1. (UESPI) A famosa cidade de Constantinopla foi o centro do Império Romano do
Oriente. Sua localização era estratégica para o comércio da época. Do ponto de
vista militar, Constantinopla era:
a) arcaica e pouco funcional, tendo sido, por
isso, invadida pelos bárbaros várias vezes.
b) cercada
por altas muralhas que a ajudavam a se defender.
c) vulnerável, pois não tinha bons portos como
a Grécia e o Egito.
d) guardada por uma esquadra marítima, mas sem
centralização do seu comando.
e) protegida por um exército de mercenários
vindos de pontos diferentes do Oriente Médio.
2. (FEI SP) O imperador bizantino Constantino (313-337) foi responsável pela
decretação do Edito de Milão, que estabelecia:
a) a religião católica como oficial no Império
Bizantino.
b) a perseguição aos cristãos e aos judeus.
c) a
liberdade de culto aos cristãos.
d) a volta do paganismo como culto religioso
oficial do Império Bizantino.
e) a divisão da Igreja Cristã em Ortodoxa e
Católica Romana.
3. (UECE) O imperador Teodósio I, de origem espanhola, nomeado augusto para o
Império Romano do Oriente em 379 d.C., enfrentou inúmeros desafios no campo
político-militar e religioso. Das atitudes que lhe trouxeram notoriedade,
pode-se destacar como verdadeira:
a) Incremento do número de militares e
concessão de liberdade de culto aos cristãos.
b) Divisão do exército em um número maior de
legiões, concedendo inúmeros poderes à Igreja cristã e criando uma nova classe
dirigente formada por funcionários bárbaros.
c) Estabelecimento
de um acordo com os godos, fazendo–os aliados do império. O cristianismo
torna-se a única religião oficial do império e, por conta disso, acontece a
perseguição aos cultos pagãos.
d) Expulsão dos godos dos domínios imperiais
romanos e restauração do paganismo sem recorrer à violência contra os cristãos.
4. (UEFS BA) Em meados do século II d.C. [...], a secular e incessante expansão do
Império Romano chegara ao fim. Roma dependia de uma rede de fortes, paredões de
pedra e barreiras naturais para isolar o Império dos bárbaros, termo utilizado
para todos que viviam além de suas fronteiras. Elas eram mantidas intactas por
uma mescla de diplomacia, comércio e violência. No século V, as incursões
bárbaras levaram à queda da parte ocidental do Império. (CURRY; CLARK, 2012, p.
47).
CURRY, A.; CLARK, R. Fronteiras do passado.
National Geographic Brasil. São Paulo: Abril, no 13, n. 150, set. 2012.
O texto e os conhecimentos sobre a história
do Império Romano indicam como uma das soluções encontradas para contornar o
problema da extensão territorial, no século IV,
a) o estabelecimento do governo dos
triunviratos, como estratégia militar para impedir a invasão dos bárbaros.
b) a conquista da Gália por Marco Antônio, que,
após esse fato, foi coroado como primeiro imperador romano.
c) a aliança firmada com os turcos otomanos,
garantindo a proteção às fronteiras do norte.
d) a concessão da liberdade de cultos aos
cristãos, garantindo seu apoio à defesa do Império.
e) a
divisão do Império entre Ocidente e Oriente, ficando as cidades de Roma e
Bizâncio como suas respectivas capitais.
5. (Unifev SP) Com o passar dos séculos, desenvolveram-se
muitas diferenças entre a Igreja bizantina e a Igreja romana. O papa (bispo de
Roma) resistiu às tentativas de domínio do imperador bizantino, e os bizantinos
não queriam aceitar o papa como o chefe de todos os cristãos. Discordavam em
relação às cerimônias, dias santificados, culto a imagens e direitos do clero.
O rompimento final ocorreu em 1054. A Igreja cristã foi dividida em Católica
Romana, no Ocidente, e Ortodoxa Oriental (grega), no Oriente, divisão essa que
perdura até hoje. Divergências políticas e culturais ampliaram a separação. No
Império Bizantino, o grego era a língua da religião e da vida intelectual; na
cristandade latina, era o latim.
(Flavio de Campos. A escrita da história,
2005.)
O texto afirma que
a) a separação das duas igrejas não afetou a
liderança do papa, que continuou a ser considerado líder supremo de todos os
cristãos.
b) as negociações entre o papado e o Império
Bizantino permitiram que, apesar do cisma, os rituais e cultos permanecessem
idênticos nas duas Igrejas.
c) as implicações do cisma ultrapassaram os aspectos religiosos e
afetaram a produção cultural e intelectual no Ocidente e no Oriente.
d) as divergências entre a Igreja Católica
Romana e a Igreja Católica Ortodoxa derivaram da influência helenística sobre o
Ocidente europeu.
e) a divisão da Igreja ocorreu devido à não
separação, na Igreja Ortodoxa, entre o poder secular e o poder religioso.
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