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QUESTÕES SOBRE ROMA ANTIGA VIII



1. (PUC RS) Considere as afirmativas abaixo, sobre o processo de expansão territorial de Roma.
I. Durante o período imperial, Roma deu início à formação de seus domínios no Mediterrâneo, controlando primeiramente os povos da Península Itálica.
II. Na fase da conquista da Itália, até o século III a. C., o principal fator condicionante da expansão foi a necessidade de novas terras cultiváveis, numa sociedade marcada por conflitos entre a aristocracia e os pequenos proprietários.
III. Pelo menos um terço do território ocupado nas regiões italianas era apropriado pelo Estado romano, constituindo o ager publicus, que era distribuído aos cidadãos para a instalação de colônias, divisão de lotes individuais ou ocupação pela aristocracia.
IV. A partir das conquistas fora da Península Itálica, com as Guerras Púnicas, o interesse prioritário do Estado romano deixou de ser o recrutamento de escravos, para concentrar-se em alianças militares e cobrança de tributos.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, III e IV.


2. (UEPB) Herdamos o termo ditadura da antiguidade clássica, precisamente dos romanos, não dos helênicos. Instituído por volta de 500 a.C. e extinto no fim do século III, o ditador era um magistrado que ocupava extraordinariamente um cargo executivo. Assinale a única alternativa INCORRETA.
a) Além do cargo executivo, o ditador legislava e julgava. Alterava, suspendia, aniquilava e criava novas leis, além de modificar a constituição. Ele destituía juízes e julgava quem quer que fosse independentemente do crime cometido.
b) O ditador era nomeado por um cônsul em circunstâncias (guerras e rebeliões) singulares. De acordo com a exceção da situação comandava o poder civil (a cidade) e o armado (o exército). Aliás, tal distinção desaparecia, passava a haver um poder uno e soberano.
c) A ditadura romana distinguia-se da tirania e do despotismo. Monocrática, era legitimada perante as leis. Ao contrário dos déspotas e dos tiranos, o ditador não se perpetuava no poder e isso fazia da ditadura uma forma positiva de governo.
d) O contrapeso ao caráter excepcional do poder ditatorial era sua interinidade. O ditador permanecia no cargo apenas enquanto durasse a tarefa a ele atribuída. Em hipótese alguma extrapolaria o tempo do mandato do cônsul que o nomeara.
e) A autoridade do ditador consistia em tomar medidas para enfrentar situações adversas. Mas ele não podia atentar contra o governo estabelecido, retirar a autoridade do senado e investir contra as instituições da República romana.


3. (UEPB) O Império Romano do Ocidente sofre a sua desintegração a partir do século IV da era cristã, ao tempo que avançam os povos bárbaros, como eram chamados aqueles que não pertenciam ao mundo romano. Quanto aos “bárbaros” é correto afirmar:
a) os hunos, grupo tribal ordinário da Ásia Central, penetraram pacificamente em territórios romanos convivendo harmonicamente com os germânicos.
b) os bárbaros não incorporaram costumes e normas romanas, ficando assim fiéis às suas tradições.
c) com o aprofundamento da crise do império romano, integrantes de tribos bárbaras adentraram pacificamente as fronteiras romanas.
d) o renascimento carolíngio condenou as obras clássicas, o teocentrismo e o trabalho dos monges copistas.
e) a adoção do direito romano, como referência jurídica, extinguiu em todo o território romano a prática do direito consuetudinário e dos costumes tribais bárbaros.


4. (UESPI) A excelente localização geográfica de Roma ajudou na formação e no crescimento do seu império. Situada no centro da Itália, Roma:
a) possuía bons lugares para portos, o que favoreceu o desenvolvimento do comércio.
b) lembrava a formação geográfica da Grécia e sua atuação marítima.
c) dedicou-se à agricultura, pois o solo fértil de que dispunha facilitava os progressos nessa área.
d) limitou-se a organizar um exército poderoso, preocupada com a administração política da cidade.
e) mostrou a força de uma sociedade democrática na constituição das suas riquezas.


5. (UESPI) A famosa cidade de Constantinopla foi o centro do Império Romano do Oriente. Sua localização era estratégica para o comércio da época. Do ponto de vista militar, Constantinopla era:
a) arcaica e pouco funcional, tendo sido, por isso, invadida pelos bárbaros várias vezes.
b) cercada por altas muralhas que a ajudavam a se defender.
c) vulnerável, pois não tinha bons portos como a Grécia e o Egito.
d) guardada por uma esquadra marítima, mas sem centralização do seu comando.
e) protegida por um exército de mercenários vindos de pontos diferentes do Oriente Médio.


6. (UFPR) O cristianismo católico tornou-se religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C., data da edição do famoso édito de Tessalônica, outorgado pelo Imperador Teodósio. Desde a sua criação até este momento, a caminhada foi dura e difícil para os seguidores de Cristo. Exemplo disso foram as perseguições movidas por alguns imperadores romanos, eternizadas pelos relatos fantásticos e emotivos de vários escritores e historiadores cristãos. Podemos apontar como principais causas dessas perseguições:
a) O ódio e a intolerância tanto das autoridades como da população pagã do mundo romano, que viam na figura de Cristo e na comunidade cristã uma ameaça ao poder do Imperador.
b) A constante penetração de elementos cristãos tanto nas filas do exército imperial romano como em cargos administrativos de elevada importância, que poderiam servir de “mau exemplo” tanto em termos políticos como ideológicos.
c) Aspectos de índole moral, na medida em que os cristãos eram acusados pelos pagãos de realizarem orgias e assassinatos de crianças em seus rituais.
d) A associação entre os cristãos e os inimigos bárbaros que punha em risco a estabilidade política e religiosa interna do mundo imperial romano.
e) A necessidade de oferecer à população de Roma “pão e circo”, com os cristãos sendo sacrificados na arena do Coliseu para minimizar a ameaça de revoltas populares contra as autoridades imperiais.


7. (UCS RS) O significado de gladiador provém da espada curta, gladius (gládio), utilizada por lutadores escravos no período da Roma Antiga. O combate entre gladiadores fazia parte da política do pão e circo. Os escravos se enfrentavam com o objetivo de entreter o público, e a luta só terminava quando um dos combatentes morria.
Analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo, com relação à escravidão na Roma Antiga.
(__) A ideologia escravista romana sustentava a teoria da escravidão natural, que entendia que alguns homens eram dotados de razão e nasceram predestinados a comandar, enquanto outros possuíam apenas força física e serviam para obedecer.
(__) A revolta do gladiador Espártaco, 73 a.C., se opôs à sujeição aos maus-tratos e objetivou o fim da escravidão e a reforma do regime econômico e social do Estado romano.
(__) Os escravos exerciam várias atividades: trabalhavam nas minas, nos campos, nas cidades; os filhos dos escravos que ganhavam a liberdade poderiam se tornar cidadãos romanos.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
a) V – F – V
b) F – V – F
c) V – F – F
d) V – V – V
e) F – V – V


8. (Mackenzie SP) Quando se percorre a história das repúblicas, vê-se que todas elas foram ingratas com seus concidadãos: mas há menos exemplos disto em Roma do que em Atenas, ou em qualquer outra cidade de governo popular. Se se quiser conhecer a razão, creio que ela está em que os romanos tinham menos motivos do que os atenienses para temer a ambição dos concidadãos.
Nicolau Maquiavel, Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio
Podemos considerar as conclusões de Maquiavel verdadeiras se levarmos em conta que,
a) em Roma, passou-se por um grande período de estabilidade, sem lutas pelo poder entre os cidadãos, que foi do fim da Monarquia à ascensão de Mário e Sila, na República; já em Atenas, a desconfiança em relação aos cidadãos remontava à época da tirania, e, ao eliminarem-na, os atenienses criaram a instituição do ostracismo, para punir os cidadãos que ameaçassem a nascente democracia.
b) em Roma, o período de instabilidade remontava à época da Monarquia, quando os reis usurparam as liberdades individuais em prol da coletividade, em uma clara divisão entre patrícios e plebeus; já em Atenas, a luta pelo poder entre cidadãos remontava à época da República, uma vez que os tiranos exerciam o poder em nome dos aristocratas, mas atraíam o apoio das massas com medidas populares.
c) em Roma, não houve disputas pelo poder, uma vez que a República permitia livre acesso à política, por meio das magistraturas e das Assembleias, permitindo a participação política no conjunto da sociedade; já em Atenas, a democracia era restrita a quem fosse considerado cidadão e, por isso, gerava constantes conflitos entre a ampla camada de não-cidadãos e a elite aristocrática.
d) em Roma, apesar de ampliar a prática da cidadania, esta era controlada pela elite patrícia e alijava do poder a camada de plebeus, a maioria na cidade; já em Atenas, apesar de excluir mulheres, crianças, escravos e estrangeiros, a democracia era exercida por todos aqueles considerados cidadãos, sem distinção censitária e com amplos poderes de decisão perante as instituições políticas da cidade.
e) em Roma, não havia motivo algum para temer as lutas pelo poder, pois as instituições republicanas só foram consolidadas no final da República época em que a cidade já era invadida pelos povos denominados bárbaros; em Atenas, as lutas entre os cidadãos remontavam à época da tirania, exercida por Clístenes que, ao cercear as liberdades individuais, sofreu forte oposição dos eupátridas.


9. (FMABC SP) “Sacrificar animais, sem orações, não funciona, aparentemente, nem produz a correta relação ritual com os deuses. As fórmulas variam; uma para conseguir um bom agouro, uma segunda para evitar o mau agouro e uma terceira para cultuar as divindades. Os magistrados superiores rezam segundo fórmulas estabelecidas, tomando muito cuidado para não omitir ou trocar palavras; uma pessoa deve ler a prece de um livro e o magistrado deve repetir, fielmente, palavra por palavra; uma outra pessoa confere, cuidadosamente, se o que ele fala bate com o texto.”
Plíno, o Velho. História natural, livro XXVIII, versículos 10-12, citado por Pedro Paulo de Abreu Funari. Roma. Vida pública e vida privada. São Paulo: Atual, 1993, p.17-18
O fragmento acima, escrito na Roma do século I d.C., mostra aspectos
a) da religião oficial, tradicional e hegemônica entre os romanos.
b) das práticas de bruxaria, populares no interior do Império Romano.
c) da religião católica, que se alastrava pelo Império Romano.
d) as práticas mágicas, introduzidas por povos dominados pelos romanos.
e) da religião islâmica, presente nos domínios romanos da África.


10. (UCS RS) A sociedade ocidental deve muito à cultura e à civilização dos gregos e romanos. Foram inúmeras as contribuições desses povos para o Ocidente. Mesmo na atualidade, nosso modo de pensar e ver o mundo ainda contém influências advindas dessa época.
Analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo, sobre tais contribuições.
(__) A principal contribuição dos romanos foi a filosofia. De certo modo, todas as atuais correntes filosóficas fazem referência aos pensadores romanos, seja para afirmá-los, seja para negá-los.
(__) Os jogos olímpicos representam uma das principais contribuições da Grécia antiga para a civilização atual. Muitos esportes hoje praticados têm sua origem naquele período.
(__) Nosso sistema numérico é uma contribuição direta da sociedade romana, especialmente o conhecimento do zero.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
a) V – V – V
b) F – V – F
c) V – V – F
d) V – F – V
e) F – F – F


11. (UEFS BA) Os iluministas adotaram o princípio de que a natureza fez com que todos os homens nasçam iguais. Isso quer dizer que a lei deve ser universal, ou seja, todos os homens, exatamente por terem nascidos humanos, têm os mesmos direitos. Portanto, o regime político só seria justo se estabelecesse a igualdade jurídica. [...] não se trata da igualdade social e econômica. Os iluministas não aceitavam as leis e tribunais especiais para os nobres, nem que principais cargos do Estado fossem reservados para as famílias nobres. (SCHMIDT, 2005, p. 250).
A concepção iluminista relativa à universalidade da lei, como indicada no texto, opunha-se à antiga concepção do Direito Romano, segundo a qual
a) os direitos individuais eram estabelecidos pela religião oficial.
b) os patrícios e os plebeus gozavam dos mesmos direitos perante a lei.
c) a garantia dos direitos era fundamentada no poder do pater família.
d) a desigualdade social definia a posição desigual do indivíduo perante a lei.
e) a Lei das Doze Tábuas garantia iguais direitos a todos que nascessem na cidade de Roma, capital do Império.


12. (ESPM) Já é lugar comum dizer que a maior contribuição que Roma deu à civilização ocidental foi a do Direito Romano.
(F. H. Lawson. O Direito Romano. In: O Mundo Romano de J. P. V. D. Balsdon)
Quanto ao Direito Romano o Édito de Caracala, de 212, estabeleceu:
a) a abolição da escravidão por dívida.
b) a permissão para o casamento misto, ou seja, entre patrícios e plebeus.
c) a repartição do consulado, com a eleição de dois cônsules, um patrício e outro plebeu.
d) a extensão do direito de cidadania romana a todos os habitantes livres do império.
e) a elevação do cristianismo à condição de religião oficial do Estado.


13. (UEL PR) Com base nos conhecimentos sobre Roma Antiga, no chamado Alto Império, considere as afirmativas a seguir.
I. A ausência das conspirações palacianas, impostas pela guarda pretoriana, garantiu a continuidade dos imperadores eleitos pela câmara alta do senado.
II. Com a descentralização do poder imperial pela participação ativa da plebe nas assembleias republicanas, ocorreu uma alteração na estrutura produtiva socioeconômica.
III. O poder autocrático do imperador, apoiando-se no exército, pacificou as disputas internas nas províncias, melhorando as arrecadações tributárias.
IV. A organização política foi dividida entre a ordem equestre, representante dos interesses mercantis, a ordem senatorial, dos patrícios, e a ordem plebeia.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.


14. (UFG GO) Durante o Império Romano, o espetáculo dos gladiadores, assistido nos anfiteatros, não se restringia à promoção de uma violência ilimitada, cujo fim fosse a morte dos combatentes. Nesse contexto, esse espetáculo
a) punia os criminosos por meio de uma humilhação pública exemplar.
b) homenageava o Imperador, associando-o à honra e à coragem do gladiador.
c) concedia ao público a decisão sobre seu desfecho, fundando o poder popular como princípio do regime.
d) favorecia a criação de uma elite guerreira, utilizada para reprimir as revoltas nas províncias.
e) assimilava os códigos culturais germânicos que se incorporavam aos costumes romanos.


15. (FMABC SP) “Ao longo do século II a.C., começaram a surgir nas regiões próximas a Roma fazendas de tamanho médio, dedicadas à produção de um único produto. Junto com as guerras, a adoção desse tipo de propriedade gerava dois efeitos. Por um lado, contribuía para o enriquecimento dos homens mais ricos; por outro, fazia com que os camponeses, que possuíam pequenas propriedades, ficassem cada vez mais pobres.”
Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 15-16. Adaptado.
As transformações mencionadas no texto produziram, entre outros efeitos,
a) o agravamento das tensões sociais nos campos e o surgimento de propostas de reforma agrária.
b) a intensificação do esforço militar para obtenção de novos mercados para o excedente da produção agrícola.
c) o fim do equilíbrio social até então existente no Império Romano e o início de diferenças sociais entre seus habitantes.
d) a ampliação do emprego de mão de obra assalariada nas lavouras e a abolição da escravidão em todos os territórios do Império.
e) o êxodo de parte da população rural dos arredores de Roma em direção às áreas longínquas do Império, como a Gália e o norte da África.


16. (PUC SP) As Guerras Púnicas, entre romanos e cartagineses, duraram de 264 a 146 a.C. Entre seus resultados finais, podemos considerar que elas
a) contiveram a expansão romana em direção ao mar Mediterrâneo, pois as ilhas ao sul da península itálica passaram ao controle cartaginês.
b) fortaleceram a presença romana na região do mar Mediterrâneo, com o estabelecimento de províncias nas terras conquistadas.
c) eliminaram os gastos militares do Império Romano, pois impediram o surgimento de revoltas e tensões sociais.
d) permitiram a expansão comercial de Roma por toda a península itálica e em direção ao ocidente, com a decorrente conquista da Gália.
e) reduziram consideravelmente o número de escravos no Império Romano, pois a maioria deles foi alistada nas tropas e morreu em combate.


17. (UCS RS) O cristianismo surgiu a partir das pregações de Jesus Cristo, que nasceu na província romana da Judeia. Seus ideais, difundidos pelos apóstolos após a sua morte, eram baseados principalmente na humildade e no amor ao próximo.
Considere as seguintes afirmações sobre a cristianização do Império Romano.
I. A religião cristã disseminou-se principalmente entre as camadas humildes, preocupando as autoridades romanas, que passaram a hostilizá-la, pois seus seguidores se recusavam, por exemplo, a servir o exército, a reconhecer a divindade do imperador e a prestar-lhe culto.
II. As primeiras perseguições começaram no século I e, com exceção de alguns períodos de trégua, duraram até o início do século IV. Só tiveram fim, porque os imperadores passaram a se aliar aos cristãos, visando à manutenção do poder, pois o cristianismo estava amplamente difundido em todo o império.
III. Em 313, foi concedida a liberdade de culto aos cristãos e, em 382, o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano. As antigas perseguições religiosas terminaram, sendo inclusive permitido o antigo paganismo praticado pelos romanos, uma vez que a condescendência fazia parte do espírito cristão.
Das afirmativas acima, pode-se dizer que
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.


18. (UECE) Os séculos III e IV d.C. marcaram uma transformação decisiva na história romana. Durante esse período começou a maturação de elementos da crise política, econômica e demográfica que modificaram, profundamente, o quadro da sociedade imperial e determinaram o seu fim.
Com relação ao término do império romano do ocidente, considere os seguintes fatores:
I. Impulso de populações estrangeiras que avançavam as fronteiras do norte e do leste e que nem sempre o exército conseguia combater.
II. Devastações, peste, empobrecimento da população, concentração de riqueza nas mãos de poucos e mudança no poder político-social.
III. Solução dada por Diocleciano e Constantino aos problemas estruturais, com a imposição do cristianismo como religião oficial do império.
IV. Concessão de direitos civis a todos os habitantes do império para conter a crise moral.
Está correto o contido em
a) I, III e IV apenas.
b) I e II apenas.
c) II, III e IV apenas.
d) I, II, III e IV.


19. (Fameca SP) Os romanos assimilaram o modelo de conhecimento grego e, mais do que isso, ajudaram a universalizá-lo por meio de suas conquistas. Mas Roma foi muito além da pólis grega ao criar um Estado que unificou diferentes povos do mundo mediterrâneo. Os gregos excluíram quase totalmente os estrangeiros da cidadania, enquanto os romanos desenvolveram um sistema de leis e participação social válido em todo o Império, ultrapassando o provincianismo típico da cidade-Estado grega. Os gregos distinguiram-se pelos seus filósofos; o gênio de Roma encontrou expressão no direito e no governo universal.
(Flávio de Campos e Renan Miranda. A escrita da História, 2005.)
Os autores destacam a
a) importância da expansão territorial grega para a difusão do racionalismo romano.
b) contribuição grega na política e na sistematização das leis e do conhecimento.
c) rivalidade entre a civilização grega e a romana, devido às divergências culturais.
d) exclusão dos estrangeiros do direito de cidadania nos limites do Império Romano.
e) herança cultural de gregos e romanos, apesar de suas diferenças políticas.


20. (FUVEST SP) A escravidão na Roma antiga
a) permaneceu praticamente inalterada ao longo dos séculos, mas foi abolida com a introdução do cristianismo.
b) previa a possibilidade de alforria do escravo apenas no caso da morte de seu proprietário.
c) era restrita ao meio rural e associada ao trabalho braçal, não ocorrendo em áreas urbanas, nem atingindo funções intelectuais ou administrativas.
d) pressupunha que os escravos eram humanos e, por isso, era proibida toda forma de castigo físico.
e) variou ao longo do tempo, mas era determinada por três critérios: nascimento, guerra e direito civil.


21. (IFSP) A vida dos camponeses na Antiguidade era muito difícil. Os produtos manufaturados nas cidades eram muito mais caros que os produtos agrícolas produzidos por eles. Obrigados a contrair dívidas, pois todo o comércio usava moedas, os credores cobravam juros altíssimos, e os camponeses passaram a dar em garantia do pagamento de suas dívidas a própria liberdade e a de seus descendentes. Nasceu assim, nas cidades antigas como Atenas e Roma, a escravidão por dívidas.
Essa forma de escravidão
a) existiu durante toda a Antiguidade e deu origem ao colonato que, séculos depois, foi sucedido pela servidão medieval apenas na Europa Ibérica.
b) foi extinta em Atenas por Clístenes, que criou a democracia, dando direitos políticos a todos os cidadãos de Atenas. Em Roma, foi extinta pelos 10 Mandamentos.
c) foi abolida em Atenas por Sólon que, não aceitando a escravidão do grego pelo próprio grego, abriu caminho para o conceito de cidadania. Em Roma, foi extinta pela Lei Licínia, propiciando um aumento significativo da massa de plebeus.
d) voltou a existir na Idade Moderna, com a vinda de enormes contingentes de africanos para as colônias inglesas do sul da América do Norte. Iludidos, achavam que logo conquistariam a riqueza na América.
e) foi extinta em Atenas, quando esta foi destruída por Esparta, após a Guerra do Peloponeso. Em Roma, foi abolida por Júlio César que, após conquistar a região da Gália, passou a levar os prisioneiros gauleses como escravos.


22. (UEFS BA) Embora as sociedades grega e romana fossem desiguais e de caráter aristocrático, privilegiando o nascimento e as tradições, ambas abriam espaços para a participação popular na vida política, através
a) do papel das assembleias Eclésia, entre os gregos, e Comitia, entre os romanos, cujos componentes tinham direito de voto.
b) da atuação dos edis que, tanto entre os gregos quanto entre os romanos, eram responsáveis pela manutenção da ordem e dos bons costumes entre a população.
c) dos tribunos da plebe, cargo criado pelos gregos e copiado pelos romanos, destinados a fazer os discursos nas tribunas do Senado.
d) da Lei romana das Doze Tábuas e das reformas de Dracon, na Grécia.
e) da votação direta para os candidatos ao Areópago grego e para o Senado romano.


23. (UFPR) Considere as seguintes afirmativas que comparam o sistema republicano da Roma Antiga com o sistema republicano brasileiro atual:
1. Uma das principais diferenças entre o sistema republicano moderno e o sistema republicano romano antigo refere-se à incorporação feita pelo sistema atual da divisão de poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), defendida por pensadores iluministas para conter regimes absolutistas.
2. O sistema republicano romano antigo constituiu uma representatividade ampla e igualitária para patrícios e plebeus, cujo modelo foi adotado pelos sistemas republicanos modernos, que inspiraram o modelo brasileiro.
3. O Senado vigente na república romana antiga era composto por membros vitalícios, que exerceram grande poder legislativo e executivo, e representou os interesses de uma parcela da população (os patrícios), enquanto o Senado brasileiro atual pertence ao poder legislativo, sendo eleito por sufrágio universal direto para mandatos de tempo limitado.
4. Em ambos os casos, a república foi instituída para substituir uma monarquia e inicialmente conferiu poder a uma restrita parcela da população, em sua maioria proprietária de terras, deixando boa parte da população sem acesso direto à representatividade no poder.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.


24. (UFRN) Enfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou-se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram-se novas sociedades. Os historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente
a) pelo poder centralizado nas mãos dos reis, garantindo a estabilidade dos novos Estados que se formaram.
b) pela religião cristã, que favoreceu a mescla dos elementos culturais romanos e germânicos.
c) pela prosperidade das cidades, lugares preferidos pelos povos germânicos para se fixarem.
d) pelo predomínio do regime escravocrata, o qual sustentava uma economia comercial dinâmica.


25. (UFT TO) Um dos primeiros conflitos geopolíticos da história da humanidade, as chamadas Guerras Púnicas foram protagonizadas por Roma e Cartago, ambas com sistema de governo republicano oligárquico. Em relação às diferenças entre as duas cidades-estado é CORRETO afirmar:
a) Roma: formação Etrusca; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Fenícia; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
b) Roma: formação Etrusca; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Fenícia; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
c) Roma: formação Etrusca; aristocracia fundiária; organização do poder por dois sulfetas e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Fenícia; aristocracia mercantil; organização do poder por dois cônsules e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
d) Roma: formação Fenícia; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Etrusca; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
e) Roma: formação Fenícia; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria. Cartago: formação Fenícia; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e pela Península Itálica.





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