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QUESTÕES SOBRE A EXPANSÃO MARÍTIMA I



1. (FATEC SP/1999) Considere as seguintes afirmações.
I) Com a descoberta do caminho para as Índias, contornando a África, Portugal passou a dominar o comércio de especiarias, beneficiando a burguesia.
II) Enquanto os portugueses exploravam a costa africana e descobriam o caminho para as Índias, os espanhóis, na audaciosa viagem de Colombo, tinham por objetivo atingir a China através do Atlântico.
III) O plano de Cristóvão Colombo para atingir as Índias consistia em chegar a oeste viajando no sentido leste.
IV) Entre 1497 e 1498, Vasco da Gama completou a epopeia marítima portuguesa, aportando em Calicute, nas Índias.
Dessas afirmações,
a) somente uma está correta.
b) somente duas estão corretas.
c) somente três estão corretas.
d) todas estão corretas.
e) nenhuma está correta.


2. (GAMA FILHO RJ/1995) Dentre os fatores que geraram a expansão marítima, nos séculos XV e XVI, destacamos a(o):
a) transformação da sociedade estamental patriarcal em uma sociedade de castas.
b) necessidade de rompimento do monopólio comercial das cidades italianas.
c) progressivo esgotamento dos campos europeus produtores de cereais.
d) abandono do comércio com o oriente, em benefício das rotas da Europa do Norte.
e) fortalecimento da nobreza agrária com sua aliança à burguesia.


3. (PUC RJ/1995) A chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano em 1492, tomando posse das terras encontradas para o rei de Espanha, constituiu um momento importante da chamada “era dos descobrimentos”.
Analise as afirmativas abaixo referentes às relações entre a expansão ibérica e a transição de feudalismo para capitalismo:
I) a constituição de um Estado nacional e a centralização do poder político na figura do rei foram fatores decisivos na expansão marítima portuguesa e espanhola.
II) a opção atlântica dos países ibéricos deveu-se à impossibilidade de realizar um projeto expansionista na direção do continente europeu e do Mediterrâneo.
III) a expansão marítima espanhola foi determinada pelas necessidades dos capitais italianos, especialmente os da cidade de Gênova, que buscavam superar o monopólio veneziano no oriente.
IV) o desenvolvimento do comércio e da produção foi uma alavanca para a expansão uma vez que possibilitou o desenvolvimento de técnicas de navegação e o acúmulo de capital nas mãos de comerciantes portugueses.
Assinale a opção que contém as afirmativas corretas:
a) somente I e VI.
b) somente I e II.
c) somente II e III.
d) somente I, II e IV.
e) somente II e IV.


4. (PUC RJ/1995) Em 1994 comemoraram-se os 500 anos da assinatura do Tratado de Tordesilhas, assinado pelos soberanos de Espanha e Portugal. Sobre o Tratado de Tordesilhas é correto afirmar que:
a) assegurou o monopólio português sobre as duas margens do Atlântico sul, na medida em que incorporou ao “Império português” as terras a oeste - o “Brasil”, de que os lusitanos tomariam posse seis anos depois.
b) foi assinado sob protestos generalizados dos reinos europeus, particularmente do Império Germânico, que propôs a intervenção da Igreja Luterana.
c) teve o propósito de pacificar as relações entre Espanha e Portugal, já que a primeira insistia em participar da rota africana - o “périplo africano” - para as Índias.
d) seria modificado no século seguinte quando, a partir da União ibérica (1580-1640), o território brasileiro ganharia os contornos que tem atualmente.
e) alargou a representação do mundo conhecido para o que será o continente americano, embora fosse conservada pelos europeus a concepção de uma Terra plana, delimitada a Oeste pelo novo continente.


5. (UFC CE/2004) Acerca das pretensões iniciais da exploração e conquista do Brasil, assinale a alternativa correta.
a) Interesses antropológicos levaram os portugueses a fazer contato com outros povos, entre eles os índios do Brasil.
b) O rei dom Manuel tinha-se proposto chegar às Índias navegando para o ocidente, antecipando-se, assim, a Cristóvão Colombo.
c) O interesse científico de descobrir e classificar novas espécies motivou cientistas portugueses para lançarem-se à aventura marítima.
d) Os conquistadores estavam interessados em encontrar terras férteis para desenvolver a cultura do trigo e, assim, dar solução às crises agrícolas que sofriam em Portugal.
e) Os portugueses estavam interessados nas riquezas que as novas terras descobertas podiam conter, além de garantir a segurança da rota para as Índias.


6. (ESCS DF/2005) “É um feito dos portugueses estabelecer a comunicação entre a Europa e a África, e depois entre a Europa e a África e a Ásia. É obra conjunta dos ibéricos pôr em relação a Europa com a América (...), e a América com a África, decorrência do início do tráfico de escravos transatlântico. Inconscientemente, Colombo realiza, assim, o ‘desencravamento’ de uma América isolada do resto do mundo há milênios, ao passo que Vasco da Gama faz da África o elo que une Portugal a Ásia.”
(Gruzinski, Serge. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização. São Paulo, Companhia das Letras, 1999)
Sobre a expansão marítima e comercial ibérica no século XV, NÃO é correto afirmar que:
a) originou uma intensa disputa pela posse das terras descobertas, o que resultou na assinatura de tratados como a Bula Intercoetera (1493) e o Tratado de Tordesilhas (1494);
b) a formação do Estado foi decisiva para alavancar as expedições marítimas portuguesas e espanholas;
c) Espanha e Portugal construíram grandes impérios coloniais na África, o que resultou em intensa disputa diplomática;
d) o interesse em controlar mercados fornecedores de metais preciosos e especiarias resultou no apoio dos setores mercantis ao empreendimento;
e) houve o apoio da Igreja católica com vistas a combater os mouros e evangelizar os pagãos.


7. (ESCS DF/2005) “Porque uma das coisas principalmente requeridas para a prosperidade e felicidade de um reino, é ter em si uma contínua e grande quantidade de moeda, e abundância de ouro e prata, que são em essência todas as riquezas temporais desta vida, ou todas vêm resultar nelas... E o que destrói esta abundância e causa pobreza é a sua saída, quando é permitida.”
(Tomás de Mercado, séc. XVI. Apud Vilar, Pierre. Desenvolvimento econômico e análise histórica. Lisboa, Editorial Presença, 1982).
O documento explicita a seguinte prática econômica mercantilista:
a) monopólio comercial;
b) livre comércio;
c) industrialismo;
d) pacto colonial;
e) metalismo.


8. (PUC SP/2002) "Quem quer passar além do Bojador, Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
"Fernando Pessoa, "Mar Português" in Obra poética. Ria de Janeiro, Editora José Aguilar, 1960, p 19
O trecho de Fernando Pessoa fala da expansão marítima portuguesa. Para entendê-lo, devemos saber que:
a) "Bojador" é o ponto ao extremo sul da África e que atravessá-lo significava encontrar o caminho para o Oriente.
b) a "dor" representa as doenças, desconhecidas dos europeus, mas existentes nas terras a serem conquistadas pelas expedições.
c) o "abismo" refere-se à crença, então generalizada. de que a Terra era plana e que, num determinado ponto, acabaria, fazendo caírem os navios.
d) menção a "Deus" indica a suposição, à época, e que o Criador era contrário ao desbravamento dos mares e que puniria os navegadores.
e) o "mar" citado é o Oceano Índico, onde estão localizadas as Índias, objetivo principal dos navegadores


9. (UEPA/2001) Em função dos seus efeitos na economia e na produção, um dos assuntos mais debatidos nos últimos anos é a globalização decorrente do processo de evolução do sistema capitalista, sendo correto afirmar que ela teve seu início:
a) no período das Grandes Navegações, quando os europeus fizeram longas viagens pelos oceanos motivados pela expansão do comércio europeu, pondo fim ao isolamento em que viviam determinados povos em relação ao restante do mundo.
b) com a Revolução Industrial, a partir da qual as nações foram se unindo e passaram a depender uma das outras, iniciando-se as grandes importações e exportações que hoje caracterizam o comércio exterior e propiciam o fim das fronteiras políticas dos países.
c) no pós 2ª Guerra Mundial, com a implantação da disputa entre o capitalismo e o socialismo que acirrou a corrida por mercados, intensificando as trocas comerciais através da implantação da livre circulação de mercadorias entre todos os países europeus.
d) no decorrer da Guerra Fria, graças ao progresso dos transportes e dos meios de comunicação, ocasionando a modernização das trocas comerciais marcada pela mundialização da livre circulação de mercadorias entre os países.
e) no pós-Guerra Fria, visto que o fim do socialismo propiciou a integração de países em blocos econômicos que, ao se unificarem, intensificaram as relações comerciais que levaram à quebra das barreiras alfandegárias.


10. (UEPA/2001) Como disse, um dia, o teatrólogo e jornalista Nélson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”. Comprovando isso, também, ao exaltar os feitos do povo português em Os Lusíadas, o poeta Camões mostra que houve oposição à viagem de Vasco da Gama às Índias.
Essa oposição foi feita pelo personagem:
a) Dom Manuel, rei de Portugal a época da viagem.
b) Dom Sebastião, a quem o poeta dedica o poema.
c) Inês de Castro, a que foi rainha depois de morta.
d) O Velho Restelo, que condena a cobiça dos portugueses.
e) Paulo da Gama, irmão do capitão, que recebe o governador da região de Malabar.


11. (UERJ/1994) Na expansão marítimo-comercial moderna, o pioneirismo português pode ser explicado como resultado de diversos fatores. Entre eles pode-se destacar os seguintes:
a) Localização geográfica e estabelecimento de relações comerciais via Mediterrâneo com o Oriente.
b) Descoberta das rotas mediterrânicas para o Oriente e concorrência com as cidades italianas.
c) Centralização política e intervenção real em favor da navegação pelo Atlântico.
d) Avanço das artes cartográficas e reivindicações de reformas liberais.
e) Cobiça da burguesia mercantil e liberalismo da Coroa.



12. (UNIRIO RJ/1996) Ao longo dos séculos XV e XVI desenvolveram-se na Europa as Grandes Navegações, que lançaram algumas nações à descoberta de novas terras e continentes.
A expansão ultramarina acarretou o a:
a) fortalecimento do comércio mediterrâneo e das rotas terrestres para o oriente.
b) fim dos monopólios reais na exploração de diversas atividades econômicas, tais como o sal e o diamante.
c) declínio das monarquias nacionais apoiadas por segmentos citadinos burgueses.
d) superação dos entraves medievais com o desenvolvimento da economia mercantil.
e) consolidação política e econômica da nobreza provincial ligada aos senhorios e à propriedade fundiária.


13. (UFC CE/2004) O Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494 e confirmado nos seus termos pelo Papa Júlio II em 1506, representou para o século XVI um marco importante nas dinâmicas europeias de expansão marítima.
O tratado visava:
a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da expansão comercial marítima.
b) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração das especiarias africanas e da formação do exército nacional.
c) impor a reserva de mercado metropolitano espanhol, por meio da criação de um sistema de monopólio que atingia todas as riquezas coloniais.
d) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das expedições de Vasco da Gama às Índias.
e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a exploração colonial, após a destruição da Invencível Armada de Filipe II, da Espanha.


14. (UFF RJ/2000) A Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em 1500, é considerada como um dos documentos fundadores da Terra Brasilis e reflete, em seu texto, valores gerais da cultura renascentista, dentre os quais destaca-se:
a) a visão do índio como pertencente ao universo não religioso, tendo em conta sua antropofagia;
b) a informação sobre os preconceitos desenvolvidos pelo renascimento no que tange à impossibilidade de se formar nos trópicos uma civilização católica e moderna;
c) a identificação do Novo Mundo como uma área de insucesso devido à elevada temperatura que nada deixaria produzir;
d) a observação da natureza e do homem do Novo Mundo como resultado da experiência da nova visão de homem, característica do século XV;
e) a consideração da natureza e do homem como inferiores ao que foi projetado por Deus na Gênese.


15. (UFF RJ/2002) Durante o Renascimento, o Mundo Ibérico caracterizou-se por sua política de descobrimentos e de colonização do Novo Mundo.
Sobre as relações coloniais na área de expansão espanhola no Novo Mundo, afirma-se:
I) A Casa de Contratación era uma entidade com sede em Sevilha que se encarregava de organizar o comércio na América e cobrar a parte real nas transações com metais preciosos (o quinto).
II) O domínio espanhol sobre Portugal foi parte da política expansionista de Felipe II.
III) A criação dos vice-reinos teve como um dos objetivos manter os colonizadores sob a direção metropolitana.
IV) A enorme extensão dos domínios da Espanha na América e a força dos interesses particulares dos colonos prejudicaram a política descentralizadora de Castela.
As afirmativas que estão corretas são as indicadas por:
a) I, II e III
b) I e III
c) I, III e IV
d) I e IV
e) II, III e IV


16. (UFMA/2000)
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa
in, Fernando Pessoa: Antologia poética / organizador Álvaro Cardoso Gomes. Sl: Moderna, 1994. Col. Travessias.
No poema acima citado, Fernando Pessoa refere-se à expansão do Império Português, no início da Era Moderna. Se os resultados finais mais conhecidos dessas "Navegações Ultramarinas" foram a abertura de novas rotas comerciais em direção à Índia; a conquista de novas terras e a difusão da cultura europeia, outros elementos também compõem o panorama daquele contexto, como:
a) os relatos de viajantes medievais; a reconquista árabe em Portugal; o anseio de crescimento mercantil.
b) a ânsia de expandir o cristianismo; a demanda de especiarias; a aliança com as cidades italianas.
c) a busca do enriquecimento rápido; o mito do abismo do mar; a desmonetarização da economia.
d) o desenvolvimento da matemática; a busca do ouro para as cruzadas; a descentralização monárquica.
e) o avanço das técnicas de navegação; a busca do mítico paraíso terrestre; a percepção do universo, segundo uma ordem racional.


17. (UFMG/2002) Leia estas estrofes iniciais de Os Lusíadas, poema datado de 1572:
As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
E em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Porto: Porto Editora, 1975. p.69.
Com base na leitura dessas estrofes, é CORRETO afirmar que a ideia central do poema é:
a) exaltar a religião reformada e os valores puritanos, num contexto em que a Europa se expandia na direção de novos mundos.
b) louvar os modelos antigos até então referenciais para a cultura europeia, como as epopeias homéricas e os feitos de heróis gregos e romanos.
c) narrar a saga marítima portuguesa, ou seja, os feitos relacionados às expedições oceânicas realizadas pelos lusos a partir do século XV.
d) relatar os acontecimentos mais marcantes da conquista e colonização das terras brasileiras, visando a gravá-los na memória dos contemporâneos.


18. (CESJF MG/2001) Leia o texto abaixo:
“A América, mesmo antes de ser descoberta, fazia parte da ficção. A visão de um outro mundo muito distante e difícil de ser alcançado cristalizava-se, com o passar dos anos, em imagens. O oceano era repleto de monstros, e o paraíso, exuberante. As informações trazidas pelos viajantes, cheias de detalhes, despertavam um impulso que ia além dos limites impostos pela realidade.”
In: THEODORO, Janice da Silva. Descobrimentos e Colonização. São Paulo: Ática, 1987. Coleção Série Princípios no. 114.
Durante os séculos XV e XVI, as sociedades europeias do ocidente experimentaram mudanças que atingiram as relações políticas, econômicas, religiosas e culturais. Neste sentido, as Grandes Navegações contribuíram para essas transformações que atingiram as sociedades europeias.
Sobre as Grandes Navegações europeias é INCORRETO afirmar que:
a) Para muitos viajantes europeus, os oceanos e as terras desconhecidas estavam repletos de mistério, mitos e, às vezes, possibilidades de nova vida. Era muito forte na época, por exemplo, a ideia da existência de um paraíso (ou éden) criado por Deus, perdido em terras desconhecidas.
b) Mesmo com o relativo desenvolvimento científico da época proporcionando avanços técnicos (como o melhor uso da bússola e da cartografia), as viagens marítimas continuaram verdadeiras aventuras, cobertas de medos, mitos e lendas.
c) Os primeiros países a se lançarem na expansão marítima em busca de ampliação das atividades e das rotas comerciais foram Inglaterra e França. Diversas razões determinaram o pioneirismo desses países, entre os quais podemos citar a formação dos estados nacionais e o apoio da burguesia comercial.
d) A Espanha começou sua expansão pelo Atlântico com certo atraso em relação a Portugal principalmente devido ao prolongamento da Guerra de Reconquista frente aos árabes muçulmanos (o último reino conquistado foi Granada, em 1492), que acabou atrasando a centralização do Estado Nacional espanhol.
e) Durante o século XVI, o monopólio das navegações esteve nas mãos de Portugal e Espanha. Países como a França e a Inglaterra estavam atrasados porque durante o século XV enfrentaram vários problemas que dificultavam as navegações, entre os quais a Guerra dos Cem Anos.


19. (UFTM MG/2001) Leia o trecho de Thomas Mun, relacionado ao mercantilismo inglês no século XVII.
“O recurso comum, portanto, para aumentar nossa riqueza e tesouro é pelo comércio externo, no qual devemos observar esta regra: vender mais aos estrangeiros, anualmente, do que consumimos de seus artigos (…).”
O princípio mercantilista acima explicado é:
a) o intervencionismo estatal
b) o metalismo
c) o protecionismo alfandegário
d) o monopólio
e) a balança comercial favorável


20. (PUC PR/1999) Como consequência dos descobrimentos marítimos, grandes quantidades de ouro e prata foram levadas para a Europa pelos espanhóis, originárias de obras de arte e minas de povos vencidos, principalmente dos:
a) araucanos e charruas.
b) pueblos e seminoles.
c) incas e astecas.
d) tupis e guaranis.
e) charruas e fueguinos.


21. (PUC PR/2001) Na época dos descobrimentos marítimos ocorridos nos finais do século XV e no século XVI formaram-se os Impérios Coloniais Português e Espanhol.
Assinale a alternativa correta:
a) Das classes sociais ibéricas foi a nobreza que mais lucrou com as atividades marítimas.
b) As principais navegações ibéricas ocorreram, também, devido aos avanços tecnológicos, antes da unificação de Portugal e Espanha.
c) Trigo, centeio e cevada, encontrados em larga escala em solo americano e embarcados para a Europa, permitiram a melhoria alimentar em Portugal e na Espanha.
d) O Império Colonial Português do Oriente foi iniciado por Pedro Álvares Cabral, na Índia, na Costa de Malabar e visava ao comércio de especiarias.
e) A Carta de Caminha, tão mencionada no ano 2000, que marcou o 500º aniversário do Descobrimento, descreve os primeiros atritos e mortes decorrentes das lutas entre portugueses e indígenas.



22. (UEL PR/2001) As Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos compreendem também a busca de rotas para o Oriente que se mostraram impraticáveis ou de imensas dificuldades, nas condições técnicas dos séculos XV/XVII.
Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
a) Dentre as rotas impraticáveis, está a “Passagem do Nordeste”, tentada principalmente pelos portugueses, nos gelos do Ártico.
b) De imensas dificuldades, está a rota do Cabo da Boa Esperança, encontro dos oceânos Atlântico e Índico, sendo abandonada.
c) A busca da “Passagem do Nordeste”, nos gelos do Ártico, foi tentada pelos franceses e ingleses.
d) A passagem do Atlântico para o Pacífico, pelo extremo Sul, devido aos obstáculos, não foi realizada, salvo no século XIX.
e) Quando Cristóvão Colombo descobriu a América, navegava pelo Ocidente em latitude pouco variável.


23. (UEPB/2000) A Expansão marítima portuguesa foi favorecida por uma série de fatores. Dentre eles podemos destacar sua posição geográfica privilegiada, além do conhecimento de técnicas de navegação avançadas para a época. Em termos políticos uma aliança possibilitou a unificação do Estado.
Quem se uniu tornando possível a criação do Estado Português?
a) Burguesia Mercantil e Proletários
b) Burguesia Mercantil e Camponeses
c) Burguesia Mercantil e Rei
d) Burguesia Mercantil e Clero
e) Burguesia Mercantil e Senhores Feudais


24. (PAS DF/2005) Com o início da expansão marítima europeia, o centro econômico deslocou-se do Mediterrâneo para o Atlântico. Portugal e Espanha passaram a disputar as terras encontradas por seus navegadores. A solução para tal disputa foi a assinatura do Tratado de Tordesilhas, que estabelecia
a) uma linha demarcatória a 370 léguas a oeste de Cabo Verde, em que as terras localizadas a oeste da linha pertenciam à Espanha e as terras localizadas a leste seriam de Portugal.
b) uma linha demarcatória a 100 léguas a oeste de Cabo Verde, em que as terras localizadas a leste da linha pertenciam a Portugal e as terras localizadas a oeste seriam da Espanha.
c) uma linha demarcatória a 370 léguas a oeste de Cabo Verde, em que as terras a oeste de Cabo Verde pertenciam à Espanha e as terras a leste de Cabo Verde seriam de Portugal.
d) uma linha demarcatória a 100 léguas a oeste de Cabo Verde, em que as terras a oeste de Cabo Verde pertenciam a Portugal e as terras a leste seriam da Espanha.
e) uma linha demarcatória em Cabo Verde, em que as terras a oeste da linha seriam de Portugal e as terras ao leste seriam da Espanha.


25. (UFPB/1997) Sobre a colonização europeia no Novo Mundo, é certo afirmar:
a) A colonização portuguesa foi a mais democrática, pois conseguiu um entendimento menos violento entre colonizador e colonizado.
b) A existência do trabalho escravo demonstra a violência do sistema colonizador, exceto nas áreas de domínio espanhol.
c) As nações europeias conseguiram financiar suas economias e acumular riquezas, com destaque para a Inglaterra.
d) A exploração econômica é um componente que marcou apenas as políticas colonizadoras da Espanha e Portugal.
e) A montagem da exploração das riquezas minerais das colônias é semelhante nas experiências inglesa e espanhola.


GABARITO

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