1. (UEL PR/2001) O Brasil participou da 2ª Guerra Mundial, tendo a FEB - Força
Expedicionária Brasileira, obtido sua maior vitória, pelo valor estratégico, em
solo italiano, no combate de:
a) Montese.
b) Belvedere.
c) Monte
Castelo.
d) Camaiore.
e) Castel Nuovo.
2. (ESPCEX/2011) A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) vitimou milhões de pessoas e
alastrou-se por terras, mares, oceanos e ares de quase todo o planeta.
A postura brasileira durante o conflito, foi
a de
a) neutralidade
durante todo o tempo, em virtude da posição pró-Eixo do governo brasileiro.
b) aliar-se ao
Eixo, sem, no entanto, participar diretamente do conflito com o envio de
tropas.
c) após
declarar guerra ao Eixo, enviar a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que
combateu em terras italianas.
d) manter
neutralidade durante todo o conflito, pois o continente americano e os mares
que o cercam não foram ameaçados nesta Guerra.
e) declarar
guerra ao Eixo, sem, no entanto, enviar tropas para os campos de batalhas
europeus, em respeito à tradicional postura não-belicista do País.
3. (UFRGS/2015) Em 1942, o governo brasileiro decretou estado de guerra contra a
Alemanha e a Itália, enviando, em 1944, tropas para o continente europeu. Com
relação à participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar
que
a) a experiência
da Força Expedicionária Brasileira (FEB), durante a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918), foi decisiva para o sucesso da expedição brasileira.
b) a tomada
de Monte Castelo, na Itália, foi a principal conquista militar realizada pelos
pracinhas da FEB.
c) o Brasil,
durante o período em que permaneceu neutro em relação aos conflitos, não
permitiu a instalação de bases militares norte-americanas em seu território.
d) a
participação do Brasil na guerra, contra os regimes nazifascistas, estava em
consonância com a forma de governo democrática assumida por Getúlio Vargas,
desde 1937.
e) a
participação do Brasil junto aos aliados concedeu ao país um assento permanente
no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
4. (UFPR/2015) Segundo a historiadora Regina da Luz Moreira, “o retorno dos
contingentes da FEB precipitou (...) a queda de Vargas em 1945”.
Fonte: CPDOC. "Fatos & Imagens >
1944: O Brasil vai à guerra com a FEB".
Assinale a alternativa que justifica a
declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por meio da Força
Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro
governo de Getúlio Vargas (1930-1945).
a) Ao lutar
pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas
perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.
b) Ao lutar pela
democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas conquistaram apoio
popular para derrubar a ditadura de Vargas.
c) Ao derrubar o
regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram a população a
lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.
d) Ao derrotar
os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquistou o apoio
norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.
e) Ao lutar pela
libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos
financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.
5. (MPE GO 2017) Em agosto de 1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha, posicionando-se
ao lado dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Em consequência dessa declaração
de guerra, o Brasil organizou aproximadamente 25 mil soldados e enviou-os ao
fronte italiano para derrotar tropas alemãs que defendiam posições em regiões
montanhosas na Itália. Qual foi o motivo que levou o Brasil a declarar guerra à
Alemanha?
a) A ameaça
americana de invadir o Brasil caso não declarasse guerra contra a Alemanha.
b) O ataque
de submarinos alemães contra navios mercantes brasileiros.
c) O assassinato
de um diplomata brasileiro por um general alemão na Itália.
d) A eclosão da
Intentona Integralista.
e) A invasão do
espaço aéreo brasileiro por aviões alemães.
6. (EsSA 2012) Na Segunda Guerra Mundial, o Brasil participou, ao lado dos aliados, com
um contingente de mais de 20.000 homens que formaram a Força Expedicionária
Brasileira (FEB). Esse contingente destacou-se nas batalhas:
a) de Palmares.
b) da Normandia.
c) dos
Guararapes.
d) de Monte
Castelo
e) do Monte das
Tabordas.
7. (VUNESP 2014) Em relação à participação do Brasil na 2.ª Guerra Mundial, é correto
afirmar que o país
a) manteve
neutralidade política, não participando do conflito.
b) enviou apenas
um corpo médico para o conflito, e não soldados.
c) lutou ao
lado dos Aliados: Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética.
d) lutou ao lado
do Eixo: Itália, Alemanha e Japão.
e) participou do
conflito, do início ao fim da guerra (1939- 1945).
8. (UEMG 2017) “Em agosto de 1942, dez submarinos alemães deslocaram-se para o litoral
brasileiro. Um deles recebeu ordem para atacar. No dia 15, o navio Baependi foi
sua primeira vítima. Outras duas embarcações teriam igual destino. Morreram 551
pessoas, apenas nesse dia. Nos quatro seguintes, mais três navios foram
afundados, com mais 56 mortes. Os submarinos do Eixo continuaram atacando o
litoral brasileiro. Foram afundados, até o fim da guerra, mais 12 navios
brasileiros, perdendo a vida mais 334 pessoas.”
(FERRAZ, Francisco César. Os brasileiros e a
Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005, p. 40-41)
Diante dos acontecimentos, acima narrados, o
governo brasileiro juntou-se aos Aliados no esforço contra os países
nazifascistas. Em 1945, essa decisão intensificaria uma contradição do Estado
Novo, ao combinar
a) o fim da
censura à imprensa e a anistia de todos os presos políticos.
b) o impedimento
do queremismo e a realização de eleições presidenciais.
c) o combate
nacional às ideias autoritárias e a organização mundial de partidos.
d) o apoio
externo às forças democráticas e a manutenção interna de uma ditadura.
9. (VUNESP 2017) O regresso ao Rio de Janeiro do 1° Escalão da Força Expedicionária
Brasileira em 18 de julho de 1945 estava sendo esperado e interpretado como um
marco na campanha das forças oposicionistas. O desfile das tropas pelas ruas da
cidade seria como uma grande festa da UDN e de seu candidato.
(Angela de Castro Gomes, A invenção do
trabalhismo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. P. 284-285. Adaptado)
O trecho revela um momento importante da
crise do Estado Novo associada ao retorno da FEB, que
a) reforçaria a
importância dos militares e da UDN na construção de uma saída negociada para o
fim da ditadura, o que levou Getúlio a renunciar e se isolar politicamente, sem
estabelecer relação com a cena política que viria a seguir.
b) ressaltaria o
vínculo entre os setores de oposição a Vargas e a participação do Brasil na
Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados, na medida em que Vargas tinha sido
favorável à entrada na guerra ao lado do Eixo.
c) consagraria
a vitória da luta pela democracia e a repulsa à ditadura e a seu presidente,
evidenciando a contradição entre uma política externa alinhada com os valores
democráticos e uma política interna autoritária.
d) evidenciaria
a fraqueza do governo Vargas naquele contexto, dado o fato de que o governo
teve poucos recursos para sustentar as tropas na guerra, o que reforçou as
sensações de pobreza e precariedade disseminadas à época.
e) consolidaria
a aliança entre as elites civis organizadas na UDN, economicamente
intervencionistas e socialmente conservadoras, e os militares recém-saídos da
guerra, autoritários e com forte inspiração fascista.
10. (UFPR 2015) Segundo a historiadora Regina da Luz Moreira, “o retorno dos
contingentes da FEB precipitou (...) a queda de Vargas em 1945”
Assinale a alternativa que justifica a
declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por meio da Força
Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro governo
de Getúlio Vargas (1930-1945).
a) Ao lutar
pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas
perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.
b) Ao lutar pela
democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas conquistaram apoio
popular para derrubar a ditadura de Vargas.
c) Ao derrubar o
regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram a população a
lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.
d) Ao derrotar
os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquistou o apoio
norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.
e) Ao lutar pela
libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos
financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.
11. (ACAFE SC/2016) Em 1945 terminava a Segunda Guerra Mundial. Em 2015, completaram-se
setenta anos do fim desse conflito, que trouxe consequências econômicas,
políticas e sociais para o continente europeu.
Nesse contexto (o fim da guerra), todas as
alternativas estão corretas, exceto a:
a) Uma das
grandes heranças da Segunda Guerra Mundial foram as disputas políticas,
ideológicas e militares entre os Estados Unidos e a União Soviética, criando a
Guerra Fria e bipolarizando o mundo entre capitalistas e socialistas.
b) Após a
guerra, a Alemanha foi dividida em quatro zonas de ocupação. A zona soviética,
posteriormente deu origem à República Democrática Alemã (Alemanha Oriental).
c) O Brasil,
aliado dos EUA no conflito, enviou a FEB (Força Expedicionária Brasileira) para
combater na Europa. O Brasil participou até o fim do conflito na Europa,
contribuindo para a tomada de Berlim e as negociações para a rendição alemã.
d) Mesmo após a
rendição alemã, a guerra continuava no Pacífico entre os aliados, liderados
pelos Estados Unidos - EUA contra os japoneses. A possibilidade do
prolongamento do conflito fez com que o governo estadunidense decidisse pelo
uso de bombas atômicas contra os japoneses.
12. (Faap)
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil foi governado por:
a) Washington
Luís
b) Getúlio
Vargas
c) Manuel Eurico
Gaspar Dutra
d) Café Filho
e) João Goulart
13. (Cesgranrio) O envolvimento do Brasil na Segunda Guerra Mundial, a seguir dos países
aliados, guarda relação com questões internas como a(o):
a) importância
crescente dos mercados alemães e japoneses para os produtos brasileiros.
b) mobilização
dos grupos de inspiração fascista, como os Integralistas, que apoiavam o Estado
Novo.
c) posição dos
partidos majoritários no Congresso Nacional, favorável aos aliados.
d) interesse do
Brasil em se colocar como líder hegemônico dos países americanos.
e) apoio dos
Estados Unidos ao projeto de industrialização, simbolizado na construção da
usina de Volta Redonda.
14. (PUCSP) Sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra:
"O envio da FEB [Força Expedicionária
Brasileira] ao teatro de operações veio coroar um processo que se iniciara
quase quatro anos antes, mas que se constituiu igualmente em ponto de partida
para uma nova etapa, qual seja, a da busca por parte do governo brasileiro de
participação nos arranjos do pós-guerra, em função da instituição da nova ordem
mundial."
(Pinheiro, Letícia. A Entrada do Brasil na Segunda
Guerra Mundial, in: Revista da USP, nº 26, 1995, pp. 109-117).
Em relação ao contexto ao qual o autor se
refere, é correto afirmar que
a) o Estado
brasileiro, comandado por Getúlio Vargas, manteve-se ideologicamente aliado às
forças que combatiam o nazifascismo, durante todo o conflito mundial.
b) a nova ordem
mundial pós-guerra foi estruturada com a predominância dos países europeus mais
desenvolvidos, notadamente a Inglaterra, com a qual o Brasil estreitou alianças
comerciais e diplomáticas.
c) o envio de
tropas brasileiras à Itália, em defesa da democracia mundial, foi acompanhado,
internamente, pelo crescimento das manifestações oposicionistas ao governo
Vargas.
d) a
participação do Exército brasileiro na Segunda Guerra era disputada tanto pelo Eixo,
quanto pelos Aliados, graças à modernidade de seu aparelhamento bélico.
e) os soldados
da FEB tiveram atuação destacada no desembarque de tropas aliadas na Normandia,
operação de retomada dos territórios franceses ocupados pelos nazistas.
15. (PUC SP) "O aspecto técnico-consumista do americanismo não era visto com
bons olhos por uma significativa fração do oficialato das Forças Armadas brasileiras.
Os militares identificavam a produção em massa das indústrias de bugigangas dos
norte-americanos com os desvarios de uma sociedade excessivamente materializada
e mercantilizada. Naquele momento, o modelo autárquico
experimentado pela Alemanha nazista era um paradigma
aparentemente mais adequado para muitos militares brasileiros."
(Antonio Pedro Tota, "O Imperialismo Sedutor."
São Paulo, Companhia das Letras, 2000, p.23.)
O fragmento acima retrata divisões nos meios militares
brasileiros dentro do contexto da Segunda
Guerra Mundial. Essa divisão
a) manifesta-se
na primeira metade da década de 1930 e é provocada, sobretudo, pela presença,
nas Forças Armadas brasileiras de grande quantidade de oficiais formados na
Alemanha nazista.
b) ocorre nos
últimos anos de guerra e é fruto das vitórias obtidas pela Alemanha nessa fase,
associadas, principalmente, ao medo de que a vitória aliada significasse o
início do expansionismo militar dos Estados Unidos sobre a América Latina.
c) inicia-se com
o final da guerra e dá ao Brasil uma posição neutra no cenário da Guerra Fria
que se instalou após os acordos de paz assinados pelos países participantes no
conflito armado.
d) ilustra a
posição ambígua que o Brasil teve nos primeiros anos da guerra, oscilando entre
o apoio às forças aliadas e a simpatia, inclusive de setores governamentais,
pelos países do Eixo.
e) representa a
capacidade democrática do Exército brasileiro e a disposição de acomodar
posturas
políticas divergentes em suas fileiras, desde
que todos atuem unidos na defesa da segurança nacional.
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