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QUESTÕES SOBRE CARLOS MAGNO




1. (UFRN/2001) No século VIII d.C., Carlos Magno distribuía terras entre seus chefes guerreiros, os quais lhe juravam fidelidade e passavam a ter expressiva autonomia nas propriedades recebidas.
Nessa prática, encontram-se raízes da estrutura social do feudalismo, o qual se caracterizou por:
a) ser uma estrutura de propriedade latifundiária cuja economia estava voltada para atender o mercado externo.
b) abranger numerosas famílias de proprietários rurais que disputavam com a Igreja o recrutamento dos participantes dos exércitos.
c) apresentar uma sociedade fundamentada em grandes domínios territoriais, com uma economia rural de trabalho servil.
d) agrupar significativa população urbana oriunda do campo, devido às transformações na divisão das terras de cultivo.


2. (UFRN/2002) No ano de 786, Carlos Magno afirmou:
A nossa função é, segundo o auxílio da divina piedade, (...) defender com as armas e em todas as partes a Santa Igreja de Cristo dos ataques dos pagãos e da devastação dos infiéis.
PINSKY, Jaime (Org.). O modo de produção feudal. 2. ed. São Paulo: Global, 1982. p. 101.
O fragmento acima expressa a orientação política do Império Carolíngio no governo de Carlos Magno.
O objetivo dessa política pode ser definido como um(a):
a) esforço para estabelecer uma aliança entre os carolíngios e a Igreja bizantina para fazer frente ao crescente poderio papal.
b) intenção de anexar a Península Ibérica aos domínios do papado, com a finalidade de impedir o avanço árabe.
c) desejo de subordinar os domínios bizantinos à dinastia carolíngia, no intuito de implantar uma teocracia centralizada no Imperador.
d) tentativa de restaurar o Império Romano, com vistas a promover a união da cristandade da Europa Ocidental.


3. (UNIFOR CE/2002) No processo de organização da sociedade, os francos desenvolveram uma notável renovação na vida cultural conhecida por renascença carolíngia.
O programas cultural do governo de Carlos Magno (768–814):
a) constituía parte de um pano mais amplo de preservar as obras da Antiguidade clássica, ainda que fortemente condicionado aos ensinamentos da Igreja Cristã.
b) inviabilizou a possibilidade do conhecimento integral dos ideais das civilizações antigas, uma vez que muitos livros foram destruídos por ordem direta do Imperador.
c) esteve atrelado aos ensinamentos religiosos, razão pela qual contribuiu para a produção de várias obras de caráter científico e filosófico.
d) limitou-se à construção de grandes monumentos, que simbolizavam a grandiosidade que o Imperador atribuía a si mesmo, desprezando os conhecimentos literários, aritméticos e geométricos.
e) teve pouca repercussão na sociedade ocidental, por ter sido idealizado por um dos “povos bárbaros”, responsáveis pela destruição do Império Romano do Ocidente.


4. (UFC CE/2003) “O enorme Império de Carlos Magno foi plasmado pela conquista. Não há dúvida de que a função básica de seus predecessores, e mais ainda a do próprio Carlos, foi a de comandante de exército, vitorioso na conquista e na defesa (…) Como comandante de exército Carlos Magno controlava a terra que conquistava e defendia. Como príncipe vitorioso, premiou com terras os guerreiros que lhe seguiam a liderança…”
(ELIAS, Norbert. O Processo civilizatório Rio de Janeiro, Zahar, 1993 vol. II, p.25)
De acordo com seus conhecimentos e com o parágrafo acima, é correto dizer que a feudalização deveu-se:
a) à necessidade de conceder terras a servidores, o que diminuía as possessões reais, e enfraquecia a autoridade central em tempos de paz.
b) à venda de títulos nobiliários e à preservação das propriedades familiares.
c) à propagação do ideal cavalheiresco de fidelidade do vassalo ao Senhor.
d) a princípios organizacionais de sistemas ecológicos de agricultura de subsistência.
e) à teoria cristã que afirmava: “para cada homem, seu rebanho”, interpretada, durante a Idade Média, como a fragmentação do poder terreno.


5. (CEFET PR/2009) Dinastia que surgiu com Pepino, o Breve, e pretendia restabelecer o Império Romano do Ocidente. Antes de morrer, em 768, Pepino dividiu o reino entre seus dois filhos: Carlos Magno e Carlomano. Porém, três anos após receber sua parte no reino (771), Carlomano morreu e Carlos Magno tornou-se soberano absoluto do reino franco. Através de diversas guerras, Carlos Magno ampliou os domínios dos francos, apoderando-se de regiões como a Saxônia, a Baviera, a Lombardia e quase toda a Itália. Suas conquistas trouxeram-lhe prestígio e poder, estamos tratando dos:
a) Merovíngios.
b) Carolíngios.
c) Bourbons.
d) Plantagenetas.
e) Capetíngios.


6. (FGV/2010) Em 768, Carlos Magno foi coroado rei dos francos e, em 800, imperador dos romanos. É pertinente afirmar quanto aos reinos francos, no que diz respeito ao período carolíngio, que:
a) Apresentavam uma fusão de elementos culturais, como a aliança dos francos com o papado, que, com a restauração do Império Romano do Ocidente, constituiu um reforço ao seu caráter romano-germânico.
b) O Renascimento Carolíngio tornou evidente a tensão entre os inconciliáveis valores germânicos e cristãos.
c) A forte centralização política e administrativa, estabelecida pelo Tratado de Verdun, favoreceu o governo do território, após a anexação dos reinos da Lombardia e Baviera.
d) Suas instituições, direito, legiões e cidades eram consideravelmente semelhantes aos do período romano, embora seus funcionários, na maioria, não fossem servidores civis.
e) O direito romano prevaleceu aos poucos sobre o direito consuetudinário germânico, que caiu em desuso e, finalmente, em total esquecimento.


7. (PUC RS/2011) No ano de 800, Carlos Magno foi coroado imperador, na condição simbólica de sucessor dos Augustos. Esse ato, representativo da reconstituição de um sistema imperial no ocidente europeu, consolidava a aliança tradicional entre o reino dos _________ e a _________, vínculo fortalecido pelo combate à expansão _________ naquela região do continente.
a) Francos; seita cristã albigense; bizantina
b) Lombardos; Igreja cristã ortodoxa; islâmica
c) Francos; Igreja cristã romana; islâmica
d) Lombardos; seita cristã albigense; bizantina
e) Francos; Igreja cristã romana; bizantina


8. (UEFS BA/2010) Carlos Magno dividiu [seus domínios] em circunscrições. As circunscrições fronteiriças chamavam-se marcas. [...] As marcas eram bem fortificadas e serviam para a proteção do Estado contra invasões posteriores.
A frente de cada circunscrição estava um conde. O conde que chefiava uma marca chamava-se margrave. [...] Carlos Magno distribuía benefícios entre seus vassalos. Exigia deles não somente participação pessoal nas expedições militares, mas também a apresentação de homens armados. (KOMINSKY, [s.d.], p. 92).
O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com
a) a decadência do Império Romano, ao agregar, no seu exército, elementos bárbaros, que se sublevaram e minaram o poder do exército romano.
b) a formação do feudalismo, através da concessão de benefícios que fortaleciam o poder local, ao estabelecer uma rede de proteção e favores.
c) a perda da influência política e social da Igreja Católica, ao estabelecer o cesaropapismo e submetê-la ao controle do Estado.
d) o fortalecimento do Estado Moderno, submetendo a nobreza ao controle do poder real e contribuindo para desagregar a burguesia industrial.
e) a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e a consolidação do poder dos marqueses e dos condes, em detrimento do poder real.


9. (UEG GO/2012) Durante seu reinado, Carlos Magno buscou reverter o quadro de estagnação cultural gerado pelas invasões bárbaras, quando muito do conhecimento da Antiguidade clássica havia se perdido. Reuniu então, com o apoio da Igreja, grandes sábios que deveriam transmitir sua sabedoria nas escolas da época. Esses grandes mestres foram chamados scholasticos. As matérias ensinadas por eles nas escolas medievais eram chamadas de artes liberais e foram divididas em
a) fé e razão.
b) matemática e gramática.
c) trívio e quadrívio.
d) teologia e filosofia.








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