1. (UNIFOR CE) No período da antiga República Romana, as lutas sociais e políticas
foram intensas.
Pode-se identificar como exemplo dessas
lutas:
a) a insurreição de escravos, liderados por
Espártaco, entre 73 e 71 a.C., que representou um grande avanço para a
sociedade à medida em que, a partir desse momento, foram votadas várias leis
abolicionistas.
b) as disputas entre patrícios e plebeus, pelo
controle do poder político, que obstaculizaram a expansão e as conquistas
territoriais romanas, que só puderam ser viabilizadas após a instauração do
Império.
c) as mobilizações dos patrícios pela
instituição do sistema democrático em Roma e pela implantação de leis
fundiárias, como forma de garantir, a todos os cidadãos, o direito de
propriedade.
d) as
pressões constantes dos plebeus por reformas sociais, sobretudo depois que a
expansão romana levou-os à ruína pela impossibilidade de seus produtos
concorrerem com os dos latifúndios escravistas.
e) os conflitos que se estabeleceram entre
escravos e plebeus, uma vez que estes não concordaram com a realização de uma
reforma agrária que beneficiasse os antigos escravos.
2. (EFOA MG) A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antiguidade,
é CORRETO afirmar que:
a) os plebeus podiam casar-se com membros das
famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar suas pendências de terra
e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social.
b) os
plebeus compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que
conseguiam enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era
permitida.
c) os clientes eram estrangeiros acolhidos
pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua conduta moral não
condizia com a de seus protetores.
d) os patrícios foram igualados aos plebeus,
durante a democracia romana, quando da revolta dos clientes, que lutaram contra
a exclusão social da qual eram vítimas.
e) os escravos por dívida eram o resultado da transformação
de qualquer romano em propriedade de outrem, o que ocorria para todos que
violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o Estado
expansionista.
3. (UFPE) Na história política de Roma, durante os governos monárquicos, os plebeus:
a) dominavam o núcleo central do poder, obtendo
vitórias nas eleições em face dos seus privilégios políticos.
b) gozavam
de privilégios diferentes daqueles concedidos aos patrícios, pois não eram
vistos como descendentes dos fundadores de Roma.
c) tornaram-se grandes proprietários de terra e
exportadores da produção agrícola de Roma para a Grécia.
d) possuíam latifúndios, exercendo influência
sobre as relações políticas existentes na época.
e) não eram cidadãos romanos, mas tinham
poderes políticos destacados, inclusive, na escolha dos monarcas.
4. (UNIOESTE
PR) Leia as afirmações abaixo, que dizem
respeito às condições sociais da sociedade romana (séc. II a.C. ao séc. IV
d.C.), e assinale a alternativa INCORRETA:
a) A sociedade romana era formada por
patrícios, clientes, plebeus e escravos, sendo que os primeiros detinham o
poder político e os últimos, que davam sustentação econômica, formavam uma
classe constituída por aqueles que não conseguiam saldar suas dívidas ou eram
derrotados em guerras.
b) Os
plebeus, ao contrário dos escravos, eram cidadãos de pleno direito, elegendo os
Tribunos da Plebe desde a fundação da cidade de Roma.
c) A base da sociedade romana era a familiar,
constituindo-se numa entidade política em que o poder era exercido unicamente
pelo pater familias, de modo incontestável e supremo, inclusive de vida e
morte.
d) Os patrícios formavam a elite, possuíam o
poder político e usufruíam muito mais dos direitos e privilégios do que os
plebeus, que ocupavam uma posição inferior e não tinham lugar na vida política.
e) Sendo uma sociedade escravagista, antes que
os estoicos e cristãos protestassem por uma moral sexual comum a todos, a moral
romana pautava-se pelo estatuto do pertencimento social.
5. (UFJF MG) Entre os séculos V e III a.C., muitas leis foram promulgadas,
beneficiando os plebeus com relação ao poder dos patrícios em Roma. Entre essas
leis, NÃO está a regulamentação que:
a) possibilitou a realização dos chamados
casamentos mistos (entre patrícios e plebeus).
b) tornou o Direito de conhecimento público, na
medida em que se constituiu a primeira lei escrita dessa sociedade.
c) permitiu aos plebeus ocuparem as mais altas
magistraturas, como o consulado.
d) terminou com a escravidão que atingia
pessoas livres que não pagavam suas dívidas.
e) assegurou
a posse, para plebeus e estrangeiros, de grandes propriedades nas terras
conquistadas.
6. (UEPB) Dentre os movimentos
sociais que marcaram a República Romana, podemos destacar as lutas entre
patrícios e plebeus. Sobre estas lutas, é correto afirmar:
a) O casamento entre
patrícios e plebeus não foi permitido, apesar das conquistas do povo romano nas
lutas contra os patrícios.
b) Apesar da marginalização
política, não havia discriminação entre patrícios e plebeus.
c) Os plebeus
conquistaram, em 367 a.C, o direito de participar do consulado com a
promulgação da Lei Licínia, que também regulamentou a exploração das terras
públicas.
d) Quando um patrício
tornava-se insolvente, sem condições de pagar dívidas, tinha de se submeter ao
nexum. Este foi um dos fatores que causou os conflitos entre plebeus e
patrícios.
e) Em 450 a.C, foi publicada
a Lei das Doze Tábuas, um dos fundamentos do Direito Romano, que não assegurou
a igualdade jurídica entre patrícios e plebeus.
7. (PUC RS) As relações sociopolíticas
conflitivas entre patrícios e plebeus marcaram o período histórico da
República, na Roma Antiga. Nesse contexto, a permissão de casamentos entre
membros desses dois grupos sociais, a partir de 445 a.C., produziu
a) o enfraquecimento do
poder político dos patrícios, que contribuiu para a extinção do Senado.
b) o aumento da população na
península, que resultou na diminuição das guerras de conquista para
recrutamento de escravos.
c) o desaparecimento da
instituição dos Tribunos da Plebe, em função da progressiva perda da identidade
política plebeia.
d) o surgimento de uma nova aristocracia, que passou a controlar o acesso
aos cargos públicos mais elevados.
e) a relativa decadência do
latifúndio escravista, devido à ampliação do acesso às terras do ager publicus
aos novos grupos familiares.
8. (UNISC RS) As manifestações de junho de 2013 no Brasil trouxeram à tona um leque de
reivindicações populares e, sobretudo, uma maior reflexão sobre as
desigualdades sociais que caracterizam nosso país. Ao longo da história, a
representatividade das camadas sociais nas esferas de poder implicou, via de
regra, violentas tensões, como por exemplo, durante a República Romana (509 a.
C. a 27 a. C.) em que os plebeus obtiveram uma maior participação política e
melhores condições de vida através da(s)
a) Lei Licínia.
b) Lei Canuléia.
c) Leis de Hamurábi.
d) Lei do Talião.
e) Leis de Drácon.
9. (ESPM) Cada vez mais conscientes de seus direitos, os plebeus solicitaram ter
por escrito as leis que regulavam os conflitos entre as pessoas. Até então
existia o costume como lei, que era conhecida e interpretada somente pelos
patrícios. Nas leis escritas viam os plebeus, e com razão, a única garantia
para a segurança e a estabilidade. Assim foi elaborado este primeiro código
legal escrito.
(Bárbara Pastor. Breve História de Roma: Monarquia e República)
Grande parcela da sociedade romana, durante a República, era constituída
pelos plebeus, que viviam marginalizados politicamente. A marginalização e o
descontentamento levaram às lutas de classe em Roma.
Assim o texto deve ser relacionado com:
a) o Corpus Juris Civilis.
b) a Lei das XII Tábuas.
c) a Lei Frumentária.
d) o Edito do Máximo.
e) o Edito de Tessalônica.
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