1. (UEL PR) Apesar da prosperidade inicial, as
atividades empresariais de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, nos
setores de comunicação, de transporte e bancário, além dos empreendimentos na
área dos serviços públicos e em melhoramentos urbanos, não conseguiram
perdurar, nem tampouco alteraram os quadros de dependência que caracterizaram
nossa economia na segunda metade do século XIX. Sobre o fracasso da
industrialização empreendida por Mauá, no Segundo Reinado, é correto afirmar:
a) A proliferação
em todo o Brasil de estabelecimentos industriais e bancários, similares aos da
região Centro-Sul, levou a uma diminuição do capital disponível para novos
empreendimentos no Oeste paulista.
b) Apoiadas por
setores governamentais e, sobretudo, pelo próprio Imperador, as realizações de
Mauá naufragaram em decorrência da competição dos produtos nacionais no mercado
interno.
c) O novo
momento que se inaugurou para o capitalismo internacional favoreceu a
penetração e concorrência de capitais norte-americanos no setor de serviços e
nas atividades bancárias do Império brasileiro.
d) Os
investimentos de Mauá no sistema ferroviário para escoamento da produção
cafeeira foram boicotados pelos seus adversários, os ricos proprietários de
terras.
e) Mauá encontrou dificuldades em vencer o
espírito tradicional, avesso à mentalidade empresarial, ao risco e às formas de
lucro implícitas no desenvolvimento do capitalismo industrial.
2. (UFF RJ) “... reunir os capitais que se viam
repentinamente deslocados do ilícito comércio, e fazê-lo convergir a um centro
de onde pudessem ir alimentando as forças produtivas do país, foi o pensamento
que me surgiu na mente ao ter certeza de que aquele fato era irrevogável.” Com
tais palavras, Irineu Evangelista de Sousa - Barão e Visconde de Mauá -
referiu-se, em sua Autobiografia, à extinção do tráfico negreiro (1850) e suas
consequências financeiras. A expansão das atividades urbanas, liderada por ele
entre 1845 e 1865 à frente de um grupo de industriais, comerciantes e banqueiros,
esteve, além disso, vinculada, quanto à sua origem:
a) Às pressões
políticas das classes médias urbanas brasileiras.
b) Ao protecionismo alfandegário garantido
pela tarifa Alves Branco de 1844.
c) Às crises
cíclicas sofridas naquelas décadas
d) Ao
desinteresse da Grã-Bretanha pelo mercado brasileiro, o que incentivou
empresários nacionais.
e) A considerações atinentes à segurança nacional, visto que se desejava diminuir a dependência brasileira diante do capitalismo europeu.
e) A considerações atinentes à segurança nacional, visto que se desejava diminuir a dependência brasileira diante do capitalismo europeu.
3. (UFRN) As transformações econômico-sociais da
segunda metade do século XIX no Brasil, conhecidas como a “Era Mauá”,
especialmente o surto industrial, foram estimuladas:
a) Pela política
industrialista do governo imperial em detrimento dos grandes produtores rurais.
b) Pela
introdução maciça de imigrantes europeus para trabalharem nas fábricas urbanas.
c) Pela abolição
da escravatura, que transformou imediatamente os ex-escravos na mão-de-obra
preferida nessas indústrias.
d) Pelo fim do tráfico negreiro, que liberou
capitais que foram aplicados em outras atividades.
e) Pela
substituição das importações de produtos manufaturados ingleses, incentivada
pelas necessidades da Guerra do Paraguai.
4. (UFRN) A estabilidade do Império brasileiro após
1850 favoreceu o crescimento e a prosperidade econômica. Nesse período, os
empreendimentos econômicos mais arrojados partiram do barão de Mauá, que
construiu ferrovias, criou bancos, investiu na navegação fluvial. Contudo, as
iniciativas de Mauá na área industrial encontraram fortes obstáculos, a saber:
a) A tarifa
alfandegária benéfica à produção nacional e o declínio da economia açucareira
da região Nordeste.
b) A carência de mão-de-obra assalariada e a
concorrência das manufaturas inglesas, favorecidas pelas taxas de importação.
c) A expansão da
cafeicultura no Oeste paulista e o início da organização do movimento operário.
d) O alto volume
de capital imobilizado no tráfico negreiro e a inexistência de um mercado
interno.
5. (UNIRIO RJ) A figura de Irineu Evangelista de Souza - o
Barão de Mauá - simboliza um conjunto de iniciativas modernizadoras, como a
construção de ferrovias e a criação de bancos, que estão ligadas à:
a) Entrada
maciça de capitais estrangeiros no país.
b) Participação
dos grandes cafeicultores em atividades produtivas.
c) Associação a
dos comerciantes brasileiros com comerciantes europeus.
d) Disponibilidade de capitais decorrentes da
extinção do tráfico negreiro.
e) Transferência
de recursos da decadente cafeicultura fluminense.
6. (PUC PR) Em alguns livros, o período da história do
Império Brasileiro entre 1850 a 1870 tem o seu nome elogiado como “empresário
moderno, empreendedor, a presença de escravos em seus negócios, após a
decretação do fim do tráfico em 1850, no entanto, compromete sua fama de
abolicionista”. O texto se refere à chamada Era:
a) Ubá.
b) Itajubá.
c) Penedo.
d) Cotegipe.
e) Mauá.
7. (Fac. Cultura Inglesa) Em meados do
século XIX, a economia brasileira passou por ligeiro processo de
desenvolvimento econômico, no qual se destacam os empreendimentos de Irineu
Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá. Esse processo foi favorecido, entre outras
razões,
a) pela elevação de impostos sobre produtos
importados, incluindo os ingleses, e pela liberação de capitais devido à
extinção do tráfico de escravos.
b) pela
ampliação da procura, pelo governo brasileiro, de produtos bélicos e pela
eclosão da Guerra do Paraguai.
c) pela redução
do fornecimento de mercadorias industriais europeias para o mercado brasileiro
e pela abertura de amplos mercados na Índia e na China.
d) pela
desorganização da economia industrial europeia e pela instabilidade política
provocada pelas unificações da Alemanha e da Itália.
e) pela
industrialização dos Estados Unidos da América e pela perda da hegemonia
econômica inglesa na América Latina.
8. (UFJF MG) Ao longo do Segundo Reinado no Brasil,
dentre as inúmeras transformações socioeconômicas, destacam-se os investimentos
na instalação de indústrias de bens de consumo, ferrovias, bancos, etc. Surgem
empresários capitalistas que se destacam no período, dentre eles Irineu
Evangelista (Barão de Mauá). Fazem parte da biografia e das atividades
econômicas do Barão de Mauá, EXCETO:
a) A afinidade
de Mauá com as principais ideias do liberalismo inglês, sendo leitor dos
teóricos Adam Smith e David Ricardo.
b) A disposição
do Barão de Mauá em investir em diferentes áreas de serviços necessários ao
processo de urbanização.
c) A instalação
de empresas em diversos países através da associação com empresários
estrangeiros.
d) O apoio de D. Pedro II que favoreceu o
desenvolvimento dos negócios de Mauá, protegendo-o da concorrência dos capitais
estrangeiros.
e) Os capitais
ingleses substituíram as empresas de Mauá na organização de bancos, bondes,
ferrovias, telégrafos, etc.
9. (Fac. Cultura Inglesa) Irineu
Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, desenvolveu no Brasil uma série de
atividades econômicas inovadoras e modernas para os padrões da época. Fundou a
Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro, em 1851, a Companhia de
Navegação no rio Amazonas, em 1852, e construiu, em 1854, a estrada de ferro
que ligava a Praia da Estrela ao pé da serra de Petrópolis. Essas realizações
de Mauá foram favorecidas
a) pela
aplicação de capitais do governo imperial brasileiro que enfrentava uma guerra
naval contra a monarquia inglesa.
b) pelos
empréstimos de capital concedidos pelos movimentos antiescravistas que
procuravam estimular o emprego da mão de obra assalariada.
c) pelo fim do tráfico de escravos para o
Brasil que liberou capitais para a multiplicação dos empreendimentos
econômicos.
d) pelo
crescimento da produção de metais preciosos no Brasil que promoveu um aumento
de moedas disponíveis no mercado.
e) pela crise da
produção industrial na Inglaterra que forçou os capitalistas ingleses a
realizarem investimentos em países da América Latina.
10. (UEL PR/1999) A modernização dos
transportes, com a instalação e expansão de estradas de ferro, esteve
intimamente relacionada ao desenvolvimento econômico do Império, unindo os
centros produtores aos portos por onde a produção escoava, destacando-se:
a) A indústria
no Sul.
b) O artesanato
no Nordeste.
c) O café no Sudeste.
d) A mineração
no Centro-Oeste.
e) O algodão no
Norte.
GABARITO
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