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QUESTÕES SOBRE KARL MARX



1. (UEG GO/2013) Em sua 11.ª tese sobre Feuerbach, Karl Marx (1818-1883) afirma que “Os Filósofos até hoje interpretaram o mundo, cabe agora transformá-lo”. Muitos marxistas interpretaram mal a frase de Marx e abandonaram livros, teoria e partiram para a prática, negligenciando o significado da noção de práxis em Marx. Nesse sentido, tem-se que
a) a tese marxista estimulava a prática e não a teoria, já que a ideia de práxis privilegia o fazer em detrimento do pensar, o que levaria à condenação da filosofia como teoria pura.
b) a noção de práxis em Marx exige que a filosofia sempre permaneça nos limites do conhecimento teórico, pois a práxis humana deve ser conduzida por peritos técnicos e não por filósofos.
c) a ideia de práxis em Marx foi desvirtuada por aqueles que não perceberam que existe uma ruptura entre teoria e prática, e que o trabalho intelectual deve prevalecer sobre o trabalho manual.
d) a tese marxista criticava a filosofia por não favorecer uma práxis revolucionária na qual toda prática suscita a reflexão, que por sua vez vai incidir sobre a prática reorientando uma ação transformadora.


2. (UEG GO/2013) A respeito do materialismo histórico de Karl Marx, verifica-se que é uma
a) concepção historicista que compreende que a única ideologia válida é o materialismo originado com o iluminismo e aperfeiçoado por Augusto Comte, sendo a divergência de Marx com esses antecessores apenas política, já que ele propunha uma concepção revolucionária diferentemente deles.
b) concepção que considera que a matéria é a origem do universo e da sociedade, e que ela muda historicamente transformando o homem e a natureza, sendo por isso que Marx intitulou essa concepção com a junção das palavras materialismo e história.
c) teoria da história que analisa o processo real e concreto, enfatizando o modo de produção e reprodução dos bens materiais necessários para a sobrevivência humana e que passa a ser determinada pela luta de classes em determinadas sociedades.
d) concepção da história que defende que o processo histórico é determinado exclusivamente pelos interesses econômicos e materiais, sendo devido a isso que Marx atribuiu o nome “materialismo” à sua concepção em oposição ao “idealismo”, que defende que as pessoas perseguem seus ideais.


3. (UEG GO/2015) Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepção de ideologia, constata-se que
a) a sociedade capitalista transforma todas as formas de consciência em representações ilusórias da realidade conforme os interesses da classe dominante.
b) ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento fundamental no processo de emancipação da classe trabalhadora.
c) a superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do esforço individual principalmente dos indivíduos da classe dominante.
d) a frase “o trabalho dignifica o homem” parte de uma noção genérica e abstrata de trabalho, mascarando as reais condições do trabalho alienado no modo de produção capitalista.


4. (UEG GO/2015) No pensamento sociológico clássico há uma permanente preocupação com as mudanças sociais. A esse respeito, verifica-se que,
a) para Marx, a mudança social é produto da luta de classes.
b) para Durkheim, a mudança social é gerada pela ação social.
c) para Weber, não existe mudança social, mas tão somente fato social.
d) tanto para Marx quanto para Weber, a mudança social tem sua origem no Estado.


5. (UESPI/2004) A vitória política da burguesia não impediu que formas de resistência ao capitalismo se fizessem presentes na sociedade europeia e se divulgassem pelo mundo.
As críticas de Karl Marx destacaram-se na análise crítica do sistema capitalista, pois:
a) ressaltam suas contradições e as desigualdades sociais que permanecem, apesar da produção das riquezas.
b) têm conteúdo basicamente em defesa da democracia operária e do sistema de poder descentralizado.
c) assumem princípios anarquistas, que defendem o fim do Estado e dos partidos políticos.
d) defendem o crescimento industrial, baseado em cooperativas, sob o controle de sindicatos.
e) não viram nenhum mérito no sistema capitalista, apenas ressaltando suas contradições políticas.


6. (FFFCMPA RS/2007) “A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, com isso, todas relações sociais[...] A burguesia desempenhou na história um papel eminentemente revolucionário [...] A burguesia, porém, não forjou somente as armas que lhe darão morte; produziu também os homens que manejarão essas armas, os operários modernos, os proletários”.
(Karl Marx, O Manifesto do Partido Comunista, 1848).
I. Ao analisar as contradições que inauguraram a modernidade capitalista, Karl Marx não só aponta a emergência da burguesia enquanto classe hegemônica como também indica as tendências e contradições da nova sociedade;
II. Marx indica o papel eminentemente reacionário exercido pela classe burguesa na sua luta histórica contra os valores e concepções de mundo responsáveis pela estabilidade que caracterizou a antiga sociedade feudal;
III. Ao analisar a emergência do modo de produção capitalista, Marx enfatiza que ao transformar o modo como produzem sua existência, os homens transformam a percepção que tinham de si e do mundo. Nesse sentido, o homem burguês procurou recuperar valores medievais como Honra e Lealdade;
IV. As mudanças verificadas no conjunto das relações sociais permitem afirmar que Marx identifica no proletariado a nova classe revolucionária em oposição à classe burguesa.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas II e III são verdadeiras.
b) Apenas I e II são verdadeiras.
c) Apenas I e III são verdadeiras.
d) Apenas III e IV são verdadeiras.
e) Apenas I e IV são verdadeiras.


7. (UFPE/2008) O século XIX foi cenário de movimentos políticos que criticaram o capitalismo. Pensadores como Karl Marx defenderam alternativas políticas diferentes e formularam utopias. Sobre as ideias de Marx, podemos afirmar que elas:
a) ressaltaram a necessidade política de fazer reformas no capitalismo, contudo, sem grandes radicalizações.
b) restringiram–se ao mundo europeu e ao catolicismo da época, marcados pelo conservadorismo.
c) denunciaram, de forma apaixonada, as injustiças socias e políticas do capitalismo, sem construir utopias.
d) sofreram influências de algumas ideias do liberalismo, embora construíssem outra concepção de mundo.
e) fortaleceram a crítica à classe dominante, sem contudo, oferecer alternativas políticas para mudar.


8. (UNICID SP/2009) “A história de todas as sociedades que existem até nossos dias tem sido a história da luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada, uma guerra que termina sempre, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira ou pela destruição das duas classes em luta.”
O fragmento citado faz parte
a) do Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens, de Rousseau.
b) da obra O Contrato Social, de John Locke.
c) da Declaração de Independência dos EUA, redigida por Thomas Jefferson.
d) do Manifesto Comunista, de Karl Marx.
e) da obra Ensaio Sobre o Princípio da População, de Thomas Malthus.


9. (UEG GO/2009) Sobre o conceito de alienação, é CORRETO afirmar:
a) é um conceito de Émile Durkheim, que expressa a situação na qual um indivíduo perde sua identidade, vivendo uma relação social na qual há ausência de regras e normas.
b) é um conceito de Karl Marx, que significa que o trabalhador perde o controle do seu processo de trabalho e do seu produto, gerando um estranhamento em relação a ele, devido à existência da propriedade privada.
c) é um conceito de Karl Marx, que revela o processo de inversão da realidade pela falsa consciência, trocando o determinante pelo determinado, a essência pela aparência, a causa pelo efeito, tal como fizeram os ideólogos alemães.
d) é um conceito de Max Weber, que traduz para linguagem sociológica o processo de racionalização e burocratização da vida moderna, no qual a calculabidade dos fatores técnicos, a quantificação, a hierarquia e o sigilo são as características principais.


10. (UEG GO/2009) Ideologia é um conceito
a) desenvolvido por Marx e significa uma falsa consciência produzida pelos especialistas no trabalho intelectual.
b) desenvolvido por Weber e significa um processo de passagem da ética protestante para o espírito do capitalismo.
c) que significa anomia, para Durkheim; alienação, para Marx; e racionalização, para Weber.
d) criado por Durkheim e significa ausência de leis e regras na sociedade.


11. (UEG GO/2009) “Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra o opressor e o oprimido permaneceram em constante oposição um ao outro, levada a efeito numa guerra ininterrupta, que terminou, cada vez, ou pela reconstrução revolucionária de toda sociedade ou pela destruição das classes em conflitos”.
O trecho acima citado manifesta a teoria sociológica da:
a) racionalização e especialização das esferas, de Max Weber.
b) passagem da solidariedade mecânica para a solidariedade orgânica, de Emile Durkheim.
c) luta de classes, de Karl Marx.
d) evolução social, de Herbert Spencer.


12. (UFSM RS/2009) “A História não é um progresso linear e contínuo, uma sequência de causas e efeitos, mas um processo de transformação sociais determinadas contradições entre os meios de produção (a forma da propriedade) e as forças produtivas (o trabalho, seus instrumentos, as técnicas). A luta de classes exprime tais contradições e é o motor da História”.
(CHAUÌ, M. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2003. p.219.)
Essas ideias de Karl Marx (1818-1883) influenciaram o desenvolvimento da ciência da História com a formação __________________________, corrente de produção do conhecimento que conceito de ______________________________ como um dos instrumentos teóricos fundamentais para a compreensão do processo histórico nas suas múltiplas a complexas dimensões - econômicas, sociais, políticas, ideológicas, culturais, etc. - e para o entendimento das transformações que afetam a vida concreta dos seres humanos.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
a) do Positivismo Científico - fatos empíricos
b) da Escola Metódica - objetividade histórica
c) do Materialismo Histórico - modo de produção
d) da história Nova - Estruturas de longa duração
e) da História cultural - relativismo cultural


13. (UFC CE/2010) “A maneira como os indivíduos manifestam sua vida reflete exatamente o que são. O que eles são coincide, pois, com sua produção, isto é, tanto com o que eles produzem quanto com a maneira como produzem. O que os indivíduos são depende, portanto, das condições materiais da sua produção.”
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989, p. 13.
Com base nessa citação do livro A ideologia alemã, que trata da teoria marxista para a interpretação da sociedade, é correto afirmar que:
a) o capitalismo teve origem no modo de produção socialista, a partir de uma revolução burguesa.
b) o capitalismo teve origem em ideias religiosas, a partir do Renascimento, e no crescimento da burguesia.
c) a produção de ideias na vida social, no decorrer da história, está separada da produção da vida material.
d) a perspectiva de análise marxista examina a sociedade levando em consideração as relações sociais estabelecias no modo de produção.
e) o pensamento marxista surgiu no início da revolução francesa, com a defesa da igualdade e da fraternidade entre todos os seres humanos.


14. (UEG GO/2011) O comunismo rondava a Europa. Em meados do século XIX, o Manifesto Comunista é publicado. As lutas entre as forças conservadoras da nobreza e do clero contra a burguesia se acirram. Aumenta também a tensão entre liberais e socialistas. É neste contexto que Karl Marx ganha força com seu
a) espiritualismo histórico dialético.
b) materialismo histórico dialético.
c) positivismo histórico dialético.
d) criticismo histórico dialético.


15. (UEPB/2011) Mesmo não se podendo decretar a extinção do marxismo e do socialismo, podemos analisá-los pelo prisma da história e pelo papel que desempenharam nos séculos XIX e XX. Assinale a única alternativa INCORRETA.
a) O marxismo e o socialismo surgem quando o desenvolvimento industrial permitia uma acumulação de capitais jamais vista pela humanidade. Os efeitos colaterais disso se viam na pobreza, nas péssimas condições de trabalho, em jornadas intermináveis e nos míseros salários da classe operária.
b) O socialismo de tipo chinês e soviético, do século XX, possui um Estado forte, centralizador, baseado na ditadura do proletariado. Já a fórmula gestada por Marx e Engels - testada nos movimentos de trabalhadores europeus - defendia a autogestão da produção numa perspectiva anarquista e democrática.
c) O socialismo científico é fruto da análise que Marx e Engels fizeram de correntes do pensamento (da economia política, do socialismo utópico e da dialética). Para eles, a exploração do trabalhador só acabaria com a estatização, e posterior coletivização, dos bens e meios de produção.
d) O socialismo e o marxismo contribuíram nas lutas por direitos e melhores condições de vida. O sufrágio universal e a participação política da mulher faziam parte do rol de reivindicações de partidos, sindicatos e movimentos socialistas da Europa no século XIX.
e) Marx e Engels acreditavam que tudo que existe tende a acabar por conta de suas contradições. Eles propugnaram, no Manifesto Comunista (1848), que o capitalismo ruiria pelo seu próprio veneno e que os trabalhadores subiriam ao poder para instaurar a propriedade coletiva dos meios de produção.


16. (UESPI/2011) O capitalismo ganhou espaços no mercado europeu com a industrialização de várias regiões. Mesmo com a divulgação das suas conquistas, recebia críticas de muitos teóricos. Por exemplo, os marxistas:
a) acusavam o capitalismo de explorar os trabalhadores e provocar desigualdades sociais.
b) defendiam o fim imediato das relações capitalistas, com a implantação de um governo anarquista.
c) queriam o fim das monarquias constitucionais para que o capitalismo se humanizasse.
d) propunham a supremacia dos ideais iluministas e das ideias da filosofia idealista de Hegel.
e) criticavam os governos democráticos e liberais, sem pensar em fundar partidos políticos.


17. (UFRN/2011) As ideias de diversas correntes marxistas deram as bases teóricas das grandes revoluções políticas no século XX: a Revolução Russa de 1917, a Revolução Chinesa de 1949 e a Revolução Cubana de 1959.
Nos três exemplos citados, a inspiração marxista pode ser identificada
a) no Anarquismo, que propunha a destruição da propriedade privada e a abolição das hierarquias dentro do Estado, e que serviu de base norteadora para essas revoluções.
b) no combate ao Capitalismo, visando à formação de um mundo novo, que aboliria a desigualdade social e integraria o proletariado no cenário da política.
c) na forte vinculação existente entre as propostas dos revolucionários e aquelas defendidas pelo Liberalismo, sobretudo a defesa dos interesses dos trabalhadores.
d) na condução do processo revolucionário por um conjunto de partidos políticos defensores do Socialismo, sob lideranças camponesas, mas com frágil repercussão no proletariado.


18. (UNICAMP SP/2011) A história de todas as sociedades tem sido a história das lutas de classe. Classe oprimida pelo despotismo feudal, a burguesia conquistou a soberania política no Estado moderno, no qual uma exploração aberta e direta substituiu a exploração velada por ilusões religiosas.
A estrutura econômica da sociedade condiciona as suas formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas. Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, ao contrário, são as relações de produção que ele contrai que determinam a sua consciência.
(Adaptado de K. Marx e F. Engels, Obras escolhidas. São Paulo: Alfa-Ômega, s./d., vol 1, p. 21-23, 301-302.0)
As proposições dos enunciados acima podem ser associadas ao pensamento conhecido como
a) materialismo histórico, que compreende as sociedades humanas a partir de ideias universais independentes da realidade histórica e social.
b) materialismo histórico, que concebe a história a partir da luta de classes e da determinação das formas ideológicas pelas relações de produção.
c) socialismo utópico, que propõe a destruição do capitalismo por meio de uma revolução e a implantação de uma ditadura do proletariado.
d) socialismo utópico, que defende a reforma do capitalismo, com o fim da exploração econômica e a abolição do Estado por meio da ação direta.


19. (ACAFE SC/2011) Karl Marx, mediante análise dos mecanismos econômicos e sociais do capitalismo, criou uma série de conceitos econômicos, políticos e sociais que foram a base da ideologia socialista.
Acerca do Marxismo, todas as alternativas estão corretas, exceto a:
a) O Marxismo defende que os meios de produção sejam controlados pela iniciativa privada, deixando ao Estado a administração das empresas públicas.
b) Para Marx, a exploração do operariado ficava evidente no conceito de mais-valia.
c) O Socialismo Científico de Marx defendia uma proposta revolucionária para o proletariado.
d) Para a Revolução Socialista, o comunismo representaria o fim das desigualdades econômicas e sociais.


20. (UEG GO/2012) Uma pesquisa publicada em março de 2011 informa que o sentimento religioso está diminuindo nos países ricos e que, em algumas décadas, o ateísmo pode se tornar majoritário nessas regiões. Independentemente de concordar ou não com as conclusões da pesquisa, filosoficamente, tal perspectiva pode ser relacionada a
a) Descartes e sua noção de que Deus existe na medida em que existe a ideia de Deus e ela está no homem, mas não veio do homem.
b) Marx, que definiu a religião como o “ópio do povo”, considerando que as condições materiais interferem nas crenças.
c) Sartre e a noção existencialista de que todo homem é livre e deve se responsabilizar por essa liberdade.
d) Spinoza e sua perspectiva de um deus panteísta, um deus que seria as próprias leis da natureza.


21. (Fac. Santa Marcelina SP/2013) [...] O modo de produção não se restringe apenas ao âmbito econômico, mas estende-se a toda relação social estabelecida a partir da vinculação da pessoa ao trabalho. Uma característica básica desse modo de produção é que nele os homens encarregados de despender os esforços físicos, não são os mesmos que têm a propriedade das ferramentas e das matérias-primas (posteriormente também das máquinas), denominados “meios de produção”. Esta separação proporciona outro aspecto essencial do capitalismo, que é a transformação da “força de trabalho” em uma mercadoria, que, portanto pode ser levada ao mercado e trocada livremente (basta lembrar que no modo de produção escravista o objeto da troca é o escravo inteiro, e não só a sua força, enquanto que no feudalismo praticamente não havia trocas econômicas).
(http://lupiglauco.vilabol.uol.com.br/capitalismo.htm)
A posição contida no texto está apoiada na interpretação do funcionamento da economia e da sociedade capitalista conhecida como
a) positivismo.
b) socialdemocracia.
c) liberalismo.
d) marxismo.
e) anarquismo.


22. (UEG GO/2013) Em sua 11.ª tese sobre Feuerbach, Karl Marx (1818-1883) afirma que “Os Filósofos até hoje interpretaram o mundo, cabe agora transformá-lo”. Muitos marxistas interpretaram mal a frase de Marx e abandonaram livros, teoria e partiram para a prática, negligenciando o significado da noção de práxis em Marx. Nesse sentido, tem-se que
a) a tese marxista estimulava a prática e não a teoria, já que a ideia de práxis privilegia o fazer em detrimento do pensar, o que levaria à condenação da filosofia como teoria pura.
b) a noção de práxis em Marx exige que a filosofia sempre permaneça nos limites do conhecimento teórico, pois a práxis humana deve ser conduzida por peritos técnicos e não por filósofos.
c) a ideia de práxis em Marx foi desvirtuada por aqueles que não perceberam que existe uma ruptura entre teoria e prática, e que o trabalho intelectual deve prevalecer sobre o trabalho manual.
d) a tese marxista criticava a filosofia por não favorecer uma práxis revolucionária na qual toda prática suscita a reflexão, que por sua vez vai incidir sobre a prática reorientando uma ação transformadora.


23. (UEG GO/2013) A respeito do materialismo histórico de Karl Marx, verifica-se que é uma
a) concepção historicista que compreende que a única ideologia válida é o materialismo originado com o iluminismo e aperfeiçoado por Augusto Comte, sendo a divergência de Marx com esses antecessores apenas política, já que ele propunha uma concepção revolucionária diferentemente deles.
b) concepção que considera que a matéria é a origem do universo e da sociedade, e que ela muda historicamente transformando o homem e a natureza, sendo por isso que Marx intitulou essa concepção com a junção das palavras materialismo e história.
c) teoria da história que analisa o processo real e concreto, enfatizando o modo de produção e reprodução dos bens materiais necessários para a sobrevivência humana e que passa a ser determinada pela luta de classes em determinadas sociedades.
d) concepção da história que defende que o processo histórico é determinado exclusivamente pelos interesses econômicos e materiais, sendo devido a isso que Marx atribuiu o nome “materialismo” à sua concepção em oposição ao “idealismo”, que defende que as pessoas perseguem seus ideais.


24. (IFGO/2014) A produção capitalista não é apenas produção de mercadorias, ela é essencialmente produção de mais valia. Só é produtivo o trabalhador que produz mais valia para o capitalista, servindo assim à auto expansão do capital.
MARX, K. O Capital: crítica da economia política. Livro 1, v. 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
Segundo as ideias de Marx, as duas classes fundamentais da moderna sociedade capitalista – a burguesia e o proletariado – se estruturaram ao longo do processo de industrialização ocorrido na Europa ao final do século XVIII e ao início do século XIX. Ao mesmo tempo, esse processo levou à consolidação de duas correntes opostas de pensamento econômico e social e que tem seus reflexos nas sociedades atuais e em suas históricas formas de organização política e econômica.
O texto expressa a existência de oposição entre as seguintes correntes de pensamento econômico e social nos séculos XIX, XX e XXI:
a) Liberalismo e socialismo.
b) Comunismo e socialdemocracia.
c) Fascismo e liberalismo.
d) Keynesianismo e liberalismo.
e) Comunismo e populismo.


25. (ENEM/2013) Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade – fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.
MARX, K. Prefácio a Crítica da economia política. In. MARX, K. ENGELS F. Textos 3. São Paulo. Edições Sociais, 1977 (adaptado).
Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que
a) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.
b) o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.
c) a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano.
d) a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.
e) a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe.


26. (UEG GO/2015) A reflexão sobre o poder político acompanhou a história da filosofia desde a antiguidade e o pensamento sociológico desde seu surgimento na sociedade moderna. Nos últimos anos vêm ocorrendo diversas manifestações, protestos e revoltas em todo mundo. A esse respeito, com base no pensamento filosófico e sociológico, verifica-se que
a) esses processos revelam a incompetência do Estado em ser o “cérebro da sociedade”, o que confirma as teses de Durkheim.
b) essas ações coletivas podem ser interpretadas como processos derivados da expansão de uma ética protestante, confirmando as análises de Weber.
c) os movimentos contestadores atuais expressam um processo de vontade de potência que é corroborado pela filosofia kantiana.
d) as lutas sociais contemporâneas revelam as contradições da sociedade capitalista, o que estaria de acordo com a teoria de Marx.


27. (UEG GO/2015) Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepção de ideologia, constata-se que
a) a sociedade capitalista transforma todas as formas de consciência em representações ilusórias da realidade conforme os interesses da classe dominante.
b) ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento fundamental no processo de emancipação da classe trabalhadora.
c) a superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do esforço individual principalmente dos indivíduos da classe dominante.
d) a frase “o trabalho dignifica o homem” parte de uma noção genérica e abstrata de trabalho, mascarando as reais condições do trabalho alienado no modo de produção capitalista.


28. (UEG GO/2015) No pensamento sociológico clássico há uma permanente preocupação com as mudanças sociais. A esse respeito, verifica-se que,
a) para Marx, a mudança social é produto da luta de classes.
b) para Durkheim, a mudança social é gerada pela ação social.
c) para Weber, não existe mudança social, mas tão somente fato social.
d) tanto para Marx quanto para Weber, a mudança social tem sua origem no Estado.


29. (UEL PR/2015) O dinheiro alterou enormemente as relações sociais e, no desenvolvimento da história econômica da sociedade, atingiu o seu ápice com o modo de produção capitalista.
Com base nos conhecimentos sobre os estudos de Karl Marx, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as explicações sobre a produção da riqueza na sociedade capitalista.
a) A mercantilização das relações de produção e de reprodução, por intermédio do dinheiro, possibilita a desmistificação do fetichismo da mercadoria.
b) Enquanto mediação da relação social, o dinheiro demonstra as particularidades das relações entre indivíduos, como as políticas e os familiares.
c) O dinheiro tem a função de revelar o valor de uso das mercadorias, ao destacar a valorização diferenciada entre os diversos trabalhos.
d) O dinheiro é um instrumento técnico que facilita as relações de troca e evidencia a exploração contida no trabalho assalariado.
e) O dinheiro caracteriza-se por sua capacidade de expressar um valor genérico equivalente, intercambiável por qualquer outro valor.


30. (UFMG/1995) Marx, em A Sagrada Família, afirmou que o golpe de 18 de Brumário de 1799 instaurou um regime o qual “concluiu o Terror, pondo no lugar da revolução permanente a guerra permanente”.
Todas as alternativas contêm referências corretas relativas a essa afirmação EXCETO:
a) A concentração de um poder ditatorial nas mãos de Napoleão Bonaparte.
b) A repressão interna desencadeada pelo novo regime sobre opositores do golpe.
c) As constantes jornadas militares externas empreendidas por Napoleão.
d) As proibições impostas à burguesia no campo associativo.
e) As severas interdições que limitaram a liberdade da imprensa francesa.



GABARITO

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