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QUESTÕES SOBRE A POLÍTICA DA PRIMEIRA REPÚBLICA I



1. (EFOA MG/2000) Analise o seguinte texto:
"É um fenômeno descrito como sendo o predomínio político exercido pelos fazendeiros nas áreas sob sua influência econômica e social. Suas raízes se encontram na estrutura fundiária brasileira, a partir da República Velha, baseada no latifúndio e na concentração da propriedade rural em mãos de poucas famílias. Pode-se notar sua permanência em grande parte no interior brasileiro, onde as populações ainda seguem a orientação dos políticos locais, geralmente identificados com a propriedade da terra."
Este texto faz referência a qual fenômeno político?
a) Messianismo.
b) Coronelismo.
c) Agrarismo.
d) Regionalismo.
e) Provincianismo.


2. (FEI SP/2000) ‘‘O regime instaurado era profundamente restritivo. A inexistência de uma Justiça Eleitoral, o voto aberto e a descentralização eram portas abertas para a fraude e para o controle oligárquico.’’
O pequeno texto acima descreve algumas características de que período da história do Brasil?
a) a Primeira República (1889 - 1930).
b) o Segundo Reinado (1840 - 1889).
c) a República Populista (1946 - 1964).
d) a Ditadura Militar (1964 - 1985).
e) o Estado Novo (1937 - 1945).


3. (FGV/2002) O ano de 2001 foi pródigo em acusações e denúncias a poderosos parlamentares brasileiros, as quais redundaram em renúncias e perdas de mandatos. Alguns desses representantes do Poder Legislativo foram chamados de coronéis pela imprensa do país.
De forma mais precisa, podemos definir o coronelismo como:
a) O fenômeno caracterizado pela influência de determinados políticos, decorrente de sua vinculação com regimes militares, o que estreitou seus contatos com generais e coronéis.
b) A prática de determinados setores do exército que pretendiam estabelecer uma ampla política de reformas no Brasil, durante a República Velha.
c) A ação política de poderosos proprietários rurais que controlavam a administração de determinados municípios e estabeleciam uma relação clientelista com seus eleitores.
d) A ação política de antigos membros das Forças Armadas vinculados à Ditadura Militar e que dispõem, atualmente, de mandatos legislativos.
e) A atuação dos poderosos políticos nordestinos que controlam os investimentos e os órgãos do Governo Federal em sua região.


4. (FUVEST SP/2001)
"Visitei todo o comércio,
Fiz muito bom apurado,
E vi que de muito povo
Eu me achava acompanhado.
Alguns pediam esmolas:
Então não me fiz de rogado."
Os versos de Chagas Baptista em homenagem ao cangaceiro Antonio Silvino, o "Governador do Sertão", sugerem que o cangaço:
a) possuía um caráter político institucional que ameaçava a estabilidade social e econômica do nordeste.
b) contava com o apoio popular, propondo a reforma agrária e uma nova distribuição de renda. 
c) representava a faceta do movimento anarquista, com propostas de socialização da terra nas áreas rurais.
d) era uma forma de banditismo sem ameaças à estabilidade fundiária e, portanto, aceito pelas oligarquias e trabalhadores.
e) tinha apoio popular e representava uma forma de resistência à opressão dos grandes proprietários rurais.


5. (GAMA FILHO RJ/1995) A República Velha (1889-1930) foi marcada pelo domínio das oligarquias no sistema político, que pose ser expresso no(a):
a) plena liberdade do exercício do sufrágio universal.
b) manipulação das eleições pelos coronéis e no controle dos eleitos pelo mecanismo da “verificação de poderes”.
c) abolição do censo eleitoral, ampliando-se o número de eleitores.
d) equilíbrio do sistema federativo, permitindo a igualdade dos Estados no sistema representativo.
e) apoio das classes emergentes das cidades à burguesia agrária.


6. (PUCCamp SP/1994) No Brasil, no período denominado República Velha, o modelo político-eleitoral - Política dos Governadores, coronelismo e voto de cabresto - dava sustentação à hegemonia do:
a) PCB e do PTB.
b) PSD e do PDS.
c) PFL e do UDR.
d) MDB e do UDN.
e) PRP e do PRM.


7. (PUC RJ/1994) A sociedade brasileira, nas primeiras décadas do século XX, foi marcada pela emergência de novos setores sociais, que contrastavam com a denominação oligárquica, o que pôde ser observado no(a):
a) Desaparecimento de movimentos sociais rurais, como o cangaço, acomodados pela adoção do Federalismo pela República.
b) Projeção crescente do operariado urbano, em grande parte de origem estrangeira, e influenciado pelas idéias anarquistas.
c) Vinculação da classe média à estrutura de dominação oligárquica, a esta servindo de apoio nas áreas urbanas.
d) Aliança entre a burguesia industrial e a classe operária contra o predomínio das oligarquias rurais.
e) Organizações de sindicatos e partidos operários, que passam a disputar com sucesso as eleições.


8. (PUC SP/1996) Recentemente as páginas de um jornal paulista foram ocupadas pela polêmica entre um renomado filósofo e um conhecido político do nordeste brasileiro. Este último foi apontado por seu debatedor como sendo praticante de “coronelismo”. A expressão “coronelismo”, cunhada na década de 30, no Brasil, diz respeito a uma prática política que se define:
a) pela articulação de governadores dos estados mais poderosos com o objetivo de sustentar algum candidato ao poder executivo.
b) pelo controle político regional exercido através de favorecimento e constrangimentos pessoais.
c) pelo comando de lobbies no Congresso Nacional com a finalidade de assegurar posições pessoais.
d) pela aliança de proprietários de terras com setores politizados do Exército.
e) pela utilização de canais de comunicação de massa com objetivos políticos.


9. (UEL PR/1999)
I. “Para sua ‘clientela’, isto é, para a massa de agregados que dispunha de seus favores em troca de absoluta fidelidade, (…) era cedido terras para o cultivo, ajuda nas doenças, proteção nos problemas policiais etc., para os amigos e membros da família, (…) ele distribuía cargos na administração pública, arranjava empréstimos.”
II. “As disputas eleitorais também davam origem às chamadas eleições a bico de pena, ou seja, eleições fraudulentas onde se registravam votos de pessoas que não existiam ou que já haviam falecido...”
Os textos I e II descrevem fenômenos que identificam, no Brasil o:
a) populismo e a Nova República.
b) tenentismo e o Regime Militar.
c) mandonismo e o Estado Novo.
d) coronelismo e a República Velha.
e) parlamentarismo e o Segundo Império.


10. (UEL PR/2001) “Duas falsificações mais importantes dominavam as eleições da República Velha: o bico de pena e a degola ou apuração. A primeira era praticada pelas mesas eleitorais, com funções de junta apuradora: inventavam-se nomes, eram ressuscitados os mortos, e os ausentes compareciam; na feitura das atas, a pena todo-poderosa dos mesários realizava milagres portentosos.”
(LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. p. 229-30.)
O texto mostra que fraudes marcaram as disputas eleitorais brasileiras. Em relação a este e outros mecanismos de eternização no poder de certos grupos locais, é correto afirmar:
a) Com a política dos governadores, os grupos oposicionistas ampliaram as possibilidades de ganhar as eleições.
b) O bico de pena e a degola foram mecanismos que deram ao povo o poder de confirmar ou rejeitar candidatos ao Congresso.
c) O recurso à violência na República Velha visou impedir as fraudes nas eleições estaduais.
d) Com a degola e o bico de pena, a Comissão Verificadora dos Poderes encarregava-se de diplomar e declarar eleitos somente políticos partidários do governo federal.
e) O bico de pena e a apuração foram medidas tomadas pelos coronéis, que, colocando seus cabos eleitorais em locais próximos às urnas, direcionavam o voto dos eleitores.


11. (FURG RS/2001)
Foram características das relações político-eleitorais na época da República Velha:
I - o coronelismo;
II - o voto de cabresto;
III - os partidos políticos regionalizados;
IV - o voto distrital e censitário.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas II.
b) Apenas I, II e III.
c) Apenas I, III e IV.
d) Apenas II, III e IV.
e) I, II, III e IV.


12. (PUC/Beteim MG/2002) Vários fatores contribuíram para a construção da estrutura política oligárquica na Primeira República no Brasil (1889-1930), dentre eles o clientelismo, que consistiu:
a) num regime político caracterizado pela forte pressão política por parte dos operários e camponeses, através dos sindicatos urbanos e rurais.
b) numa prática política na qual o grupo dominante controla outros grupos, concedendo-lhes benefícios em troca da subordinação aos seus interesses.
c) numa forma de governar na qual os cidadãos, denominados clientes, participavam ativamente das decisões políticas.
d) num sistema econômico e político no qual as classes dominadas passavam a ser clientes preferenciais da burguesia.


13. (PUC RS/2000) O governo de Hermes da Fonseca, que derrotara a candidatura civilista de Rui Barbosa, foi marcado pela chamada política das salvações, que consistia na intervenção de militares hermistas nos governos estaduais.
Considerando o contexto político-institucional da República Velha, pode-se dizer que a política das salvações apresentou como resultado concreto:
a) o relativo enfraquecimento das máquinas políticas tradicionais de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, como mecanismos organizadores dos interesses coronelistas, então manipulados pelos interventores militares.
b) o declínio da chamada política do café com leite, devido à articulação dos interventores militares impedindo que o controle da sucessão presidencial ficasse centralizado em Minas Gerais e São Paulo.
c) o controle mais rigoroso do processo eleitoral nos principais Estados da Federação, em virtude dos mecanismos institucionais criados pelos interventores militares.
d) a aliança dos interventores militares com as frações oligárquicas oposicionistas nos Estados periféricos, as quais substituíram, nos sistemas de poder locais, os grupos até então situacionistas.
e) a ampla reforma fiscal e financeira dos Estados sob intervenção militar, destacando-se São Paulo como centro econômico nacional.


14. (UERJ/1996) A superposição do regime representativo, em base ampla, a [uma] inadequada estrutura econômica e social, havendo incorporado à cidadania ativa um volumoso contingente de eleitores incapacitados para o consciente desempenho de sua missão política, vinculou os detentores do poder público, em larga medida, aos condutores daquele rebanho eleitoral. Eis aí a debilidade particular do poder constituído, que o levou a compor-se com o remanescente poder privado dos donos de terras no peculiar compromisso do “coronelismo”.
(Vítor Nunes Leal. Coronelismo, Enxada e Voto, 1975.)
Os elementos do texto acima permitem caracterizar um importante pacto político, desenvolvido na República Velha, no Brasil, denominado de:
a) Política dos Governadores
b) Pacto de Pedras Altas
c) Convênio de Taubaté
d) Funding Loan


15. (UERJ/1995) A República despontava. (...) Mas, e quanto ao povo? Aquele monte de gente que não era mais escravo; gente branca, que vivia de vender bugigangas nas cidades: os imigrantes famintos recém-chegados. Esta gente toda percebeu o que estava acontecendo?
(Leonardo Trevisan. A República Velha. p.18)
A afirmativa que melhor responderia aos questionamentos que o autor faz no texto acima é:
a) Com a proclamação da República, os ex-escravos foram integrados à sociedade do trabalho livre, devido ao crescimento do número de indústrias.
b) O sistema representativo e o fortalecimento significaram a ampliação imediata do número de eleitores, portanto, maior participação política popular.
c) A República possibilitou melhores condições de trabalho ao nacional e ao imigrante, através de uma legislação trabalhista, presente na Constituição de 1891.
d) A República garantiu, de fato, a ampliação dos direitos à cidadania, na medida em que estabeleceu, através da Constituição de 1891, o voto secreto e universal.
e) Com a proclamação da República, poucas foram as mudanças significativas na ordem econômico-social que pudessem vir a estabelecer novas bases para a participação e a cidadania.


16. (UFF RJ/1993) Conselhos de um político veterano da República Velha a um político novato:
“ Se o senhor quiser fazer sozinho a sua campanha, a sua eleição não será reconhecida. Mais ainda: o seu nome não será incluindo nas listas de candidatos. Aliás, que importa, já que o senhor não seria mesmo eleito!” (Chales Morazé. Les trois âges du Brésil. Paris, Armand Colin, 1954. p.102. 
Esta passagem se refere:
a) às intervenções realizadas pelo poder federal nos Estados após certas eleições, sob a República Velha.
b) à costumeira prática de fraudes e manipulações eleitorais vinculadas, sob a República Velha, ao predomínio do Partido Republicano.
c) ao que se conhece como a “política do café-com-leite” e seu sistema eleitoral fraudulento, na República Velha.
d) às formas eleitorais que, sob a República Velha, permitiam às oligarquias nordestinas oporem-se à hegemonia de São Paulo e Minas Gerais.
e) ao sistema eleitoral que, na República Velha, permitia manter, através de fraudes e manipulações, o poder político das oligarquias estaduais, com o beneplácito do governo federal.


17. (UFJF MG/1998) A passagem do século XIX para o século XX no Brasil é marcada por mudanças e permanências.
Marque a alternativa que NÃO expressa essa relação:
a) embora a atividade industrial tenha crescido, o Brasil manteve-se como país essencialmente rural, sustentado economicamente pela agroexportação e comandado politicamente pelas oligarquias latifundiárias.
b) apesar da queda da monarquia, as fraudes eleitorais continuaram a existir como um dos instrumentos mais importantes para a consolidação do poder das oligarquias rurais.
c) apesar do crescimento urbano, manteve-se a estrutura fundiária baseada na pequena propriedade familiar.
d) apesar da abolição do trabalho escravo, permaneceu a exclusão social e econômica do negro.
e) embora o voto censitário tenha sido extinto, a República manteve um caráter excludente ao exigir como critério de cidadania ser alfabetizado.


18. (UFLA MG/2000) “A figura dos “coronéis” foi típica do interior brasileiro e se caracterizou como um importante componente político em determinado momento de nosso desenvolvimento histórico, em especial no nordeste brasileiro”.
Todas as alternativas abaixo dizem respeito aos “coronéis”, EXCETO:
a) no período republicano, garantiam a eleição dos candidatos do governo federal e estadual, faziam propaganda política e controlavam o voto não secreto e sua apuração final.
b) surgiram com a criação da “Guarda Nacional” em 1871.
c) se constituíram como grandes proprietários rurais que recrutavam seus milicianos entre empregados, agregados e população pobre em geral.
d) exerciam a prática conhecida como “degola” no Congresso Nacional.
e) constituíram-se em peças fundamentais para o sucesso do que se convencionou chamar de “política dos governadores".


19. (CESJF MG/2001) Imediatamente após a proclamação da República começaram as disputas entre os diversos segmentos envolvidos no movimento, sobretudo os cafeicultores e os militares. Sobre a evolução do processo histórico brasileiro na Primeira República é CORRETO afirmar:
a) Os militares, principalmente os do exército eram favoráveis à implantação de um modelo federativo de república no Brasil.
b) Durante a primeira fase do governo republicano foram os civis que estiveram no comando da república e, por isso, esse período de 1889 a 1894 ficou conhecido como República Oligárquica.
c) O coronelismo e a política dos governadores que marcaram o cenário político do Brasil no Segundo Reinado (1840-1889) foram abolidos no Brasil da Primeira República (1889-1930).
d) O café continuou no Brasil da Primeira República a ser o principal produto agrícola de exportação. Todavia, podemos afirmar que as atividades industriais expandiram-se no Brasil da Primeira República.
e) No Brasil da Primeira República não houve nenhuma revolta social no campo, na medida em que os governos republicanos realizaram uma ampla reforma agrária no país.


20. (PUC PR/1999) Durante a Presidência de Rodrigues Alves (1903-1906), após atritos entre seringueiros e bolivianos, o Brasil, através do Tratado de Petrópolis, adquiriu o território denominado:
a) Missiones.
b) Pirara.
c) Pando.
d) Chaco.
e) Acre.


21. (UEPB/1999) O período de 1889 a 1930 é conhecido no Brasil como o período da chamada República Velha ou República Oligárquica. Esta fase apresenta características econômicas, políticas e sociais específicas, não se caracterizando, todavia, como:
a) Apoio do governo a uma política de industrialização voltada para o mercado interno e para exportação.
b) Política marcada por acordos entre as oligarquias regionais, respaldados pela política dos governadores e pela comissão de verificação.
c) Forte presença do movimento anarquista no seio do movimento operário nascente e posterior substituição desta corrente pela corrente comunista após 1922.
d) Grande efervescência política nos meios militares com o surgimento do movimento tenentista, com destaque para a coluna Prestes.
e) Período iniciado com uma aliança entre os cafeicultores e militares, tendo dois marechais como primeiros presidentes: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.


22. (UEPB/2000) Durante o governo Campos Sales criou-se uma política que se pautava na aliança entre as oligarquias regionais e o poder central. Esta política além de fortalecer o poder dos oligarcas do interior, facilitava a administração central na medida em que dificultava a eleição de membros da oposição.
Como ficou conhecida esta política?
a) Política do Encilhamento
b) Convênio de Taubaté
c) Política dos Governadores
d) Aliança Liberal
e) Funding Loan


23. (UFPB/1996) “Não há homem que não tenha, pelo menos, trinta parentes ocupando cargos do Estado; não há político influente que não se julgue com direito a deixar para os seus filhos, netos, sobrinhos, primos, gordas pensões pagas pelo Tesouro da República”.
Fonte: BARRETO, Lima (1881-1922). Os Bruzundangas. São Paulo, Ática, 1985, p. 45.
O autor do texto satiriza a estrutura de poder vigente, durante a República Velha (1889-1930), que pode ser assim sintetizada:
a) Democracia populista, onde as relações políticas eram mediadas pelas disputas ideológicas dos grupos e classes sociais.
b) Liberalismo político, com reserva de mercado e preenchimento do quadro administrativo, em função dos interesses privados.
c) Liberalismo burocrático, com predomínio das liberdades individuais e preenchimento dos cargos públicos, a partir das competências privatistas.
d) Militarismo tecnocrático, onde os coronéis, como principais agentes do estamento militar, indicavam os nomes e os cargos na administração pública.
e) Patrimonialismo oligárquico, onde os interesses privados e particularistas estão superpostos aos interesses públicos e necessidades sociais.


24. (UFPB/1997) A representatividade das unidades federadas, na Constituição de 1891, estava regida pelo critério populacional, favorecendo politicamente os estados de:
a) Espírito Santo e Bahia. 
b) São Paulo e Pernambuco.
c) Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
d) Rio de Janeiro e Bahia.
e) Minas Gerais e São Paulo.


25. (UFRN/1999) A "Política dos Governadores", iniciada, na República Velha, por Campos Sales, baseava-se no(a):
a) Domínio das elites oligárquicas estaduais sobre as populações rurais, através da repressão violenta às constantes revoltas armadas.
b) Controle exercido pelas oligarquias sobre os oficiais da Guarda Nacional, os quais influenciavam fortemente a condução da política nacional.
c) Elaboração de uma política de correção dos vícios do sistema eleitoral, advinda de articulações entre as oligarquias e o governo federal.
d) Teia de relações políticas ligada ao poder oligárquico, a qual partia do presidente e se estendia até os eleitores nos municípios tutelados pelos coronéis.


26. (UNIRIO RJ/1994) O processo político brasileiro, no período denominado "República Velha" (1889-1930), foi caracterizado por:
a) Constantes intervenções militares, em meio aos conflitos entre os diversos grupos que disputavam o poder.
b) Crescente esvaziamento do governo federal, deslocando-se o poder político para os Municípios, base do Coronelismo.
c) Predomínio das oligarquias, articuladas pela "política dos Governadores", a qual garantia o apoio recíproco do governo federal e dos setores dominantes dos estados.
d) Emergência dos setores urbanos, que, aliados à classe operária, ameaçavam o domínio das oligarquias.
e) Transformação da oligarquia agrária em burguesia industrial, alterando-lhe o comportamento político e os interesses econômicos.


27. (ACAFE SC/2001) Sobre o período da História brasileira conhecida como “República Velha” (1889-1930) está incorreta a alternativa:
a) O Tenentismo, movimento de oposição dos jovens oficiais do exército, voltou-se contra os valores e interesses das oligarquias.
b) O poder político manteve-se concentrado nas mãos dos coronéis, das oligarquias estaduais e nacional, na chamada “Política do Café com Leite” (São Paulo e Minas Gerais).
c) A economia brasileira, ainda essencialmente agrícola (café), atendia aos interesses dos grandes latifundiários.
d) O voto era universal, direto e secreto, sendo este período de ampla democracia no país.
e) O modernismo brasileiro representou, simultaneamente, uma revolta contra a arte mais “conservadora” e a defesa de temas brasileiros que representavam as classes menos favorecidas.


28. (Mackenzie SP/2005) Com a implantação da República Oligárquica, isto é, com o poder nas mãos dos civis, instala-se a hegemonia dos grandes estados, propiciada pela representação proporcional no governo. Os estados enfraquecidos opunham-se ao governo federal. Para pôr fim a essa situação, o presidente Campos Sales criou, em 1900, um artifício político, através do qual os governadores estaduais apoiariam irrestritamente o governo federal em troca da eleição de deputados federais apoiados por ambos, ficando os partidos de oposição sem apoio político.
Luís César Amad Costa & Leonel Itaussu A. Mello
O artifício político, citado no fragmento de texto acima, ficou conhecido pelo nome de
a) Coronelismo.
b) Política do Café com Leite.
c) Voto de Cabresto.
d) Política dos Governadores.
e) República Velha.


29. (UESPI/2003) “No âmbito federal, o poder de decisão estava nas mãos dos dois Estados hegemônicos, São Paulo e Minas gerais, que se revezavam no Governo…”. “Coroando a pirâmide de compromissos que, a começar pelos coronéis municipais, terminava na presidência da República, Campos Salles instituiu [uma política que] estabeleceu um acordo: em troca da garantia de total autonomia e do direito de interferir na composição do congresso, os estados davam o seu apoio ao presidente da República. Nas eleições para sucessão presidencial, o presidente em fim de mandato reservava-se o direito de indicar o seu candidato, com prévia consulta aos governadores…”
(In Nosso Século. São Paulo: Abril cultural, v. 2, p. 59).
Nesses elementos de análise o autor está chamando a atenção para:
a) A política coronelista das “derrubadas”, ou de “salvação pública”, tão comum na chamada “República Velha”.
b) As graves assimetrias entre o poder central e o poder local estadual e municipal.
c) As chamadas política do “café com leite” e “política dos governadores”.
d) O caráter eleitoral indireto das eleições presidenciais e estaduais do tempo.
e) Um pacto elitista que, no essencial, excluía o povo da participação eleitoral, o que explica a não ocorrência de eleições estaduais e municipais a época.


30. (UNIMONTES MG/2004) Concebemos o coronelismo como resultado da superposição de formas desenvolvidas de regime representativo a uma estrutura econômica e social inadequada. Não é, pois, mera sobrevivência do poder privado (...). É antes uma forma peculiar de manifestação do poder privado, ou seja, uma adaptação em virtude da qual os resíduos do nosso antigo e exorbitante poder privado têm conseguido coexistir com um regime político de extensa base representativa.
(LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. In: COSTA, L.C.A .; MELLO, L.I.História do Brasil. São Paulo: Scipione, 2000, p. 241)
Conforme o texto,
a) o coronelismo é a expressão da força do poder privado, em seu momento áureo.
b) o coronelismo resulta da imposição de um modelo político ditatorial, embora civil.
c) o coronelismo se fortalece, à medida que o poder privado emerge no Brasil.
d) o coronelismo advém da assimetria entre o modelo econômico e o modelo político.

GABARITO







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