Sobe
para 281 número de mortos em tsunami na Indonésia
Autoridades da Indonésia confirmaram hoje
(24) que chegou a 281 o número de mortos em decorrência do tsunami que atingiu as ilhas de Java e
Sumatra há pouco mais de 24 horas. Há 1.016 pessoas feridas e 57 desaparecidas.
Segundo as autoridades, o número pode ser ainda maior, pois a extensão total do
dano ainda é desconhecida.
Na madrugada desta segunda-feira (24),
foram reiniciadas as buscas por desaparecidos em torno dos prédios que
desmoronaram perto da costa em Pandeglang, no oeste de Java. As equipes de
resgate não têm maquinário suficiente para as atividades.
Até ontem (23), o Ministério das Relações
Exteriores do Brasil, o Itamaraty, não tinha informações de brasileiros entre
as vítimas. Porém, deixou um canal de comunicação para eventuais informações.
Segurança
As autoridades indonésias afastaram os
moradores das áreas costeiras, pois há ameaça de outro tsunami ocorrer, uma vez
que um vulcão no Estreito de Sunda, entre Java e Sumatra, está ativo.
Especialistas suspeitam que o tsunami de ontem (23) tenha sido causado por
deslizamentos de terra causados pela erupção do vulcão Krakatau.
Saldo
inicial
Por enquanto, o saldo inicial é de que o
tsunami destruiu 556 casas, nove hotéis e 360 navios no distrito de
Pandeglang, a área mais atingida, bem como a província Serang de Banten e o
distrito de Lampung Selatan, na província de Lampung, informou o porta-voz da
Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.
No distrito de Pandeglang, ondas gigantes
atingiram áreas residenciais e vários pontos turísticos ao longo da costa, como
Pantai Tanjung Lesung, Sumur, Penimbang, Teluk Lada e Carita, disse Sutopo.
A maioria dos hotéis, resorts,
restaurantes e lojas de conveniência fechou após o tsunami. Entre as áreas
devastadas havia uma praia na vila de Cinangka, em Anyer, muito procurada por
suas areias brancas e por seus coqueiros. Todas as construções feitas de bambu
na praia foram destruídas.
Depois que o tsunami ocorreu, a Agência de
Meteorologia e Geofísica proibiu a comunidade de ter atividades na área
costeira do estreito.
Fonte: Agência Brasil
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