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QUESTÕES SOBRE A CRISE DE 1929 II



1. (ETAPA SP/2007) “Encontrando-se o Estado em situação de poder calcular a eficiência (...) dos bens de capital a longo prazo e com base nos interesses gerais da comunidade, espero vê-lo assumir uma responsabilidade cada vez maior na organização direta dos investimentos.”
(John Maynard Keynes, Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, 1936.)
De acordo com o texto:
a) define-se uma política econômica livre-cambista.
b) se o Estado for eficiente, então poderá intervir.
c) deve ser eliminada a iniciativa privada.
d) cabe ao Estado apenas orientar a iniciativa privada.
e) quanto menor o Estado, melhor.



2. (UFRGS/2007) O New Deal consistiu em um programa adotado pelos EUA para superar os terríveis afeitos da Grande Depressão gerados pela quebra da Bolsa de valores de Nova Iorque.
Em relação às medidas aplicadas nesse programa, são feitas as seguintes afirmações.
I. O Estado tomou a iniciativa de realizar diversas obras públicas com o objetivo de criar postos de trabalho para milhões de desempregados.
II. As diretrizes keynesianas foram abandonadas em benefício do liberalismo econômico e da autonomia das forças do mercado como marcos reguladores da relação capital–trabalho.
III. A aplicação do programa contou com forte oposição dos setores conservadores, que denunciavam a intervenção do estado na economia como um processo de socialização da vida nacional.
Quais estão corretas?
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III
d) apenas I e II
e) apenas I e III



3. (UNESP SP/2007) No fim da década de 20, anos de prosperidade, uma grave crise econômica, conhecida como a Grande Depressão, começou nos EUA e atingiu todos os países capitalistas. J. K. Galbraith, economista norte-americano, afirma que “à medida que o tempo passava tornava-se evidente que aquela prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua própria destruição.”
(Dias de boom e de desastre in J.M. Roberts (org), História do Século XX.)
A aparente prosperidade pode ser percebida nas seguintes características:
a) o aumento da produção automobilística, a expansão do mercado de trabalho e a falta de investimentos em tecnologia.
b) a destruição dos grandes estoques de mercadorias, o aumento dos preços agrícolas e o aumento dos salários.
c) a cultura de massa com a venda de milhões de discos, as dívidas de guerra dos EUA e o aumento do número de empregos.
d) a crise de superprodução, a especulação desenfreada nas bolsas de valores e a queda da renda dos trabalhadores.
e) o aumento do mercado externo, o mito do American way of life e a intervenção do Estado na economia.


4. (UEMS/2008) Dentre os principais reflexos da Crise de 1929, pode–se citar como corretos:
a) Favorecimento do crédito no mundo inteiro, estimulando logo em seguida a recuperação econômica interna nos Estados Unidos e externamente, em níveis elevados.
b) Aumento considerável dos índices de produção mundial, propiciando aos países em desenvolvimento a oportunidade de afirmarem suas economias com base no aumento de exportação para os Estados Unidos.
c) Crack da Bolsa de Nova Iorque, desemprego, quebra de bancos, lojas, etc. – enfim, queda da economia interna dos Estados Unidos, com repercussões nas economias do mundo todo, inclusive na do Brasil.
d) Uma quebradeira na economia dos Estados Unidos, mas sem grandes reflexos nas economias dos outros países do mundo.
e) Uma crise que acabou logo em seguida, favorecendo a economia interna dos Estados Unidos por promover o aumento do poder aquisitivo da população e, consequentemente, o aquecimento da produção de bens de consumo.


5. (UESPI/2008) A grande crise econômica mundial de 1929 contribuiu para:
a) o fortalecimento do socialismo, com a queda brusca da hegemonia norte-americana.
b) o crescimento imediato dos países latino-americanos na opção por políticas anti-inflacionárias.
c) o aumento da tensão política, criando condições para consolidar os regimes totalitários.
d) o fim das democracias populares na Europa, sobretudo as mais tradicionais e históricas.
e) o declínio momentâneo do sistema capitalista, o qual se recuperou mesmo antes da 2ª. Guerra Mundial.


6. (CEFET PR/2008) A crise de 1929 e dos anos subsequentes teve sua origem no grande aumento da produção industrial e agrícola nos EUA durante a Primeira Guerra Mundial, uma vez que o mercado consumidor, principalmente o externo, representado pelos países em guerra na Europa e pelos da América Latina, tradicionais consumidores dos produtos europeus, conheceu ampliação significativa.
O texto acima refere-se à quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, sobre isso podemos enumerar:
I. Após a quebra da bolsa de valores, a produção voltou-se para bens de consumo e agricultura, amenizando a crise, fazendo com que a mesma fosse passageira e que os princípios econômicos do liberalismo permanecessem intocados.
II. Os anos 20 foram marcados pela prosperidade do país, mas de forma a acentuar a desigualdade socioeconômica – a parcela mais rica da população aumentava sua mente da classe trabalhadora. Essa prosperidade era fruto de uma situação de equilíbrio precário da economia, com a concentração maciça de capitais, que, por sua vez, eram originários da superprodução e da facilidade na obtenção de créditos.
III. A superprodução foi característica de todo esse período, favorecida pela política de liberalismo econômico adotada pelo Estado e responsável pelo aumento dos estoques, pela queda nos preços, pela redução dos lucros e pelo desemprego. A facilidade de créditos, concedidos tanto às pessoas como às empresas, pretendia aumentar o consumo. Dessa maneira manteve-se a ilusão de que a crise era passageira.
IV. A redução da receita tributária que atingiu o Estado fez que não só os empréstimos ao exterior fossem suspensos e as dívidas cobradas como também que fossem criadas altas tarifas sobre produtos importados, o que fez que a crise se tornasse internacional.
Estão corretas somente:
a) II, III e IV.
b) I, III e IV.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) I e II.


7. (UFMG/2009) Considerando-se a crise econômica mundial iniciada, em 1929, com a quebra da Bolsa de Nova Iorque, é CORRETO afirmar que
a) a Alemanha sofreu impacto imediato e violento desse evento, em razão dos laços econômicos estreitos que vinha mantendo com os Estados Unidos.
b) a escassez de matérias-primas e de crédito, entre outras causas do crash norte-americano, muito contribuiu, na época, para alimentar a espiral inflacionária.
c) a URSS foi um dos países atingidos por esse evento, pois a recessão no mundo capitalista prejudicou as exportações de petróleo do país.
d) os países da América do Sul sentiram os efeitos desse evento, devido à repatriação do capital estrangeiro anteriormente investido nessa região.


8. (UNICID SP/2009) A implantação do New Deal, plano econômico elaborado com o objetivo de combater os efeitos da Crise de 29, pelo presidente F. D. Roosevelt, foi inspirada na teoria de
a) Adam Smith que pregava a não intervenção do Estado na economia, visto que ela se autorregulava.
b) John Keynes, pela qual o intervencionismo estatal sobre a economia deve ser substituído pelo liberalismo econômico.
c) Adam Smith, pela qual o Estado deveria atuar como o coordenador da economia, intervindo sempre que julgasse necessário.
d) Quesnay, principal ideólogo da escola fisiocrata, pela qual o Estado deveria entregar a solução da crise à iniciativa privada.
e) John Keynes e marcou a substituição do modelo econômico liberal por um modelo baseado na intervenção do Estado na economia.



9. (ESCS DF/2009) Leia os textos a seguir:
“Produz-se muito pouco...Mas por que se produz tão pouco? Não porque os limites da produção estejam esgotados. Pois esses limites são determinados não pelo número de barrigas famintas, mas pelo número de bolsa prontas a comprar e pagar. As barrigas sem dinheiro, o trabalho que não pode ser utilizado para o lucro, e portanto não pode comprar, ficam abandonados à sua sorte.”
(Engels, F. Carta escrita em 1865, in Huberman, L.História da Riqueza do Homem. Ed. Guanabara. 1986. p.259)
“O desemprego, a vida precária do trabalhador, o fracasso das previsões, a súbita perda de economias, os lucros exagerados de alguns, do especulador, do aproveitador – tudo tem origem, em grande parte, na instabilidade do padrão de valor.”
(Keynes, J. M. in Hubermam, L. História da Riqueza do Homem. Ed. Guanabara, 1986. p.262)
Ambos os textos foram utilizados pelo historiador Leo Huberman na análise da crise de 1929, que se constituiu no maior abalo do capitalismo no século XX. Essa crise que teve seu epicentro nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo, atingindo cada uma de suas partes de maneira específica.
Um dos aspectos que resultou na Grande Depressão de 1929, foi:
a) um elevado índice inflacionário nos Estados Unidos que gerou desemprego e tornou os produtos americanos exageradamente caros, o que fez cair às exportações;
b) um crescimento artificial do mercado de ações, provocado pela especulação financeira, que gerou a quebra da Bolsa de Nova Iorque no dia 24 de outubro de 1929, na quinta-feira negra;
c) uma migração do capital financeiro, após a quebra da Bolsa, para o mercado imobiliário aproveitando o crescimento da inflação;
d) um elevado otimismo no mercado financeiro que aproveitava a euforia norte-americana decorrente do “american way of life”;
e) uma incapacidade do setor agrícola norte-americano de atender a demanda do mercado internacional, crescente depois da crise provocada pela I Guerra Mundial.


10. (PUC RS/2009) Após a Primeira Guerra Mundial, na sequência de um período em que os EUA conheceram sua fase de maior prosperidade nos negócios, desencadeou–se a Grande Depressão, também chamada de Crise de 1929. Vários foram os fatores que abalaram os alicerces frágeis daquela economia, dentre os quais é correto destacar
a) a crise de subprodução agrícola, que provocou fome e miséria nos EUA, depois da Primeira Guerra Mundial.
b) o aumento do consumo, visto que a indústria cresceu e provocou aumento do poder aquisitivo.
c) a igualdade social, provocada pelo aumento do poder aquisitivo, predominantemente entre os menos favorecidos da sociedade norte-americana.
d) a desarticulação da economia norte-americana com os países produtores de matérias-primas.
e) os investimentos desenfreados em ações de empresas que possuíam mais cotação no mercado financeiro do que real crescimento de capital.


11. (UFRR/2009) A atual crise financeira internacional tem sido comparada à Crise de 1929. Naquele contexto, a queda da Bolsa de Nova York teve consequências mundiais e atingiu de forma diferenciada os vários países. Nos Estados Unidos, o período de desemprego e miséria vivido nos primeiros anos da década de 1930 ficou conhecido como Grande Depressão. A principal resposta do governo americano à crise foi a criação de uma política federal denominada New Deal. Assinale a alternativa correta sobre o New Deal.
a) Os projetos postos em prática pelo Estado tinham como única meta recolocar os Estados Unidos na sua posição de superpotência política e militar.
b) O governo, preocupado em gerar empregos, promoveu a realização de concursos públicos e incentivou o setor financeiro.
c) Seus principais objetivos foram criar atividades econômicas, fomentar o consumo e estimular o setor privado, visando a geração de empregos.
d) Na avaliação dos economistas, a década de 1930 foi considerada uma década perdida para o desenvolvimento dos Estados Unidos.
e) A construção civil foi um setor da economia norte-americana pouco atingido, por isso foi o setor onde o governo investiu menos.



12. (UNCISAL AL/2008) O trauma da Grande Depressão foi o fato de que um país que rompera clamorosamente com o capitalismo pareceu imune a ela.
(Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad.)
Com base no conhecimento do contexto histórico da década de 1930, o país a que o autor se refere era
a) a República Federativa Alemã.
b) a República da China.
c) os Estados Unidos.
d) a União Soviética.
e) a Grã-Bretanha.


13. (UFOP MG/2009) No dia 29 de outubro de 1929, conhecido como “terça-feira negra”, iniciou-se uma grave crise na economia dos Estados Unidos que se estenderia até, pelo menos, o ano de 1933. Acerca do impacto mundial da crise econômica de 1929, assinale a alternativa correta.
a) A situação da economia da União Soviética, isolada desde a Revolução de 1917, piorou em decorrência do crescimento da competição econômica internacional.
b) O preço dos produtos agrícolas e industriais cresceu muito, possibilitando aos produtores cobrir suas hipotecas junto aos bancos credores.
c) O desemprego e a crise social favoreceram o surgimento de movimentos políticos radicais, possibilitando o crescimento dos partidos socialistas e fascistas.
d) Os países não industrializados foram favorecidos pelo aumento das importações de matérias-primas para os países mais desenvolvidos, os mais afetados na crise.


14. (UNIMONTES MG/2009) São expressões corretas da relação existente entre a crise de 1929 na economia capitalista e as mudanças ocorridas em países latino-americanos, a partir de 1929, EXCETO
a) A crise de 1929 contribuiu fortemente para uma estagnação econômica nos países latino-americanos, com forte retração de compras externas.
b) Houve queda muito significativa do PIB (Produto Interno Bruto) em diversos países da América Latina.
c) A crise contribuiu, no médio prazo, para ocasionar um surto de industrialização em vários países da América Latina.
d) Houve uma perda completa de autonomia do governo, na maioria dos Estados da região, e a ascensão de oligarquias formadas, principalmente, por agroexportadores.


15. (UEPB/2010) Outras crises econômicas, como a que acompanhamos, ocorreram desde que o capitalismo tornou-se hegemônico. Analise as questões abaixo e atribua V para as verdadeiras e F para as falsas.
(__) Forte crise econômica se abateu sobre a Europa em 1848, fechando fábricas, desempregando operários e diminuindo salários. Em consequência, movimentos revolucionários ocorreram em vários
países, a exemplo da França com a “Primavera dos Povos”.
(__) A crise econômica da metade do século XIX fez ruírem as duas principais ideologias na Europa: o liberalismo e o socialismo. Apenas o nacional-socialismo fortaleceu-se, dando lastro para a criação do nazismo alemão e do fascismo italiano.
(__) A depressão de 1929 é considerada o mais longo período de recessão econômica do século XX. Ela causou a queda das taxas de produção industrial, dos preços de ações, do PIB dos países, sem contar com o desemprego em massa em diversas nações.
(__) A atual crise econômica foi precisamente prevista por Karl Marx em “O Capital”, pois ele afirmava que se o capital é um valor, quando se desvaloriza acaba se contradizendo, negando sua própria existência.
Assinale a alternativa correta
a) V, F, V, V
b) V, V, F, V
c) F, F, V, V
d) V, F, V, F
e) V, F, F, F


16. (UFV MG/2010) Sobre a crise de 1929 e o período entre as duas guerras mundiais, assinale a afirmativa CORRETA:
a) A URSS foi a região mais atingida pela crise econômica de 1929 devido ao rígido planejamento da sua economia.
b) Os Estados Unidos foram profundamente atingidos pela crise de 1929, pois rejeitavam o liberalismo econômico.
c) A Europa Ocidental foi marcada pela consolidação do liberalismo político e do declínio do corporativismo, o que explica a pouca expressão do fascismo nesse período.
d) Os Estados Unidos adotaram uma política, denominada New Deal, para superar os desafios da crise de 1929 a partir do intervencionismo estatal na economia.



17. (UESPI/2010) A quebra da Bolsa em 1929 mostrava as fragilidades do Capitalismo e agudizava uma crise na economia internacional. Estavam ameaçados os ideais de progresso e de riqueza para todos. A crise de outubro de 1929:
a) atingiu as instituições bancárias, mas não conseguiu destruir o crescimento industrial dos Estados Unidos.
b) desmoronou a economia da Europa, não sendo percebida com intensidade nos países da América Latina.
c) aumentou o desemprego, fortaleceu expectativas negativas, destruindo esperanças no êxito do mundo capitalista.
d) foi contornada pelas políticas orientadas pelo governo norte-americano, tendo consequências apenas na Europa Central.
e) favoreceu os países mais pobres exportadores de produtos agrícolas, sem repercutir, contudo, nas relações internacionais.


18. (Mackenzie SP/2010) A partir de 1933, o governo de F. D. Roosevelt, nos Estados Unidos, pôs em marcha uma série coordenada de ações nas áreas social e econômica, conhecida como New Deal, para fazer frente à depressão que se estabelecera no país e no mundo capitalista a partir de 1929. Uma das principais ações do New Deal para superar a crise foi
a) a extinção do financiamento do seguro social pelo Banco Central norte-americano.
b) a intervenção legislativa do Estado nas relações capital-trabalho.
c) o fortalecimento do padrão ouro através da diminuição do papel-moeda circulante.
d) o ajuste das contas públicas por meio da supressão de obras como estradas e hidrelétricas.
e) o corte de subsídios à agricultura, visando a tornar a produção do setor mais competitiva.



19. (UFOP MG/2010) Os anos trinta do século XX foram marcados pela depressão econômica, decorrente da crise da Bolsa de Nova Iorque. Sobre as consequências políticas dessa depressão, assinale a alternativa CORRETA:
a) Houve o desenvolvimento de políticas econômicas baseadas no livre comércio e independentes do Estado, como o New Deal dos EUA.
b) Ocorreu, em toda a Europa, a consolidação do pluripartidarismo e da autonomia dos parlamentos, em prejuízo do Poder Executivo.
c) Houve o fortalecimento das democracias liberais e o desenvolvimento de políticas de defesa dos direitos civis.
d) Ocorreu o crescimento de regimes totalitários, acompanhado de ênfase na propaganda nacionalista e de aumento do poder repressivo.


20. (FUVEST SP/2011) Foi precisamente a divisão da economia mundial em múltiplas jurisdições políticas, competindo entre si pelo capital circulante, que deu aos agentes capitalistas as maiores oportunidades de continuar a expandir o valor de seu capital, nos períodos de estagnação material generalizada da economia mundial.
Giovanni Arrighi, O longo século XX. Dinheiro, poder e as origens do nosso tempo. Rio de Janeiro/São Paulo: Contraponto/Edunesp, p.237, 1996.
Conforme o texto, uma das características mais marcantes da história da formação e desenvolvimento do sistema capitalista é a
a) incapacidade de o capitalismo se desenvolver em períodos em que os Estados intervêm fortemente na economia de seus países.
b) responsabilidade exclusiva dos agentes capitalistas privados na recuperação do capitalismo, após períodos de crise mundial.
c) dependência que o capitalismo tem da ação dos Estados para a superação de crises econômicas mundiais.
d) dissolução frequente das divisões políticas tradicionais em decorrência da necessidade de desenvolvimento do capitalismo.
e) ocorrência de oportunidades de desenvolvimento financeiro do capital a partir de crises políticas generalizadas.


21. (UFAL/2011) Entre os efeitos da grande depressão que se abateu sobre o mundo capitalista em 1929, cabe assinalar:
a) o surgimento da arte expressionista representando o avanço dos movimentos anarquista e nazifascista.
b) problemas sociais, reforço das ideias liberais e modernização dos setores industriais.
c) intervenção estatal na economia, multiplicidade de problemas sociais, como o desemprego em proporção sem precedentes e a nova corrida armamentista.
d) o aparecimento dos partidos socialistas nas sociedades ocidentais e a quebra da hegemonia europeia.
e) o surgimento do neoliberalismo e a popularização das correntes culturais existencialistas.


22. (UNIFICADO RJ/2010) “Cenas de agonia se passavam, nas salas de clientes dos vários corretores. Ali, os que poucos dias antes haviam-se regalado em ilusões de riqueza, viam todas as suas esperanças esmagadas num colapso tão devastador, tão além de seus mais desenfreados temores, que tudo parecia irreal. Buscando salvar um pouco da ruína, mandavam vender suas ações “no mercado”, quando descobriam que não apenas haviam perdido tudo, mas ainda estavam em débito com o corretor. E então, reviravolta irônica: a sacudida seguinte do louco mercado elevava os preços para onde eles poderiam haver vendido e conseguido um substancial equilíbrio de caixa restante. Toda jogada era errada naqueles dias. O mercado parecia uma coisa insensata, se vingava louca e impiedosamente dos que julgavam dominá-lo.”
24/out/1929 – BELL, Elliot V. New York Times. In LEWIS, John – O Grande Livro do Jornalismo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, p 107.
O texto acima relata uma crise que
a) provocou transformações estruturais na economia europeia que, com déficit de produção, buscou matéria-prima em outros continentes, dando início ao moderno imperialismo.
b) provocou uma reestruturação das instituições financeiras americanas com o objetivo de evitar a ampliação da crise e a consequente contaminação da economia mundial.
c) não afetou a economia latino-americana, tradicionalmente agrária, tendo em vista que a crise foi motivada fundamentalmente pela superprodução industrial.
d) demonstrou a fragilidade do capitalismo liberal e conduziu à adoção de medidas saneadoras que ampliaram a participação do Estado na economia.
e) levou a Europa a adotar medidas livre-cambistas, como estratégia para conter o avanço da crise financeira em seu território.


23. (ESCS DF/2012) A crise de 1929 criou um cenário de insegurança social, impulsionado pelo desemprego crescente, e de incertezas econômicas. Para a economia mundial, a crise de 1929 significou:
a) o abalo na confiança dos agentes políticos e econômicos nos princípios do liberalismo econômico;
b) o enfraquecimento da confiança das elites econômicas na eficácia do Fundo Monetário Internacional como agente regulador da economia;
c) a ampliação da confiança das elites econômicas na integração econômica mundial;
d) o abalo da confiança nas soluções de caráter socialista implantadas na União Soviética;
e) a perspectiva de as elites latino-americanas romperem com o padrão industrial de desenvolvimento.


24. (FGV/2012) O período entre as duas grandes guerras mundiais, de 1918 a 1939, caracterizou-se por uma intensa polarização ideológica e política. Assinale a alternativa que apresenta somente elementos vinculados a esse período:
a) New Deal; Globalização; Guerra do Vietnã.
b) Guerra do Vietnã; Revolução Cubana; Muro de Berlim.
c) Guerra Civil Espanhola; Nazifascismo; Quebra da Bolsa de Nova York.
d) Nazifascismo; New Deal; Crise dos Mísseis.
e) Doutrina Truman; República de Weimar; Revolução Sandinista.


25. (FGV/2013) Quando se processaram as eleições de novembro de 1932, o país estava numa situação pior do que nunca. Todas as “curas” do Sr. Hoover não conseguiram dar vigor ao paciente moribundo. Os trabalhadores eram assolados pelo desemprego; os lavradores eram arrasados pela crise da agricultura; a classe média tinha perdido suas economias nas falências dos bancos e temia pela sua segurança econômica.
Em 8 de novembro de 1932 o povo americano elegeu Franklin D. Roosevelt para presidente dos Estados Unidos.
O “New Deal” do Sr. Roosevelt foi chamado de revolução. Era e não era. Era uma revolução quanto às ideias, mas não na sua parte econômica.
[Leo Huberman, História da riqueza dos EUA (Nós, o povo)]
Não era uma revolução econômica, pois
a) o volume de recursos destinados à recuperação econômica era pequeno e beneficiou apenas as regiões industrializadas.
b) não ocorreu qualquer alteração no direito à propriedade privada, assim como foi mantida a mesma estrutura de classe.
c) os operários e produtores rurais não tiveram nenhum ganho importante, uma vez que os benefícios atingiram exclusivamente as classes médias.
d) os principais causadores da crise - os grandes conglomerados oligopolistas - foram os que mais recursos receberam do governo americano.
e) privilegiaram-se os investimentos diretos em agentes econômicos tradicionais, como as grandes casas bancárias e as principais corporações.



GABARITO

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