Por que o céu é azul?
Olhe pela
janela e veja o céu: qual a sua cor agora? Olhando da superfície da Terra, o
céu assume cores diferentes dependendo da hora. Se for dia, exibe uma cor azul;
se estiver no finalzinho da tarde, ganha tons avermelhados; se for noite, fica
preto.
Se você
já viu fotografias do espaço, percebeu que os astronautas veem o céu sempre bem
escuro. Então, por que daqui debaixo nós conseguimos ver tons azuis, laranjas e
vermelhos? Já parou para pensar por que isso acontece?
Pois tudo
isto acontece graças à forma como a luz se espalha pela atmosfera! Pode parecer
estranho, mas a luz é uma forma de energia que atravessa o espaço como uma
onda.
Isso
mesmo: uma onda! Só que uma onda bem pequenininha: para achar o comprimento de
uma onda de luz solar, por exemplo, precisaríamos dividir um milímetro em mil
partes iguais.
O dito
popular que diz que tamanho não é documento não vale para a luz. Sabe por quê?
Pois o tamanho da onda descrita por essa forma de energia determina justamente
a cor que ela tem. As ondas menorzinhas são azuis; as ondas mais compridas são
vermelhas.
Já fez
alguma experiência com um prisma? O prisma é um objeto de vidro ou cristal
usado para decompor a luz solar. Você certamente ouviu falar que a luz branca é
a união de todas as cores, não é mesmo? Pois a luz solar é branca justamente
por ser formada por ondas de diferentes tamanhos. Com a ajuda de um prisma,
conseguimos ver os feixes coloridos que a formam.
Quando a
luz solar chega na Terra, encontra um obstáculo: a atmosfera, ou seja, a grande
massa de ar que envolve o planeta. Ao esbarrar nas moléculas de ar, as ondas de
diferentes tamanhos (e cores!) começam a se espalhar cada uma de um jeito. As
ondas de menor comprimento se espalham com mais facilidade. E qual a cor da
menor onda de luz? Exatamente: azul!
Este
mecanismo também explica as variações de cor no céu. Além das moléculas de ar,
estão em suspensão, na atmosfera, partículas de poeira. Quando essas partículas
são menores que as ondas, provocam um espalhamento ainda maior da luz. As ondas
de cor azul se espalham tanto, que acabam se diluindo, permitindo assim que
enxerguemos ondas mais compridas como as vermelhas e as amarelas.
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