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QUESTÕES SOBRE CASIMIRO DE ABREU



1. (UNIFESP-2005) O estilo dos versos de Casimiro de Abreu
Meus oito anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Casimiro de Abreu.
a) é brando e gracioso, carregado de musicalidade nas redondilhas maiores.
b) traduz-se em linguagem grandiosa, por meio das quais estabelece a crítica social.
c) é preciso e objetivo, deixando em segundo plano o subjetivismo.
d) reproduz o padrão romântico da morbidez e melancolia.
e) é rebuscado e altamente subjetivo, o que o aproxima do estilo de Castro Alves.


2. (UNIFESP-2005) Nos versos, evidenciam-se as seguintes características românticas:
Meus oito anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Casimiro de Abreu.
a) nacionalismo e religiosidade.
b) sentimentalismo e saudosismo.
c) subjetivismo e condoreirismo.
d) egocentrismo e medievalismo.
e) byronismo e idealização do amor.


3. (PUC-RS)
"sou como a pomba e como as vozes dela
É triste o meu cantar;
– Flor dos trópicos – cá na Europa fria
Eu definho corando noite e dia
Saudades do meu lar."
A estrofe acima salienta uma das linhas da reduzida temática da poesia de Casimiro de Abreu que é a:
a) vida familiar.
b) paisagem nativa.
c) saudade da pátria.
d) ternura sonhadora.
e) timidez amorosa.


4. (UNIFESP) Casimiro de Abreu pertence à geração dos poetas que morreram prematuramente, na casa dos vinte anos, como Álvares de Azevedo e outros, acometidos do “mal” byroniano. Sua poesia, reflexo autobiográfico dos transes, imaginários e verídicos, que lhe agitaram a curta existência, centra-se em dois temas fundamentais: a saudade e o lirismo amoroso. Graças a tal fundo de juvenilidade e timidez, sua poesia saudosista guarda um não sei quê de infantil.

(Massaud Moisés. A literatura brasileira através dos textos, 2004. Adaptado.)
Os versos de Casimiro de Abreu que se aproximam da ideia de saudade, tal como descrita por Massaud Moisés, encontram-se em:
a) Se eu soubesse que no mundo / Existia um coração, /Que só por mim palpitasse / De amor em terna expansão; / Do peito calara as mágoas, / Bem feliz eu era então!
b) Oh! não me chames coração de gelo! / Bem vês: traí-me no fatal segredo. / Se de ti fujo é que te adoro e muito, / És bela – eu moço; tens amor, eu – medo!...
c) Naqueles tempos ditosos / Ia colher as pitangas, / Trepava a tirar as mangas, / Brincava à beira do mar;/ Rezava às Ave-Marias, / Achava o céu sempre lindo,/ Adormecia sorrindo / E despertava a cantar!
d) Minh’alma é triste como a flor que morre / Pendida à beira do riacho ingrato; / Nem beijos dá-lhe a viração que corre, / Nem doce canto o sabiá do mato!
e) Tu, ontem, / Na dança / Que cansa, / Voavas / Co’as faces / Em rosas / Formosas / De vivo, / Lascivo / Carmim; / Na valsa / Tão falsa, / Corrias, / Fugias, / Ardente, / Contente, / Tranquila, / Serena, / Sem pena / De mim!


5. (UERGS) Sobre a obra poética de Casimiro de Abreu, é correto afirmar que
a) exalta o índio brasileiro, cuja força, coragem e astúcia são cantadas em longos poemas épicos.
b) critica a violência a que eram submetidos os escravos nas senzalas e nos navios que os traziam da África.
c) exalta a infância, a vida familiar e a natureza brasileira em poemas repletos de lirismo e afetividade.
d) critica a arrogância e o desprezo com que eram tratadas as mulheres na família patriarcal rural brasileira.
e) exalta o bandeirante paulista, cuja perseverança e coragem teriam ampliado as fronteiras da pátria brasileira.



GABARITO

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