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QUESTÕES SOBRE A GRÉCIA ANTIGA I



1. (UFTM MG) As manifestações culturais do período clássico da Grécia antiga são entendidas como a base da civilização contemporânea. Neste período, os gregos viviam:
a) num quadro social compatível com as suas exemplificações filosóficas e políticas, não admitindo a existência da escravidão.
b) num regime político e cultural uniforme, exemplificado pela existência da democracia no conjunto das cidades-estados.
c) num império centralizado e que se estendia para o conjunto do mundo grego, ilhas do mar Egeu, Ásia Menor e sul da Itália.
d) sem liberdade política, social, econômica e cultural, desde a conquista militar dos persas sobre a península grega.
e) em cidades-estados, contando com uma uniformidade cultural caracterizada pela unidade de idioma e de crenças.


2. (PUC RS) Considere as afirmativas abaixo, sobre a Grécia Antiga no período clássico.
I. As Guerras Médicas opuseram o Império Persa em expansão às cidades-estados gregas, pelo controle da Ásia Menor e das rotas comerciais no Mar Egeu e Negro.
II. A vitória das cidades-estados gregas sobre o Império Persa marca o início da hegemonia ateniense na Grécia e o apogeu da democracia.
III. O “Século de Péricles” alternou a democracia, caracterizada pela extensão dos direitos políticos aos comerciantes estrangeiros e o fim da escravidão, com o imperialismo ateniense sobre as outras cidades-estados gregas.
IV. A hegemonia ateniense não encontrou resistência entre as outras cidades-estados gregas, mas sucumbiu diante da falta de apoio militar para enfrentar a invasão da Grécia por Alexandre da Macedônia.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que somente são corretas:
a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV


3. (UFMA) Marque a alternativa que NÃO retrata a Grécia Antiga.
a) A democracia ateniense não admitia a participação política de mulheres, estrangeiros e escravos.
b) As Cidades-Estado constituíram a base da organização social, civil, política, moral e religiosa.
c) A sociedade espartana era militarista, porém nela as mulheres tinham mais liberdade que nas demais Cidades-Estados gregas.
d) A democracia ateniense serviu de modelo para todas as cidades-Estado gregas, que implantaram regimes políticos semelhantes.
e) A utilização do trabalho escravo possibilitou aos homens livres tempo para se dedicarem ao trabalho intelectual.


4. (UEPB) Sobre a escravidão na Grécia Antiga, considere as proposições a seguir:
I. A dominância do modo de produção escravista na Grécia Antiga está fundamentada no fato de que os escravos forneciam a mão-de-obra básica para a produção em larga escala, possibilitando a maior parcela da renda decorrente das propriedades controladas pela classe dominante.
II. De acordo com a mentalidade grega, o escravo era um ser humano. Entretanto, independentemente de sua vontade, podia ser vendido, comprado, alugado, doado, confiscado e legado.
III. O paradigma da escravidão não mercadoria é típico de Atenas, enquanto que em Esparta predominou o hilotismo, forma de escravidão controlada pelo Estado.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as proposições I e II estão corretas.
b) Apenas as proposições II e III estão corretas.
c) Apenas a proposição I está correta.
d) Apenas a proposição III está correta.
e) Todas as proposições estão corretas.


5. (UNIFESP SP) A democracia na Grécia antiga esteve intimamente ligada:
a) ao período homérico (séculos XII a VIII a.C.), ao trabalho servil, às lutas entre grandes e pequenos proprietários de terras e ao voto censitário.
b) ao período arcaico (séculos VIII a VI a.C.), ao trabalho livre, à pacificação do conflito entre as classes e ao sufrágio universal.
c) ao período clássico (séculos V e IV a.C.), ao trabalho escravo, às lutas entre os cidadãos ricos e pobres e ao voto direto.
d) ao período helenístico (séculos III e II a.C.), ao trabalho livre, à pacificação dos conflitos entre os cidadãos e ao voto por sorteio.
e) a todos os períodos (séculos XII a III a.C.), ao trabalho escravo, à desigualdade entre os cidadãos e à eleição de representantes.


6. (UNIFOR CE) A religião na Grécia Antiga apresentou como características o:
a) zoomorfismo, o monoteísmo e o totemismo.
b) salvacionismo, o antropomorfismo e o messianismo.
c) asceticismo, a mitologia e o animismo.
d) antropomorfismo, o politeísmo e a mitologia.
e) animismo, o salvacionismo e o misticismo.


7. (UNIFOR CE) A Grécia Antiga, ou Hélade, ocupava a parte sul da Península Balcânica e as ilhas do Mar Egeu. Em sua fase de expansão colonial, ocupou também o litoral do Oriente Médio e o sul da Itália. Costuma-se dividir a história da Grécia Antiga em cinco períodos: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico. O Período Clássico (de 500 a 336 a.C.):
a) compreende a época do povoamento da Península Balcânica e das Ilhas do Mar Egeu pelos povos indo-europeus.
b) abrange a época em que o conhecimento da sociedade grega deve-se, basicamente, às informações fornecidas pelos poemas Ilíada e Odisseia.
c) assiste ao desenvolvimento das cidades-estados e à formação das instituições básicas da civilização grega.
d) corresponde a época de apogeu da civilização grega, marcado pelo desenvolvimento das cidades, expansionismo e grande esplendor.
e) corresponde à época de declínio da polis e da conquista da Península Balcânica pela Macedônia.


8. (UFJF MG) Entre os séculos VIII e VI a.C., a Grécia Antiga desenvolveu um intenso processo de colonização de outras áreas, principalmente na Bacia do Mediterrâneo.
Sobre esse processo, é INCORRETO afirmar que:
a) a redução populacional e a redistribuição das terras férteis foram condições preexistentes que incentivaram esse movimento.
b) a partir dele, houve um crescimento das atividades comerciais e dos setores sociais a elas relacionados.
c) regiões diversas foram atingidas, como o sul da Península Itálica e o litoral do Mar Negro, nas quais foram fundadas novas cidades.
d) muitos indivíduos que dele participaram eram homens livres que buscavam sair da condição de escravos por endividamento.
e) a área de influência da cultura grega foi ampliada, passando a atingir as populações que habitavam as áreas colonizadas.


9. (UFMS) A respeito do desporto na Grécia antiga, é correto afirmar que:
a) o desporto grego, apesar de bastante competitivo, muito raramente era sangrento e mortal, haja vista que tinha caráter religioso e comemorava a paz entre Atenas e Esparta.
b) por volta de 500 a.C., os maiores festivais atléticos estavam em completa decadência, deixando de conferir prestígio e glória às grandes famílias e às cidades de origem dos atletas.
c) em seus primórdios, as mais antigas competições em Olímpia tinham um significado meramente desportivo, ao passo que no século VIII a.C. passaram a ter um sentido estritamente religioso.
d) os gregos acreditavam no valor do desporto como treino, sobretudo para a guerra, haja vista que ambos, guerra e desporto, tinham para eles muito em comum.
e) nos tempos de Homero, vários atletas adquiriram grande prestígio e glória em suas cidades natais, chegando mesmo a serem vistos como deuses, cujas estátuas podiam fazer milagres e, por esse motivo, eram cultuadas publicamente.


10. (UEM PR) A respeito da herança cultural e política deixada pela Grécia antiga às sociedades ocidentais, assinale o que for correto:
a) O voto eleitoral livre, direto e universal, tal como existe hoje nas democracias ocidentais, é uma instituição política herdada diretamente da democracia grega antiga.
b) O processo pelo qual pintores, escultores e escritores europeus do século XVI resgataram os princípios e os valores estéticos gregos e romanos antigos foi chamado de renascimento cultural.
c) A doutrina socialista contemporânea, que propõe o fim das classes sociais e a instauração da igualdade social e econômica universal, inspirou-se na sociedade grega antiga na qual todos os homens eram livres e viviam em regime de comunidade de bens.
d) A ideia de cidadania vigente na atualidade, que pressupõe a extensão de direitos gerais a todas as pessoas, independente de cor, raça e classe social, é uma herança recebida dos gregos.
e) No campo da pesquisa histórica, os gregos não deixaram herança científica alguma aos historiadores modernos, porque eram avessos à descrição histórica dos acontecimentos.


11. (UFAC) A cidade-Estado foi uma organização política típica da Grécia antiga. Nessa perspectiva, é correto afirmar que:
a) A cidade-Estado não tinha autonomia política, na medida em era governada por um governo unificado.
b) A cidade-Estado tinha autonomia e funcionava a partir de suas próprias leis e governo.
c) Apenas Atenas tinha autonomia, pois como fundadora da democracia, todos os cidadãos exerciam o poder político diretamente participando de assembleias realizadas na “Ágora”, localizada na praça central da cidade.
d) Esparta com seu Estado militarizado não tinha leis próprias.
e) Nas cidades-estados gregas todos os habitantes da “pólis” tinham direitos de cidadania, inclusive, escravos e estrangeiros.


12. (UFC CE) A Grécia antiga era composta por várias cidades-Estados (póleis) que tinham, cada uma, sua autonomia política e econômica. No entanto, mantinham uma estreita relação entre si, o que permitia definir uma identidade entre os gregos, e caracterizavam-se:
a) pela reunião em torno da cidade de Esparta nos períodos de guerra, pois essa era a única polis que havia mantido a realeza após o fim da Idade do Bronze.
b) pela submissão religiosa à cidade-Estado de Delfos onde se localizava o oráculo de mesmo nome e eram realizados os jogos olímpicos.
c) pela existência do vínculo comum da linguagem, da religião e do padrão de vida urbano, o que configurava a existência da Hélade.
d) pela manutenção do monopólio de rotas pelo Mediterrâneo, através de uma liga entre as cidades com o intuito de combater as forças persas, fenícias e egípcias.
e) pela unidade militar, pois todo grego era entregue ao Estado aos sete anos de idade, para receber uma mesma e única formação para tornar-se guerreiro.


13. (UFJF MG) A civilização grega da Antiguidade deixou para outras sociedades um amplo legado que se expressa em vários campos, como o cultural e o político. Das alternativas abaixo assinale aquela que NÃO corresponde a um legado da Grécia Antiga.
a) Os primeiros relatos tidos como históricos foram atribuídos a autores gregos como Heródoto e Tucídides.
b) A concepção criada pelos gregos do exército como uma força permanente, composta de soldados profissionais.
c) As representações teatrais (tragédias e comédias) surgidas na Grécia no contexto das festividades dionisíacas.
d) O regime democrático nascido a partir da experiência política característica da cidade grega de Atenas.
e) O desenvolvimento, na Grécia, do pensamento filosófico através do qual se poderia compreender de forma diferenciada o universo.


14. (UEM PR) Sobre o desenvolvimento cultural da Grécia antiga, assinale a alternativa incorreta.
a) Os gregos praticavam o politeísmo.
b) Embora fosse direito de cada cidadão cultuar livremente seus deuses preferidos, geralmente cada cidade da Hélade elegia sua divindade protetora, como Palas Atenas, em Atenas.
c) Segundo a mitologia grega, com exceção de Hades e Poseidon, os grandes deuses habitavam o Monte Olimpo e se alimentavam de ambrosia.
d) Antes da conquista da Grécia pelos macedônios, Demóstenes, famoso orador ateniense, proferiu uma série de discursos alertando seus concidadãos sobre as intenções conquistadoras de Felipe II da Macedônia. Essa série de discursos ficou conhecida como Filípicas.
e) O epicurismo e o estoicismo foram correntes filosóficas que floresceram e tiveram seu apogeu no período pré-socrático da filosofia grega.


15. (UFPA) O texto abaixo analisa o mundo do trabalho na Grécia Antiga.
“Ao lidarmos com escravos, não deveríamos permitir que fossem insolentes para conosco, nem deixá-los totalmente sem controle. Aqueles que cuja posição está mais próxima das dos homens livres deveriam ser tratados com respeito; aqueles que são trabalhadores deveriam receber mais comida. Já que o consumo de vinho também torna homens livres insolentes (...), é claro que o vinho jamais deveria ser dado a escravos, ou só muito raramente.”
[Aristóteles (Século IV a.C.) In: CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p.108].
Sobre esse mundo do trabalho, é correto afirmar que
a) a sociedade grega era extremamente rigorosa no tratamento com os escravos, embora fossem brandos quando se tratava daqueles que trabalhassem em vinícolas.
b) embora a mão-de-obra escrava fosse predominante na Grécia Antiga, os trabalhadores livres também constituíam a força de trabalho.
c) os gregos consideravam que a comida era a uma expressão de respeito ao trabalhador que vendia a sua força de trabalho.
d) os homens livres eram tidos como o sustentáculo da economia grega, especialmente na cidade-estado de Esparta.
e) foi à custa do trabalho escravo que a cidade ateniense se tornou o maior exemplo de teocracia no mundo antigo.


16. (UPE) A sociedade humana constrói sua história, buscando superar suas dificuldades e refletindo sobre seus problemas. O teatro é uma representação artística de grande valor no mundo ocidental, colaborando para conhecer as angústias humanas e as possibilidades de criação. Na Grécia Antiga, as tragédias, como produção artística, tinham como objetivo
a) divertir a população mais velha e educá-la para a vida democrática na política e no cotidiano familiar.
b) redefinir o valor da religião, destruindo o significado dos mitos e inventando deuses mais astuciosos.
c) exaltar o poder da aristocracia, criticando a desigualdade social e defendendo a coragem dos heróis militares.
d) refletir sobre os problemas humanos, com preocupações educativas, para pensar nos limites existenciais de cada um.
e) enaltecer o povo grego, consagrando Homero e Sófocles como seus poetas épicos, construtores de personagens imortais.


17. (UCS RS) Os antigos gregos autodenominavam-se helenos e a seu país chamavam Hélade. Nunca chamaram a si mesmos de gregos, nem à sua civilização, Grécia, pois essas palavras são latinas, tendo sido a eles atribuídas pelos romanos. É correto afirmar, com relação aos aspectos socioculturais da Grécia antiga, que:
a) a cultura grega foi muito influenciada pelas crenças religiosas. Os gregos eram politeístas, a religião não impunha verdades absolutas e os deuses eram dotados de poderes sobrenaturais.
b) Esparta era uma cidade de caráter militarista e oligárquico, e a educação tinha por finalidade formar, inclusive, meninas guerreiras, com direito de participação na vida política.
c) a oligarquia militarista, em Esparta, e a democracia aristocrata, em Atenas, foram retratadas nas obras imortais Odisseia e Ilíada, de Homero.
d) os escravos das cidades-Estado geralmente eram gregos capturados nas cidades da costa marítima. Eram utilizados em todas as atividades produtivas e seu dono possuía plenos poderes sobre eles, podendo castigá-los ou matá-los.
e) foi uma sociedade aberta aos estrangeiros, pois os helenos (gregos) costumavam chamar de bárbaros apenas os espartanos, por apresentarem costumes diferentes dos seus.


18. (UNISC RS) Tradicionalmente, a Grécia antiga é apontada como o berço da civilização ocidental. Dentre as características da sociedade grega em seu período de apogeu, que é o clássico (séculos V e IV a.C.), pode-se incluir
I. a existência da escravidão, haja vista que ela se constituiu na primeira civilização comercial a empregar a mão de obra escrava de forma predominante.
II. a instituição da democracia, exercida por todos aqueles que eram considerados cidadãos.
III. a consolidação da religião monoteísta, pois a partir desse período as Cidades-Estado se tornam teocráticas e se encontram sob o controle de sacerdotes denominados basileus.
IV. o desenvolvimento do feudalismo nas áreas rurais e a consolidação da arte gótica nos centros urbanos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.


19. (FATEC SP) Considere o texto a seguir:
As cidades-Estado [...] eram muito diferentes entre si: nas dimensões territoriais, nas riquezas, em suas histórias particulares e nas diferentes soluções obtidas ao longo dos séculos para os conflitos de interesses entre seus componentes. A maioria delas nunca ultrapassou a dimensão de pequenas unidades territoriais, abrigando alguns milhares de habitantes – não mais do que 5 mil, quase todos envolvidos com o meio rural. Outras, de porte médio, chegaram a congregar 20 mil pessoas. Algumas poucas, portos comerciais ou centros de grandes impérios, atingiram a dimensão de verdadeiras metrópoles, com mais de 100 mil habitantes [...].
(GUARINELLO, Norberto Luiz. Cidades-Estado na Antiguidade Clássica. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2008. p. 30.)
De acordo com o texto, na Grécia antiga, as cidades-Estado
a) abrigavam os mesmos ideais democráticos, independente de seu porte, como foi o caso de Atenas.
b) mantinham um forte equilíbrio de força, uma vez que havia uma cidade centralizadora que controlava política e economicamente todas as outras.
c) tinham como principal característica serem diferentes entre si, no tamanho e nas suas escolhas políticas, como foi o caso de Atenas e Esparta.
d) possuíam a cidadania como um bem maior, em que, independente do número de sua população, todo grego tinha direito de participar dos rumos de sua cidade.
e) exerciam, por consenso, em um determinado momento, o domínio político e religioso do Império grego.


20. (PUC SP) “O mundo grego foi, basicamente, um mundo da palavra falada e não da escrita.”
Moses I. Finley. Democracia antiga e moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1988, p. 30
A constatação acima, relativa à Grécia antiga, pode ser justificada
a) pelo desconhecimento da escrita, que impedia quaisquer registros oficiais nas cidades-estado gregas.
b) pela importância do teatro, dos arautos e dos aedos, que contribuíam para a preservação da memória coletiva.
c) pelo caráter representativo da democracia ateniense, que tornava desnecessária a participação direta dos cidadãos.
d) pela valorização das atividades físicas e militares, que prescindiam da alfabetização dos jovens.
e) pelo grande número de escravos presentes nas cidades-estado, que eram totalmente analfabetos.









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