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QUESTÕES SOBRE O MODERNISMO I



1. (UCP-PR) A poesia modernista revela:
a) nacionalismo crítico.
b) valorização do popular.
c) versos livres.
d) Estão corretas as afirmações a e c.
e) Estão corretas as afirmações a, b e c.


2. (UFPA) Os escritores _____________ e _____________ participaram ativamente do 1º momento da ficção modernista. É da autoria do segundo o romance____________.
a) Mário de Andrade, Oswald de Andrade; Macunaíma.
b) Manuel Bandeira, Jorge Amado; Dona Flor e seus dois maridos.
c) Oswald de Andrade, Mário de Andrade; Amar, verbo intransitivo.
d) Graciliano Ramos, José Lins do Rego; Menino de engenho
e) Mário de Andrade, Manuel Bandeira; Itinerário de Pasárgada.


3. (PUC-RS) No ciclo inicial da obra de José Lins do Rego, o processo construtivo do romance é a narrativa:
a) introspectiva.
b) crítica.
c) analítica.
d) psicológica.
e) memorialista.


4. (F.Carlos Chagas-SP) A obra de Jorge Amado, em sua fase inicial, aborda o problema da:
a) seca periódica que devasta a região do Piauí.
b) decadência da aristocracia da cana-de-açúcar diante do aparecimento das usinas.
c) luta pela posse da terra na região cacaueira de Ilhéus.
d) vida nas salinas, que destrói paulatinamente os trabalhadores.
e) aristocracia cafeeira, que se vê à beira da falência com a crise de 29.


5. (PUCC-SP) O modo típico de um escritor regionalista da década de 30 conceber a personagem pode ser exemplificado pela caracterização de:
a) Policarpo Quaresma, "um visionário", patriota ferrenho, nacionalista extremado, que propugna pela instauração do tupi como língua oficial e pela recuperação do folclore nacional.
b) Aurélia, moça órfão que foi proclamada a "rainha dos salões fluminenses", deusa dos bailes, a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
c) João Romão, que possuía uma "moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de acumular", denunciada imediatamente por seu físico: "um baixote, socado, cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer".
d) Paulo Honório, de origem humilde, que se fez rico e poderoso proprietário, em desafio ostensivo aos valores tradicionais de uma sociedade rural, patriarcalista e latifundiária, em resistência às pressões da natureza.
e) Antônio Maciel, o Conselheiro, que, com seus jagunços – produtos inevitáveis de um conjunto de fatores geográficos, raciais e históricos –, defende seu reduto até seu aniquilamento pelas Forças Armadas.


6. (UEL-PR) Na década de 30 do nosso século:
a) o Modernismo viu esgotados seus ideais, com a retomada de uma prosa e de uma poesia de caráter conservador.
b) a poesia se renovou significativamente, graças a poetas como Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes.
c) não houve surgimento de grandes romancistas, o que só viria a ocorrer na década seguinte.
d) predominou, ainda, o ideário modernista dos primeiros momentos, sendo central a figura de Graça Aranha.
e) a poesia abandonou de vez o emprego do verso, substituindo-o pela composição de palavras soltas no espaço da página.


7. (UFRS) O romance de Clarice Lispector:
a) filia-se à ficção romântica do século XIX, ao criar heroínas idealizadas e mitificar a figura da mulher.
b) define-se como literatura feminista por excelência, ao propor uma visão da mulher oprimida num universo masculino.
c) prende-se à crítica de costumes, ao analisar com grande senso de humor uma sociedade urbana em transformação.
d) explora até às últimas consequências, utilizando embora a temática urbana, a linha do romance neonaturalista da geração de 30.
e) renova, define e intensifica a tendência introspectiva de determinada corrente de ficção da segunda geração modernista.


8. (UFTM) Considere os dados:
I. Contraste entre um Brasil arcaico – representado principalmente pelo tradicionalismo agrário – e outro, com novos centros urbanos marcados pelo início da industrialização e pela emergência de novas classes socioeconômicas.
II. Problematização da realidade social e cultural, pela revelação das tensões da vida nacional.
III. Primeira Guerra Mundial e crise da República Velha.
IV. Modernidade estilística e negação do estilo da belle époque.
Caracterizam o período histórico e cultural do Pré-Modernismo, em que se insere Lima Barreto, os dados contidos em:
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.


9. (PUCCAMP-SP) São características da primeira fase do Modernismo:
a) retomada da ficção regionalista, cultivo de uma poesia neobarroca e visão de mundo em perspectiva elitista.
b) libertação dos modelos acadêmicos, experimentalismo em novas formas de expressão e rompimento com o nacionalismo tradicional.
c) cultivo de uma ficção de caráter intimista, revisão das regras de metrificação e retomada do nacionalismo romântico.
d) predominância dos temas políticos, crítica ao uso indiscriminado das máquinas e visão de mundo em perspectiva universalista.
e) pesquisa de lendas e narrativas folclóricas, valorização do índio enquanto mito romântico e cultivo de fórmulas estéticas consagradas.


10. (UNIFOR-CE)
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
Os versos acima, do poema "Mãos dadas", de Carlos Drummond de Andrade, prendem-se a uma fase de sua poesia na qual o poeta mineiro,
a) promovendo um balanço crítico de sua poesia, aventura-se em novas formas poéticas, de caráter experimental.
b) influenciado diretamente por Oswald de Andrade, passa a compor epigramas irônicos.
c) relativizando a ironia que caracterizava momentos anteriores, escreve poemas de cunho político-social.
d) desiludido com os rumos do mundo contemporâneo, recolhe-se à intimidade e passa a refletir sobre o absurdo da existência.
e) já na casa dos setenta anos, entrega-se a um memorialismo em tom de crônica, revivendo suas experiências juvenis.


11. (FUVEST-SP) Sobre Fogo morto, é correto afirmar que:
a) o caráter estanque de suas partes constitutivas é sublinhado pela mudança do foco narrativo em cada uma delas, indo da primeira à terceira pessoa narrativas.
b) a relativa descontinuidade de sua divisão tripartite é contrastada pela recorrência de temas e motivos internos que atravessam todo o romance.
c) o caráter descontínuo e inconcluso de seu enredo é compensado pelas reflexões do narrador-personagem, que conferem finalização e acabamento ao romance.
d) o caráter estanque de sua divisão tripartite é, no entanto, convertido à unidade pela comunicabilidade e entendimento mútuo das personagens principais.
e) a cada uma das classes sociais nele representadas, o romance reserva um estilo de narrar próprio: erudito para os senhores de engenho, oral-popular para as camadas humildes e cangaceiros.


12. (FUVEST) É correto afirmar que, em Morte e Vida Severina:
a) O caráter de afirmação da vida, apesar de toda a miséria, comprova-se pela ausência da ideia de suicídio.
b) A viagem do retirante, que atravessa ambientes menos e mais hostis, mostra-lhe que a miséria é a mesma, apesar dessas variações do meio físico.
c) As falas finais do retirante, após o nascimento de seu filho, configuram o “momento afirmativo”, por excelência, do poema.
d) A visão do mar aberto, quando Severino finalmente chega ao Recife, representa para o retirante a primeira afirmação da vida contra a morte.
e) A alternância das falas de ricos e de pobres, em contraste, imprime à dinâmica geral do poema o ritmo da luta de classes.


13. (Unesp) Em 1924, uma caravana formada por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, entre outros, percorreu as cidades históricas mineiras e acabou entrando para os anais do Modernismo. O movimento deflagrado em 1922 estava se reconfigurando.
MARQUES, Ivan. “Trem da modernidade”. Revista de História da Biblioteca Nacional, fevereiro de 2012. Adaptado.
Entre as características da “reconfiguração” do Modernismo, citada no texto, podemos incluir
a) a politização do movimento, o resgate de princípios estéticos do parnasianismo e o indigenismo.
b) a retomada da tradição simbolista, a defesa da internacionalização da arte brasileira e a valorização das tradições orais.
c) a incorporação da estética surrealista, o apoio ao movimento tenentista e a defesa do verso livre.
d) a defesa do socialismo, a crítica ao barroco brasileiro e a revalorização do mundo rural.
e) a maior nacionalização do movimento, o declínio da influência futurista e o aumento da preocupação primitivista.


14. (Mack) Considere as seguintes afirmações acerca da poesia modernista brasileira.
I. Valorizou a concepção idealizada da figura feminina.
II. No tratamento de alguns temas, manteve um diálogo irreverente com a tradição literária.
III. Recuperou a imagem da “mulher fatal”, enaltecida pelos clássicos, mas em versos livres e brancos.
IV. Adotou uma linguagem prosaica, cujo ritmo fluente revela a marca da oralidade.
Assinale:
a) se apenas I estiver correta.
b) se apenas IV estiver correta.
c) se apenas I e III estiverem corretas.
d) se apenas I e IV estiverem corretas.
e) se apenas II e IV estiverem corretas.


15. (ENEM) “A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a meninada… Que talento ela possuía para contar as suas histórias, com um jeito admirável de falar em nome de todos os personagens, sem nenhum dente na boca, e com uma voz que dava todos os tons às palavras!
Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações. E muito da vida, com as suas maldades e as suas grandezas, a gente encontrava naqueles heróis e naqueles intrigantes, que eram sempre castigados com mortes horríveis! O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local que ela punha nos seus descritivos. Quando ela queria pintar um reino era como se estivesse falando dum engenho fabuloso. Os rios e florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam muito com a Paraíba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco.”
(José Lins do Rego. Menino de Engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980, p. 49-51 (com adaptações).
Na construção da personagem “velha Totonha”, é possível identificar traços que revelam marcas do processo de colonização e de civilização do país. Considerando o texto acima, infere-se que a velha Totonha:
a) tira o seu sustento da produção da literatura, apesar de suas condições de vida e de trabalho, que denotam que ela enfrenta situação econômica muito adversa.
b) compõe, em suas histórias, narrativas épicas e realistas da história do país colonizado, livres da influência de temas e modelos não representativos da realidade nacional.
c) retrata, na constituição do espaço dos contos, a civilização urbana europeia em concomitância com a representação literária de engenhos, rios e florestas do Brasil.
d) aproxima-se, ao incluir elementos fabulosos nos contos, do próprio romancista, o qual pretende retratar a realidade brasileira de forma tão grandiosa quanto a europeia.
e) imprime marcas da realidade local a suas narrativas, que têm como modelo e origem as fontes da literatura e da cultura europeia universalizada.


16. (ENEM) “No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a tese de que no Brasil havia duas literaturas independentes dentro da mesma língua: uma do Norte e outra do Sul, regiões segundo ele muito diferentes por formação histórica, composição étnica, costumes, modismos linguísticos etc. Por isso, deu aos romances regionais que publicou o título geral de Literatura do Norte. Em nossos dias, um escritor gaúcho, Viana Moog, procurou mostrar com bastante engenho que no Brasil há, em verdade, literaturas setoriais diversas, refletindo as características locais.”
(CANDIDO, A. A nova narrativa. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 2003.)
Com relação à valorização, no romance regionalista brasileiro, do homem e da paisagem de determinadas regiões nacionais, sabe-se que:
a) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela temática essencialmente urbana, colocando em relevo formação do homem por meio da mescla de características locais e dos aspectos culturais trazidos de fora pela imigração europeia.
b) José de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a temática da urbanização das cidades brasileiras e das relações conflituosas entre as raças.
c) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado realismo no uso do vocabulário, pelo temário local, expressando a vida do homem em face da natureza agreste, e assume frequentemente o ponto de vista dos menos favorecidos.
d) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expoentes é Machado de Assis, põe em relevo a formação do homem brasileiro, o sincretismo religioso, as raízes africanas e indígenas que caracterizam o nosso povo.
e) Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz, Simões Lopes Neto e Jorge Amado são romancistas das décadas de 30 e 40 do século XX, cuja obra retrata a problemática do homem urbano em confronto com a modernização do país promovida pelo Estado Novo.


17. (UC-MG) Graciliano Ramos é autor que, no Modernismo, faz parte da:
a) fase destruidora, que procura romper com o passado.
b) segunda fase, em que se destaca a ficção regionalista.
c) fase irreverente, que busca motivos no primitivismo.
d) geração de 45, que procura estabelecer uma ordem no caos anterior.
e) década de 60, que transcendentaliza o regionalismo.


18. (PUCCAMP) Em sua obra, "a tendência regionalista acaba assumindo a característica de experiência estética universal, compreendendo a fusão entre o real e o mágico, de forma a radicalizar os processos mentais e verbais inerentes ao contexto fornecedor de matéria-prima. O folclórico, o pitoresco e o documental cedem lugar a uma maneira nova de repensar as dimensões da cultura, flagrada em suas articulações no mundo da linguagem".
Esse conjunto de características descreve a obra de:
a) Clarice Lispector
b) José Cândido de Carvalho
c) Erico Verissimo
d) Jorge Amado
e) Guimarães Rosa


19. (UFPA) Em fevereiro de 1909, Marinetti publicou na Europa um manifesto cujas ideias desencadearam o:
a) Dadaísmo
b) Futurismo
c) Surrealismo
d) Romantismo
e) Simbolismo.


20. (UFPA) As ideias de Marinetti influenciaram muito os nossos autores. Dele, os escritores brasileiros seguiram:
a) a exacerbação do nacional e a sintaxe tradicional.
b) a paixão pela metáfora, intelectualista e rebuscada, e pelas frases de efeito.
c) a negação do passado e o uso de palavras em liberdade.
d) conceito de felicidade na vida em contato com a natureza e a fé na razão e na ciência.
e) gosto pelo psicologismo na ficção e a supervalorização da natureza.


21. (PUCSP) A Semana de Arte Moderna (1922), expressão de um movimento cultural que atingiu todas as nossas manifestações artísticas, surgiu de uma rejeição ao chamado colonialismo mental, pregava uma maior fidelidade à realidade brasileira e valorizava sobretudo o regionalismo. Com isto pode-se dizer que:
a) romance regional assumiu características de exaltação, retratando os aspectos românticos da vida sertaneja.
b) a escultura e a pintura tiveram seu apogeu com a valorização dos modelos clássicos.
c) movimento redescobriu o Brasil, revitalizando os temas nacionais e reinterpretando nossa realidade.
d) os modelos arquitetônicos do período buscaram sua inspiração na tradição do barroco português.
e) a preocupação dominante dos autores foi com o retratar os males da colonização.


22. (FIUbe-MG) O Modernismo brasileiro preocupava-se em criar uma arte essencialmente brasileira. Entretanto, alguns dos primeiros escritores desse movimento estético, no Brasil, sofreram influências:
a) do futurismo
b) do Concretismo
c) do Hiper-realismo
d) da arte popular
e) da arte cinética.


23. (UCP-PR) Movimento literário brasileiro que recebeu influências de vanguardas européias, tais como o Futurismo e o Surrealismo:
a) Modernismo
b) Parnasianismo
c) Romantismo
d) Realismo
e) Simbolismo


24. (UCP-PR) Ano decisivo para o Modernismo brasileiro é 1917, já que nele aparecem produções que iriam revolucionar a arte literária brasileira. Da lista abaixo, o que apareceu pela primeira vez em 1917?
a) Wilson Martins: O Modernismo e Mário da Silva Brito: Antecedentes da Semana de Arte Moderna.
b) Monteiro Lobato: Urupês e Manuel Bandeira: Carnaval.
c) Anita Malfatti: Homem amarelo e Mulher de cabelos verdes e Di Cavalcanti: Carnaval.
d) Mário de Andrade: Paulicéia desvairada e Graça Aranha: Canaã.
e) Menotti del Picchia: Juca Mulato e Manuel Bandeira: A cinza das horas.


25. (FIUbe-MG) A poesia modernista, sobretudo a da primeira fase (1922-1928):
a) utiliza-se de vocabulário sempre vago e ambíguo que apreenda estados de espírito subjetivos e indefiníveis.
b) faz uma síntese dos pressupostos poéticos que norteavam a linguagem parnasiano-simbolista.
c) incentiva a pesquisa formal com base nas conquistas parnasianas, a ela anteriores.
d) enriquece e dinamiza a linguagem, inspirando-se na sintaxe clássica.
e) confere ao nível coloquial da fala brasileira a categoria de valor literário.


GABARITO



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