1. (UFRN) “Quando ele [Otávio Augusto] seduziu os soldados pelos seus dotes, o
povo pelas distribuições de trigo, todo o mundo pela doçura da paz, ele começou
a se elevar por graus e a tomar para si as prerrogativas do Senado, das magistraturas
e das leis. Ninguém lhe resistia: os mais determinados tombavam sobre os campos
de batalha ou vítimas de proscrições; os nobres que restavam mostravam-se mais
interessados em servir, pois que a submissão os elevava em opulência e
dignidade e como o novo Estado lhes havia aumentado o poder, eles preferiam o
presente e a sua segurança ao passado e seus perigos... No interior tudo estava
tranquilo; os nomes dos magistrados eram os mesmos... - Como se comportariam os
homens que tinham visto a República?”
TÁCITO. Anais.
Apud ARRUDA, José Jobson de A. História antiga e medieval. 16. ed. São Paulo:
Ática, 1993. p. 265.
Com base na
crônica acima, que retrata o início do período imperial de Roma, assinale a
conclusão que não pode ser extraída:
a) Otávio procurou disfarçar
o próprio poder, mantendo nas aparências o regime republicano.
b) O título de Augusto inaugurou o culto ao imperador, normal entre os
povos do Oriente, mas excepcional em Roma.
c) A Pax Romana,
estabelecida na época de Otávio Augusto, recebeu grande aprovação popular.
d) Otávio eliminou seus
opositores e reduziu o poder político do antigo Senado.
e) Não obstante as
aparências, estava surgindo, em Roma, uma nova forma de governo, exercido pelo
comandante do exército, o imperador.
2. (UEG GO) A inscrição gravada em
honra de Otávio Augusto em um escudo na Cúria Juliana afirmava a importância do
Princeps: “em consideração pela sua justiça e pela sua piedade”.
Em relação ao
principado de Augusto, no início do Império Romano, marque a alternativa
INCORRETA:
a) Durante o principado, o
imperador passou a acumular todos os poderes, embora continuassem a existir
vários órgãos da República. Otávio conseguiu reconciliar a monarquia militar
com as instituições republicanas.
b) Foi graças ao poder e à estabilidade
iniciada no principado que Roma pôde desfrutar de um período de grande
prosperidade, constituindo a Pax Romana.
c) Na literatura, o período
de governo de Otávio Augusto ficou conhecido como a época de ouro, graças a seu
ministro Mecenas que, por se interesse pelas artes, apoiou escritores como
Horácio e Virgílio, entre outros.
d) Augusto promoveu reformas
e melhorias em todo o império, ampliando a burocratização do Estado e a
organização de um poderoso exército de mais de 300 mil homens.
e) O caráter piedoso de Augusto está associado ao fim da perseguição aos
cristãos e ao estabelecimento de uma era de tolerância religiosa em Roma.
3. (ETAPA SP) “O filho de Deus estando
prestes a se fazer homem para nos trazer do céu a verdadeira paz (...) entre
nós mesmos e com outros homens, desejou oferecer ao mesmo tempo uma imagem
desta paz interior, estabelecendo na terra uma paz exterior visível (...). Esta
paz e esta reunião de um grande número de províncias sob uma só monarquia era
ainda favorável aos desígnios de Deus, pela facilidade que dava aos pregadores
do Evangelho de poder passar de província em província, para levar para todos
as luzes da fé. Os povos não estando ocupados pelas perturbações e tumultos das
guerras, escutavam com liberdade aquilo que se lhes pregava e abraçavam a fé
com felicidade (...) Aquele de quem Deus se serviu para estabelecer esta paz em
uma grande parte do mundo foi Otávio (...)”.
Sébastien le
Nain de Tillemont (1637-1698), citado por Chantal Grell. – L’histoire entre érudition
et philosophie. Étude sur la connaissance historique à l’âge des lumières. Paris:
Presses Universitaires de France, 1993. p. 144.
Segundo o
texto:
a) o Império Romano
perseguiu os cristãos.
b) Otávio estabeleceu um
acordo com os cristãos.
c) Otávio era cristão.
d) o cristianismo foi
adotado pelo Império Romano.
e) com a paz romana foi possível expandir o cristianismo.
4. (UECE) Otávio Augusto (29 a.C. –
14 d.C.), mesmo centralizando em suas mãos o poder real, não substituiu a
constituição republicana por uma monárquica. Esta atitude poderia ser
explicada, levando-se em consideração o seguinte:
a) Os romanos, cansados de
guerras e turbulências, queriam a continuidade do governo que proporcionasse
diversão e alimentação à plebe.
b) Otávio Augusto, exímio
estrategista, sabia que as províncias e o povo obedeciam apenas ao senado.
c) Os romanos, por tradição, queriam sentir-se cidadãos, não súditos e não
aceitariam, sob hipótese alguma, a imposição de um governo monárquico.
d) Otávio Augusto pretendia
dispor de um número maior de encargos, inclusive públicos, nos quais poderia
colocar os seus favoritos e aqueles que o auxiliaram em sua ascensão.
5. (URCA CE) Durante o governo de
Otávio Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) uma série de reformas sociais e
administrativas foi realizada: era “A Pax Romana” que expressava:
a) A falta de apoio que o
Senado e o Centurial tinham com relação ao governo de Otávio Augusto.
b) A fragilidade militar e a
decadência econômica do Império Romano.
c) A mudança do centro
administrativo de Roma para Constantinopla.
d) Um período de prosperidade econômica, e maior profissionalização do
exército. Com isso, o imenso Império passou a desfrutar de uma relativa
estabilidade e segurança.
e) O início da conversão dos
governantes romanos ao cristianismo. Com isso, os Imperadores passavam a
cultivar a relação pacífica nas províncias que estavam sob o seu governo.
6. (UFAM) “No meu sexto e sétimo
consulados, após haver posto fim às guerras civis e assumido o poder absoluto
por consenso universal, transferi a República do meu domínio para o arbítrio do
Senado e do Povo Romano. Por esse motivo e pelo meu próprio mérito foi-me
atribuído, por decisão senatorial, o título de Augusto, e as ombreiras da minha
casa foram publicamente cobertas de louros, uma coroa cívica foi fixada sobre
minha porta e um escudo de ouro foi colocado na Cúria Júlia, como testemunho,
através da inscrição nele registrada, que o Senado e o Povo Romano me haviam
dado graças à minha virtude, clemência, justiça e devoção. Depois dessa época,
fiquei acima de todos em autoridade; porém, não tive mais nenhum poder além do
que tinham os outros que também foram meus colegas de magistratura”.
O texto acima
indica que foi tudo isto, graças a um subterfúgio legal, que Júlio César
Otaviano conquistou na sessão do Senado de 16 de janeiro de 27 a.C. Era o
início de uma autoridade incontestada à frente dos destinos de meio mundo
conhecido de então, durante quarenta anos. Seria chamado de o princeps, o primeiro
dos cidadãos. Respeitado como estadista e pilar da moralidade pública. Era o
verdadeiro senhor. Foi honrado como divino (Augusto). Consoante aos seus
conhecimentos sobre a história do Império Romano, identifique apenas a
alternativa que não corresponde ao governo de Otávio Augusto:
a) Diminuição da influência
do Senado nos negócios públicos e aumento de poder do governante
b) Política de defesa dos
limites “naturais” do Império.
c) Reorganização
administrativa das províncias.
d) Atribuição de importantes
funções aos equestres.
e) Regime monárquico de caráter militar, burocrático e despótico.
7. (Mackenzie
SP) Otávio não tinha estabelecido o critério de
sucessão. Mas, desde o ano 4 d.C., tinha associado ao poder seu genro e filho
adotivo Tibério, que o sucedeu após sua morte. Nessa primeira etapa, a sucessão
ficou restrita a duas famílias: Júlia e Cláudia. Parentes entre si e de
Augusto, essas famílias pertencentes à antiga nobreza romana constituíram uma
dinastia patrícia.
Joana Neves, História Geral: A Construção de
um Mundo Globalizado
Assinale o período da história de Roma Antiga
a que se refere o trecho acima.
a) Monarquia
b) Diarquia
c) República
d) Império
e) Tetrarquia
1 Comentários
Muito obrigada,meu filho precisava disso para sua prova ajudou muito.
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