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QUESTÕES SOBRE JÚLIO CÉSAR



1. (PUC RS) Considere o texto abaixo.
“Depois de meio século de lutas internas, Caio Júlio César, um general aristocrata que se dizia descendente de Vênus e Enéias, conquistou em poucos anos a Gália, uma enorme área que corresponde, mais ou menos, à atual França, Suíça, Bélgica e parte da Alemanha. Quando o Senado não lhe quis permitir que continuasse a comandar as tropas, César recusou-se a obedecer (...) e tornou-se ditador em seguida”.
(FUNARI, Pedro P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001, p. 89).
Considerando a história política da Roma Antiga, o contexto refere-se a uma culminância da crise:
a) da Realeza.
b) da República.
c) do Principado.
d) do Alto Império.
e) do Baixo Império.

2. (FUVEST SP) Cesarismo/cesarista são termos utilizados para caracterizar governantes atuais que, à maneira de Júlio César (de onde o nome), na antiga Roma, exercem um poder
a) teocrático.
b) democrático.
c) aristocrático.
d) burocrático.
e) autocrático.


3. (UESPI) Na Antiguidade, Roma passou por várias disputas. Suas conquistas foram grandiosas, lembrando feitos de países imperialistas da modernidade. No governo de Júlio César, destacado pelas suas aventuras militares, Roma viveu:
a) um período de maior estabilidade, devido à liderança de César e à solidariedade que teve do seu exército.
b) uma administração descentralizada, na qual os governadores de províncias tiveram autonomia política destacada.
c) um governo com iniciativas ditas democráticas, semelhantes às dos governos da Grécia, defensores da cidadania universal.
d) uma fase de construção de obras, que favoreceram seu embelezamento, embora as insatisfações políticas continuassem.
e) um momento de reformas sociais, com a participação dos irmãos Gracos, interessados em efetivar uma reforma agrária.


4. (UEG GO) Ele completou o senado, criou novos patrícios, aumentou o número de pretores [...]. Compartilhou com o povo o poder dos comícios de tal forma que, com exceção dos candidatos ao consulado, metade dos eleitos eram escolhidos da lista proposta pelo povo e a outra metade composta por escolhidos por ele próprio.
Suetônio. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 84.
O trecho acima foi extraído da biografia de Júlio César, escrita pelo historiador romano Suetônio. Mostra o imenso poder que acumulou após se tornar o último sobrevivente do Primeiro Triunvirato, impondo-se como Ditador de Roma. Em decorrência dessa concentração de poder, Júlio César
a) desafiou o Senado, cruzando o rio Rubicão com o objetivo de entrar em Roma com suas legiões, ocasião em que teria dito que “a sorte está lançada”.
b) recusou-se a deixar a província da Gália, onde estava enriquecendo, descumprindo uma ordem do Senado, que o declarou “inimigo do povo”.
c) entrou em Guerra Civil com o maior general de Roma, Pompeu, forçando-o a fugir para o Egito, onde foi assassinado logo que desembarcou.
d) sofreu um atentado fatal movido por membros de uma facção descontente do senado, que temia que César se proclamasse rei de Roma.


5. (FUVEST SP) César não saíra de sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos inimigos, para restabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao povo romano oprimido pela facção minoritária.
Caio Júlio César. A Guerra Civil. São Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 67.
O texto, do século I a.C, retrata o cenário romano de
a) implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares.
b) transição da República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insatisfação da plebe.
c) consolidação da República, marcado pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo programa de reforma agrária.
d) passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência política dos militares.
e) decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e pela ação dos bárbaros.






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