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QUESTÕES SOBRE ROMA ANTIGA V



1. (FMJ SP) No final do período republicano de Roma, pode-se perceber a transferência de poder para as mãos de um governante que, a partir de 27 d.C., recebe o título de Imperador. Originalmente, durante a República, o poder de decisão na sociedade romana repousava sobre
a) os censores.
b) o Senado.
c) o Tribunato da Plebe.
d) a Assembleia Centuriata.
e) os questores.


2. (UFSCAR SP) Considere os acontecimentos da história romana.
I. Construção da Muralha de Adriano.
II. Início da República Romana.
III. Revolta dos escravos liderada por Espártaco.
IV. A cidadania romana é concedida a todos os habitantes do Império.
V. Primeira Guerra Púnica.
Esses acontecimentos, colocados na ordem cronológica correta, são:
a) I, II, III, IV e V.
b) III, IV, V, II e I.
c) II, V, III, I e IV.
d) V, IV, III, II e I.
e) II, I, IV, V e III.


3. (ETAPA SP) “O filho de Deus estando prestes a se fazer homem para nos trazer do céu a verdadeira paz (...) entre nós mesmos e com outros homens, desejou oferecer ao mesmo tempo uma imagem desta paz interior, estabelecendo na terra uma paz exterior visível (...). Esta paz e esta reunião de um grande número de províncias sob uma só monarquia era ainda favorável aos desígnios de Deus, pela facilidade que dava aos pregadores do Evangelho de poder passar de província em província, para levar para todos as luzes da fé. Os povos não estando ocupados pelas perturbações e tumultos das guerras, escutavam com liberdade aquilo que se lhes pregava e abraçavam a fé com felicidade (...) Aquele de quem Deus se serviu para estabelecer esta paz em uma grande parte do mundo foi Otávio (...)”.
Sébastien le Nain de Tillemont (1637-1698), citado por Chantal Grell. – L’histoire entre érudition et philosophie. Étude sur la connaissance historique à l’âge des lumières. Paris: Presses Universitaires de France, 1993. p. 144.
Segundo o texto:
a) o Império Romano perseguiu os cristãos.
b) Otávio estabeleceu um acordo com os cristãos.
c) Otávio era cristão.
d) o cristianismo foi adotado pelo Império Romano.
e) com a paz romana foi possível expandir o cristianismo.


4. (FURG RS) Sobre a política romana na época do Império, podemos afirmar que
a) os imperadores concentravam a maior parte dos poderes e prerrogativas, exceto declararem guerra, isso cabia aos senadores.
b) generais vitoriosos com exércitos poderosos desafiavam e tomavam o poder dos imperadores.
c) os senadores mantiveram seu poder administrando e controlando totalmente as províncias imperiais e senatoriais.
d) o exército não possuía prestígio e raramente existiam atividades de guerra.
e) o senado romano criava as leis que os imperadores aprovavam.


5. (UEM PR) Sobre a história de Roma, na Antiguidade, assinale a alternativa incorreta.
a) De acordo com o poeta Virgílio, em sua obra Eneida, o povo romano descende do herói troiano Enéias, que fugiu da cidade de Tróia após sua destruição pelos gregos.
b) A partir do século V a.C., a história romana é caracterizada, entre outras coisas, pela eclosão de vários conflitos políticos entre a classe dos patrícios e a classe dos plebeus. Nessa época, foi instituída a figura do Tribuno da Plebe, uma espécie de defensor dos direitos do povo.
c) Com a expansão romana na Antiguidade, ocorreu a romanização das culturas bárbaras existentes em várias regiões da Europa. Derivam daí as línguas faladas e as culturas de países de formação latina como França, Espanha, Portugal, Itália e Romênia.
d) O cristianismo surgiu na Palestina, região anexada ao Império Romano, pregando a crença em um Deus único, em oposição às práticas religiosas dos romanos, que cultuavam vários deuses.
e) Com a queda do Império Romano, a cultura latina foi totalmente apagada do continente europeu, de maneira que a reorganização política, social e cultural dessa região ocorreu sob a influência exclusiva da cultura dos povos bárbaros que destruíram o poderio romano.


6. (UEPB) Leia com atenção as proposições abaixo:
I. Os romanos eram hábeis construtores e engenheiros. Achavam que seu império duraria para sempre, devendo o mesmo acontecer em suas edificações.
II. O cristianismo não foi a única crença popular oriental a chegar ao império romano, sendo o Mitraísmo e o culto de Orfeu duas crenças fortíssimas no seio daquela sociedade.
III. Para os romanos, a infância era uma fase preciosa, quando se deveria proporcionar às crianças tanto diversão quanto instrução moral.
Assinale a alternativa correta:
a) apenas I e II são verdadeiras.
b) apenas I é verdadeira.
c) I, II e III são verdadeiras.
d) apenas I e III são verdadeiras.
e) apenas II e III são verdadeiras.


7. (UFPR) “Aqueles a quem os romanos chamavam Lares ou Heróis eram tão-somente a alma dos mortos, a que o homem atribuía um poder sobre-humano e divino. A lembrança de algum destes mortos sagrados achava-se sempre ligada ao lar. Adorando um, não podia esquecer-se o outro. Estavam associados no respeito dos homens e nas suas orações.”
(COULANGES, Fustel de: A cidade antiga. Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1971. p. 34-45.)
A respeito da atitude dos romanos perante a morte e do culto aos mortos, é correto afirmar:
a) A crença nos antepassados como seres sagrados demonstra que a religião romana tinha no próprio homem, na força moral humana que governava o corpo, a principal fonte para a caracterização de seus deuses.
b) Os romanos, mesmo ao longo da República (séc. VI a I a.C.), só veneravam deuses considerados oriundos de uma família primordial, o que atesta a sobrevivência do poder teocrático nesse período.
c) Por acreditarem na vida após a morte e na sacralidade da alma, os romanos não adotaram a instituição da escravidão.
d) O culto aos mortos constitui as origens do monoteísmo, tanto entre os romanos como entre outros povos da Antiguidade, uma vez que se acreditava que um ser primevo ascendera ao céu no início dos tempos.
e) Devido à crença de que os mortos eram sagrados, os romanos não os cremavam ou enterravam, mas os mantinham embalsamados em sarcófagos.


8. (UNESP SP) A escolha dos inimigos de Roma era regularmente decidida pela autoridade legislativa. As decisões mais importantes de paz e guerra eram gravemente debatidas no Senado e ratificadas pelo povo. Mas quando as armas das legiões se distanciaram muito de Roma, os generais assumiram o privilégio de voltá-las contra qualquer povo e da maneira que julgassem mais vantajosa para o benefício público. (...) Sobre a administração da vitória, especialmente depois de não serem mais controlados por delegados do Senado, exerciam um despotismo sem freios. (...) Tornavam-se ao mesmo tempo governadores, ou antes monarcas, das províncias conquistadas, uniam autoridade militar à civil, administravam tanto a justiça, quanto as finanças e exerciam os poderes Executivo e Legislativo do Estado.
(E. Gibbon, Declínio e queda do Império Romano. Adaptado.)
Segundo o autor, a expansão territorial ocorrida sob a República Romana
a) ampliou a abrangência da autoridade senatorial, reforçando a República.
b) tornou mais eficazes as práticas políticas existentes, reestruturando a República.
c) libertou os cidadãos romanos do jugo dos ditadores, instituindo a Democracia na República.
d) deu aos generais parte da autoridade do Senado, prenunciando a crise da República.
e) manteve o Senado acima das autoridades militares, consolidando a República.


9. (FGV) “Para ganhar o favor popular, o candidato deve conhecer os eleitores por seu nome, elogiá-los e bajulá-los, ser generoso, fazer propaganda e levantar-lhes a esperança de um emprego no governo. (...) Talvez sua renda privada não possa atingir todo o eleitorado, mas seus amigos podem ajudá-lo a agradar a plebe. (...) Faça com que os eleitores falem e pensem que você os conhece bem, que se dirige a eles pelo seu nome, que sem parar e conscienciosamente procura seu voto, que você é generoso e aberto, que, mesmo antes do amanhecer, sua casa está cheia de amigos, que todas as classes são suas aliadas, que você fez promessas para todo mundo e que as cumpriu, realmente, para a maior parte das pessoas.”
(Marco Túlio Cícero, Notas sobre as eleições)
As práticas políticas na antiga Roma nos fazem refletir sobre as atuais. Essas palavras de Cícero (106-43 a.C.) revelam
a) a concessão de favores, por parte dos eleitores, para cativar os candidatos.
b) a necessidade de coagir o eleitorado para conseguir seu apoio.
c) o desinteresse da população diante do poder econômico dos candidatos.
d) a existência de relações clientelistas entre eleitores e candidatos.
e) a pequena importância das relações pessoais para o sucesso nas eleições.


10. (Mackenzie SP) Sobre a história da Roma Antiga, assinale a alternativa que indica corretamente a relação direta entre as personagens e os fatos históricos:
I. Tibério Graco (169 a.C — 133 a.C.)
II. Otávio Augusto (63 a.C. — 14 d. C.)
III. Nero (37 d.C. — 68 d.C.)
A. Expansão territorial e subordinação do poder político do Senado ao poder centralizado do Imperador
B. Proposta de uma reforma agrária para defender os pequenos proprietários rurais plebeus
C. Início das grandes perseguições aos cristãos, muitos vitimados em grandes espetáculos populares
a) I-A, II-B, III-C
b) I-B, II-C, III-A
c) I-C, II-B, III-A
d) I-A, II-C, III-B
e) I-B, II-A, III-C


11. (FURG RS) "[Estes] são homens impiedosamente expostos pelo destino a toda sorte de ultrajes. Mas são, em última análise, homens de uma segunda categoria, a quem poderíamos até conceder as vantagens da nossa liberdade. Mas que o poderei dar a essa guerra (...) contra nós? Confesso que não sei. Porque [nela] vemos [homens] combatendo e gladiadores comandando. Os primeiros são de origem bem humilde. Os segundos estão condenados à pior de todas as condições sociais".
O texto acima, do historiador Florus, trata de uma das mais famosas revoltas sociais ocorridas em Roma durante a República. Tal luta estendeu-se entre o período de 73 e 71 a.C. e ficou conhecida como:
a) Revolta dos cristãos e ateus, comandada por Aníbal.
b) Revolta de escravos, comandada por Espártaco.
c) Revolta Judaica ou Revolta Hasmoniana.
d) Campanha de massacre aos patrões, dirigida por Catilina.
e) Revolta dos plebeus, sob a liderança de Tarquínio.


12. (UEL PR) Leia o texto a seguir:
"A crise desencadeada na sociedade romana pela transformação acelerada das estruturas sociais ocorrida após a segunda guerra púnica atingiu em meados do século II a.C. uma fase em que se tornava inevitável a eclosão de conflitos declarados. A agudização das contradições no seio da organização social romana, por um lado e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma súbita eclosão das lutas sociais e políticas."
Fonte: ALFÖLDY, G. A História Social de Roma. Tradução de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1989, p. 81.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.
I. Na revolta dos escravos, as frentes estavam bem definidas, pois tratava-se principalmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes últimos. Este período iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Sicília e terminou com a revolta de Espártaco.
II. As revoltas dos habitantes das províncias e dos itálicos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homogêneas. Os seus objetivos eram a luta pela libertação dos membros de uma camada social oprimida e não a libertação de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opressão do Estado romano.
III. Um dos conflitos mais significativos tinha lugar entre os cidadãos romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das facções, a dos políticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resistência da oligarquia, igualmente numerosa.
IV. Nas últimas décadas da República, o objetivo primordial dos conflitos passou a ser a conquista do poder de Estado. A questão era saber se esse poder seria exercido por uma oligarquia ou por um único governante. A consequência última destes conflitos não foi a mudança da estrutura da sociedade romana, mas a alteração da forma de Estado por ela apoiada.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.


13. (UFAC) Em relação ao colapso do Império Romano do Ocidente, assinale a alternativa verdadeira:
a) A causa principal da dissolução do Império Romano ocorreu quando as cidades do ocidente romano tornaram-se centros econômicos do império em florescente processo de urbanização.
b) O Império Romano entrou em colapso, a partir do século III, quando Constantino resolveu não mais conceder liberdade de culto aos cristãos.
c) A desintegração do Império Romano, no século V, foi provocado pela crise do escravismo, pelo colapso econômico e pelas chamadas “invasões bárbaras”.
d) A desintegração do Império Romano teve como causa principal a divisão do império em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente.
e) O Império Romano do Ocidente teve uma duração maior do que a existência do Império do Oriente.


14. (UFAM) Atualmente os termos Bárbaros e Vândalos são utilizados como adjetivos depreciativos para pessoas incultas e violentas. No entanto, em sua origem, eles serviam para qualificar ou designar povos que viviam fora do mundo grego ou romano. Assim, enquanto para os gregos antigos bárbaros eram todos aqueles povos que não falavam sua língua e exprimiam sua cultura, para os romanos, Vândalos designavam:
a) Escravos insurgentes do Império.
b) Povos invasores originários do norte da África.
c) Legionários comandados por Nero e Tibério Graco.
d) Tribos nômades oriundas da Ásia Central.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.


15. (UFC CE) Além do legado linguístico, principal herança da difusão dos latinos, os romanos influenciaram as culturas da Europa em várias áreas, como o Direito, a Arquitetura, a Urbanização e a Agricultura. A respeito da expansão do Império Romano na Europa, é correto afirmar que os romanos:
a) dominaram partes da Europa Oriental, como a atual Romênia, com o objetivo de distribuir terras também para soldados pobres.
b) limitaram o seu domínio à Península Ibérica, pois na Europa Ocidental foram derrotados pela oposição gaulesa na atual França.
c) limitaram sua dominação aos países mediterrâneos da Europa, atuais Grécia, França e Espanha, porque queriam controlar a África do Norte.
d) dominaram também o norte da atual Alemanha, a Dinamarca e os outros países escandinavos, pois precisavam dos latifúndios dos germânicos.
e) chegaram a dominar grande parte da Europa Ocidental, mas também toda a parte europeia da Rússia, porque queriam comercializar com a China.


16. (UFPA) Leia o texto abaixo.
"Todos os caminhos levam a Roma!" O ditado é famoso. Mas, nos dias de hoje, a que Roma essas palavras estariam se referindo? À Roma atual, metrópole cosmopolita, capital da Itália, um dos mais importantes países da Europa? Ou à Roma antiga, capital de um dos mais poderosos impérios conhecidos pela humanidade? Ou, ainda, à Roma cristã, que tem no Vaticano a sede da Igreja Católica?”.
(Trecho retirado de um site de turismo: http://www.ardus.com.br/inf/guia/roma.htm )
Nos dias de hoje, podemos duvidar sobre qual Roma visitar no final da Idade Antiga, no entanto, quando o ditado acima transcrito se popularizou, Roma era uma cidade única. Sobre esta especificidade de Roma antiga, é correto afirmar que esta cidade era
a) conhecida como a sede do poder cristão, tendo o Vaticano e o Papa como ícones máximos do mundo cristão.
b) na Antiguidade uma “metrópole cosmopolita”, onde produtos de todas as partes circulavam de forma capitalista.
c) a principal cidade do Império Romano Ocidental, local central do exercício do poder político e da efetivação da cidadania romana.
d) a capital da Itália e símbolo da unificação europeia centralizada desde a época Imperial.
e) conhecida por cidade luz, pois abrigava diferentes tipos de pessoas e nacionalidades que conviviam democraticamente como cidadãos.


17. (UFRN) No ano 70 d.C., o Estado romano, sob o controle do imperador Tito, destruiu a cidade de Jerusalém, e os judeus se dispersaram por outras terras. Diáspora tem sido a palavra usada para designar essa dispersão.
Após a diáspora, os judeus
a) ficaram sem um território próprio por séculos; mas, por meio da religião e dos laços familiares, mantiveram sua identidade cultural e sua unidade como povo.
b) perderam todas as suas propriedades; mas, em razão da decadência do Império Romano, voltaram para a Palestina e reconstruíram sua identidade cultural.
c) foram dominados pelos árabes e perderam sua identidade cultural como povo; mas, em 1948, com a criação do Estado de Israel, voltaram a unificar-se.
d) foram impedidos de realizar seus cultos; mas, durante a Idade Média, em razão do fortalecimento do cristianismo, conseguiram firmar sua identidade cultural.


10. (UFSCAR SP) Mare nostrum é uma expressão atribuída aos romanos, que significa a apropriação europeia do Mediterrâneo. Sua origem remonta à Antiguidade, quando os romanos
a) conquistaram a Grécia.
b) dominaram o Egito.
c) venceram Cartago.
d) expandiram seu império pela Península Ibérica.
e) submeteram os povos germânicos.


19. (UNIFOR CE) Na antiga República Romana, as conquistas provocaram grandes transformações econômicas e sociais dentre as quais se destaca
a) o aumento dos prisioneiros, provenientes das guerras, que levou a mão-de-obra escravizada a se constituir na principal força de trabalho.
b) o enfraquecimento do Estado em função da redistribuição do poder nas mãos das lideranças políticas das regiões anexadas.
c) a formação da pequena propriedade de terra, que resolveu os problemas dos camponeses e proletários urbanos.
d) a harmonia entre patrícios e plebeus, visto que estes últimos foram beneficiados com as riquezas oriundas das conquistas.
e) o desenvolvimento de uma economia baseada na agricultura, em razão da grande quantidade de terras férteis conquistadas.


20. (UNIOESTE PR) Leia as afirmações abaixo, que dizem respeito às condições sociais da sociedade romana (séc. II a.C. ao séc. IV d.C.), e assinale a alternativa INCORRETA:
a) A sociedade romana era formada por patrícios, clientes, plebeus e escravos, sendo que os primeiros detinham o poder político e os últimos, que davam sustentação econômica, formavam uma classe constituída por aqueles que não conseguiam saldar suas dívidas ou eram derrotados em guerras.
b) Os plebeus, ao contrário dos escravos, eram cidadãos de pleno direito, elegendo os Tribunos da Plebe desde a fundação da cidade de Roma.
c) A base da sociedade romana era a familiar, constituindo-se numa entidade política em que o poder era exercido unicamente pelo pater familias, de modo incontestável e supremo, inclusive de vida e morte.
d) Os patrícios formavam a elite, possuíam o poder político e usufruíam muito mais dos direitos e privilégios do que os plebeus, que ocupavam uma posição inferior e não tinham lugar na vida política.
e) Sendo uma sociedade escravagista, antes que os estoicos e cristãos protestassem por uma moral sexual comum a todos, a moral romana pautava-se pelo estatuto do pertencimento social.


21. (ESPM) Eu, Constantino Augusto, assim como eu, Licínio Augusto, reunidos... para discutir todos os problemas relativos... ao bem público, entendemos dever regular, em primeiro lugar, entre outras disposições..., aquelas sobre as quais repousa o respeito pela divindade, isto é, dar aos cristãos, como a todos, a liberdade e a possibilidade de seguir a religião da sua escolha... a fim de que a divindade suprema, a quem rendemos espontaneamente homenagem, possa testemunhar-nos em todas as coisas o seu favor e a sua benevolência costumadas...
(Gustavo de Freitas. 900 textos e documentos de História)
O documento apresentado é um fragmento do(a):
a) Edito do Máximo.
b) Lei Canuléia.
c) Lei Licínia.
d) Edito de Milão.
e) Edito de Tessalônica.


22. (UECE) Otávio Augusto (29 a.C. – 14 d.C.), mesmo centralizando em suas mãos o poder real, não substituiu a constituição republicana por uma monárquica. Esta atitude poderia ser explicada, levando-se em consideração o seguinte:
a) Os romanos, cansados de guerras e turbulências, queriam a continuidade do governo que proporcionasse diversão e alimentação à plebe.
b) Otávio Augusto, exímio estrategista, sabia que as províncias e o povo obedeciam apenas ao senado.
c) Os romanos, por tradição, queriam sentir-se cidadãos, não súditos e não aceitariam, sob hipótese alguma, a imposição de um governo monárquico.
d) Otávio Augusto pretendia dispor de um número maior de encargos, inclusive públicos, nos quais poderia colocar os seus favoritos e aqueles que o auxiliaram em sua ascensão.


23. (UECE) O imperador Teodósio I, de origem espanhola, nomeado augusto para o Império Romano do Oriente em 379 d.C., enfrentou inúmeros desafios no campo político-militar e religioso. Das atitudes que lhe trouxeram notoriedade, pode-se destacar como verdadeira:
a) Incremento do número de militares e concessão de liberdade de culto aos cristãos.
b) Divisão do exército em um número maior de legiões, concedendo inúmeros poderes à Igreja cristã e criando uma nova classe dirigente formada por funcionários bárbaros.
c) Estabelecimento de um acordo com os godos, fazendo–os aliados do império. O cristianismo torna-se a única religião oficial do império e, por conta disso, acontece a perseguição aos cultos pagãos.
d) Expulsão dos godos dos domínios imperiais romanos e restauração do paganismo sem recorrer à violência contra os cristãos.


24. (UEM PR) Assinale a alternativa incorreta sobre a história de Roma no período compreendido entre os anos de 133 a 27 a.C.
a) Roma enfrentou momentos de grande instabilidade política e social com a eclosão de revoltas populares, de sedições de povos aliados, de golpes de Estado e de guerras civis de grandes proporções.
b) Um dos episódios desse período foi a tentativa dos irmãos Graco de realizar uma reforma agrária, o que encontrou forte resistência dos patrícios, mergulhando a sociedade romana em uma sangrenta guerra civil.
c) Após as derrotas dos irmãos Graco, os patrícios não conseguiram estabilizar a situação política da República, abrindo caminho para a interferência dos generais e do exército na política romana.
d) Mário, general de origem plebeia que ganhou prestígio na conquista da Numídia (106 a.C.), disputou o poder com Sila, general de origem patrícia que adquirira projeção política ao reprimir a revolta dos povos aliados do centro da península Itálica (91-88 a.C.).
e) As constantes guerras civis travadas no período colocaram em xeque a legitimidade do regime republicano, abrindo caminho para a ascensão de Constantino, um general de prestígio que pôs fim ao regime republicano e instituiu o Império no início da era cristã.


25. (UFPEL RS) “Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra.”
PLUTARCO DE QUERONÉIA, (50-125). In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2003.
O documento está associado à reforma agrária promovida pela(s)
a) Revolta de Espártaco.
b) Lei das Doze Tábuas.
c) Lei Canuléia.
d) Guerras Púnicas.
e) Leis dos Irmãos Graco.



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