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QUESTÕES SOBRE O IMPERIALISMO V



1. (UFPB/2013) No final do século XIX, surgiu na Europa e nos Estados Unidos um movimento de ideias raciais, chamado eugenia, cujo objetivo era promover o melhoramento da espécie humana.
Nesse contexto, identifique as afirmativas corretas, relativas ao ideário eugenista:
I. Afirmava que a hereditariedade define o destino dos indivíduos.
II. Defendia a existência e a preservação das raças miscigenadas.
III. Acreditava que, para resolver as crises sociais, era necessário melhorar a raça.
IV. Condicionava a perfeição humana à eliminação de raças indesejáveis.
Estão corretas apenas:
a) I e II
b) II e III
c) I, II e III
d) I, III e IV
e) II, III e IV


2. (UNESP SP/2013) As redes de comércio, os fortes costeiros, as relações tecidas ao longo dos séculos entre comerciantes europeus e chefes africanos, continuaram a ser o sustentáculo do fornecimento de mercadorias para os europeus, só que agora estas não eram mais pessoas, e sim matérias-primas.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
O texto refere-se à redefinição das relações comerciais entre europeus e africanos, ocorrida quando
a) portugueses e espanhóis libertaram suas colônias africanas e permitiram que elas comercializassem marfim, café e outros produtos livremente com o resto do mundo.
b) norte-americanos passaram a estimular a independência das colônias africanas, para ampliar o mercado consumidor de seus tecidos e produtos alimentícios.
c) ingleses e holandeses estabeleceram amplo comércio escravista entre os dois litorais do Atlântico Sul.
d) ingleses e franceses buscaram resinas, tinturas e outros produtos na África e desestimularam o comércio escravista.
e) portugueses e espanhóis conquistaram e colonizaram as costas leste e oeste da África.


3. (UFU MG/2013) Em 1997 o governo chinês demandou a reintegração de Hong-Kong a seu país. Diante das hesitações de Margareth Thatcher, tentando dilatar a decisão, Deng Xiao Ping lhe disse que recuperariam pela força o território, o que foi suficiente para que a suposta Dama de Ferro devolvesse docilmente Hong-Kong à China.
Disponível em: . Acesso: 9 abr. 2013. (Adaptado).
A ilha de Hong Kong permaneceu sob domínio britânico de 1842 a 1997. As negociações entre Margareth Thatcher e Deng Xiao Ping relacionam-se
a) à expansão geográfica do império britânico na Ásia e à busca da manutenção do controle militar e armamentício da região, até então sob domínio chinês.
b) às conquistas propiciadas pela assinatura do Tratado de Nanquin, que fechou os portos chineses e impediu o livre comércio de ópio em seu território.
c) aos desdobramentos do confronto de interesses comerciais entre chineses e britânicos, que impuseram problemas de ordem econômica e social à China.
d) aos conflitos deflagrados com a revolução chinesa que determinou o combate ao comércio ilegal e expandiu o capitalismo no oriente.


4. (UEFS BA/2013) Com o passar do tempo, os monopólios cresceram demais. Sua produção era tão grande, que os mercados nacionais não conseguiam absorvê-la. As mercadorias encalhavam por falta de compradores. Durante um certo período, ficou muito difícil investir. A produção não poderia aumentar no mesmo ritmo. Operários foram despedidos e salários foram baixados. Algumas empresas e bancos quebraram. De 1873 a 1885, o mundo capitalista passou por crises econômicas. Como sair da crise? (SCHMIDT, 2005, p. 418).
A solução encontrada para a indagação que conclui o texto apresentou-se sob a forma
a) do fortalecimento da livre concorrência entre as nações imperialistas europeias na abordagem dos mercados externos, respeitando-se, no entanto, o direito de uti possidetis.
b) do incentivo à participação popular nos investimentos no mercado de ações, gerando o fenômeno denominado de “capitalismo popular”, fator que se constituiu uma fonte segura de captação de recursos.
c) da política estatal de destruição de máquinas e fechamento de fábricas, especialmente na Inglaterra, com o fenômeno conhecido como “ludismo”.
d) do estabelecimento da política imperialista, da ampliação de práticas de dominação colonial europeia vigentes desde o século XVI, e redefinidas no século XIX, com a garantia da dominação político-militar sobre o controle econômico de áreas extra europeias.
e) da ampliação das rotas internacionais de tráfico de africanos escravizados, que alimentavam também o tráfico de armas e de produtos contrabandeados entre a África, a Ásia e a Europa.


5. (ESCS DF/2014) América Latina, Ásia e África sofreram, sob diversos aspectos e de formas diferenciadas, os efeitos da expansão imperialista ocorrida, sobretudo, a partir da década de 1870, que se materializou, em larga medida, na dominação neocolonial. As disputas imperialistas contribuíram decisivamente para o acirramento da competição entre os países, fato que exerceu importância extraordinária para a eclosão da Grande Guerra (1914–1918). No que concerne a esse processo histórico de amplitude mundial, assinale a opção correta.
a) Enquanto a África foi partilhada entre as grandes potências europeias, que assumiram o controle direto e total das colônias, no Brasil — assim como na América Latina —, a ação do imperialismo voltou-se para lucrativas atividades econômico-financeiras, como empréstimos e investimentos.
b) A disputa por territórios coloniais nos continentes africano, asiático e americano constituiu-se no fator preponderante para acirrar a competição entre as principais potências europeias na passagem do século XIX ao XX, o que levou à Primeira Guerra Mundial.
c) Brasil e Argentina participaram diretamente da Grande Guerra de 1914, enviando combatentes que, incorporados às forças norte-americanas, lutaram contra os chamados impérios centrais – Alemanha, Áustria-Hungria, Turquia e Rússia.
d) Duas vitoriosas revoluções socialistas marcaram o fim da Primeira Guerra Mundial: na velha Rússia dos czares, os bolcheviques conquistaram o poder; na Alemanha, o fracasso militar no conflito abriu o caminho para a ascensão do nazismo.


6. (PUC SP/2014) “O fato maior do século XIX é a criação de uma economia global única, que atinge progressivamente as mais remotas paragens do mundo, uma rede cada vez mais densa de transações econômicas, comunicações e movimentos de bens, dinheiro e pessoas, ligando os países desenvolvidos entre si e ao mundo não desenvolvido.”
Eric Hobsbawm. A era dos Impérios. 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, p. 95.
O processo histórico descrito no texto corresponde ao
a) avanço da indústria chinesa, que superou a concorrência comercial dos países do Ocidente e passou a monopolizar os mercados consumidores da Europa e da América.
b) estabelecimento de clara hegemonia política e militar soviética, nos tempos da Guerra Fria, sobre o Leste europeu e o Sul e Sudeste do continente asiático.
c) imperialismo norte-americano, que impôs seu domínio econômico-financeiro sobre a América, a Europa Ocidental e parte do continente africano.
d) sucesso das políticas neoliberais de ampliação da produção industrial e dos mercados consumidores, que permitiram o rompimento das barreiras alfandegárias mesmo nos países socialistas da Ásia.
e) expansionismo europeu sobre o Pacífico, a Ásia e a África, que impôs o controle político e comercial de potências ocidentais a diversas partes do mundo.


7. (UEPA/2014) Combatentes hoje vitoriosos da independência, Eu vos saúdo em nome do governo congolês.
(...)
Pois esta independência do Congo, se hoje é proclamada com a concordância da Bélgica, país amigo com quem tratamos de igual para igual, nenhum congolês digno deste nome jamais poderá esquecer, foi conquistada pela luta, uma luta de todos os dias, uma luta ardente e idealista, uma luta na qual não poupamos nem nossas forças, nem nossas privações, nossos sofrimentos, nem nosso sangue.
(...)
Qual foi a nossa sorte durante 80 anos de regime colonial, as nossas feridas estão ainda muito frescas e muito dolorosas para que nós possamos removê-las da nossa memória; nós conhecemos o trabalho exaustivo, exigido em troca de salários que não nos permitiam nem comer para matar a nossa fome, nem nos vestir ou morar decentemente, nem criar nossos filhos como seres amados. Nós conhecemos as ironias, os insultos, as pancadas que devíamos suportar, de manhã, de tarde e de noite, porque éramos negros.
Quem esquecerá que a um negro se dizia “tu”, certamente não como se diz a um amigo, mas porque o respeitável “vous” era reservado somente aos brancos?
Discurso do primeiro presidente congolês Patrice Emery Lumumba. Movimento para a Paz e a Democracia em Angola. Disponível em: www.mpdangola.com, acesso em 09/10/2013.
O discurso do presidente da recém independente República Democrática do Congo e um dos líderes do movimento africano de descolonização assinalou um momento histórico importante de transformação da ordem geopolítica mundial pós-Segunda Guerra. Mas quando da sua vigência, o regime colonialista europeu, adotado na África ao longo do século XIX e das primeiras décadas do século XX, tinha como característica:
a) a exploração da mão de obra de escravos africanos empregados na exploração de minas e nas grandes obras de infraestrutura realizadas para o escoamento de riquezas minerais das colônias africanas.
b) a criação de ligas internacionais de países como a Commonwealth Britânica, que constituía uma expansão da ordem política, econômica e social da Grã-Bretanha para uma escala mundial.
c) um regime de dominação racial pelo qual os brancos europeus garantiam e demonstravam sua pretensa superioridade física e intelectual, tendo em vista a transferência dos territórios africanos ao assentamento de populações europeias, mais aptas.
d) a exploração de recursos naturais e de mão de obra nos territórios coloniais, constituindo a população nativa contingente em condições sociopolíticas inferiores aos cidadãos das metrópoles.
e) a ação coordenada das potências europeias colonialistas na divisão de territórios e na exploração de recursos naturais, o que resultou numa partilha equilibrada dos espaços coloniais, de seus mercados e de suas reservas de mão de obra.


8. (IFSP/2014) “As coisas necessárias à vida faltavam entre os que as produziam; e superabundavam entre os que não as produziam.”
(SCHNERB, R. O século XIX, tomo VI in História Geral das civilizações, vol. XIV. DIFEL.p. 233)
De maneira objetiva, o autor critica
a) o sistema de produção feudal, em que apenas os nobres trabalhavam e guerreavam, mantendo, assim, a estabilidade social.
b) o sistema de produção escravista, presente na América Ibérica, onde os escravos passavam inúmeras privações.
c) o sistema de produção capitalista, em que a burguesia se apropriava das riquezas geradas pelo trabalho do proletariado.
d) o modo de produção asiático, em que as riquezas eram concentradas nas mãos do Estado e não nas dos trabalhadores.
e) o sistema socialista de produção que estabelecia, sem nunca ter conseguido, a igualdade entre os homens.


9. (PUC RS/2014) De 1870 a 1914, o sistema internacional, assim como as estruturas socioeconômicas e políticas internas das principais potências capitalistas conheceram profundas transformações. Entre essas transformações, NÃO se pode apontar
a) o surgimento de novos Estados-Nação.
b) a ampliação de áreas submetidas à colonização.
c) o estabelecimento do sistema de alianças internacionais concorrentes.
d) a aceleração do processo de concentração de capital.
e) o enfraquecimento dos mecanismos de intervenção econômica do Estado.


10. (UERN/2014) “A África não é uma parte histórica do mundo, não oferece qualquer movimento, desenvolvimento ou qualquer progresso histórico próprio. [...] o que entendemos propriamente por África é o espírito sem história, o espírito não desenvolvido, envolto em condições naturais.”
(Wilhelm Friedrich Hegel. Introdução à história da Filosofia in Hegel – Os pensadores. São Paulo; Abril Cultural, 1985. p. 316-392.)
O filósofo Friedrich Hegel (1770-1831) expressa de forma radical uma concepção sobre a África que
a) justificava as práticas imperialistas que surgiram a partir de então, com a missão primordial de diminuir a distância cultural entre as nações.
b) confirmava a hipótese do surgimento do homem no continente africano, embora salientasse sua dependência cultural em relação à Europa.
c) contradizia as teorias do Darwinismo Social, que defendia, entre outros aspectos, a ideia da seleção natural e do evolucionismo equitativo entre os povos.
d) reforçava a visão das nações europeias que desde o século XVI já se consideravam superiores culturalmente em relação às demais nações e sociedades humanas.


11. (UFU MG/2014) Pouco antes de a Guerra Civil quase dividir os EUA em dois, o Exército imperial da Rússia enfrentou os Exércitos aliados da Grã-Bretanha, França e Império Otomano nos campos de batalha da Península da Crimeia, naquela que se tornou a primeira guerra moderna. Os campos de batalha da Crimeia testemunharam um terrível fato: 25 mil britânicos, 100 mil franceses e um milhão de russos morreram. A carnificina só não foi maior porque os avanços na área militar não haviam chegado para todas as partes do conflito. Este confronto também foi o primeiro a ser coberto em tempo real pelos jornalistas, que enviavam suas informações por telégrafo para Londres, Berlim e Paris. E as notícias não chegavam apenas em palavras, mas também em imagens pelas fotografias de Roger Fenton. Hoje, a Crimeia, península ao sul da Ucrânia, retorna ao noticiário.
GROLL, Elias; FRANKEL, Rebecca. “Era uma vez a Guerra da Crimeia”. Jornal Estado de São Paulo.
Disponível em:. Acesso em: 18 mar. 2014. (Adaptado)
A Guerra da Crimeia, ocorrida entre os anos de 1854 e 1856, marca o momento de tensões e mudanças internas dentro do sistema de relações internacionais entre as grandes potências europeias, acentuadas nos Bálcãs e no Oriente a partir do desmembramento do império turco-otomano. Sua definição enquanto “guerra moderna” deriva, entre outras coisas,
a) do processo de expansão da segunda revolução industrial e suas consequências no campo político, bélico e de comunicação.
b) do uso de diversas técnicas de guerra usadas pelos aliados franceses e britânicos, tais como a blitzkrieg e tecnologias aéreas.
c) do caráter geral do conflito, envolvendo diversas potências mundiais por questões imperialistas, fato que não voltará a ocorrer até 1939.
d) do caráter embrionário da polarização ideológica entre potências capitalistas e o Império Russo, já influenciado pelo ideário marxista.

12. (ENEM/2014) Três décadas — de 1884 a 1914 — separam o século XIX — que terminou com a corrida dos países europeus para a África e com o surgimento dos movimentos de unificação nacional na Europa — do século XX, que começou com a Primeira Guerra Mundial. É o período do Imperialismo, da quietude estagnante na Europa e dos acontecimentos empolgantes na Ásia e na África.
ARENDT, H. As origens do totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.
O processo histórico citado contribuiu para a eclosão da Primeira Grande Guerra na medida em que
a) difundiu as teorias socialistas.
b) acirrou as disputas territoriais.
c) superou as crises econômicas.
d) multiplicou os conflitos religiosos.
e) conteve os sentimentos xenófobos.



13. (CEFET MG/2015) “Ontem estive no East-End (bairro operário de Londres) e assisti a uma assembleia de desempregados. Ao ouvir ali discursos exaltados, cuja nota dominante era: pão! pão!, e ao refletir, de regresso a casa, sobre o que tinha ouvido, convenci-me, mais do que nunca, da importância do imperialismo... A ideia que acalento representa a solução do problema social: para salvar os 40 milhões de habitantes do Reino Unido de uma mortífera guerra civil, nós, os políticos coloniais, devemos apoderar-nos de novos territórios; para eles enviaremos o excedente de população e neles encontraremos novos mercados para os produtos das nossas fábricas e das nossas minas. O império, sempre o tenho dito, é uma questão de estômago. Se quereis evitar a guerra civil, deveis tornar-vos imperialistas.”
Cecil Rhodes apud CATANI, Afrânio Mendes. O que é Imperialismo. São Paulo: Brasiliense, 1982, p. 36.
Cecil Rhodes foi um personagem influente para a consolidação do projeto imperialista britânico. Com base nesse texto, é correto afirmar que
a) a pressão exercida pelos sindicatos ingleses garantiu direitos aos trabalhadores africanos.
b) a redução das fontes de matérias primas estagnou o processo de industrialização britânico.
c) a expansão das grandes empresas em regiões africanas contou com o apoio militar estatal.
d) a ampliação dos mercados consumidores conduziu a uma crise industrial frente ao aumento da demanda.


14. (Fac. Direito de Franca SP/2015) “Este período é obviamente a era de um novo tipo de império, o colonial. A supremacia econômica e militar dos países capitalistas há muito não era seriamente ameaçada, mas não houvera nenhuma tentativa sistemática de traduzi-la em conquista formal, anexação e administração entre o final do século XVIII e o último quartel do XIX. Isso se deu entre 1880 e 1914, e a maior parte do mundo, à exceção da Europa e das Américas, foi formalmente dividida em territórios sob governo direto ou sob dominação política indireta de um ou outro Estado de um pequeno grupo: principalmente Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica, EUA e Japão.”
Eric Hobsbawm. A era dos impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, p. 88. Adaptado.
O texto caracteriza
a) o imperialismo, que se expressa na conquista portuguesa e espanhola do litoral africano e de grande parte da América Central e do Sul.
b) a guerra fria, que pode ser demonstrada na influência dos países da Europa ocidental e central sobre a região do Pacífico e o Norte da África.
c) o imperialismo, que pode ser exemplificado no domínio belga sobre o Congo e na influência norte-americana em Cuba.
d) a guerra fria, que se manifesta na hegemonia norte-americana sobre a Europa ocidental e a América Latina.
e) o imperialismo, que se revela nos conflitos entre franceses e britânicos pelo controle colonial da América do Norte.


15. (UNIOESTE PR/2013) “[...] Entre 1880 e 1914, a maior parte do mundo, à exceção da Europa e das Américas, foi formalmente dividida em territórios sob governo direto ou sob dominação política indireta de um ou outro Estado de um pequeno grupo: principalmente Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica, EUA e Japão.[...]”
Texto adaptado de HOBSBAWM, Eric. J. A Era dos Impérios. 1875-1914. 10ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2006. p.88.
Considerando o fragmento acima, com relação ao imperialismo, fenômeno que ocorreu entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do XX, é correto afirmar que
a) a expansão imperialista empreendida por países como a Grã-Bretanha, França e Alemanha está relacionada à busca por novos mercados e à crença na superioridade cultural e racial dos europeus.
b) a expansão imperialista da segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX, não está relacionada à rivalidade entre várias economias industriais concorrentes.
c) a expansão imperialista empreendida por alguns países europeus, os EUA e o Japão resultou no estabelecimento de relações igualitárias entre metrópoles e povos dependentes.
d) a expansão imperialista empreendida por países como a Grã-Bretanha, França e Alemanha está relacionada unicamente à busca de novos mercados, pois as teorias raciais somente foram elaboradas e colocadas em prática na África do Sul, durante o regime do Apartheid.
e) embora historiadores como Eric Hobsbawm usem o termo “imperialismo” para se referirem à divisão da África por países europeus como Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e França, nenhum dos governantes destes países se autodenominavam “imperadores”.


16. (UESPI/2014) A expansão das potências imperialistas, a partir do século XIX, trouxe várias transformações ao mundo contemporâneo.
Entre os principais acontecimentos, podemos destacar, EXCETO,
a) as potências imperialistas, através da neocolonização, conquistaram pontos estratégicos para o estabelecimento de bases militares.
b) o capitalismo – a partir das conquistas imperialistas – encontrou mercados consumidores de manufaturas e produtores de matérias-primas para seus produtos.
c) o conflito bélico iniciado em 1914, conhecida como de 2ª Guerra Mundial, foi um reflexo direto das disputas imperialistas por mercado e por domínio político e econômico.
d) a 1ª Guerra Mundial teve, entre outros fatores, a disputa ocorrida entre os países industrializados por mercados consumidores e produtores de matéria-prima, acentuando a polarização entre Inglaterra e Alemanha.
e) a expansão imperialista, promovida a partir do final do século XIX, avançou o domínio capitalista principalmente entre os países do continente africano e asiático, além de intensificar o domínio sobre a América Latina.


17. (UNICAMP SP/2015) O relato a seguir é parte da biografia de um homem que passou sua infância no atual Mali.
Em novembro de 1918, a África, como a metrópole, festejou o fim da Grande Guerra Mundial e a vitória da França e seus aliados (…). Estávamos orgulhosos do papel desempenhado pelos soldados africanos na frente de batalha. (…) Os sobreviventes que voltaram em 1918- 1919 foram a causa de um novo fenômeno social que influiu na evolução da mentalidade nativa. Estou falando do fim do mito do homem branco como ser invencível e sem defeitos.
(Amadou Hampâté Bâ, Amkoullel, o menino fula. São Paulo: Palas Athena/Casa das Áfricas, 2003, p. 312-313.)
Considerando o relato acima, é correto afirmar que
a) a presença dos soldados africanos contribuiu para construir uma identidade africana sustentada nos princípios bélicos do imperialismo europeu.
b) a presença de soldados africanos nos conflitos contribuiu para o questionamento do mito da superioridade do homem branco.
c) o autor, ao apresentar a fragilidade do homem branco, instaurou um discurso inverso de superioridade dos africanos.
d) o autor, ao apresentar o norte da África como parte da França, exaltou o projeto imperialista francês e suas estratégias de integração cultural.


18. (UNIMONTES MG/2015) Acerca do domínio britânico sobre o subcontinente indiano, marque com a letra C (CORRETA) ou com a letra I (INCORRETA) cada uma das afirmativas.
(__) Entre o final do século XVIII e início do XIX, os ingleses intensificaram seu controle na região, impondo aos nativos uma administração britânica.
(__) A introdução de novas estruturas econômicas afetou profundamente os costumes locais, destruindo a tradicional indústria têxtil indiana, que foi incapaz de concorrer com a produção inglesa de tecidos de algodão.
(__) Os ingleses introduziram o ópio na Índia, durante o seu domínio, levando a disseminação do vício entre os indianos, ocasionando, assim, a chamada Guerra do Ópio em 1841.
A sequência CORRETA é
a) C, I, I.
b) C, C, I.
c) I, I, C.
d) I, C, C.


19. (UFAM/2015) O Imperialismo do século XIX é alvo de grandes discussões entre historiadores desde a época em que o processo estava ocorrendo. As discussões entre os autores a respeito da natureza deste Imperialismo estão longe de se encerrar, tantos são os pontos de vista, quase sempre contrários e contraditórios. Aqui, numa tentativa de simplificar a questão, podemos dividir esses autores em dois grupos: aqueles que interpretam o Imperialismo como decorrente das forças econômicas do momento e aqueles que procuram vê-lo sob uma dimensão política. No primeiro caso – Imperialismo econômico – alinham-se liberais e marxistas, embora suas análises apresentem divergências claras. Nesse grupo encontra-se Lênin, grande teórico do marxismo, que acredita ser o Imperialismo a fase monopolista do Capitalismo. Isto porque este fenômeno engloba as seguintes características fundamentais:
I. Concentração da produção e do capital, atingindo um grau de desenvolvimento tão elevado que origina os monopólios, cujo papel é decisivo na vida econômica;
II. Fusão do capital bancário e do capital industrial e criação, com base nesse capital financeiro, de uma oligarquia financeira.
III. Formação de uniões internacionais monopolistas de capitais que partilham o mundo entre si.
IV. Termo de partilha territorial do planeta entre as maiores potências capitalistas.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as características I e II estão corretas.
b) Somente as características II e III estão corretas.
c) Somente as características III e IV estão corretas.
d) Todas as características estão corretas.
e) Todas as características estão erradas.


20. (Fac. Direito de Franca SP/2013) "No início do século XIX, o que a França e a Inglaterra, os dois países que estavam à frente da construção do moderno sistema capitalista, queriam da África era basicamente matérias-primas e mercados consumidores para os produtos que sua indústria produzia."
Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2007, p. 148
O efeito do interesse de países europeus, como França e Inglaterra, em relação à África originou
a) uma nova rede de comércio entre os dois continentes, que envolvia mercadorias como algodão e tinturas, e, posteriormente, a colonização europeia da África.
b) o abandono das possessões coloniais europeias no Sul e Sudoeste da Ásia e a imediata independência das colônias portuguesas e espanholas remanescentes no litoral atlântico da África.
c) a ocupação militar por tropas europeias do Oriente Médio e do Norte da África, áreas de exploração de petróleo, e, posteriormente, o domínio franco-britânico sobre as rotas de especiarias.
d) uma agressiva política de conquista de terras no Centro da África e a imediata descolonização dos territórios do litoral atlântico do continente.
e) o explícito apoio diplomático franco-britânico à independência das colônias belgas e italianas na África e, posteriormente, inúmeros conflitos entre potências europeias pelo controle do continente africano.


21. (G1) A reação à presença inglesa na Índia pelos soldados nacionalistas hindus, é conhecida como:
a) Revolta dos Cipaios.
b) Rebelião dos Boers.
c) Guerra dos Boxers.
d) Terror Branco.
e) Conferência de Berlim.


22. (COSEAC/2016) A Revolta dos Cipaios (1857) foi o primeiro movimento nacionalista indiano. Os Cipaios eram:
a) um corpo militar formado por hindus, que se rebelaram contra os ingleses.
b) soldados ingleses radicados no território indiano que se rebelaram e massacraram 2.000 mulheres e crianças indianas.
c) uma minoria indiana que se rebelou e massacrou hindus e ingleses.
d) muçulmanos que se rebelaram contra hindus que defendiam os interesses ingleses.
e) hindus que se rebelaram contra muçulmanos que defendiam interesses ingleses.


23. Qual a nomenclatura dada a rebelião ocorrida na China em 1900, desencadeada pelos chineses nacionalistas radicais (punhos fechados) que se opunham ao domínio estrangeiro da China?
a) Rebelião dos Bôeres
b) Rebelião dos Boxers
c) Guerra do Ópio
d) Rebelião dos Cipaios
e) Rebelião de Hong Kong



24. (Cesgranrio) A Primeira Guerra do Ópio (1840-1842) teve como uma de suas consequências:
a) a maior penetração do imperialismo inglês na China;
b) fechamento dos portos da China ao comércio ocidental;
c) a eliminação da influência colonialista francesa na China;
d) a queda do sistema de mandarinato na China;
e) a instituição de um governo republicano na China.


25. (UEL/2017) Sobre o processo histórico da denominada Guerra do Ópio, ocorrida na China, em 1841, assinale a alternativa correta.
a) Os Estados Unidos da América iniciaram a expansão para o Oriente, comercializando o ópio monopolizado pelos chineses, o que provocou uma guerra entre eles, encerrada com o acordo de divisão igualitária das cotas comerciais.
b) O Japão, em suas conquistas imperialistas no continente asiático, travou uma guerra com a China pelo domínio do comércio do ópio na região; nesse processo, estabeleceram o Tratado de Pequim, no qual Hong Kong passou ao domínio japonês.
c) O império russo, parceiro da China no comércio do ópio, transportava-o para os portos de Xangai com maior agilidade e altas taxas aduaneiras, o que fez com que exigisse a franquia desse produto.
d) A Inglaterra, que dominava a comercialização do ópio na China, impôs aos chineses uma indenização por eles terem, a pretexto de proteger a saúde de sua população, confiscado e destruído uma grande carga de ópio.
e) A França teve uma de suas colônias, o Afeganistão, como um grande produtor de ópio e concorrente comercial dos chineses, que monopolizavam essa atividade com elevados lucros; visando quebrar tal monopólio, os franceses bloquearam os portos chineses.


GABARITO

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