1. (UDESC SC/2013) O início do século XXI vem sendo marcado por uma grave
crise financeira e econômica mundial, culminada por diferentes eventos. Alguns
analistas comparam parte de seus efeitos com aqueles decorrentes da crise da
primeira metade do século XX marcada pela _____________. Ao contrário da
precedente, a atual crise não pode ser marcada por um único evento, mas sim
eventos, como, por exemplo, o estouro da “bolha da internet” (Índice Nasdaq),
em 2001, a quebra de bancos de investimentos importantes nos EUA, em 2008,
dentre outros. Em suas diferenças e especificidades, porém, pode-se afirmar que
ambas as crises são _____________ e geraram _____________. Igualmente que
afetaram, sem precedentes, a economia de diferentes países, sendo grande parte
por causa da ______________.
Assinale a alternativa que preenche
corretamente os espaços em branco, na sequência estabelecida, com as
respectivas informações que se integram ao contexto.
a) crise dos
suprimes – nacionais – superinflação – crise das moedas como dólar e o euro.
b) quebra
da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929 – mundiais – recessão –
interdependência entre os mercados.
c) Primeira
Guerra Mundial, em 1914 – mundiais – guerra – indústria armamentista.
d) crise do
café no Brasil, em 1929 – regionais – crescimento – comodities.
e) quebra da
Bolsa de Valores de Nova Iorque, 1929 – diferentes, pois uma era local e outra
mundial – medo do comunismo e agora medo do esfacelamento da União Europeia –
crise política e econômica na Europa e EUA.
2. (UNIFOR CE/2012) O economista Inglês
John Maynard Keynes é considerado o mentor da solução para a crise de 1929
(Grande Depressão). Uma de suas ideias básicas é a de que as economias
capitalistas funcionam normalmente com desemprego dos fatores de produção. Em
certos momentos os governos dos países capitalistas podem executar políticas de
estímulo ao emprego e manutenção do nível de demanda agregada, através de
gastos públicos. Assinale a opção que indica meios que os governos possuem para
financiar os gastos públicos.
a) Emissão de moeda, que não gera inflação, e aumento de
impostos.
b) Emissão de Títulos Públicos, altamente inflacionária.
c) Emissão de Títulos, Emissão de Moeda, endividamento
externo, dentro de padrões compatíveis com as necessidades.
d) Diminuição dos Impostos e aumento dos subsídios.
e) Investimento público nos setores de alta tecnologia.
3. (UNISA SP/2012) Um em cada quatro cidadãos estava desempregado; a
construção civil caiu 95%; a produção siderúrgica, 88%; oitenta e cinco mil
empresas faliram e um em cada oito fazendeiros havia perdido a sua propriedade.
Para muitos, o presidente Hoover era o principal responsável pela situação.
Os dados dizem respeito aos efeitos
devastadores da crise
a) do
socialismo soviético a partir de 1989.
b) atual da
economia europeia desencadeada pela Grécia.
c) econômica
de 2008 deflagrada nos Estados Unidos.
d) da dívida
norte-americana de 2011.
e) de 1929
sobre a economia dos Estados Unidos.
4. (PUC RJ/2012) Com relação à crise econômica iniciada com a quebra da
Bolsa de Valores americana em 1929, é CORRETO afirmar que:
a) a crise
econômica foi restrita aos países industrializados tendo pouco efeito entre os
países produtores de matérias-primas como, por exemplo, o Brasil.
b) a crise
econômica, em escala mundial, levou os partidos de extrema-esquerda a liderar
revoluções comunistas em diversos países, como, por exemplo, a Rússia.
c) a crise
econômica foi o fim da economia liberal, e a saída encontrada pelos governos
nacionais foi o reforço de uma política internacional de livre-cambismo.
d) a crise
econômica se manifestou através de uma forte desvalorização do capital das
empresas levando milhões de pessoas ao desemprego.
e) a crise
econômica foi também uma crise política e teve como resultado a ascensão de
regimes totalitários fascistas em todos os continentes.
5. (Unicastelo/2013) A crise econômica de 1929, cujo sintoma mais conhecido
foi a quebra da Bolsa de Nova Iorque, ganhou uma dimensão internacional,
propagando-se para fora dos Estados Unidos.
Essa difusão internacional da crise foi o
resultado de diversos fatores de ordem econômica, entre os quais:
a) a ruína da
agricultura do meio oeste norte-americano e a alta geral dos preços mundiais
dos gêneros alimentícios.
b) a
retirada dos capitais norte-americanos aplicados no exterior e a contração do
mercado de importação de mercadorias nos Estados Unidos.
c) a falência
de empresas europeias que haviam aplicado na bolsa e a interdição da entrada de
novos imigrantes no mercado norte-americano.
d) a suspensão
pelo governo dos Estados Unidos do pagamento dos empréstimos feitos na Europa e
o fim da política de ajuda aos países destruídos pela Grande Guerra.
e) a
intervenção do governo norte-americano na economia e a alta abrupta dos preços
das ações negociadas nos mercados europeus e asiáticos.
6. (UFSCAR SP/2013) Alguns indivíduos
acreditam que os preços baixos devem ser uma vantagem, pois o que o produtor
perde o consumidor ganha. Mas não é assim. Por exemplo: os custos salariais da
maioria dos industriais são praticamente os mesmos que eram. Vejam como
funciona o processo vicioso. Caem os preços da lã e do trigo. Bom para o
consumidor britânico de trigo e de roupas de lã – poder-se-ia supor. Mas os
produtores de lã e de trigo, já que recebem muito pouco por sua mercadoria, não
podem realizar suas compras habituais de produtos britânicos. Consequentemente,
aqueles consumidores britânicos que são, ao mesmo tempo, trabalhadores que
produzem esses bens, se encontrarão sem trabalho.
(John
Maynard Keynes. Inflação e deflação [Palestra radiofônica, janeiro de 1931].
In: M. Kalecki et al. Ensaios econômicos, 1976. Adaptado.)
Keynes é um
dos mais importantes economistas da história. Suas análises e propostas foram
essenciais para a solução da crise que teve início em 1929. No excerto, ele
alude a uma das características da crise econômica, a saber,
a) o aumento dos salários urbanos em prejuízo dos
rendimentos da imensa massa de camponeses.
b) a queda acentuada na produção industrial acompanhada do
aumento dos preços de tecidos de lã.
c) a sua propagação de um setor ou de uma atividade
produtiva para outra e assim consecutivamente.
d) a sua nítida natureza financeira com o endividamento
crescente de operários e proprietários rurais.
e) a regulação da economia britânica pelo Estado, o que
possibilitou a adequação da produção de mercadorias ao consumo.
7. (UNIMONTES MG/2014) Acerca da crise econômica, historicamente conhecida como
Crise de 1929, marque C (Correta) ou I (Incorreta) nas afirmativas abaixo.
(__) A crise de
1929 atingiu praticamente todos os ramos da economia: agricultura, indústria,
comércio e sistema financeiro.
(__) Foram
características da crise de 1929, entre outras, a queda generalizada dos preços
dos produtos agrícolas e o desemprego.
(__) A crise de
1929 levou ao aumento dos preços dos produtos industriais, pois ocorreu queda
da produção industrial.
(__) A crise de
1929 não afetou a periferia do sistema capitalista, pois ocasionou uma grande
retração do comércio mundial.
Assinale a alternativa que contém a sequência
CORRETA.
a) I, C, C, I.
b) I, I, C, C.
c) C, I, I, C.
d) C, C, I, I.
8. (UFJF MG) Após a Primeira Guerra Mundial, foi proclamada a
República na cidade de Weimar. Instaurou-se na Alemanha o regime parlamentar e
democrático. O poder Legislativo era formado pelo parlamento, o Reichstag, e o
Presidente da República nomeava o chanceler que era responsável pelo poder
Executivo. O sistema de governo permaneceu estável, praticamente, até 1933.
No entanto, a República de Weimar foi marcada
por uma sucessão de crises de caráter econômico, social, político e cultural,
em consequência de uma série de fatores, tais como:
I. A
incapacidade do governo de controlar as forças policiais e militares empenhadas
em manter “paz interna”.
II. A
disposição dos vários setores sociais para fazer valer as exigências do Tratado
de Versalhes.
III. A tendência
do governo de apoiar, através dos mecanismos institucionais e democráticos, as
ideologias antissemita e nazista.
IV. A
impossibilidade do governo de controlar a dramática escalada inflacionária
potencializada pela crise internacional.
V. A
capacidade dos socialistas e comunistas de conquistar a simpatia do povo,
levando-os gradualmente a tomar o poder.
São CORRETAS as seguintes afirmações:
a) I e II.
b) III e IV.
c) IV e V.
d) II e V.
e) I e IV.
9. (ENEM/2009) A crise de 1929 e dos anos subsequentes teve sua origem
no grande aumento da produção industrial e agrícola, nos EUA, ocorrido durante
a 1ª Guerra Mundial, quando o mercado consumidor, principalmente o externo,
conheceu ampliação significativa. O rápido crescimento da produção e das
empresas valorizou as ações e estimulou a especulação, responsável pela
"pequena crise" de 1920-21. Em outubro de 1929, a venda cresceu nas
Bolsas de Valores, criando uma tendência de baixa no preço das ações, o que fez
com que muitos investidores ou especuladores vendessem seus papéis. De 24 a 29
de outubro, a Bolsa de Nova York teve um prejuízo de US$ 40 bilhões. A redução
da receita tributária que atingiu o Estado fez com que os empréstimos ao
exterior fossem suspensos e as dívidas, cobradas; e que se criassem também
altas tarifas sobre produtos importados, tornando a crise internacional.
RECCO, C. História: a crise de 29 e a
depressão do capitalismo. Disponível em:
. Acesso
em: 26 out. 2008. (com adaptações).
Os fatos apresentados permitem inferir que
a) as despesas
e prejuízos decorrentes da 1ª Guerra Mundial levaram à crise de 1929, devido à
falta de capital para investimentos.
b) o
significativo incremento da produção industrial e agrícola norte-americana
durante a 1ª Guerra Mundial consistiu num dos fatores originários da crise de
1929.
c) a queda dos
índices nas Bolsas de Valores pode ser apontada como causa do aumento dos
preços de ações nos EUA em outubro de 1929.
d) a crise de
1929 eclodiu nos EUA a partir da interrupção de empréstimos ao exterior e da
criação de altas tarifas sobre produtos de origem importada.
e) a crise de
1929 gerou uma ampliação do mercado consumidor externo e, consequentemente, um
crescimento industrial e agrícola nos EUA.
10. (ENEM/2009) A depressão econômica
gerada pela Crise de 1929 teve no presidente americano Franklin Roosevelt
(1933–1945) um de seus vencedores. New Deal foi o
nome dado à série de projetos federais implantados nos Estados Unidos para
recuperar o país, a partir da intensificação da prática da intervenção e do
planejamento estatal da economia. Juntamente com outros programas de ajuda
social, o New Deal ajudou a minimizar os efeitos da depressão a partir de 1933.
Esses projetos federais geraram milhões de empregos para os necessitados,
embora parte da força de trabalho norte-americana continuasse desempregada em
1940. A entrada do país na Segunda Guerra Mundial, no entanto, provocou a queda
das taxas de desemprego, e fez crescer radicalmente a produção industrial. No
final da guerra, o desemprego tinha sido drasticamente reduzido.
EDSFORD, R.
America’s response to the great depression. Blackwell Publishers, 2000
(tradução adaptada)
A partir do
texto, conclui-se que
a) o fundamento da política de recuperação do país foi a
ingerência do Estado, em ampla escala, na economia.
b) a crise de 1929 foi solucionada por Roosevelt, que criou
medidas econômicas para diminuir a produção e o consumo.
c) os programas de ajuda social implantados na
administração de Roosevelt foram ineficazes no combate à crise econômica.
d) o desenvolvimento da indústria bélica incentivou o
intervencionismo de Roosevelt e gerou uma corrida armamentista.
e) a intervenção de Roosevelt coincidiu com o início da
Segunda Guerra Mundial e foi bem-sucedida, apoiando-se em suas necessidades.
11. (ENEM/2012)
Texto I
A Europa entrou em estado de exceção,
personificado por obscuras forças econômicas sem rosto ou localização física
conhecida que não prestam contas a ninguém e se espalham pelo globo por meio de
milhões de transações diárias no ciberespaço.
(ROSSI, C. Nem fim do mundo nem mundo novo.
Folha de S.Paulo, 11 dez. 2011 – Adaptado)
Texto II
Estamos imersos numa crise financeira como
nunca tínhamos visto desde a Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados
Unidos.
(Entrevista de George Soros. Disponível em:
www.nybooks.com. Acesso em: 17 ago. 2011 – Adaptado)
A comparação entre os significados da atual
crise econômica e do crash de 1929 oculta a principal diferença entre essas
duas crises, pois
a) o crash da
Bolsa em 1929 adveio do envolvimento dos EUA na I Guerra Mundial e a atual
crise é o resultado dos gastos militares desse país nas guerras do Afeganistão
e Iraque.
b) a crise de 1929 ocorreu devido a um quadro
de superprodução industrial nos EUA e a atual crise resultou da especulação
financeira e da expansão desmedida do crédito bancário.
c) a crise de
1929 foi o resultado da concorrência dos países europeus reconstruídos após a I
Guerra e a atual crise se associa à emergência dos BRICS como novos
concorrentes econômicos.
d) o crash da
Bolsa em 1929 resultou do excesso de proteções ao setor produtivo estadunidense
e a atual crise tem origem na internacionalização das empresas e no avanço da
política de livre mercado.
e) a crise de
1929 decorreu da política intervencionista norte-americana sobre o sistema de
comércio mundial e a atual crise resultou do excesso de regulação do governo
desse país sobre o sistema monetário.
12. (ENEM/2014) Ao deflagra-se a crise mundial de 1929, a situação da
economia cafeeira se apresentava como se segue. A produção, que se encontrava
em altos níveis, teria que seguir crescendo, pois os produtores haviam
continuado a expandir as plantações até aquele momento. Com efeito, a produção
máxima seria alcançada em 1933, ou seja, no ponto mais baixo da depressão, como
reflexo das grandes plantaçõe4s de 1927-1928. Entretanto, era totalmente
impossível obter crédito no exterior para financiar a retenção de novos
estoques, pois o mercado internacional de capitais se encontrava em profunda
depressão, e o crédito do governo desaparecera com a evacuação das reservas.
FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São
Paulo: Cia. Editora Nacional, 1997 (adaptado).
Uma resposta do Estado brasileiro à
conjuntura econômica mencionada foi o(a)
a) atração de
empresas estrangeiras.
b)
reformulação do sistema fundiário.
c) incremento
da mão de obra imigrante.
d) desenvolvimento de política industrial.
e)
financiamento de pequenos agricultores.
13. (Fac. Direito de Franca SP/2015) “A crise econômica alemã agravou-se profundamente a
partir da segunda metade de 1930, e os desempregados chegaram a mais de três
milhões de pessoas, o dobro do ano anterior.”
Alcir Lenharo. Nazismo, o triunfo da vontade.
São Paulo: Ática, 1986, p. 25.
Entre os elementos relacionados à crise
econômica alemã no final da década de 1920, podem-se citar
a) as disputas
políticas entre as principais cidades alemãs e a chegada do partido nazista ao
poder.
b) o
crescimento das taxas de desemprego e o êxodo rural provocado pelo declínio da
produção agrícola.
c) as
sucessivas greves e protestos dos setores de esquerda do operariado e a
precária industrialização do país.
d) os
conflitos de rua protagonizados pelas divisões de assalto do partido nazista e
a pressão política da Comunidade Europeia.
e) o êxodo
urbano e a carência de capitais nacionais a serem investidos na indústria.
14. (FM Petrópolis RJ/2015) Durante a Grande Depressão, a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS) manteve-se relativamente a salvo dos efeitos mais
intensos da recessão econômica. Enquanto diversos países capitalistas tiveram
que rever suas políticas econômicas, o governo socialista liderado por Josef
Stalin exibia pujança econômica e fornecia modelos de planejamento estatal que
serviram de inspiração para economistas de todo o mundo.
Que medida punitiva tomada por países
capitalistas após a 1ª Guerra Mundial contribuiu para proteger a URSS dos
efeitos da crise de 1929?
a) Isolamento
da Rússia por aliança de países limítrofes do país socialista.
b)
Financiamento a Trotsky e seus seguidores para enfraquecer Stalin.
c) Adoção da
Nova Política Econômica (NEP) pelo governo de Lênin.
d) Expulsão da
União Soviética da Liga das Nações.
e) Invasão do
território soviético por tropas alemãs.
15. (UNIOESTE PR/2013) “No final da década de 20, ocorreu uma das maiores
crises vividas pelo capitalismo: a Grande Depressão. Este fenômeno foi
determinado por uma crise de superprodução que atingiu todos os países
capitalistas.”
MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flávio; FARIA,
Ricardo. História Contemporânea Através de Textos. 11ª edição. São Paulo:
Contexto, 2005. p. 155.
Tendo por base o fragmento transcrito acima,
sobre a crise de 1929, é correto afirmar que
a) a crise de
1929 não afetou a economia brasileira, pois naquela época o Brasil ainda não
era um país capitalista.
b) somente os
países capitalistas europeus foram afetados pela crise de 1929. Os Estados
Unidos evitaram a eclosão da crise com a implantação do New Deal.
c) trata-se de
uma crise de superprodução que afetou apenas as indústrias dos países
capitalistas. Como na época a economia brasileira baseava-se na produção de
café, o Brasil não foi afetado pela crise.
d) trata-se
de uma crise que provocou o colapso da economia dos países capitalistas. No
caso dos Estados Unidos, marcou o fim do clima de prosperidade da década de
1920, caracterizado pelo grande crescimento da produção.
e) a crise
econômica que aconteceu no final da década de 1920 abalou seriamente os países
capitalistas, entre eles a Rússia. Assim, essa crise foi uma das principais
causas da revolução russa, que implantou o comunismo naquele país.
16. (UFRS) NÃO
pode ser considerado(a) consequência da crise econômica de 1929:
a) a retração
do comércio internacional e da produção industrial, bem como a queda do preço
das matérias-primas.
b) o
crescimento do desemprego na Alemanha, país cuja economia era baseada na
exportação de produtos industrializados.
c) o crescimento econômico da União Soviética
baseado na Nova Política Econômica (NEP).
d) a eleição
de Franklin Delano Roosevelt para a presidência dos Estados Unidos, com um
programa de recuperação econômica.
e) o
crescimento eleitoral do Partido Nazista na Alemanha.
17. (VUNESP) No fim da década de 20, anos de prosperidade, uma grave
crise econômica, conhecida como a Grande Depressão, começou nos EUA e atingiu
todos os países capitalistas. J. K. Galbraith, economista norte-americano,
afirma que “à medida que o tempo passava tornava-se evidente que aquela
prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua
própria destruição.” (Dias de boom e de desastre in J.M. Roberts (org),
História do Século XX.).
A aparente prosperidade pode ser percebida
nas seguintes características:
a) o aumento
da produção automobilística, a expansão do mercado de trabalho e a falta de
investimentos em tecnologia.
b) a
destruição dos grandes estoques de mercadorias, o aumento dos preços agrícolas
e o aumento dos salários.
c) a cultura
de massa com a venda de milhões de discos, as dívidas de guerra dos EUA e o
aumento do número de empregos.
d) a crise
de superprodução, a especulação desenfreada nas bolsas de valores e a queda da
renda dos trabalhadores.
e) o aumento
do mercado externo, o mito do American way of life e a intervenção do Estado na
economia.
18. (UFES) O
colapso deflagrado no mundo pela crise financeira dos anos 20 teve como
principal ato o craque da Bolsa de Valores de Nova York, em outubro de 1929.
Como consequência dessa crise, podemos destacar:
a) os preços e
salários subiram, aumentando a oferta de empregos na área industrial europeia.
b) a Europa
recuperou sua prosperidade com altos investimentos dos fundos particulares
norte-americanos.
c) o Brasil
manteve-se fora da crise com contínuos aumentos das exportações do café.
d) o mundo todo foi afetado drasticamente,
quando a Inglaterra abandonou o padrão-ouro, permitindo a desvalorização da
libra.
e) nos
primeiros anos da década de 30, a indústria alemã duplicou a sua produção,
acarretando o crescimento do comércio mundial.
19. (PUC-RS 2010) Inicialmente favorecida pelas condições internacionais
do pós-Primeira Guerra, a economia dos Estados Unidos conheceu um período de
forte expansão e euforia nos anos 1920. Todavia, ao final dessa década, o país
seria um dos focos da crise mundial de 1929 e da Grande Depressão que a seguiu.
Um dos motivos dessa violenta reversão de expectativas foi
a) a falência
das principais medidas estabilizadoras do New Deal.
b) a política
antitruste determinada pela Sociedade das Nações.
c) a perda de
mercados devido a descolonização afro-asiática.
d) a superprodução no setor primário dos
Estados Unidos.
e) o
crescimento da dívida norte-americana em relação as principais potências
europeias.
20. Espcex (Aman) 2015 Nos primeiros anos da década de 1930, o mundo assistiu a
uma grave crise econômica que atingiu boa parte do mundo capitalista. Para
combatê-Ia o governo dos Estados Unidos da América adotou um conjunto de
medidas que ficou conhecido como New Deal. Esse programa
a) diminuiu a
intervenção do Estado na economia.
b) aumentou
a intervenção do Estado na economia.
c) retirou a
presença do Estado da economia.
d) tornou a
economia americana mais IiberaI.
e) provocou a
quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, dando origem ao episódio que ficou
conhecido como a "quinta-feira negra".
21. (UFV 2004) O 'crash' da Bolsa de Nova York em 1929 afetou a
economia mundial. Os Estados Unidos, sob o comando do Presidente Franklin
Delano Roosevelt, adotaram o 'New Deal', como saída para a crise que o país
atravessava. São características do 'New Deal':
I. a
intervenção deliberada do Estado na economia, contrapondo-se à tradição liberal
americana.
II. a criação de
um amplo plano de obras públicas, como barragens e autoestradas, para gerar
novos empregos.
III. o incentivo
ao aumento da produção para alimentar a população desempregada.
IV. a criação
de um fundo monetário destinado a financiar os países europeus em crise.
V. a adoção de
medidas visando ao equilíbrio entre o custo da produção e o valor final das
mercadorias.
Das alternativas abaixo, assinale aquela que
apresenta apenas as características CORRETAS:
a) I, II e
V.
b) I, III e
IV.
c) I, IV e V.
d) II, III e
IV.
e) II, III e
V.
22. (ENEM 2017) O New Deal visa restabelecer o equilíbrio entre o custo
de produção e o preço, entre a cidade e o campo, entre os preços agrícolas e os
preços industriais, reativar o mercado interno – o único que é importante –
pelo controle de preços e da produção, pela revalorização dos salários e do
poder aquisitivo das massas, isto é, dos lavradores e operários, e pela
regulamentação das condições de emprego.
CROUZET, M. Os Estados perante a crise, In:
História geral das civilizações. São Paulo: Difel, 1977 (adaptado).
Tendo como referência os condicionantes
históricos dos entreguerras, as medidas governamentais descritas objetivavam
a) flexibilizar
as regras do mercado financeiro
b) fortalecer
o sistema de tributação regressiva.
c) introduzir
os dispositivos de contenção creditícia.
d) racionalizar
os custos da automação industrial mediante negociação sindical.
e) recompor
os mecanismos de acumulação econômica por meio da intervenção estatal.
23 (UFPE 2002) Sobre a crise econômica de 1929 e sua relação com o
liberalismo, assinale a alternativa correta.
a) A crise de
1929 foi provocada, sobretudo, pelo alto grau de desenvolvimento tecnológico,
combinado à política liberal com base na ociosidade de capitais europeus do
pós-guerra.
b) Baseados
em uma política liberal, os empresários norte-americanos mantiveram o ritmo de
produção que vinha sendo adotado durante a Primeira Guerra e o mercado
internacional não respondeu as ofertas.
c) Para
enfrentar a crise econômica de 1929, foi adotada a política liberal de
empréstimos através da qual os países europeus mais ricos passaram a dar
crédito aos Estados Unidos.
d) Com a crise
de 1929, a política econômica liberal passou a ser desacreditada pelos
empresários norte-americanos que passaram a apoiar uma política estatal
intervencionista.
e) A política
liberal adotada no período do pós-guerra dos EUA proibiu os empréstimos a juros
e as especulações com ações, numa tentativa de frear a crise econômica, então,
já prevista.
24. (UEPB 2013) Em 1933, Franklin Delano Roosevelt tomou posse para
cumprir mandato como o 32° presidente dos Estados Unidos da América. Os EUA
experimentavam a mais aguda de todas as suas crises, em consequência do
"Crack da Bolsa de Nova York de 1929". Para se ter ideia da extensão
dos danos, um quarto da força de trabalho norte-americana estava desempregado,
sem contar os trabalhadores subempregados e os que tinham desistido de procurar
emprego.
Assinale a única alternativa INCORRETA.
a) Roosevelt
foi eleito uma vez e reeleito mais três vezes seguidas - caso único na história
americana. Mas isso só foi possível pelas circunstâncias da época. A grande
depressão e a 2a Guerra Mundial criaram as condições para que ele obtivesse até
mesmo um quarto mandato, encerrado precocemente devido à sua morte, em abril de
1945.
b) Roosevelt
recebeu apoio total para governar. O Congresso americano e o Judiciário foram
fundamentais para que o "New Deal" fosse um sucesso. A Suprema Corte
dos EUA julgou o plano constitucional e deu plenos e absolutos poderes para que
Roosevelt governasse, de tal forma que ele tomava decisões sem ter que
consultar os outros poderes.
c) Roosevelt
foi eleito presidente dos EUA não aceitando a visão de que crises são
movimentos normais da economia. Ele defendia que a economia americana vivia um
estado patológico incomum e que nenhuma teoria econômica poderia justificar o
sofrimento da população.
d) Roosevelt
teve como marca maior de seus governos o chamado "New Deal" (novo
contrato), que não defendia um conjunto de medidas pré-estabelecidas, mas que o
governo deveria se comprometer a assumir a responsabilidade de agir pela
prosperidade da economia e pela melhoria do bem-estar da população.
e) Roosevelt
foi eleito por ter oferecido ao povo americano um projeto pelo qual o governo
interviria na economia com os instrumentos necessários para que se pudesse
combater a grande depressão. Em sua posse ele pronunciou a frase, que se
tornaria o lema de seu governo: ' Não há o que temer, senão o próprio
medo."
25. (IBMECRJ 2009) A crise que atingiu a Bolsa de Nova York, em 1929,
serviu para demonstrar a crise do modelo liberal aplicado na economia norte-americana
e para superá-la foi executado um programa que tinha como base:
a) A
não-intervenção do Estado, objetivando dar ao mercado condições próprias de
superação do grave momento econômico.
b) Uma
política de investimento maciço em obras públicas, que ficou conhecido como
"Aliança para o progresso".
c) Um
conjunto de medidas intervencionistas que ficou conhecido como "New
Deal".
d) A supressão
de uma série de conquistas da classe trabalhadora, como o salário-mínimo, com a
finalidade de facilitar a geração de empregos.
e) O
rompimento dos acordos anteriormente firmados com o FMI, acordos que haviam
sido assinados numa época de expansão econômica e que agora ficaram
inviabilizados.
GABARITO
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