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QUESTÕES SOBRE REINOS GERMÂNICOS IV



1. (Fac. Direito de Sorocaba SP/2015) Marc Bloch identifica este momento – a unificação dos francos – como sendo fundamental para o estabelecimento da sociedade feudal: agora temos a conjugação da grande propriedade, com uma elite militar e o trabalho compulsório por parte dos camponeses.
(Francisco Teixeira da Silva, Sociedade feudal)
Essa sociedade fundamentava-se
a) no aumento da autoridade dos reis, que recebiam ajuda na guerra e pagamentos em produtos e trabalho gratuito dos camponeses.
b) na concessão do benefício, como a terra, em troca do auxílio militar, e na exploração dos servos, que deviam a corveia para os senhores.
c) nas relações pessoais entre os nobres e camponeses, caracterizadas pela igualdade de direitos e pela reciprocidade de deveres.
d) na transmissão hereditária da terra aos primogênitos da aristocracia guerreira e no trabalho escravo, base da economia no senhorio.
e) na homogeneização da condição de súditos do monarca, cujo poder político foi reforçado com a doação de terras aos vassalos.


2. (UEFS BA/2011) Em 2, organizou-se, a partir do século V d.C., o Reino dos Francos, como resultado
a) da conquista dos hunos em todo o Império Bizantino.
b) da expansão, fixação e unificação de grupos germânicos na Gália, facilitadas pelo crescente enfraquecimento do Império Romano.
c) do fortalecimento do imperialismo romano na península Ibérica.
d) da aliança entre a Igreja e os povos bárbaros que invadiram a Europa, vindos do Extremo Oriente.
e) da vitória dos gauleses sobre as tropas romanas comandadas por Júlio César.


3. (PUCCamp SP/2013) Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler, entre outros, sonharam com a pan-Europa que, com a inclusão de mais dez países, se tornou uma realidade irreversível. Os antecedentes da União Europeia são assim, alguns mais respeitáveis do que outros. Durante muito tempo depois da tentativa de Carlos Magno de substituir o império romano pelo seu, uma identidade europeia se definia mais pelo que não era do que pelo que era: cristã e não muçulmana, civilizada em vez de bárbara (e, portanto, com o direito de subjugar e europeizar os bárbaros – isto é, o resto do mundo).
(Luis Fernando Verissimo. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008)
O imperador medieval, a que o texto de Luis Fernando Veríssimo se refere, estimulou a criação de escolas em todo o império, provocando uma intensa renovação cultural, chamada de renascimento carolíngio. A efervescência cultural dessa época possibilitou
a) o intercâmbio de ideias, notícias e formas de comportamento que mudaram a vida política e a prática religiosa no mundo feudal.
b) o avanço em diversas áreas do conhecimento, como a invenção de novos métodos para a construção de canais de irrigação.
c) a difusão da cultura letrada, contribuindo assim para a preservação de diversas obras da antiguidade greco-romana.
d) a fusão da cultura greco-romana com a cultura carolíngia, transformando uma e outra em uma nova forma de cultura: a medieval.
e) a substituição da concepção clássica de que “o homem é a medida de todas as coisas” pelo teocentrismo cristão da Igreja Católica.


4. (FAAP) Entre os principais povos bárbaros que invadiram o Império Romano, podemos citar:
a) os visigodos
b) os vândalos
c) os ostrogodos
d) os francos
e) todas as anteriores


5. (PUC) O declínio da Dinastia dos Merovíngios no Reino Franco permitiu o aparecimento de um novo chefe político de fato, a saber:
a) o tesoureiro
b) o missi dominici
c) o condestável
d) o major domus
e) n.d.a.


6. (PUC) A conversão e batismo de Clóvis, após a Batalha de Tolbiac, explicam-se principalmente:
a) pela insistência do papa Gregório Magno
b) pela insistência de sua mulher Clotilde
c) pelo fato de que a maior parte da população da Gália era cristã
d) pela insistência dos bispos da Gália
e) n.d.a.


7. (UNIP) A importância da Batalha de Poitiers, em 732, no contexto da história da Europa, justifica-se em função de que:
a) com essa vitória, Carlos Martel tornou-se imperador dos francos.
b) a partir daí teve início a Guerra de Reconquista na Península Ibérica.
c) esse evento assinalou o limite da expansão cristã no Mediterrâneo.
d) os cristãos foram derrotados pelos árabes, consolidando-se o feudalismo europeu.
e) a derrota árabe frente ao Reino Franco impediu a islamização do Ocidente.


8. (MED. SANTOS) Luís, o Piedoso, sucessor de Carlos Magno, manteve o Império unido. Com sua morte, começou a crise política, caracterizada de um lado pelas invasões normandas e de outro:
a) pela divisão do Império em três reinos, através do Tratado de Verdun.
b) pela manutenção da unidade do Império, através do Tratado de Cateau-Cambrésis.
c) pela disputa entre seus sucessores, que acabaram mantendo a unidade do Império através do Tratado de Verdun.
d) pela divisão do Império, através do Tratado de Cateau-Cambrésis.
e) n.d.a.


9. (UNESP 1996) "Quando Pepino, o Breve arriscou a usurpação que tantos outros tinham executado nos reinos vizinhos, quis purificá-la pela mais inatacável consagração. Primeiro, levou o papa a declarar que o título real devia caber a quem detivesse o verdadeiro poder. Depois, eleito rei pela assembleia dos grandes, fez-se ungir por S. Bonifácio, o mais ilustre dos missionários, na presença dos bispos franceses."
(Robert Lopez - O NACIONAL DA EUROPA)
Pepino, o Breve tornou-se, assim, o primeiro rei da dinastia
a) Merovíngia.
b) Carolíngia.
c) Capetíngia.
d) Valois.
e) Bourbon.


10. (FGV 1995) A batalha de Poitiers (732) é um dos momentos cruciais da evolução política da Europa, pois
a) terminou com a influência que o Império de Bizâncio exercia sobre a cultura da França.
b) deteve a expansão das forças muçulmanas, graças à enérgica ação de Carlos Martel.
c) representou a derrota naval dos turcos que ameaçavam a primazia militar de Roma.
d) significou o fim da influência dos governantes merovíngios, com a implantação do feudalismo.
e) unificou a Gália Cisalpina, que passou a ser governada pelos Carolíngios impostos pela Igreja.


11. (G1 1996) Após a morte de Carlos Magno, o Império Carolíngio conheceu a decadência, motivada pelas disputas territoriais entre seus herdeiros e amenizadas com o Tratado de Verdum, que dividia o Império entre Carlos, O Calvo; Luís, o Germânico e Lotário.
O Tratado de Verdum teve como consequências:
a) o fortalecimento do poder eclesiástico sobre os nobres.
b) o fortalecimento do poder local da nobreza feudal, diminuindo o poder central do rei.
c) o fortalecimento da autoridade dos monarcas.
d) a reorganização do Império Romano.
e) o poder dos imperadores bizantinos sobre o Ocidente.




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