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QUESTÕES SOBRE FEUDALISMO VII



1. (UEPB/2009) “No cruzamento do material e do simbólico o corpo fornece ao historiador da cultura medieval um lugar de observação privilegiado neste mundo em que os gestos litúrgicos e o ascetismo, a força física e o aspecto corporal, a comunicação oral e a lenta valorização do trabalho contavam tanto, era importante conferir valor, além do escrito, à palavra e gestos.” (Le Goff, A civilização do Ocidente, 2005, p. 14)
Considerando a mentalidade do ocidente medieval, é correto afirmar:
a) As regras monásticas estimulavam ao máximo o banho e a higiene corporal, porque estas atividades não eram vistas como luxo e volúpia.
b) A Igreja proibia toda e qualquer técnica de embalsamamento dos cadáveres, porque o corpo era concebido como lepra do homem.
c) O ideal cristão rebaixava o corpo enquanto o ideal guerreiro o exaltava. A vida do cavaleiro caça, a guerra e os torneios são paixões.
d) A moral cristã estimulava os prazeres carnais e a sexualidade, porque era fonte de procriação.
e) Não existia casa de banho nas cidades medievais, porque não podia haver lugares de prazer e de libertinagem.


2. (UEPB/2009) Na Europa feudal, a posse da terra era o critério de diferenciação dos grupos sociais. É característica da sociedade feudal:
a) Ausência de mobilidade social e dominância de uma minoria de senhores sobre a maioria da sociedade.
b) Sociedade estamental, baseado em ordens de prestígios igualitários, autoridade servil e centralização política.
c) Sociedade de mercado que estimulava o desenvolvimento de modernas técnicas agrícolas.
d) Forte mobilidade social com dominância de senhores sobre os servos da gleba.
e) Alto poder do clero, ausência de escravos e inexistência da nobreza.


3. (UERGS/2009) O Sistema Feudal, que predominou na Europa Ocidental ao longo da Idade Média, resultou da mescla de instituições romanas e germânicas. Dentre as instituições romanas está o (a):
a) Comitatus.
b) Direito consuetudinário.
c) Colonato.
d) Benfeficium.
e) Vassalagem.


4. (UFG GO/2009) O que, com efeito, ganha a adesão dos espíritos da Idade Média é o extraordinário, o sobrenatural ou, pelo menos, o invulgar. A própria ciência toma para seu objeto o excepcional, os prodígios.
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1995, p. 91, v. 2. (Adaptado).
A citação destaca uma característica da cultura medieval, que pode ser identificada pela
a) explicação da natureza mediante a descoberta de leis gerais.
b) incorporação dos acontecimentos considerados milagrosos ao cotidiano.
c) negação dos prodígios com base na experiência empírica.
d) separação entre os princípios da autoridade e da investigação científica.
e) rejeição dos símbolos como forma de apreensão do oculto.


5. (UNIFOR CE/2009) Considere o texto.
O monarca, em outras palavras, era um suserano feudal de seus vassalos, aos quais estava ligado por laços de feudalidade, e não um soberano supremo colocado acima de seus súditos. Seus recursos econômicos provinham quase exclusivamente dos seus domínios pessoais (...), enquanto aos seus vassalos pedia contribuições de natureza essencialmente militar. Ele não teria acesso político direto à população como um todo, pois a jurisdição sobre ela seria intermediada por muitas camadas de subfeudos. (...)
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 147)
O texto permite afirmar que na Idade Média:
a) as relações de suserania e vassalagem eram estabelecidas por meio de obrigações entre a população servil e o suserano, a quem competia dar proteção aos vassalos.
b) o monarca era o suserano dos suseranos e de toda a nobreza, que mantinha submetida nos domínios senhoriais, onde preparava seus exércitos para as guerras de conquistas.
c) o juramento de fidelidade entre vassalagem e suserania era simbolizado pela cavalaria, uma instituição medieval encarregada da defesa das muralhas das cidades.
d) o poder político era descentralizado, mas o rei aglutinava a nobreza ao seu redor por meio de um exército formado de mercenários, recrutados entre os vencidos de guerra.
e) o rei ocupava o topo da hierarquia feudal e a autoridade política era efetivamente descentralizada, sendo o poder exercido simultaneamente pelo rei e pelos senhores feudais.


6. (UECE/2009) A sociedade feudal foi estratificada e imobilista, caracterizada por relações sociais verticais. A posse da terra constituía o critério diferenciador entre os grupos sociais. Sobre a sociedade feudal, é correto afirmar que
a) dividiu-se em inúmeros grupos sociais com facilidade para a mobilidade social graças às conquistas das cruzadas e das guerras.
b) foi estamental e rígida, apresentou dificuldade para mudança de status social, sendo os senhores feudais e os servos seus principais representantes.
c) permitiu a mudança de status, pois combateu a hierarquia rígida e as guerras permitiram que houvesse ascensão social.
d) manteve a centralização do poder nas mãos da realeza e possibilitou a desestruturação da hierarquia social predominante.


7. (FGV/2010) (…) Deus tinha distribuído tarefas específicas a cada homem; uns deviam orar pela salvação de todos, outros deviam lutar para proteger o povo; cabia aos membros do terceiro estado, de longe o mais numeroso, alimentar, com seu trabalho, os homens de religião e da guerra. Este padrão, que rapidamente marcou a consciência coletiva, apresentava uma forma simples e em conformidade com o plano divino e assim sancionava a desigualdade social e todas as formas de exploração econômica (…)
(Georges Duby, As três ordens ou o imaginário do feudalismo apud Patrícia Ramos Braick e Myrian Becho Mota, História: das cavernas ao Terceiro Milênio)
A partir do texto, é correto concluir que
a) a Igreja não reconhecia importância nas atividades que estivessem desligadas da religião, assim a condição de não nobre revelava um sujeito vítima do castigo divino.
b) a rigidez da estrutura da sociedade feudal não foi regra durante a Idade Média, pois a partir do século X, estabeleceu-se uma dinâmica sociedade de classes.
c) as posições sociais menos importantes derivavam menos da vontade divina e mais da ausência de empenho dos homens, segundo a teologia cristã medieval.
d) a sociedade feudal estruturava-se de forma rígida, determinada pelo nascimento e com pequenas possibilidades de movimentação entre as camadas sociais.
e) a suposta imobilidade da sociedade medieval tem fundamento nas teses teológicas de santo Agostinho, que defendiam a supremacia da razão em detrimento da fé.


8. (FUVEST SP/2010) “A instituição das corveias variava de acordo com os domínios senhoriais, e, no interior de cada um, de acordo com o estatuto jurídico dos camponeses, ou de seus mansos [parcelas de terra].”
Marc Bloch. Os caracteres originais da França rural, 1952.
Esta frase sobre o feudalismo trata
a) da vassalagem.
b) do colonato.
c) do comitatus.
d) da servidão.
e) da guilda.


9. (UEG GO/2010) Os primeiros séculos da era cristã são os da constituição dos dogmas cristãos. A tarefa da filosofia desenvolvida pelos padres da Igreja nesta época é a de encontrar justificativas racionais para as verdades reveladas, ou seja, conciliar fé e razão. Santo Agostinho é o principal representante deste período que ficou conhecido como
a) racionalismo.
b) escolástica.
c) fideismo.
d) patrística.


10. (UEPB/2010) “Neste momento, Roma foi destruída sob os golpes da invasão dos godos que o rei Alarico conduzia (410): foi um grande desastre. Os adoradores de uma multidão de deuses falsos, que chamamos ordinariamente de pagãos, esforçaram-se para atribuir esse desastre à religião cristã e puseram-se a blasfemar contra o Deus verdadeiro, com mais aspereza e amargor que de hábito. É por isso que, tomado pelo zelo da casa de Deus, decidi escrever contra as blasfêmias e seus erros os livros da Cidade de Deus.”
(François Hartog. A História de Homero a Santo Agostinho. BH. Editora UFMG. 2001. p. 259)
Os livros da Cidade de Deus, de influência neo-platônica, é de autoria de
a) Tomás de Aquino.
b) Agostinho.
c) Homero.
d) Flávio Josefo.
e) Platão.


11. (UEPB/2010) Das alternativas a seguir, a que melhor caracteriza a sociedade feudal é:
a) Não havia presença de trabalhadores livres e o pouco número de escravos limitava-se aos trabalhos domésticos.
b) As relações entre suseranos e vassalos eram contratuais. Não existia entre eles noções de fidelidade e obediência.
c) Os servos eram trabalhadores que exerciam as funções relativas à produção. Trabalhavam a terra e eram vinculadas a ela.
d) Os monarcas que eram os maiores suseranos concentravam em suas mãos o poder de origem divina, sendo responsáveis pela justiça e pela administração.
e) Era forte a mobilidade social, devido às noções de fidelidade e obediência na relação senhores e servos.


12. (UFG GO/2010) Na Baixa Idade Média (séc. XI-XV), o juramento de fidelidade e reciprocidade compunha um ritual que estabelecia uma relação de dependência pessoal. Esse ritual remete a uma associação central para a constituição do Feudalismo, que se caracteriza
a) pelo estabelecimento de uma autoridade equânime sobre o feudo, por parte do senhor e do servo.
b) pela defesa do cristianismo por parte do senhor feudal, ameaçado pelas guerras religiosas.
c) pelo acordo entre os membros da nobreza senhorial, que assegurava um pacto hierárquico.
d) pela manutenção dos princípios do Direito Romano, que reforçavam os laços de parentesco nos feudos.
e) pela proteção do senhor feudal aos desvalidos, que estavam expostos às epidemias recorrentes.


13. (UFPB/2010) A Igreja Católica Apostólica Romana é uma das instituições mais antigas da humanidade. Decorreram mais de mil anos desde as suas origens, como credo de contestação às crenças e práticas religiosas pagãs, passando por seu reconhecimento como religião oficial do Império Romano, até a sua primeira grande divisão, conhecida como Cisma do Oriente, ocorrida em 1054.
A respeito desse primeiro milênio do cristianismo, é correto afirmar:
a) Os principais dogmas da Igreja, no Império Romano do Oriente, nunca foram questionados, e o cristianismo, mesmo afastado do poder secular, conseguiu fortalecer o poder do Papa.
b) A crise do Império Romano, no século IV, foi um elemento importante para a ascensão do cristianismo, e, nesse período, até membros da elite romana converteram-se à nova religião.
c) A relação entre os cristãos e as lideranças romanas, no início do cristianismo, foi facilitada pela fragilidade do Império Romano, naquele momento, e ampliada pela tolerância dos cristãos com os politeístas.
d) A intolerância do Imperador Constantino com os cristãos foi um dos fatores do grande Cisma do Oriente, e a relação tumultuada entre o Imperador e o Papa levou à separação do Estado romano da Igreja.
e) O papa Leão I, líder religioso e político de Constantinopla, disputava o poder com o imperador, mediante incentivo aos monofisistas e aos iconoclastas, e esse confronto contribuiu para a criação da Igreja Ortodoxa.


14. (UFPB/2010) Considerando os tipos sociais componentes da sociedade feudal europeia ocidental, é correto afirmar:
a) O senhor feudal era uma pessoa livre, detentora de controle sobre a terra, beneficiário de taxas e serviços e protetor das pessoas sob seu domínio.
b) O servo era um indivíduo livre e prestador de trabalho para um senhor feudal, em troca do usufruto de impostos.
c) O clérigo era livre em relação a um senhor feudal, mas subordinado a um vassalo, com importantes atribuições na direção política.
d) O vassalo era privado de liberdade jurídica, com compromisso de prestação de serviços militares para um senhor feudal, em troca do usufruto da terra.
e) O servo era uma pessoa presa à terra, com atribuições específicas de controle ideológico-religioso da vida feudal.


15. (UFV MG/2010) Dentre os principais elementos que possibilitaram o crescimento e a expansão da produção agrícola durante o período feudal, NÃO encontramos:
a) o uso da charrua.
b) a invenção e difusão do uso do arado.
c) a utilização de moinhos de vento e água.
d) a adoção do rodízio de terras.


16. (UFCG PB/2010) Eixo temático: Além da fé, o pão: permanências, continuidades e o projeto de felicidade na Modernidade
“Os mitos dos soberanos da Idade Média e do Renascimento fundavam-se consideravelmente numa visão de mundo ou mentalidade tradicional. Se um soberano desta época era representado como (digamos) Hércules, isso era muito mais que uma metáfora para dizer que ele era forte, ou mesmo que
resolveria os problemas de seu reino com a mesma facilidade com que Hércules realizara seus vários trabalhos”
(Peter Burke – A fabricação do Rei: a construção da Imagem pública de Luís XIV; RJ; Jorge Zahar Editor; 1994 – p.139).
Com base no fragmento textual acima é correto afirmar que, durante o Antigo Regime, os soberanos:
a) Eram instituídos, pensados e proclamados como um ser humano comum, com qualidades e defeitos próprios aos homens.
b) Não podiam ser contrariados em suas determinações sob pena de os agressores serem acusados do crime de lesa-majestade.
c) Eram representados pela Igreja Católica como sujeitos indispensáveis à sociedade, dando-lhes uma proeminência muito grande sobre os assuntos eclesiásticos;
d) Eram considerados um “igual” por seus súditos, devendo tratá-los, portanto, com fraternidade e respeito.
e) Eram procurados constantemente pelos representantes do povo, pois estes tinham acesso ilimitado para expressar suas opiniões, mesmo que nem sempre fossem atendidos.


17. (UNIOESTE PR/2010) Sobre o que se denominou “Idade Média”, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O homem da “idade feudal” estava, mais do que nós, próximo de uma natureza muito menos domesticada.
b) No limiar do período que chamamos Idade Média, dois movimentos abalam e modificaram a estrutura existente até então: as invasões dos germanos e mais tarde as conquistas muçulmanas.
c) A fé impunha ao vassalo “ajudar” o seu senhor em todas as coisas. Com a espada ou com o seu conselho, conforme a necessidade.
d) No plano econômico, o regime dominial era caracterizado por uma economia fechada pois o comércio desapareceu quase completamente.
e) Os camponeses que ocupavam e cultivavam a terra eram seus proprietários.


18. (UFJF MG/2009) Sobre o contexto de consolidação do poder da Igreja na Idade Média, leia as afirmativas abaixo e, em seguida, marque a opção CORRETA.
I. O cristianismo e todas as suas instituições podem ser considerados elementos unificadores do mundo europeu após a crise do Império Romano e as invasões bárbaras. Nessa longa trajetória, a Igreja de Roma assume o seu papel de liderança religiosa, através do combate às heresias.
II. Desde os primeiros tempos do período medieval, a união entre as Igrejas Ocidental e Bizantina representava o símbolo da unidade da cristandade. Os papas procuravam favorecer o Império Bizantino e consolidar a Igreja Ortodoxa, visando a aumentar a influência da Igreja romana no universo cristão ocidental.
III. Havia grupos considerados heréticos, como os valdenses e os cátaros, que criticavam a hierarquia católica e não reconheciam a autoridade papal. Havia também outros movimentos que foram incorporados pela Igreja Católica e que levaram à formação de ordens religiosas, como franciscanos e dominicanos.
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão incorretas.
c) Apenas a I e a II estão corretas.
d) Apenas a I e a III estão corretas.
e) Apenas a II e a III estão corretas.


19. (UNESP SP/2010) Com a ruralização, a tendência à autossuficiência de cada latifúndio e as crescentes dificuldades nas comunicações, os representantes do poder imperial foram perdendo capacidade de ação sobre vastos territórios. Mais do que isso, os próprios latifundiários foram ganhando atribuições anteriormente da alçada do Estado.
(Hilário Franco Jr. O feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1986. Adaptado.)
A característica do feudalismo mencionada no fragmento é
a) o desaparecimento do poder militar, provocado pelas invasões bárbaras.
b) a fragmentação do poder político central.
c) o aumento da influência política e financeira da Igreja Católica.
d) a constituição das relações de escravidão.
e) o estabelecimento de laços de servidão e vassalagem.


20. (UFOP MG/2010) A Idade Média na Europa Ocidental foi marcada pela estruturação de uma ordem social de base rural. Nesse período a relação entre o senhor feudal e o camponês era predominantemente definida
a) pelo contrato de trabalho – o senhor feudal, em troca de proteção por ele fornecida, recebia do camponês pagamentos em dinheiro.
b) pelo trabalho de tipo servil – o camponês se subordinava a uma ordem política, social e econômica que favorecia os interesses do senhor feudal.
c) pelo contrato feito entre iguais – o senhor feudal oferecia acesso à terra ao camponês em troca de
um arrendamento.
d) pelas exigências de uma economia monetarizada – por meio de salários, os camponeses tinham
acesso às fábricas do senhor feudal.


21. (UEG GO/2011) “A casa de Deus, que cremos ser uma, está, pois, dividida em três: uns oram, outros combatem, e outros, enfim, trabalham.”
BISPO ADALBERON DE LAON, século XI, apud LE GOFF, Jacques.
A civilização do ocidente medieval. Lisboa:
Editorial Estampa, 1984. p. 45-46.
A sociedade do período medievo possuía como uma de suas características a estrutura social extremamente rígida e segmentada. A sociedade dos homens era um reflexo da sociedade divina. Essa estrutura é uma herança da filosofia
a) patrística, de Santo Agostinho.
b) escolástica, de Abelardo.
c) racionalista, de Platão.
d) dialética, de Hegel.


22. (UEPB/2011) Analise as proposições a seguir:
I. Na sociedade feudal, a camponesa casada participava, ao lado do marido, de quase todas as atividades realizadas na tenência. Ela plantava ervilha e feijão, pescava, colhia e batia o trigo, ordenhava as vacas e tosquiava os carneiros.
II. Nas grandes propriedades da Alta Idade Média, uma parte considerável do trabalho artesanal estava reservada às mulheres. Ali se fabricavam cosméticos, sabão, pentes e os artigos de luxo a serem consumidos nas cortes.
III. As mulheres na sociedade feudal viviam exclusivamente para o trabalho doméstico, cuidando do marido e dos filhos.
Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões):
a) I, II e III
b) II e III, apenas
c) I e III, apenas
d) I e II, apenas
e) II, apenas


23. (UFAL/2011) O Feudalismo europeu, desenvolvido entre os séculos X e XI, comportou uma série de práticas econômicas e sociais entre as quais é possível destacar a Corvéia, que significava:
a) a taxa paga pelos servos pelo uso de equipamentos e instalações de propriedade do senhor feudal.
b) o pagamento feito pelos vilões para utilizar passagens sobre as terras senhoriais.
c) a denominação atribuída à obrigação do servo de trabalhar gratuitamente as terras do senhor feudal por alguns dias da semana.
d) a denominação dada às relações de suserania e vassalagem estabelecidas entre os senhores e os servos.
e) a obrigação da mulher do servo de fabricar a cerveja e o pão consumidos nas terras do senhor.


24. (UFRN/2011) No Ocidente europeu medieval, a palavra latina “servus” designava a maior parte dos trabalhadores rurais, cuja condição se diferenciava da condição dos escravos da Antiguidade Romana. Na época feudal, esses trabalhadores
a) gozavam de uma melhor condição jurídica, em razão das “cartas de franquia”, que aboliram as “corveias” a que estavam obrigados.
b) estavam sujeitos aos caprichos dos senhores feudais, que poderiam vendê-los a outros proprietários agrícolas.
c) foram beneficiados com a difusão dos valores cristãos, os quais possibilitaram sua mobilidade social, em toda a Cristandade.
d) recebiam dos grandes proprietários faixas de terras para cultivar e, em contrapartida, prestavam serviços gratuitos a esses proprietários, além de ficar devendo-lhes outras obrigações.


25. (UFTM MG/2011) A cada um a sua função e o seu lugar na terra. No topo estão os religiosos, intermediários indispensáveis entre a cidade terrestre e a cidade celeste (...). Depois vêm os nobres, que receberam da Providência a qualidade de guerreiros e estão, portanto, investidos da missão de manutenção da ordem. Finalmente, para o último lugar são relegados os trabalhadores, destinados ao trabalho e ao sofrimento para o bem comum.
(Pierre Bonnassie. Dicionário de história medieval, 1985. Adaptado.)
O texto faz referência
a) a um tipo de organização social que se apoiava nas diferentes aptidões dos seres humanos.
b) às crenças milenaristas, segundo as quais apenas os pobres alcançariam o reino dos céus.
c) à igualdade social, que caracteriza a sociedade ocidental desde a Antiguidade.
d) ao antropocentrismo, que reservava lugar de destaque para a vontade dos indivíduos.
e) à divisão da sociedade em três ordens, colocada em xeque pela Revolução Francesa.

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