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QUESTÕES SOBRE O ABSOLUTISMO III



1. (UNIFOR CE/2000) As monarquias absolutistas na Europa marcaram o surgimento do Estado Moderno, que se caracterizou pela existência de:
a) sinais visíveis de enfraquecimento dos laços de fidelidade dos senhores feudais, afugentando da Corte os elementos mais destacados desse grupo social.
b) um forte movimento de descentralização e enfraquecimento do Estado, contribuindo para a derrocada do capitalismo.
c) uma burocracia – conjunto de instituições e funcionários administrativos e judiciários a serviço do poder político – e pelo monopólio da força.
d) movimentos dos exércitos nacionais que derrubavam as fronteiras geográficas definidas.
e) grande desinteresse por parte dos habitantes das diversas regiões da Europa em criar uma identidade nacional.


2. (UNIFOR CE/2001)
I) "Um dos sentimentos dominantes entre os povos do século XIV foi o desejo de estreitar os laços da língua, para que pudessem exprimir, com as mesmas palavras, as mesmas maneiras de sentir e pensar. O Renascimento iniciado na Itália forneceu esse suporte linguístico..."
II) "Manifestou-se desde o século XIV, no Ocidente, o anseio por uma espécie de nacionalismo eclesiástico, ou seja, o desejo por uma religião nacional, para que os príncipes pudessem dirigir, a seu modo, os cleros nacionais."
III) "O interesse em conter as massas camponesas, que, estimuladas pelo desenvolvimento comercial, buscavam novas oportunidades de trabalho nas cidades, fazia com que burgueses e nobres se preocupassem em organizar novas estruturas políticas..."
(Myriam B. Mota e Patrícia R. Braick - História das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 1997)
Os textos referem-se:
a) ao modelo de Estado nacional que se desenvolveu na Europa entre os séculos XII e XVII.
b) às contribuições do Renascimento e da Reforma Religiosa para a unificação italiana e alemã.
c) a fatores responsáveis pelo surgimento dos Estados Modernos, governados por monarcas absolutistas.
d) às consequências da formação dos Estados Modernos para o desenvolvimento econômico e cultural europeu.
e) aos limites impostos às monarquias nacionais, estabelecidos pelos interesses da burguesia e da nobreza europeia.


3. (UNIFOR CE/2001)
I) Noite de São Bartolomeu – 24 de agosto de 1572 – em que foram massacrados milhares de protestantes.
II) Guerra dos três Henriques que deu início à dinastia dos Bourbons.
III) Edito de Nantes que concedeu, em 1598, liberdade de culto aos protestantes.
Os itens identificam uma sequência de fatos ligados à:
a) formação da monarquia absolutista na França.
b) convocação dos Estados Gerais franceses.
c) eclosão das revoluções burguesas na Europa.
d) sujeição do parlamento à monarquia europeia.
e) instalação da assembleia constituinte na França.



4. (UNIFOR CE/2002) “O domínio do Estado absolutista era o da nobreza feudal, na época da transição para o capitalismo. O seu fim assinalaria a crise do poder de sua classe: o advento das revoluções burguesas.”
(Perry Anderson. Linhagens do Estado Absolutista. Tradução. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 41)
Coerentemente com a interpretação do autor, pode-se afirmar que o Estado absolutista:
a) representou um mecanismo de equilíbrio político entre a nobreza e a burguesia até o fim do Antigo Regime.
b) foi um fenômeno tipicamente feudal, em que o rei tornou-se defensor dos interesses exclusivamente políticos da burguesia comercial.
c) significou um instrumento utilizado pela burguesia contra a aristocracia, visando destruir o poder da nobreza feudal.
d) engendrou uma violenta crise no interior da nobreza, já que os reis não possuíam legitimação jurídico-política.
e) representava fundamentalmente um aparelho para a proteção dos privilégios aristocráticos.


5. (Mackenzie SP/2005) Considere as afirmativas abaixo.
I) O Absolutismo caracterizou-se como um tipo de regime político que, durante a transição do feudalismo para o capitalismo, preocupava-se com o desenvolvimento econômico, principalmente comercial.
II) A nobreza feudal opôs-se ao regime absolutista, por considerá-lo prejudicial aos seus interesses. Ficou, por isso, restrita à posse das terras e dos títulos nobiliárquicos.
III) Os monarcas absolutistas apoiavam seu poder supremo em direitos consagrados por meio de uma Constituição reconhecida pelo Papa.
Assinale:
a) se somente I estiver correta.
b) se somente III estiver correta.
c) se somente I e II estiverem corretas.
d) se somente II e III estiverem corretas.
e) se todas estiverem corretas.


6. (UNIFOR CE/2005) Pode-se afirmar que o absolutismo correspondeu ao período de transição do feudalismo ao capitalismo, quando a burguesia,
a) para controlar a nobreza, concedeu monopólios comerciais ao Estado e contribuiu para a acumulação capitalista.
b) sob a proteção do Estado, acumulou capitais e criou condições para o desenvolvimento da sociedade capitalista.
c) abdicou o poder político em nome do Estado para controlar o salário de grande massa de trabalhadores livres.
d) ao aplicar seus capitais na agricultura, criou condições para o fortalecimento do Estado e da sociedade capitalista.
e) aceitou as imposições do Estado em troca da concessão de privilégios fiscais e judiciários para suas empresas.


7. (UEPB/2005) O desenvolvimento interno da economia feudal promovido pelos artífices e mercadores criou a necessidade de ampliar o intercâmbio trocando também as moedas, prática dominada pelos banqueiros, principalmente os italianos. Neste sentido, marque a alternativa que NÃO se refere ao tema em questão.
a) Os banqueiros italianos chegaram a obter o apoio do papa, que se utilizava dos mercadores para a tributação de países católicos e o transporte de mercadorias, postagem e dinheiro.
b) A contradição entre a Igreja e os banqueiros residia na cobrança de juros, já que cobrar pela duração do empréstimo, para o clero, consistia na venda do tempo, pertencente a Deus.
c) O considerável número de judeus usurários reforçava os motivos da Igreja para condenar o empréstimo de dinheiro a juros.
d) A Igreja não admitia rever seus dogmas e nunca se dispôs a reavaliar o problema da usura, negando inclusive a possibilidade do arrependimento.
e) Não foram poucos os burgueses que, na hora da morte, doaram parte de suas riquezas aos pobres e à Igreja em troca da salvação.


8. (FATEC SP/2002) Com a morte de Elizabeth I, da Inglaterra (1603), acaba a dinastia Tudor, que desfrutava de uma situação de grande prosperidade, graças à política mercantilista, e tem início a dinastia Stuart.
Sobre a dinastia Stuart é correto afirmar que:
a) Carlos I assume o poder logo após a morte de Elizabeth e torna-se o todo-poderoso, rei de três países: Inglaterra, Escócia e Irlanda.
b) Jaime I foi chamado de “o imbecil mais sábio de toda a cristandade”, por Henrique IV, rei da França, devido à falta de habilidade política, excesso de vaidade, teimosia inarredável e grande erudição.
c) Oliver Cromwell exigiu que o Parlamento criasse o Primeiro Bill of Rights, que dava ao cidadão garantia contra detenções arbitrárias e tributos ilegais.
d) Jaime II lançou os Atos de Navegação, decretos que estabeleciam que somente embarcações inglesas poderiam realizar o comércio com suas colônias da América.
e) Carlos II fugiu para a França quando Guilherme de Orange invadiu a Inglaterra, e iniciou- se a Revolução Puritana.


9. (FGV/2001) “O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a consequência necessária (...) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis da natureza (...).”
(HOBBES, Thomas. Leviatã)
A partir do texto acima podemos afirmar que:
a) o fim último dos homens é a vida em liberdade e a guerra social;
b) para terem uma vida mais satisfeita e cuidarem de sua conservação, os homens têm que dominar uns aos outros;
c) por amar a liberdade, o homem tem que sair da condição de guerra, consolidando leis de forma democrática;
d) para se conservarem, os homens restringem a própria liberdade;
e) a democracia, como forma de governo, é a única garantia da conservação dos homens frente ao estado de guerra total.


10. (PUC RS/2003) Entre os séculos XV e XVII, a intelectualidade europeia cria novas concepções teóricas sobre o poder do Estado e seu exercício legítimo. Uma das mais célebres dessas concepções buscava estabelecer uma explicação racional para o poder absoluto do soberano a partir do conceito de Estado de Natureza, no qual os indivíduos, egoístas e absolutamente livres, viveriam em constante e violento conflito, resultando daí a necessidade de que tais indivíduos cedessem, por contrato, todos os seus direitos ao Estado, abdicando da liberdade para garantir a segurança e a paz social. Trata-se das ideias de:
a) Thomas Hobbes.
b) Jean Bodin.
c) Nicolau Maquiavel.
d) Hugo Grotius.
e) Jacques Bossuet.


11. (UESPI/2003) Os enunciados abaixo elencados correspondem às definições e ideias mais correntes formuladas sobre o estado Moderno absolutista, exceto um deles. Assinale-o.
a) O Estado Moderno absolutista foi uma espécie de Estado de transição ente as estruturas políticas e sociais medievais e as sociedades mercantis dos Tempos Modernos;
b) “Foi [de um lado] um ‘estado feudal transformado’ com a burocracia administrativa, formada em grande parte pelos senhores feudais, que mantinham valores e privilégios seculares; de
outro, um dinâmico agente mercantil” (C. Vicentino);
c) Estado de base servil escravista que rompe o pacto Igreja vs. Estado característico da era medieval;
d) Estado despótico baseado numa espécie de aliança ou pacto entre o rei e a burguesia;
e) É sob o estado Moderno absolutista que prospera o que se chama de cultura renascentista europeia.


12. (UFSCAR SP/2003) À cristianização compulsiva se seguiu, tempos depois, a partir da dinastia dos Bourbons, a castelhanização compulsiva. O centralismo castelhano, negador da pluralidade nacional e cultural da Espanha, chegou ao paroxismo sob a ditadura de Franco.
Eduardo Galeano. A descoberta da América (que ainda não houve)
Tendo em vista o texto, considere as quatro afirmações seguintes:
I) O autor refere-se ao período da imposição do cristianismo na Espanha e suas colônias, com os tribunais da inquisição, nos séculos XV e XVI.
II) O autor refere-se à unificação espanhola comandada por castelhanos, a partir da aliança entre Isabel de Castela e Fernando de Aragão.
III) O autor refere-se às lutas por independência por parte de catalãos, andaluzes, bascos e galegos.
IV) O autor refere-se ao centralismo do Estado ditatorial de Franco no final do século XIX.
Estão corretas as afirmações
a) I e II, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.


13. (UFPB/2005) O conjunto de experiências vividas pela Humanidade, a partir da desagregação do mundo feudal, tem sido denominado de modernidade, caracterizando-se por profundas e abrangentes transformações sobre a sociedade, a cultura, a economia, a política e o espaço.
Sobre os fatos históricos que compõem as bases iniciais dos tempos modernos, é INCORRETO afirmar:
a) A Reforma Protestante constituiu uma reação ao catolicismo medieval, questionando muitos dos seus valores, a exemplo da condenação da Igreja católica à usura e ao lucro.
b) O Renascimento promoveu uma visão e representação de mundo centradas nas potencialidades do ser humano, diferentemente da época medieval, em que a centralidade na visão e representação do mundo residia na divindade.
c) O Absolutismo configurou a centralização do poder nas mãos do monarca, contrapondo-se à fragmentação do poder feudal e correspondendo à forma originária do Estado capitalista moderno.
d) O Capitalismo pré-industrial questionou o controle do Estado sobre a economia e defendeu a livre concorrência entre as nações, princípios concretizados no Mercantilismo, em contraponto à política econômica estatizante do feudalismo.
e) A Revolução Científica possibilitou a observação da natureza, mediante a realização de experimentos, bem como a comprovação de pesquisas através de dados empíricos, substituindo a forma contemplativa de conhecimento predominante na época medieval.


14. (UFG GO/2004) O conde de Sabugosa, vice-rei entre 1720 e 1735, apoiou a comunidade de negociantes baianos em seus esforços em preservar o monopólio do tráfico negreiro com a África em oposição aos interesses dos comerciantes de Lisboa, que tinham o apoio de D. João V. [...]
Em 1734 houve um protesto contra o monopólio do sal e contra os preços exorbitantes, o juiz de fora de Santos liderou um ataque contra o depósito de sal, colocando o produto à venda com preço reduzido.
RUSSEL-WOOD, John. Centro e periferia no mundo brasileiro, 1500-1508. Revista Brasileira de História. São Paulo: Anpuh/Humanitas, 18:36 (1988) 232-233.
Os relatos indicam a especificidade da relação colonial na América portuguesa no contexto do capitalismo comercial e absolutista. Da leitura dos relatos conclui-se que:
a) o sistema colonial português na América baseava-se na relação de respeito, entre as partes, derivada do pacto colonial.
b) a especificidade do sistema colonial português na América vinculava-se à subordinação política e econômica da colônia à metrópole.
c) a transgressão do princípio da autoridade absoluta do Rei efetivou-se nos atos praticados pelos representantes da Coroa e pela população administrada.
d) a organicidade do sistema colonial estava assegurada pelas formas de domínio político-administrativo da metrópole.
e) a rigidez do domínio metropolitano impediu o atendimento às demandas políticas e econômicas da população colonial.


15. (UNIFOR CE/2003) Considere o texto.
"O governo monopolista, fundamentado nos monopólios da tributação e da violência física, atingira, assim, nesse estágio particular, como monopólio pessoal de um único indivíduo, sua forma consumada. Era protegido por uma organização de vigilância muito eficiente. O rei latifundiário, que distribuía terras ou dízimos, tornara-se o rei endinheirado, que distribuía salários, e este fato dava à centralização um poder e uma solidez nunca alcançados antes."
(Norbert Elias. O processo civilizador. Trad. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. v. 2. p. 170)
O governo de Luís XIV (1661-1715) é considerado notável exemplo da forma de governo descrita pelo texto acima. Para manter e concentrar o poder nas mãos do soberano,
a) os mecanismos criados para promover a ascensão da burguesia e os privilégios e benefícios concedidos à nobreza eram estratégias adotadas pelo monarca para manter essas camadas sociais sob seu controle, estimular a rivalidade entre eles e consequentemente, manter o poder centralizado na figura do rei.
b) os benefícios e os direitos concedidos de maneira uniforme à burguesia e à nobreza favoreciam a convivência pacífica entre as duas classes e, nesse contexto, todas as decisões do rei eram aclamadas e consideradas eficientes, uma vez que não estimulavam rivalidades na sociedade.
c) os privilégios fartos concedidos à nobreza, que contrastavam e agravavam a situação de falência econômica da burguesia, faziam parte das estratégias encontradas pelo soberano para evitar o enfraquecimento da classe social da qual era proveniente e que constituía sua tradicional base política.
d) as leis e direitos revistos e reformulados no regime absolutista favoreceram a ascensão e o fortalecimento das classes populares num contexto de inevitável decadência da nobreza e total isolamento político da burguesia, que culminou, posteriormente, na eclosão da Revolução Francesa.
e) as estratégias do monarca visavam concentrar ao máximo o poder em suas mãos, ainda que de forma autoritária, em virtude dos altos níveis de corrupção existentes no seio da nobreza e em decorrência da ambição exacerbada que manifestavam os setores burgueses, impedindo a eficiência de sua administração.


16. (FGV/2000) Sobre a formação do absolutismo na França, é incorreto afirmar que:
a) seus antecedentes situam-se, também, nos reinados de Filipe Augusto, Luís IX e Filipe IV, entre os séculos XII e XIV;
b) fez-se necessária nesse processo a centralização dos exércitos, dos impostos, da justiça e das questões eclesiásticas;
c) a abolição da soberania dos nobres feudais não teve um importante papel nesse contexto;
d) a Guerra dos Cem Anos foi fundamental nesse processo;
e) durante esse processo a aliança com a burguesia fez-se necessária para conter e controlar a resistência de nobres feudais.


17. (UFTM MG/2003) Durante a Idade Moderna, na Europa, a vida econômica, social e política foi marcada:
a) pelo liberalismo econômico, pela sociedade estamental de privilégios e pela formação das monarquias nacionais.
b) pelo intervencionismo do Estado na economia, pelos privilégios do clero e da nobreza e pelos Estados absolutistas.
c) pela acumulação de metais para indicar a riqueza do país, pela divisão em classes sociais e pela repartição do poder em três.
d) pela liberdade de produção e comércio, pela ampla mobilidade entre as classes sociais e pelos Estados liberais burgueses.
e) pelo controle estatal da economia, pela liberdade de expressão e pelas monarquias absolutistas de direito divino.


18. (UFTM MG/2003) Leia:
“(...) como não há poder público sem a vontade de Deus, todo governo, seja qual for sua origem, justo ou injusto, pacífico ou violento, é legítimo; todo depositário da autoridade, seja qual for, é sagrado; revoltar-se contra ele é cometer um sacrilégio.”
“É uma verdade eterna: qualquer pessoa que tenha o poder, tende a abusar dele. Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder.”
(in Rubim Aquino, História das sociedades: das sociedades modernas às atuais.)
Os autores desses trechos, referindo-se à Europa durante a Idade Moderna,
a) representam, com suas ideias, a corrente filosófica conhecida como Iluminismo, contrária aos Estados absolutistas.
b) refletem visões opostas, pois o primeiro legitima o poder absoluto do rei e o segundo defende limitações ao poder.
c) justificam, com suas teorias políticas, o Absolutismo monárquico vigente na maioria dos países europeus naquela época.
d) permitem compreender as disputas políticas e militares que opuseram os principais Estados nacionais modernos.
e) apresentam visões contrárias sobre o poder real, pois o primeiro mostra sua fragmentação e o segundo, sua concentração.


19. (UEG GO/2004) Os Estados modernos, característicos da Europa Ocidental entre os séculos XV e XVII, tinham no absolutismo e no mercantilismo elementos interdependentes que, juntos, visavam garantir o seu fortalecimento político.
Acerca dos processos e formação dos Estados modernos, é CORRETO afirmar:
a) A constituição dos Estados modernos está ligada a um processo geral de transformações que promoveram a ascensão da burguesia industrial ao controle efetivo dos governos absolutistas.
b) A reordenação do exército e da burocracia visava, respectivamente, à garantia do monopólio da força e à ampliação da arrecadação de impostos, condições essenciais para a estabilidade do Estado moderno.
c) O despreparo intelectual da nobreza, face as renovações tecnológicas ocorridas entre os séculos XV e XVIII, implicou a anulação do poder dessa ordem no Estado moderno.
d) O absolutismo, como sistema político, caracterizou-se pela substituição das práticas mercantilistas pelos princípios liberais, consolidando o poder político e social da burguesia.
e) A colonização inglesa na América se distanciou das práticas mercantilistas em função da similitude climática e cultural entre a colônia e a metrópole.


20. (UEL PR/2005) “Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Consequentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus.”
(Jacques Bossuet, bispo e ideólogo do absolutismo. 1709)
 “(...) que seja prefixada à Constituição uma declaração de que todo o poder é originariamente concedido ao povo e, consequentemente, emanou do povo.”
(Emenda Constitucional proposta por Madison, parlamentar francês, em 8 de junho de 1789.)
Com base nos textos e nos conhecimentos sobre Absolutismo e Revolução Francesa, considere as afirmativas a seguir.
I) Para o primeiro autor os indivíduos no Estado Absoluto tinham o dever de obedecer ao soberano como súditos, enquanto para o segundo, no Estado Liberal o cidadão é um ser racional, livre e capaz de escolher seus próprios governantes.
II) O primeiro documento é marcado pela ideia de que somente um governo dotado de poder absoluto, derivado de Deus, poderia garantir a paz e a segurança dos indivíduos, enquanto para o segundo, o Estado de Direito, regido por uma constituição livremente estabelecida, conseguiria reger as relações entre os indivíduos.
III) Para o primeiro texto, o poder absoluto apelava para regras jurídicas formais que valessem para todos; enquanto para o segundo, o soberano estava acima da lei, sendo este poder ilimitado, resultante do consentimento espontâneo dos seus súditos.
IV) O primeiro documento prega um estado forte e centralizado, enquanto o segundo defende um Estado liberal e representativo.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III
c) II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.


21. (UFTM MG/2005) Durante a Idade Moderna, governos europeus adotaram uma política econômica que, embora com variações, caracterizava- se pelo intervencionismo, visava ao fortalecimento e ao enriquecimento do Estado e atendia aos interesses da burguesia. Trata-se:
a) do Absolutismo.
b) da Fisiocracia.
c) do Liberalismo.
d) da Ilustração.
e) do Mercantilismo.


22. (UFJF MG/2005) O Absolutismo Real surgiu na Europa em meio à transição da sociedade feudal para a ordem capitalista, a partir do século XV.
Sobre o Absolutismo, pode-se afirmar que:
a) acarretou a perda completa do poder da nobreza, agora destituída dos privilégios que detinha, diante de outros grupos.
b) em sua versão francesa, revelou-se mais permeável à representação política, dada a grande importância do Parlamento, especialmente sob Luis XIV;
c) o estabelecimento de impostos regulares, para financiar o exército e a administração reais, colabora para a efetivação deste absolutismo.
d) enfraqueceu-se a autoridade da Igreja com a afirmação do poder real, tal como se verifica em Portugal e Espanha, onde se promoveu uma rígida separação entre Igreja e Estado, na administração civil;
e) a burguesia tornou-se a classe politicamente dirigente, instituindo-se, desta forma, uma ordem econômica baseada no livre mercado.


23. (UEM PR/2006) A respeito do Estado Nacional centralizado que emerge na Europa entre final da Idade Média e início dos tempos modernos, assinale o que for incorreto:
a) Pode-se dizer que o Estado moderno é uma organização política em cujo interior coexistem instituições e costumes herdados do feudalismo com instituições e costumes da sociedade burguesa em formação.
b) Esse Estado representou um grande obstáculo ao desenvolvimento da burguesia comercial-manufatureira, visto que impediu a formação do mercado interno (nacional) para os produtos manufaturados.
c) Na Alemanha e na Itália, o Estado Nacional centralizado foi organizado somente no século XIX.
d) Maquiavel foi um grande pensador renascentista que defendeu o fortalecimento do poder monárquico.
e) Na Inglaterra, o Estado centralizado desempenhou papel importante no desenvolvimento do capitalismo, ao criar leis rigorosas para combater a vadiagem dos camponeses expulsos da terra e obrigá-los ao trabalho assalariado na manufatura ou na agricultura.


24. (UEPB/2006) O reordenamento das relações feudais originou os chamados “Estados Modernos”, constituindo-se, então, em mais um elemento na nova ordem que se articulava na Europa ocidental nos séculos XV e XVIII. Como características gerais dos Estados Modernos, podemos citar:
a) Consolidação da burguesia industrial no poder / liberalização da economia / descentralização administrativa.
b) Centralização e unificação administrativa / formação de uma burocracia / montagem de um exército nacional.
c) Estímulo à produção urbano-industrial / eliminação dos entraves feudais / apoio à prática do mecenato nas artes.
d) Superação das relações feudais / eliminação do direito consuetudinário / consolidação do localismo político.
e) Desenvolvimento da economia / apoio da burguesia / apoio popular.


25. (UEPB/2006) A consolidação das monarquias nacionais assumiu formas diferentes em cada lugar da Europa. Nesse contexto, analise as seguintes proposições:
I. Na França o poder do rei se fortaleceu na baixa Idade Média, mas se tornou absoluto na Idade Moderna, ao contrário da Inglaterra, onde o poder real foi limitado constitucionalmente.
II. A centralização do poder real tomou corpo, também, a partir da ideia renascentista de individualismo, que criou a imagem de um rei representante e protetor de sua nação, encarnando o ideal nacional.
III. O desenvolvimento da economia e o apoio da burguesia foram decisivos para a consolidação das monarquias nacionais.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as proposições I e III estão corretas.
b) Somente as proposições I e II estão corretas.
c) As proposições I, II e III estão corretas
d) Somente as proposições II e III estão corretas.
e) Todas as proposições estão incorretas.



GABARITO

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