a todos.
(Adolf Hitler, discurso de 1936. Apud Alcir Lenharo. Nazismo: “o triunfo da vontade”, 1986.)
Podemos dizer que Hitler se apresenta, no fragmento de discurso acima, como
a) o guia da comunhão nacional que permitira a superação de um período crítico na economia e na política.
b) o herdeiro da tradição política imperial alemã, que levou o país ao sucesso na Primeira Guerra Mundial.
c) o representante dos alemães no processo de formação e consolidação do Estado nacional.
d) um líder que se sacrifica em nome dos interesses nacionais, mas reconhece a importância da ajuda divina.
e) um alemão igual aos outros, que prega a união para a reconstrução nacional em meio a uma profunda crise econômica.


15. (UNIRG TO/2013) Leia o trecho a seguir.
Enquanto houver um grego desempregado, não teremos pena dos estrangeiros. Não temos problemas com os legalizados, mas esses são uma porcentagem muito pequena. Agora, os que não tem documentação devem ser todos expulsos. Alguns bairros no centro de Atenas estão cheios de estrangeiros, e precisamos ajudar nossos compatriotas.
Mijaloliakos, líder do Amanhecer Dourado. Disponível em: . Acesso em: 20 out. 2012.
O Amanhecer Dourado é um partido grego que, no contexto da crise econômica atual da Europa, tem alcançado grande repercussão e ascensão. No fragmento apresentado, aparecem dois princípios que também compunham o pensamento ideológico do partido nacional-socialista alemão (Partido Nazista). São eles:
a) o nacionalismo e a xenofobia.
b) o arianismo e o racismo.
c) o antissemitismo e o totalitarismo.
d) o expansionismo e o autoritarismo.


16. (UNESP SP/2013)
A Itália deseja a paz, mas não teme a guerra.
A justiça sem a força é uma palavra sem sentido.
Nós sonhamos com a Itália romana.
Os três lemas acima foram amplamente divulgados durante o governo de Benito Mussolini (1922-1943) e revelam características centrais do fascismo italiano:
a) a perseguição aos judeus, a liberdade de expressão e a valorização do direito romano.
b) o culto ao corpo, o pacificismo e a ânsia de voltar ao passado.
c) o nacionalismo, a valorização do espírito clássico e o materialismo.
d) a beligerância, o culto à ação e o esforço expansionista.
e) o revanchismo, a socialização da economia industrial e a perseguição aos estrangeiros.


17. (UERJ/2013) O direito ao solo e à terra pode se tornar um dever quando um grande povo, por falta de extensão, parece destinado à ruína. Ou a Alemanha será uma potência mundial ou então não será. Mas, para se tornar uma potência mundial, ela precisa dessa grandeza territorial que lhe dará na atualidade a importância necessária e que dará a seus cidadãos os meios para existir. O próprio destino parece querer nos apontar o caminho.
Adolf Hitler Minha luta, 1925.
Adaptado de FERREIRA, Marieta de M. e outros. História em curso: da Antiguidade à globalização. São Paulo: Editora do Brasil; Rio de Janeiro: FGV, 2008.
As ideias contidas no projeto político do nazismo buscavam solucionar os problemas enfrentados pela
Alemanha após o fim da Primeira Guerra Mundial.
Uma dessas ideias, abordada no texto, está associada ao conceito de:
a) xenofobia
b) espaço vital
c) purificação racial
d) revanchismo militar


18. (UNIFICADO RJ/2013) Na Alemanha, o difícil contexto econômico e social ao longo dos anos 1920 foi marcado pela grave situação de 1922-1923 (com a queda do marco e a hiperinflação), seguida das consequências dramáticas da crise de 1929 [...]. [...] O NSDAP [pequeno partido político liderado por Hitler] aproveitou-se da franca decomposição do regime. Hitler estrategicamente aproximou-se dos meios industriais e dos partidos conservadores [...]. Em janeiro de 1933, o presidente da República [...] convidou Hitler para fazer parte do governo. Um mês depois, o Reichstag estava em chamas [...]. Com a crise deflagrada, os parlamentares (exceto os social-democratas) aprovaram a cessão de plenos poderes a Hitler pelo período de quatro anos. Com Hitler no poder, o NSDAP tornou-se [...] o único partido autorizado na Alemanha. Os prisioneiros políticos foram colocados em campos de trabalho [...].
ENDERS, Armelle et al. História em Curso: Da Antiguidade à Globalização. São Paulo: Editora do Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2008. p.308. Adaptado.
No contexto apresentado acima, com a chegada de Hitler ao poder, instaurou-se na Alemanha o(a)
a) sistema econômico socialista
b) Estado republicano
c) partido progressista
d) regime político totalitário
e) ordem democrática



19. (FMJ SP/2012) Apesar das diferenças de origem e de significados, encontram-se aspectos comuns entre o nazismo e o fascismo. Sobre as semelhanças existentes entre esses regimes políticos, considere as afirmações a seguir.
I. A Nação é una, única e indivisível; é a realidade social compreendida como unidade territorial e identidade racial, linguística, de costumes e tradições.
II. A educação e a propaganda devem difundir os valores morais e cívicos do Estado e, seguindo esses princípios, promover a disciplina do caráter e do corpo dos cidadãos.
III. A riqueza da Nação, o domínio de novos mercados e a acumulação do capital devem ser alcançados pela iniciativa e esforço irrestritos do cidadão, sem a interferência do Estado.
IV. Por intermédio do partido único e de instituições policiais e militares, o Estado protege a Nação contra seus inimigos internos ao censurar as artes, as ciências e outras manifestações do pensamento.
Estão corretas apenas as afirmações
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV


20. (UCS RS/2012) O nazismo, na primeira metade do século XX, motivou inúmeras narrativas de crimes contra a humanidade e de lutas pela sobrevivência. Um exemplo é o do escritor Primo Levi, que, por sua condição de membro do grupo social cuja intensa perseguição pelos nazistas ficou marcada pela expressão Holocausto e por sua oposição ao regime político de seu país natal, liderado por Benito Mussolini, foi preso e enviado ao complexo de campos de concentração de Auschwitz. Porém, sua formação em química permitiu que, em Auschwitz, ele auxiliasse na pesquisa para a produção de borracha sintética. Isso fez com que Levi não fosse enviado à morte nas câmaras de gás, ao contrário do que ocorreu com vários patrícios seus.
Pelo relato acima, pode-se concluir que Primo Levi
a) era judeu, italiano e escapou de ser exposto a uma atmosfera de gás cianídrico.
b) era judeu, alemão e escapou de ser exposto a uma atmosfera de gás nitrogênio.
c) era católico, italiano e escapou de ser exposto a uma atmosfera de gás hidrogênio.
d) era católico, alemão e escapou de ser exposto a uma atmosfera de gás nitrogênio.
e) era protestante, alemão e escapou de ser exposto a uma atmosfera de gás cianídrico.



21. (UDESC SC/2012) Sobre os regimes totalitários no entre guerras, pode-se afirmar.
a) Alemanha e Itália viviam uma situação social crítica e foi nesses países que se fundaram os principais regimes totalitários: o Nazismo e o Fascismo.
b) Na Itália houve o crescimento do fascismo, que permitiu, com o nazismo, a vitória na Segunda Guerra contra os chamados Aliados.
c) Na Península Ibérica, dada a solidez política e democrática de Portugal e Espanha, o totalitarismo não ocorreu.
d) A Guerra Civil Espanhola, em seu desfecho (1939), acabou com a Ditadura de Franco.
e) Os Nazistas eram favoráveis ao comunismo internacionalista e democrático de Stalin, com quem fizeram aliança durante a Segunda Guerra.


22. (UECE/2012) Hitler, Mussolini e Stálin são exemplos de líderes de regimes totalitários. Analise as seguintes afirmações sobre o Totalitarismo:
I. É um regime político não democrático, caracterizado pela ausência de pluralismo, em que o partido único tem papel proeminente e cujo poder é legitimado pela presença de uma ideologia rígida.
II. No Totalitarismo há frequentes mobilizações, com fundo ideológico contínuo da população, mantidas por organizações colaterais e subordinadas ao partido, como as associações de jovens, sindicatos, etc.
III. Aparece sempre em regimes autoritários e, segundo alguns críticos, tem uma fraqueza e uma incapacidade de adaptar-se às novas exigências de uma sociedade em transformação.
IV. É um partido ou movimento político que também pode ser uma ideologia com estrutura institucional; pode ser temporalmente delimitado a partir da história moderna, com fases diferentes nas modalidades de conteúdo ideológico.
Está correto o que se afirma somente em
a) III e IV.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e IV.


23. (ACAFE SC/2013) Em 2013 completam-se 80 anos da ascensão do Nacional-Socialismo na Alemanha.
Acerca dos antecedentes e da chegada do Nazismo ao poder na Alemanha, bem como suas características, analise as afirmações a seguir.
I Através de um acordo com o partido socialdemocrata, Adolf Hitler chegou ao poder, na Alemanha, em 1933.
II A República de Weimar, em virtude da crise econômica que assolava a Alemanha, e do sentimento de humilhação causado pela derrota na Primeira Guerra Mundial, não conseguiu superar os movimentos ultranacionalistas que combatiam o governo republicano.
III Nas eleições de 1932 os representantes do Nazismo receberam uma expressiva votação, ocupando diversas cadeiras no parlamento alemão. Hitler foi nomeado chanceler.
IV Mesmo na vigência do Nacional-Socialismo, a República de Weimar durou até a rendição alemã, contribuindo para a formação do governo alemão após a derrota na Segunda Guerra Mundial.
V Apesar do radicalismo da ideologia nacional socialista, as eleições para o parlamento alemão foram mantidas. O controle sobre os outros partidos, porém, era muito rigoroso.
Todas as afirmações corretas estão nos itens:
a) II - III
b) II - V
c) III - IV - V
d) I - II - III – IV


24. (PUC MG/2013) O Volkswagen (carro do povo, em português), o Fusca como o modelo ficou conhecido, foi um projeto hitlerista de carro popular alemão. A propaganda do Fusca na época dizia: Casamento entre o transporte motorizado para todos e a beleza das paisagens da Pátria, como símbolo da modernidade tecnocrata alemã. Para o desenvolvimento do carro, Hitler preparou uma lista de exigências:
· O carro deveria carregar dois adultos e três crianças (típica família alemã da época).
· Deveria alcançar e manter a velocidade média de 100 km/h.
· O consumo de combustível, mesmo com a exigência acima, não deveria passar de 13 km/litro (devido à pouca disponibilidade de combustível).
· O motor que executasse essas tarefas deveria ser refrigerado a ar, pois muitos alemães não possuíam garagens com aquecimento, e se possível a diesel e na dianteira.
· O carro deveria ser capaz de carregar três soldados e uma metralhadora.
· O preço deveria ser menor do que mil marcos imperiais (o preço de uma boa motocicleta na época).
O ideal do Fusca que acabou utilizado como carro de guerra explicita o contexto e os valores do mundo alemão às vésperas da Segunda Guerra. Tais valores estão corretamente relacionados em todas as alternativas a seguir, EXCETO:
a) O automóvel deveria alcançar e manter 100 km por hora para atender à possibilidade de trafegar nas recém-inauguradas autoestradas alemãs.
b) O propósito do carro era ter o tamanho, necessidade e preços concebidos como ideais para carregar o modelo de família típica da Alemanha.
c) O preço do automóvel tinha que ser acessível para, como investimento estatal, atender aos habitantes de um Estado em plena crise econômica.
d) Como proteção à sociedade violenta às vésperas da guerra, o carro deveria atender mais aos soldados do que às pessoas de maneira geral.


25. (UEG GO/2013) Uma das formas mais intensas de controle social da época contemporânea foi a instauração dos regimes totalitários, sob o domínio de Adolf Hitler, na Alemanha, e de Joseph Stalin, na União Soviética. Nos dois casos, o totalitarismo se caracterizou por
a) valer-se da ideologia religiosa do catolicismo romano para legitimar a dominação política sobre as massas.
b) utilizar-se da moderna propaganda de massas para implementar o culto à personalidade do líder supremo.
c) eliminar o aparato burocrático institucional do Estado em prol dos partidos políticos que sustentavam o líder político.
d) desprezar o nacionalismo patriótico para evitar que o xenofobismo político quebrasse a unidade ideológica da nação.




GABARITO

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