Postagens recentes

10/recent/ticker-posts

QUESTÕES SOBRE O MERCANTILISMO IV



1. (UFMG/2007) “O objetivo das colônias é o de fazer o comércio em melhores condições [para as metrópoles] do que quando é praticado com os povos vizinhos, com os quais todas as vantagens são recíprocas. Estabeleceu-se que apenas a metrópole poderia negociar na colônia; e isso com grande razão, porque a finalidade do estabelecimento foi a constituição do comércio, e não a fundação de uma cidade ou de um novo império ...”
MONTESQUIEU. Do espírito das leis (1748). São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 387. Considerando-se as informações desse trecho, é INCORRETO afirmar que as colônias europeias, na Época Moderna,
a) deveriam levar ao estabelecimento e ao incremento do comércio, regulando-se em função dos interesses recíprocos entre as colônias.
b) deveriam oferecer às metrópoles melhores condições de comércio que as verificadas entre os países europeus e seus vizinhos.
c) estariam sujeitas ao exclusivo comercial das metrópoles, cujos negócios essas colônias deveriam incrementar.
d) foram estabelecidas com finalidades comerciais, pois, inicialmente, não era objetivo das metrópoles
fundar um novo império.


2. (UNIFESP SP/2007) ... todos os gêneros produzidos junto ao mar podiam conduzir-se para a Europa facilmente e os do sertão, pelo contrário, nunca chegariam a portos onde os embarcassem, ou, se chegassem, seria com despesas tais que aos lavradores não faria conta largá-los pelo preço por que se vendessem os da Marinha. Estes foram os motivos de antepor a povoação da costa à do sertão.
(Frei Gaspar da Madre de Deus, em 1797.) O texto mostra
a) o desconhecimento dos colonos das desvantagens de se ocupar o interior.
b) o caráter litorâneo da colonização portuguesa da América.
c) o que àquela altura ainda poucos sabiam sobre as desvantagens do sertão.
d) o contraste entre o povoamento do nordeste e o do sudeste.
e) o estranhamento do autor sobre o que se passava na região das Minas.


3. (UFAC/2007) Sabe-se que a política econômica do Estado Moderno Absolutista foi o Mercantilismo. Pode-se caracterizar a política mercantilista como sendo:
a) Um conjunto de práticas comerciais e financeiras vinculado ao sistema de pensamento e intervenção contra os interesses feudais e favor da burguesia emergente.
b) A principal característica da política mercantilista do Estado Moderno foi a de não se intrometer na
economia do país, deixando que a mesma funcionasse a partir das regras do mercado.
c) A política mercantilista não tinha como preocupação fundamental um Estado forte que acumulasse muitos metais preciosos.
d) A política mercantilista tinha por objetivo não criar barreiras alfandegárias, favorecendo a importação de produtos estrangeiros.
e) A política mercantilista caracterizou-se pelo intervencionismo do Estado, planejando a economia, adotando uma balança comercial favorável. A regra era: protecionismo, intervencionismo e exclusivismo.


4. (UFAM/2007) O Mercantilismo tem sido tradicionalmente descrito como um conjunto de ideias e práticas econômicas que visavam alcançar o desenvolvimento das nações. É estranho ao Mercantilismo:
a) O metalismo
b) O protecionismo estatal
c) O livre comércio
d) O entesouramento
e) A obtenção de uma balança comercial favorável


5. (UFOP MG/2007) A respeito do processo de constituição da burguesia na Europa Ocidental, do século XI ao XVIII, assinale a alternativa incorreta:
a) O comércio praticado entre os povos da Europa e da Ásia foi um dos principais elementos que favoreceram o desenvolvimento da burguesia na sociedade europeia.
b) O domínio português no comércio do Mediterrâneo, do século XI ao XV, foi decisivo para que Portugal dominasse as rotas de navegação no oceano Atlântico.
c) A Liga Hanseática foi um importante eixo comercial implantado no norte da Europa e reuniu muitas cidades da região da Alemanha.
d) Uma das atividades comerciais mais importantes da época era o comércio das especiarias, que ligava a Europa a regiões distantes, como o oriente médio.


6. (UFOP MG/2007) A política colonial reformista dos Bourbons, iniciada em meados do século XVIII, tinha como objetivos a modernização econômica da Espanha e o reforço dos vínculos monopolistas com a colônia americana. Sobre esse período, podemos dizer que:
I. As reformas bourbônicas acirraram os atritos entre os crioulos e os peninsulares, reforçando o americanismo.
II. O reformismo favoreceu o processo de centralização administrativa, com a extinção de unidades administrativas e vice-reinados.
III. Foram criadas companhias de comércio para o monopólio de produtos coloniais e foi suprimido o sistema de porto único.
IV. Os circuitos intercoloniais muito utilizados entre os séculos XVII e XVIII passaram ao controle exclusivo da metrópole.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, IV.
b) II, III, IV.
c) I, II, III.
d) I, III, IV.


7. (Mackenzie SP/2007) Fundamental para a estruturação do sistema colonial português na Idade Moderna, o chamado “exclusivo colonial” visava, sobretudo a
a) estimular nas colônias uma política de industrialização que permitisse à Metrópole concorrer com suas rivais industrializadas.
b) reservar a grupos ou a companhias privilegiadas – ou mesmo ao Estado – o comércio externo das colônias, tanto o de importação quanto o de exportação.
c) restringir a tarefa de doutrinação dos indígenas americanos exclusivamente aos membros da Companhia de Jesus, assegurando, dessa forma, o poder real entre os povos nativos.
d) impedir, nas colônias, o acesso de fidalgos mazombos a cargos administrativos importantes, reservados a fidalgos reinóis.
e) orientar a produção agrícola conforme as exigências da população colonial, evitando por esse meio crises de abastecimento de alimentos nos centros urbanos.


8. (UECE/2007) “Caio Prado Jr. procurou mostrar que a estrutura colonial (latifúndio, monocultura, escravismo) surgiu por causa dos interesses da Metrópole em ter uma área que produzia artigos tropicais que seriam exportados para o mercado europeu. Pesquisas mais recentes afirmam que não se pode exagerar a importância da plantation e do mercado externo na estrutura da produção colonial”.
Fonte: FRAGOSO, João e FLORENTINO, Manolo. O Arcaísmo como Projeto. Rio de Janeiro: Diadorim, 1993, pp. 15-31.
Com base no fragmento acima, considere as seguintes afirmativas:
I. Os grandes traficantes de escravos, que viviam no Brasil, estavam entre os mais ricos da Colônia e também compravam terras.
II. O retorno líquido de uma plantation era geralmente inferior ao lucro obtido com o tráfico de africanos.
III. O projeto colonizador não visava lucros, mas criar um sistema hierárquico de poder e de acumulação de terras.
Marque o correto:
a) Somente I e III são verdadeiras.
b) Somente II e III são falsas.
c) Somente I e II são verdadeiras.
d) I, II e III são verdadeiras.


9. (UNIFICADO RJ/2007) “(...) longe de ser apenas uma palavra, o mercantilismo tampouco se confunde com um sistema ou doutrina ou algo parecido, identificando, sim, aquelas ideias e práticas econômicas que, durante três séculos, estiveram sempre ligadas ao processo de transição do feudalismo ao capitalismo.”
FALCON, Francisco. Mercantilismo e Transição. Col.Tudo é História. SP: Brasiliense, p. 19.
Sobre as ideias e práticas do mercantilismo, pode-se afirmar que:
I. a riqueza proveniente da lavoura foi fundamental para a ampliação de uma sociedade composta de trabalhadores urbanos e para a formação do mercado consumidor;
II. sendo o entesouramento sua finalidade maior, os Estados absolutistas da Europa reproduziram as mesmas práticas e medidas mercantilistas;
III. as práticas de intervenção econômica que caracterizaram o mercantilismo favoreceram a montagem do antigo sistema colonial e garantiram a acumulação de capital.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.


10. (USS RJ/2007) “Ordena-se, pela autoridade do Parlamento, que ninguém leve ou faça levar para fora deste Reino ou Gales ou qualquer parte do mesmo, qualquer forma de dinheiro da moeda deste Reino ou de dinheiro e moeda de outros Reinos, terras ou senhorias nem bandejas, vasilhas, barras ou joias de ouro, guarnecidas ou não, ou de prata, sem licença do Rei.”
in HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. 21 ed, RJ: Guanabara, 1986. p. 120.
Este documento, de origem inglesa, estabelecia medidas características da política econômica conhecida como:
a) liberalismo, segundo a qual deveriam ser submetidas ao Parlamento todas as decisões de teor econômico.
b) capitalismo, cujo objetivo era a organização do Estado através da autonomia política das unidades regionais.
c) mercantilismo, segundo a qual a quantidade de ouro e prata era determinante da riqueza do Estado.
d) socialismo, que pregava a organização de uma sociedade mais justa e igualitária.
e) fisiocracia, cujo objetivo era valorizar o Estado Nacional, diminuindo as relações comerciais com outras nações.


11. (URCA CE/2007) Considere os princípios relacionados abaixo e assinale os que se incluem na doutrina econômica do mercantilismo, predominante na Europa dos séculos XVI e XVII.
a) O metalismo, que admitia estar a prosperidade de um país condicionada à acumulação de metais preciosos.
b) A não intervenção do Estado na economia, com o controle de todas as atividades de produção e comércio nas mãos da aristocracia feudal.
c) O liberalismo econômico, atribuindo à burguesia produtora plena autonomia na competição econômica.
d) A teoria de balança desfavorável no comércio com outros Estados e colônias.
e) A formação de princípios de planejamento quinquenal para o desenvolvimento da economia, sendo que todos os setores políticos e sociais deveriam estar imbuídos dessa meta.


12. (UFAM/2008) As diferenças de interesses e de modelos de exploração colonial postos em prática pelas nações europeias no início da Época Moderna resultaram na formação de estruturas socioeconômicas diferenciadas na América, embora semelhanças possam ter ocorrido, como no caso de:
a) Vice-Reino do Peru e Amazônia Portuguesa, onde as populações indígenas foram exploradas num regime de servidão conhecido como “mita”.
b) Cuba, Brasil e Novo México, onde se desenvolveu a monocultura da cana de açúcar.
c) Haiti, Vice-Reino da Nova Espanha e Norte dos Estados Unidos, cujas economias basearam-se na adoção da pequena propriedade camponesa.
d) Cuba, Nordeste do Brasil e Sul dos Estados Unidos, onde vigorou a plantation escravista.
e) Novo México, Nova Granada e Península do Labrador, onde a exploração das haciendas visava abastecer o mercado europeu com produtos agrícolas.


13. (UFGD MS/2008) Nas épocas Moderna e Contemporânea, o tráfico internacional de escravos sempre contou, na África, com uma oferta abundante de homens e mulheres jovens. A esse respeito, é CORRETO afirmar o seguinte:
a) No continente africano, a escravidão e o tráfico de escravos tiveram início somente após a chegada dos europeus, àquele continente nos séculos XV e XVI.
b) Embora o tráfico internacional de escravos africanos fosse controlado por portugueses e brasileiros, as tarefas de apresamento e condução dos cativos aos portos exportadores eram monopolizadas pelos traficantes ingleses e holandeses, em associação com os estados africanos da costa do Mediterrâneo.
c) Embora a escravidão já fosse praticada na África antes da chegada dos europeus, as crescentes necessidades de escravos, por parte do mercado internacional, produziram grandes alterações nas sociedades africanas, com repercussões sobre as modalidades tradicionalmente assumidas pela escravidão nessas sociedades.
d) A captura de escravos no interior da África, bem como sua condução aos portos exportadores, eram atividades realizadas por traficantes europeus e americanos, sem a participação dos africanos.
e) Nas sociedades africanas, antes da chegada dos europeus, a escravidão tinha um caráter exclusivamente doméstico, e esse caráter não foi alterado em função da crescente demanda por mão-de-obra escrava na América.


14. (UNIFEI SP/2008) Sobre o quadro político e econômico da Europa entre os séculos XVI e XVIII, é correto afirmar:
a) Em termos históricos, o Estado Absolutista correspondeu à manutenção do poder político da burguesia.
b) Os empreendimentos econômicos foram realizados, em grande parte, por Companhias de Comércio organizadas quase sempre pelo Estado e com sua participação financeira em muitas delas.
c) Os burgueses conseguiram manter as autonomias municipais na luta contra o centralismo político do príncipe.
d) Esse período corresponde ao surgimento do capitalismo industrial.


15. (UFTM MG/2008) O Mercantilismo, conjunto de princípios e práticas econômicas de Estados europeus na Época Moderna, pode ser caracterizado
a) pelo controle estatal da economia e pela ideia de que a terra e a agricultura são fonte de riqueza do país.
b) pela extinção dos monopólios e pela balança comercial favorável com o estímulo às exportações.
c) pelo intervencionismo estatal e pela ideia de que a riqueza do país dependia da acumulação de ouro e prata.
d) pelo estímulo às atividades manufatureiras e marítimas e pela liberdade de comércio e produção.
e) pela adoção do protecionismo alfandegário e pela defesa da divisão do trabalho como meio de riqueza do país.


16. (UNESP SP/2008) O Mercantilismo é entendido como um conjunto de práticas, adotadas pelo Estado absolutista na época moderna, com o objetivo de obter e preservar riqueza. A concepção predominante parte da premissa de que a riqueza da nação é determinada pela quantidade de ouro e prata que ela possui.
(www.historianet.com.br. Acessado em 03.03.2008.)
Na busca de tais objetivos, os estados europeus, na época moderna,
a) adotaram políticas intervencionistas, regulando o funcionamento da economia, como o protecionismo.
b) suprimiram por completo a propriedade privada da terra, submetendo-a ao interesse maior da nação.
c) ampliaram a liberdade de ação dos agentes econômicos, vistos como responsáveis pela prosperidade nacional.
d) determinaram o fim da livre iniciativa, monopolizando as atividades econômicas rurais e urbanas.
e) buscaram a formação de uniões alfandegárias que levassem a prosperidade aos países envolvidos.


17. (UPE/2008) O Mercantilismo serviu de base para a exploração econômica das colônias e a expansão da dominação europeia. O Mercantilismo defendia a
a) livre exportação de produtos, evitando taxações.
b) mesma lógica econômica do feudalismo francês.
c) exploração agrícola, apenas, nas colônias da América.
d) prevalência das exportações sobre as importações.
e) existência de uma ágil descentralização econômica.


18. (CEFET PR/2008) “Inserido na lógica das ideias econômicas do Mercantilismo, era um sistema pelo qual os países europeus que possuíam colônias americanas mantinham o monopólio legal da importação das matérias-primas mais lucrativas dessas possessões, bem como a exportação de bens de consumo para tais colônias. Os colonos deveriam fazer comércio apenas com seus colonizadores.
Era uma garantia de que poderiam estabelecer os preços mais vantajosos. Os europeus vendiam caro e compravam barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. A regra básica da colônia era produzir só o que a nação colonizadora não tinha condições de fazer.”
O trecho do texto acima se refere a um importante mecanismo econômico da Idade Moderna, que também ficou conhecido(a) como:
a) Exclusivo Metropolitano.
b) Capitania Hereditária.
c) Feudalismo Cartorial.
d) Vassalagem Colonial.
e) Aforamento de Ultramar.


19. (ESPM/2008) Durante o governo de Luís XIV a economia e as finanças estavam a cargo do ministro Colbert. Sua política econômica tornou-se conhecida por Colbertismo.
A alternativa correta quanto ao Colbertismo é:
a) Constituiu um tipo de mercantilismo focado no metalismo e dependente do fluxo de metais preciosos que fluíam da América para a França.
b) Constituiu um tipo de mercantilismo totalmente comercial e que proibiu a instalação de manufaturas na França.
c) Constituiu um mercantilismo conhecido como industrialismo e incentivou a instalação de manufaturas reais para incentivar as exportações e obter uma balança comercial favorável.
d) Constituiu um mercantilismo fisiocrata que pregava a livre circulação de mercadorias.
e) Foi um tipo de mercantilismo misto, onde a indústria da pesca e as refinarias de açúcar garantiam as exportações.


20. (UFV MG/2008) NÃO corresponde a uma característica da política econômica mercantilista adotada pelas monarquias europeias durante a chamada Época Moderna:
a) balança comercial positiva.
b) protecionismo.
c) livre-cambismo.
d) metalismo.


21. (UNIMONTES MG/2008) Acerca da política econômica praticada pela Espanha e Portugal, durante os séculos XVI e XVII, leia as afirmativas abaixo.
I. Não se configurou como uma forma madura de acumulação capitalista, pois, entre outras coisas, estimulou a circulação de mercadorias em vez da produção.
II. Transformou a economia ibérica em alvo de constantes crises, devido, entre outras coisas, à instabilidade dos mercados consumidores e aos altos custos das atividades colonizadoras.
III. Faltavam investimentos em técnicas de produção de alimentos capazes de proteger a Península Ibérica contra a inflação decorrente da entrada de metais preciosos na Europa.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s)
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.


22. (FUVEST SP/2009) “Da armada dependem as colônias, das colônias depende o comércio, do comércio, a capacidade de um Estado manter exércitos numerosos, aumentar a sua população e tornar possíveis as mais gloriosas e úteis empresas.”
Essa afirmação do duque de Choiseul (1719-1785) expressa bem a natureza e o caráter do
a) liberalismo.
b) feudalismo.
c) mercantilismo.
d) escravismo.
e) corporativismo.


23. (UNINOVE SP/2009) Analise as notícias.
Em 13 de dezembro de 1596, o Rei da Espanha ordenou severamente que nenhum ouro ou prata seja exportado do reino com objetivos de comércio.
Em 29 de janeiro de 1600, um alto funcionário papal mandou avaliar novamente todas as moedas de prata, locais e estrangeiras, decretando que no futuro ninguém poderá levar para fora daqui mais de cinco coroas.
(Notícias enviadas aos banqueiros Fuggers por seus agentes. In: Agnaldo Kupper e Paulo A. Chenso.
História Crítica do Brasil. Adaptado)
Considerando o contexto histórico em que as notícias se inserem, as medidas dos mandatários apoiavam-se em um dos objetivos fundamentais do mercantilismo:
a) o entesouramento de moedas, derivado da tese de que a riqueza de um Estado era mensurada pela quantidade de metais preciosos que ele possuía dentro de suas fronteiras.
b) a balança comercial favorável, derivada da tese de que o Estado deveria incentivar as exportações e importações de metais preciosos para promover o enriquecimento do país.
c) o colbertismo, que consistia no desenvolvimento da indústria manufatureira por meio da utilização de matérias-primas e da exploração de metais preciosos nos domínios coloniais.
d) o protecionismo, derivado da ideia de que o Estado deveria incentivar a produção de artigos que pudessem concorrer vantajosamente no exterior e dificultar as importações.
e) o intervencionismo estatal, que consistia no controle do Estado sobre preços e quantidade de mercadorias produzidas pelas empresas manufatureiras para o comércio externo.


24. (UFPEL RS/2009) “O Tratado de Methuen
Artigo 1º - Sua Sagrada Majestade El-Rei de Portugal promete, tanto em seu próprio nome como no dos Seus Sucessores, admitir para sempre de aqui em diante, no Reino de Portugal, os panos de lã e mais fábricas de lanifícios da Inglaterra, como era costume até o tempo em que foram proibidos pelas leis, não obstante qualquer condição em contrário.
Artigo 2º - É estipulado que Sua Sagrada e Real Majestade Britânica, em seu próprio nome, e no de Seus Sucessores, será obrigada para sempre, de aqui em diante, de admitir na Grã-Bretanha os vinhos de produto de Portugal, de sorte que em tempo algum “haja paz ou guerra entre os Reinos da Inglaterra e da França” não se poderá exigir direitos de Alfândega nestes vinhos, ou de baixo de qualquer outro título direta ou indiretamente, ou sejam, transportados para Inglaterra em pipas, tonéis ou qualquer vasilha que seja, mais que o que se costuma pedir para igual quantidade ou medida de
vinho de França, diminuindo ou abatendo uma terça parte do direito de costume [...].
17 de dezembro de 1703”.
Esse tratado promoveu
a) a industrialização portuguesa, a ampliação do tráfico de escravos e o início do ciclo do açúcar.
b) a Revolução Comercial, a expansão do comércio marítimo português e a formação da Companhia das Índias Ocidentais.
c) o Mercantilismo Ibérico, o Colonialismo e o desenvolvimento da indústria têxtil lusitana.
d) o superávit econômico de Portugal nas suas relações com a Inglaterra, devido à exportação do café brasileiro, no século XVIII.
e) a acumulação de capitais na Inglaterra com o ouro brasileiro, favorecendo a Revolução Industrial.


25. (UNCISAL AL/2009) No Brasil colonial dos séculos XVI-XVII, a estrutura econômica apoiava-se no(a)
a) extrativismo, trabalho livre e pequenas propriedades.
b) monocultura açucareira, escravidão e latifúndio.
c) cafeicultura, trabalho imigrante e latifúndio.
d) mineração, escravidão e médias propriedades.
e) pecuária, trabalho livre e grandes propriedades.



GABARITO

Postar um comentário

0 Comentários