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QUESTÕES SOBRE A EXPANSÃO MARÍTIMA III



1. (Mackenzie SP/2005) Na expansão marítimo-comercial europeia, o pioneirismo português nas grandes navegações pode ser explicado como resultado de diversos fatores.
Entre eles, podemos assinalar:
a) a precoce centralização política e a intervenção real em favor da navegação pelo oceano Atlântico.
b) o avanço das artes cartográficas e as reivindicações de reformas liberais pela burguesia comercial.
c) a cobiça da burguesia mercantil e a prática do liberalismo político e econômico pela Coroa portuguesa.
d) a descoberta das novas rotas mediterrâneas para Constantinopla e a concorrência com as cidades italianas de Gênova e Roma.
e) a localização geográfica favorável e o estabelecimento de amplas relações comerciais, via Mar Mediterrâneo, com o Oriente.



2. (UEPB/2005) As grandes navegações, empreendidas pelos portugueses, são consideradas como o primeiro processo humano de dimensões planetárias. Sobre essa atividade é correto afirmar:
a) Até o final do século XIV, os portugueses eram simples pescadores e sobre a influência dos Holandeses e Espanhóis partiram para a dominação do novo mundo no século XVI.
b) Em 1487, Bartolomeu Dias atingiu o limite da África, dobrando o Cabo das Tormentas que passou a ser chamado de Cabo da Boa Esperança.
c) O Infante D. Henrique, ao assumir o trono português desmantelou a marinha real diminuindo, com isso, as expedições de conquista.
d) Embora fosse objetivo dos Portugueses chegar ao Oriente, essa meta nunca foi alcançada.
e) Mesmo sendo a capital do País, a cidade de Lisboa nunca conseguiu destaque nacional sendo sempre superada em efervescência e importância pela cidade de Coimbra.


3. (FGV/2001) Entre os momentos definidores da penetração para além do limite do Tratado de Tordesilhas e a consequente expansão territorial do Brasil, no século XVII, estão o/os:
a) Tratados de Utrecht e de Madri;
b) Tratados de Santo Ildefonso e de Utrecht;
c) Tratado de Madri e o ciclo da caça ao índio;
d) Ciclos de caça ao índio e de sertanismo por contrato;
e) Tratado de Madri e o ciclo de sertanismo por contrato.


4. (Mackenzie SP/2006) Ao longo do século XV, Portugal e Espanha, com as viagens marítimas, expandiram extraordinariamente o conhecimento que se possuía dos limites da Terra. É considerada a principal causa do pioneirismo dessas nações nos descobrimentos:
a) a geografia da Península Ibérica, muito favorável às atividades marítimas, particularmente em relação à África, tão próxima e acessível por mar.
b) o fortalecimento precoce do estado monárquico, que, em grande medida, proveu as condições financeiras para as viagens e, depois, para a colonização.
c) a alta densidade demográfica na Península Ibérica, cujo excesso de população urbana pressionava por descoberta de novas terras.
d) o intenso contato com a cultura islâmica, dominante ao sul, cujos conhecimentos geográficos e técnicas de navegação eram então bem avançados.
e) o espírito aventureiro de muitos sábios que, à época, viviam nestes países, como Cristóvão Colombo e Vasco da Gama.


5. (UESPI/2003) “Não devemos tomar como fantasias desprezíveis a verdade representada pelo interesse material, os sonhos associados à aventura marítima. Mas não há dúvida de que o interesse material prevaleceu, sobretudo quando os contornos do mundo foram sendo cada vez mais conhecidos e questões práticas de colonização entraram na ordem do dia”.
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp. 1994).
Uma leitura atenta do trecho acima, permite afirmar que nele o autor está tratando do tema:
a) Da expansão marítima e comercial da Europa a partir do século XV;
b) Da expansão do mundo e do comércio mediterrâneos, via Estreito de Gibraltar, a partir da expulsão dos sarracenos da Península Ibérica;
c) Das hipóteses sobre a possibilidade de serem originários da Europa antiga os primitivos habitantes da América;
d) Do expansionismo lusitano para o interior da Península Ibérica visando desestabilizar os reinos espanhóis;
e) Pirataria nos mares, flagelo existente desde tempos imemoriais.


6. (Mackenzie SP/2006) No século XV, as Coroas ibéricas iniciaram o processo de expansão marítima da Europa. Assinale a alternativa que apresenta um motivo que impulsionou essa expansão.
a) A procura do caminho marítimo para se alcançar o Oriente e, assim, ter acesso às valiosas especiarias.
b) A rápida decadência do ciclo de exploração das riquezas provenientes do continente americano.
c) A busca de ouro e outros metais preciosos para financiar as expedições militares de reconquista da Península Ibérica.
d) Os acordos com as cidades italianas, que permitiram um melhor aproveitamento dos recursos financeiros e trocas de informações geográficas.
e) A preocupação em encontrar uma nova rota marítima para a China, após a tomada de Constantinopla pelos exércitos mongóis de Gengis-Khan.


7. (UFC CE/2003) Dispostos a participar do lucrativo comércio de especiarias, realizado pelos portos do levante mediterrâneo e controlado pelos venezianos, os portugueses buscaram um caminho alternativo.
Em 1498, Vasco da Gama conseguiu chegar à Índia:
a) através dos portos do poente mediterrâneo.
b) utilizando as antigas rotas terrestres do Meio Oriente.
c) utilizando o canal do Panamá.
d) através do Estreito de Magalhães.
e) circunavegando a África.



8. (Mackenzie SP/2006) A expedição envolveu nobreza e povo, de Portugal e de Espanha, que eram então governados por uma só Coroa. Era composta de 52 navios, 12.566 homens e 1.1.85 canhões. Tratava-se da maior esquadra até então posta em ação no Atlântico Sul, somente superada em número pela fracassada Invencível Armada de Felipe II. A ela juntaram-se os reforços vindos de outras partes do Brasil. Sua chegada fechou o cerco e isolou os invasores. Graças a ela, os inimigos viram o fim de sua tentativa de conquista, e assinaram a rendição no Convento do Carmo, em 30 de abril de 1625.
Essa esquadra, que ficou conhecida como a Jornada dos Vassalos, ofereceu ajuda decisiva na luta contra:
a) os índios revoltosos no Maranhão.
b) os piratas ingleses, que atacavam Olinda.
c) os franceses, aliados dos tamoios, no Rio de Janeiro.
d) os holandeses da Companhia das Índias Ocidentais, na Bahia.
e) os jesuítas insubordinados, na Colônia do Sacramento.


9. (Mackenzie SP/2006) As grandes mudanças que se verificam na arte náutica durante a segunda metade do século XV levam a crer na possibilidade de chegar-se, contornando o continente africano, às terras do Oriente. Não se pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir por via marítima esses países de fábula presidisse as navegações do período henriquino, animada por objetivos estritamente mercantis. (...) Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) Da mesma viagem procede o primeiro ouro em pó, ainda que escasso, resgatado naquelas partes. O marfim, cujo comércio se achava até então em mãos de mercadores árabes, começam a transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de 1447.
Sérgio Buarque de Holanda,
Etapas dos descobrimentos portugueses
Assinale a alternativa que melhor resume o conteúdo do trecho acima.
a) A descoberta do continente americano por espanhóis, e, depois, por portugueses, revela o grande anseio dos navegadores ibéricos por chegar às riquezas do Oriente através de uma rota pelo Ocidente.
b) Os portugueses logo abandonaram as viagens de descoberta para o Oriente através do Atlântico, visto que lhes bastavam as riquezas alcançadas na África, ou seja, ouro, marfim e escravos.
c) Embora a descoberta de uma rota africana para o Oriente fosse, para os portugueses, algo cada vez mais realizável em razão dos avanços técnicos, foi a exploração comercial da costa africana o que, de fato, impulsionou as viagens do período.
d) As navegações portuguesas, à época de D. Henrique, eram motivadas, acima de tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; secundariamente, contudo, dedicavam-se os portugueses ao comércio de escravos, ouro e marfim, sobretudo na costa africana.
e) Durante o período henriquino, os grandes aperfeiçoamentos técnicos na arte náutica permitiram aos portugueses chegar ao Oriente contornando o continente africano.


10. (UFPB/2005) “O descobrimento das jazidas de ouro e prata da América, a cruzada de extermínio, escravidão e sepultamento nas minas da população aborígene e o saqueio das Índias Ocidentais, a conversão do continente africano em zona de caça de escravos negros, são todos fatos que assinalam os albores da era de produção capitalista. Estes processos idílicos representam outros tantos fatores fundamentais no movimento de acumulação originária. Atrás deles, pisando em suas pegadas, vem a guerra comercial das nações europeias, cujo cenário foi o planeta inteiro.”
(MARX, Karl. O capital. São Paulo: Abril Cultural, vol. II, 1985, p.285)
O texto refere-se a um processo histórico conhecido como:
a) Crise do Pacto Colonial
b) Guerras religiosas
c) Expansão marítima e colonial
d) Crise do Antigo Regime
e) Revolução industrial


11. (UNIFOR CE/2003) Considere o trecho do famoso poema que segue.
"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu."
(Fernando Pessoa)
A construção das caravelas pelos portugueses no século XV impulsionou consideravelmente as grandes viagens marítimas para além do Cabo Bojador, localizado na costa da África e considerado durante muitos anos o limite para as navegações. Essas embarcações estiveram presentes em quase todas as grandes expedições empreendidas nessa época, como a realizada por Cristóvão Colombo que, em 1492, conduziu duas caravelas e uma nau rumo às Índias, chegando a um continente até então desconhecido pelos europeus. Aliada à construção das caravelas, as inovações que contribuíram especialmente para o êxito marítimo dos europeus nos séculos XV e XVI foram a:
a) bússola, o astrolábio e a cartografia.
b) máquina a vapor, o quadrante e o telégrafo.
c) vela triangular, as cartas de navegação e o termômetro de mercúrio.
d) luneta, o cilindro a ar e a hélice metálica.
e) navegação de cabotagem, o binóculo e o leme.


12. (UNIMONTES MG/2004) Acerca da expansão portuguesa no século XV, é CORRETO afirmar que
a) os portugueses conseguiram conquistar, de forma integral, as atividades econômicas do território africano e submetê-las ao monopólio real.
b) os portugueses realizaram, em diversas ilhas do Atlântico, produções agrícolas em grande escala, empregando mão-de-obra escrava.
c) os portugueses priorizaram o comércio com a África, estabelecendo, naquele território, um modelo de colonização baseado no sistema de parceria.
d) os espanhóis, mais bem armados e mais experientes, derrotaram os portugueses na disputa pelos territórios da América Central.



13. (UNIMONTES MG/2004) “Descobri que o mundo não era redondo da maneira como é descrito (...) Estou convencido de que aqui é o paraíso terrestre, onde ninguém pode chegar se não for pela vontade divina.” (Cristóvão Colombo. Carta aos reis espanhóis em 31 de agosto de 1498.
In: PESAVENTO, Sandra Jatahy. 500 anos de América: imaginário e utopia. Porto Alegre: UFRGS, 1992, p. 32. Citado por RICARDO, ADHEMAR e FLÁVIO. História& Companhia. 6ª série. Belo Horizonte, 1998, p.65)
O texto acima
a) invalida a tese segundo a qual o Renascimento foi marcado pelo avanço de descobertas científicas e humanistas, como o heliocentrismo e o antropocentrismo.
b) demonstra o caráter intencional e planejado da “descoberta da América” pelos países ibéricos.
c) aponta a hegemonia de preconceitos tipicamente medievais, no processo de colonização da América Latina.
d) revela a presença de valores religiosos na conformação da mentalidade dos navegadores no processo de conquista do novo mundo.



14. (FGV/2000) Leia atentamente as afirmações abaixo, sobre a expansão marítima e comercial moderna, e assinale a alternativa correta.
I) O papel pioneiro na expansão marítima e comercial moderna foi dos Países Ibéricos, tendo Portugal iniciado o feito.
II) O papel pioneiro na expansão marítima e comercial moderna foi dos Países Ibéricos, tendo a Espanha iniciado o feito.
III) As conquistas espanholas em África (Ilhas Canárias), durante o século XIV, demonstraram a força da Invencível Armada às demais nações europeias.
IV) A Revolução de Avis foi um marco antecedente fundamental para essa expansão.
V) Bartolomeu Dias, navegador português, foi o responsável pela passagem pelo sul da África e pela chegada às Índias.
a) Apenas as afirmações I, III e V estão corretas;
b) Apenas as afirmações I e IV estão corretas;
c) Apenas as afirmações II e V estão corretas;
d) Apenas as afirmações I, IV e V estão corretas;
e) Apenas as afirmações III, IV e V estão corretas.


15. (UFTM MG/2004) As Grandes Navegações e as conquistas ultramarinas produziram significativas mudanças no Velho e no Novo Mundo nos séculos XVI e XVII. Dentre essas mudanças, destacam-se:
a) a generalização do trabalho assalariado no Velho Mundo e a exploração dos recursos coloniais americanos por meio de uma política liberal.
b) a dinamização das atividades mercantis, tendo por centro a Europa, e a difusão das culturas pré-colombianas no Velho Mundo.
c) a revolução dos preços na Europa, decorrente do afluxo de metais vindos das colônias, e a utilização do trabalho compulsório na América.
d) o fortalecimento do poder político da burguesia nos países ibéricos e a submissão e escravização das populações nativas da América.
e) a substituição da política mercantilista pela fisiocracia na Europa e o conhecimento de novos alimentos, tais como o milho e a batata da América.


16. (UFTM MG/2004) Ora manifesto é que estes descobrimentos de costas, ilhas e terras firmes não se fizeram indo a acertar, mas partiram os nossos mareantes mui ensinados e providos de instrumentos e regras de astrologia e geometria. Levavam cartas muito particularmente rumadas e não já as que os antigos usavam, que não tinham figurados que doze ventos e navegavam sem agulha.
(Tratado de Defensão da Carta de Marear)
A partir do texto, assinale a afirmativa correta.
a) As navegações marítimas europeias dos séculos XV e XVI foram realizadas com base nas concepções de Hecateu dos continentes e dos mares.
b) A precocidade das navegações espanholas possibilitou o desenvolvimento da navegação astronômica no Atlântico.
c) A expansão geográfica europeia do século XV foi possível graças aos mapas dos antigos egípcios, preservados na Biblioteca de Alexandria.
d) Foram as vivências dos marinheiros europeus, por séculos nos mares, que possibilitaram as viagens pelo Atlântico no século XV.
e) Os portugueses foram os pioneiros da expansão marítima dos séculos XV e XVI, desenvolvendo e aplicando técnicas náuticas.


17. (FUVEST SP/2003) “Antigamente a Lusitânia e a Andaluzia eram o fim do mundo, mas agora, com a descoberta das Índias,
tornaram-se o centro dele”. Essa frase, de Tomás de Mercado, escritor espanhol do século 16, referia-se:
a) ao poderio das monarquias francesa e inglesa, que se tornaram centrais desde então.
b) à alteração do centro de gravidade econômica da Europa e à importância crescente dos novos mercados.
c) ao papel que os portos de Lisboa e Sevilha assumiram no comércio com os marajás indianos.
d) ao fato de a América ter passado a absorver, desde então, todo o comércio europeu.
e) ao desenvolvimento da navegação a vapor, que encurtava distâncias.


18. (UNIMONTES MG/2005) O expansionismo marítimo comercial e colonial da Europa relaciona-se diretamente com o Estado Absolutista. Essa relação pode ser descrita da seguinte maneira:
a) A expansão marítima europeia foi um dos fatores de origem do aparecimento de governos centralizados e, portanto, responsável pela formação das primeiras monarquias nacionais.
b) O Estado centralizado foi um pré-requisito para a expansão marítima europeia e esta, por sua vez, agiu como fator de fortalecimento do poder do Estado.
c) A expansão marítima europeia foi a forma encontrada pela burguesia em crescimento para colocar suas atividades econômicas fora do Estado Absolutista.
d) O Estado Moderno só teve condições de iniciar a expansão marítima, quando a burguesia se tornou a classe hegemônica política e economicamente.


19. (UECE/2004) Na primeira metade do século XVI, vários países europeus interessados em expandir-se comercialmente não admitiram a legitimidade da Bula Papal e do Tratado de Tordesilhas.
Tais documentos visavam:
a) dividir o continente americano em duas partes: metade para Portugal; metade para a Espanha;
b) garantir a legitimidade do espaço inglês no território americano;
c) proceder à povoação do território brasileiro;
d) ampliar ao máximo o processo de expansão comercial e marítima europeu.


20. (UESPI/2004) Não se pode negar a importância dos descobrimentos marítimos para a expansão da dominação europeia pelo mundo. Nesse processo, destacam-se a Espanha e Portugal, que:
a) mantiveram a supremacia política sobre os outros países europeus, durante os séculos XVI e XVII.
b) conseguiram, de imediato, encontrar riquezas nas suas colônias, as quais aumentaram seu poderio econômico.
c) já tinham o controle do comércio no Atlântico, desde o século XIV, com a venda de especiarias orientais.
d) contaram com a ajuda da Inglaterra para seus grandes empreendimentos marítimos.
e) conquistaram territórios na América, firmando impérios coloniais.



21. (UFAC/2002) Barinéis, caravelas, naus, bússola, astrolábio, sextante, entre outros, foram elementos presentes nas novas técnicas de navegação e transformações que conduziram nações europeias à chamada “expansão ultramarina” dos séculos XV e XVI.
De que maneira foi batizado o uso/aperfeiçoamento desses novos elementos e técnicas?
a) Revolução Industrial e Progresso Técnico.
b) Expansão Ultramarina e Progresso Científico.
c) Progresso Filosófico e Revolução Industrial.
d) Progresso Técnico e Científico.
e) Progresso das Cidades e Científico.


22. (UFES/2005) “A própria localização da península, entre o Mediterrâneo e o Atlântico, e a importância do seu litoral em relação às suas fronteiras terrestres orientaram, porém, a sua política comercial e, por conseguinte, a sua política para o comércio externo e o controle do estreito de que se servia [...], controlando o comércio mediterrânico, o comércio atlântico, as rotas da “Berberia” e, logo depois, a das Canárias antes da do Novo Mundo.”
(RUCQUOI, Adeline. História medieval. Lisboa: Editorial Estampa, 1995, p. 285-287)
A região pioneira na expansão marítima e comercial europeia a que se refere o texto acima é a:
a) Península Itálica.
b) Península Balcânica.
c) Península Ibérica.
d) Península Arábica.
e) Península do Peloponeso.


23. (UNIRIO RJ/2005) O processo de expansão marítima que envolveu diversos países europeus, ao final da idade média, se encontra nas origens do mundo moderno. Ampliou horizontes geográficos e do saber europeu, elevando a Europa a uma posição central de poder, identificada com a própria modernidade.
Sobre a expansão marítima europeia, entre os séculos XIV e XVI, é correto afirmar que:
a) favoreceu o monopólio dos holandeses nas rotas de especiarias das Índias orientais, devido ao controle que exerciam sobre os conhecimentos náuticos e cartográficos.
b) atraiu os navegadores às rotas do mediterrâneo oriental em virtude do rico comércio com o oriente praticado nesta região pelos mercadores italianos.
c) solucionou os problemas gerados pela explosão demográfica ocorrida na Europa ao final da idade média, principalmente, na França.
d) permitiu a Espanha ampliar a reconquista com a incorporação dos territórios árabes do norte da África.
e) possibilitou aos portugueses o controle do Atlântico Sul, a partir da viagem de contorno da África e da descoberta do Brasil.


24. (PAS DF/2005) Com o início da expansão marítima europeia, o centro econômico deslocou-se do Mediterrâneo para o Atlântico. Portugal e Espanha passaram a disputar as terras encontradas por seus navegadores. A solução para tal disputa foi a assinatura do Tratado de Tordesilhas, que estabelecia
a) uma linha demarcatória a 370 léguas a oeste de Cabo Verde, em que as terras localizadas a oeste da linha pertenciam à Espanha e as terras localizadas a leste seriam de Portugal.
b) uma linha demarcatória a 100 léguas a oeste de Cabo Verde, em que as terras localizadas a leste da linha pertenciam a Portugal e as terras localizadas a oeste seriam da Espanha.
c) uma linha demarcatória a 370 léguas a oeste de Cabo Verde, em que as terras a oeste de Cabo Verde pertenciam à Espanha e as terras a leste de Cabo Verde seriam de Portugal.
d) uma linha demarcatória a 100 léguas a oeste de Cabo Verde, em que as terras a oeste de Cabo Verde pertenciam a Portugal e as terras a leste seriam da Espanha.
e) uma linha demarcatória em Cabo Verde, em que as terras a oeste da linha seriam de Portugal e as terras ao leste seriam da Espanha.


25. (UFMG/2006) Sabe-se que Cristóvão Colombo não descobre a América, pois imagina estar chegando à Ásia, à ilha de Cipango [o Japão], perto da costa da China e da corte do Grão-Cã. O que procurava? As Ilhas Douradas, Tarsis e Ofir, de onde saíam as fabulosas riquezas que o rei Salomão explorara [...]. Aliás, o Almirante era um homem obstinado. Convencido de ter chegado ao Continente Asiático quando desembarcou em Cuba, ele obrigou seus partidários a partilharem de sua ideia fixa.
GRUZINSKI, Serge. A passagem do século. 1480-1520: as origens da globalização. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p.21.
Considerando-se as informações desse texto, é CORRETO afirmar que:
a) a obstinação de Colombo o levou a atingir as remotas regiões do Japão e da China, onde estariam as riquezas que dizia-se haviam sido exploradas pelo rei Salomão e pelo Grande Cã.
b) a busca das maravilhas relatadas em livros de viagens, desde os tempos medievais, se constituiu em um dos fatores que incentivaram as grandes navegações no início dos tempos modernos.
c) o desembarque de Colombo em Cuba, na sua segunda viagem, acabou por convencê-lo e a sua frota de que eles haviam chegado a uma terra ainda por descobrir, possivelmente as famosas Ilhas Douradas.
d) a descoberta da América foi feita por Américo Vespúcio, uma vez que Colombo, de acordo com novos estudos, atingiu, na sua primeira viagem, o Continente Asiático, onde foram fundadas feitorias.


GABARITO

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