1. (UNIFOR CE/2012) O economista Inglês John Maynard Keynes é considerado o
mentor da solução para a crise de 1929 (Grande Depressão). Uma de suas ideias
básicas é a de que as economias capitalistas funcionam normalmente com
desemprego dos fatores de produção. Em certos momentos os governos dos países
capitalistas podem executar políticas de estímulo ao emprego e manutenção do
nível de demanda agregada, através de gastos públicos. Assinale a opção que
indica meios que os governos possuem para financiar os gastos públicos.
a) Emissão de
moeda, que não gera inflação, e aumento de impostos.
b) Emissão de
Títulos Públicos, altamente inflacionária.
c) Emissão
de Títulos, Emissão de Moeda, endividamento externo, dentro de padrões
compatíveis com as necessidades.
d) Diminuição
dos Impostos e aumento dos subsídios.
e)
Investimento público nos setores de alta tecnologia.
2. (UFSCAR SP/2013) Alguns indivíduos acreditam que os preços baixos devem
ser uma vantagem, pois o que o produtor perde o consumidor ganha. Mas não é
assim. Por exemplo: os custos salariais da maioria dos industriais são
praticamente os mesmos que eram. Vejam como funciona o processo vicioso. Caem
os preços da lã e do trigo. Bom para o consumidor britânico de trigo e de
roupas de lã – poder-se-ia supor. Mas os produtores de lã e de trigo, já que
recebem muito pouco por sua mercadoria, não podem realizar suas compras
habituais de produtos britânicos. Consequentemente, aqueles consumidores
britânicos que são, ao mesmo tempo, trabalhadores que produzem esses bens, se
encontrarão sem trabalho.
(John Maynard Keynes. Inflação e deflação
[Palestra radiofônica, janeiro de 1931]. In: M. Kalecki et al. Ensaios
econômicos, 1976. Adaptado.)
Keynes é um dos mais importantes economistas
da história. Suas análises e propostas foram essenciais para a solução da crise
que teve início em 1929. No excerto, ele alude a uma das características da
crise econômica, a saber,
a) o aumento
dos salários urbanos em prejuízo dos rendimentos da imensa massa de camponeses.
b) a queda
acentuada na produção industrial acompanhada do aumento dos preços de tecidos
de lã.
c) a sua
propagação de um setor ou de uma atividade produtiva para outra e assim
consecutivamente.
d) a sua
nítida natureza financeira com o endividamento crescente de operários e
proprietários rurais.
e) a regulação
da economia britânica pelo Estado, o que possibilitou a adequação da produção
de mercadorias ao consumo.
3. (UFC CE/2002) Ante a grande depressão de 1929, o economista John M.
Keynes defendia o déficit público como uma forma de enfrentar a recessão. Nos
Estados Unidos, o Presidente Franklin Roosevelt, a partir de 1930, financiou
obras públicas a fim de diminuir o desemprego.
A partir desse período, as mudanças na
política econômica propiciaram:
a) a oposição
do governo norte-americano ao desenvolvimento do intervencionismo na economia.
b) a
intervenção do Estado na economia, como estratégia de ampliação do mercado de
trabalho.
c) a
consolidação dos grupos econômicos que impediam a intervenção estatal.
d) o
fechamento do comércio europeu ao capital norte-americano.
e) a livre
aplicação do capital pela iniciativa privada.
4. (ETAPA SP/2007) “Encontrando-se o Estado em situação de poder calcular a
eficiência (...) dos bens de capital a longo prazo e com base nos interesses
gerais da comunidade, espero vê-lo assumir uma responsabilidade cada vez maior
na organização direta dos investimentos.”
(John Maynard Keynes, Teoria geral do
emprego, do juro e da moeda, 1936.)
De acordo com o texto:
a) define-se
uma política econômica livre-cambista.
b) se o
Estado for eficiente, então poderá intervir.
c) deve ser
eliminada a iniciativa privada.
d) cabe ao
Estado apenas orientar a iniciativa privada.
e) quanto
menor o Estado, melhor.
5. (UNICID SP/2009) A implantação do New Deal, plano econômico elaborado com
o objetivo de combater os efeitos da Crise de 29, pelo presidente F. D.
Roosevelt, foi inspirada na teoria de
a) Adam Smith
que pregava a não intervenção do Estado na economia, visto que ela se autorregulava.
b) John
Keynes, pela qual o intervencionismo estatal sobre a economia deve ser
substituído pelo liberalismo econômico.
c) Adam Smith,
pela qual o Estado deveria atuar como o coordenador da economia, intervindo
sempre que julgasse necessário.
d) Quesnay,
principal ideólogo da escola fisiocrata, pela qual o Estado deveria entregar a
solução da crise à iniciativa privada.
e) John
Keynes e marcou a substituição do modelo econômico liberal por um modelo
baseado na intervenção do Estado na economia.
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