1. (FGV) A revolta dos Malês:
a) Foi comandada por escravos e libertos muçulmanos em Salvador na
província da Bahia.
b) Foi iniciada por setores
da elite maranhense contra as medidas centralizadoras adotadas pelo governo
sediado no Rio de Janeiro.
c) Foi liderada por
comerciantes paulistas contrários à presença dos portugueses na região das
minas.
d) Foi articulada pelo setor
açucareiro da elite baiana descontente com a falta de investimentos do governo
imperial.
e) Estabeleceu uma ampla
rede de quilombos em Pernambuco, desafiando a dominação holandesa.
2. (PUC
RJ 2003) COM EXCEÇÃO DE UMA, as
alternativas abaixo apresentam acontecimentos relacionados às formas de
resistência dos escravos negros à dominação escravista na experiência histórica
do Brasil, desde o século XVI. Assinale-a.
a) Ocorrida em Salvador no
ano de 1835, a revolta dos malês somava-se às revoltas escravas de 1814 e 1816
na Bahia, embora a elas não se comparasse em amplitude.
b) Ao reivindicarem o
direito de "brincar, folgar e cantar", por ocasião do levante no
Engenho Santana de Ilhéus, em 1789, os escravos demonstravam que também lutavam
por uma vida espiritual autônoma.
c) Foi durante o período da
ocupação holandesa no atual Nordeste que o quilombo dos Palmares consolidou sua
posição de "Estado negro" encravado na colônia escravista.
d) Surgido em terras de um
abolicionista, o quilombo do Jabaquara constituiu-se em exemplo da complexa
negociação social e política que distinguiu a resistência escrava nos anos
finais da escravidão.
e) A publicação do livro "O Abolicionismo", de Joaquim Nabuco,
em 1883, constituiu-se em significativo libelo antiescravista ao afirmar que o
escravo e o senhor eram dois tipos contrários e, no fundo, os mesmos.
3.
(COLÉGIO NAVAL 2010) " A
revolta de 1835, também chamada a ' grande insurreição', foi o ponto culminante
de uma série que vinha desde 1807. A revolta desses escravos islamizados, em
consequência, não será apenas uma eclosão violenta mas desorganizada, apenas
surgida por um incidente qualquer. Será, pelo contrário, planejada nos seus
detalhes, precedida de todo um período organizativo(...). Reuniam-se
regularmente para discutirem os planos de insurreição, muitas vezes juntamente
com elementos de outros grupos do centro da cidade.(...) O movimento vinha
sendo articulado também entre os escravos dos engenhos e os quilombolas da
periferia. (...) O plano não foi cumprido na íntegra porque houve delação.
(...) os escravos, vendo que tinham de antecipar a revolta, lançaram-se à carga
de qualquer maneira. (...) Derrotada a insurreição, os seus líderes se portaram
dignamente."
(Moura, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião
Negra. 7 ed. São Paulo, Brasiliense, 1987. pp. 63-69.)
Sobre a rebelião escrava relatada no texto, é
correto afirmar que:
a) foi comandada por Ganga
Zumba que planejava implantar um território livre no Recôncavo Baiano.
b) nessa rebelião, chamada de Revolta dos Malês, participaram escravos de
diversas etnias que pretendiam acabar com a escravidão na Bahia.
c) a revolta ocorreu devido
à intolerância religiosa, já que os escravos foram impedidos de praticar sua
religião, o Candomblé.
d) seu líder Zumbi dos
Palmares, após longa resistência às tropas do governo, acabou sendo preso e
enforcado e o quilombo foi destruído.
e) nessa rebelião,
denominada Conjuração Baiana, os revoltosos queriam a independência do Brasil e
o fim da escravidão.
4. (VUNESP) Na noite do
dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos escravos e libertos
ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três horas enfrentou
soldados e civis armados. Os organizadores do levante eram malês, termo pelo
qual eram conhecidos na Bahia da época os africanos muçulmanos. Embora durasse
pouco tempo, apenas algumas horas, foi o levante de escravos urbanos mais sério
ocorrido nas Américas e teve efeitos duradouros para o conjunto do Brasil
escravista.
(REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil.
São Paulo: Companhia das Letras, 2003)
O episódio descrito no trecho contribuiu para
a) a longa duração do tráfico negreiro, pois, diante do crescente
conflito social, os defensores do escravismo reconheceram que era necessário
trazer mais escravos para o Brasil.
b) a abolição da escravidão poucos anos depois, pois os grandes
proprietários sentiram-se ameaçados e inseguros e perceberam a necessidade de
adotar o trabalho livre.
c) a intensificação das
tensões no interior da elite de grandes proprietários no contexto da Regência,
incomodados com as diversas revoltas que explodiram à época.
d) o aprofundamento da crise que levou à renúncia de Dom Pedro I,
considerado um monarca politicamente inábil e incapaz de manter a imensa
população de escravos sob controle.
e) a crise política que levou ao Golpe da República e ao início da
Primeira República, devido ao descontentamento dos grandes proprietários com a
gestão liberal do período regencial.
5. (CESGRANRIO) “Os grupos de escravos egressos da Costa da
Mina, sob diferentes identidades (Nagô, Hauçá, Jeje, Tapa), promoveram o maior
ciclo de revoltas escravas africanas de que se tem notícia na história do
Brasil. O caráter de resistência sistêmica à escravidão só teve equivalente,
antes, na Guerra dos Palmares e, depois, no movimento abolicionista da década
de 1880. Com efeito, entre 1807 e 1835, a Bahia viveu um período de rebeliões
contínuas dos escravos africanos, cujo ápice foi a Revolta dos Malês.”
REIS,
João José. Rebelião Escrava no Brasil, a História do Levante dos Malês em 1835.
Cia. das Letras.
Completando 175 anos em 2010, a Revolta dos
Malês, na Bahia, embora não tenha conseguido modificar a ordem escravista
brasileira, teve um aspecto bastante representativo, uma vez que
a) foi o levante de escravos
urbanos, na sua grande maioria de religião muçulmana, mais sério ocorrido no
Brasil.
b) foi um levante de escravos com objetivos claros e definidos, o que
justifica a sua longa duração.
c) foi, por meio dessa Revolta, que, pela primeira vez, um grupo de
escravos ocupou, ainda que por curto período, o poder em Salvador.
d) precipitou a assinatura da Lei Eusébio de Queirós, que extinguiu o
tráfico negreiro.
e) acelerou a introdução de imigrantes para substituir a mão de obra
escrava negra.
6. (FUNCAB) “Na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835,
um grupo de escravos de origem africana, adeptos do Islã, saiu às ruas de
Salvador e, durante mais de três horas, enfrentou tropas da cavalaria e
milícias. Centenas de escravos e libertos participaram, cerca de setenta
morreram e mais de quinhentos foram punidos com penas de morte, prisão, açoites
e deportação.”
O episódio ficou conhecido como:
a) Sabinada.
b) Balaiada.
c) Confederação do Equador.
d) Conjuração Baiana.
e) Levante dos Malês.
7. (IBFC) A Revolta dos Malês, em 1835, foi um movimento:
a) influenciado pela revolução haitiana; buscou acabar com a
escravidão no Brasil, promovendo o extermínio dos brancos e indígenas, assim
que submetesse a monarquia e assumisse o poder político do país.
b) de libertação que contou com o apoio de quilombolas e indígenas no
interior da Bahia. Entre suas propostas, a que mais amedrontou a sociedade
escravista da época era, a de fazer escravos os brancos e destruir os símbolos
das igrejas católicas além de matar todos os padres e a família real.
c) foi organizado por negros islamizados e alfabetizados, que
difundiram as reivindicações e a forma do levante escrevendo pelas paredes da
cidade em árabe, dificultando alguma forma de antecipação de repressão pelos
escravocratas da época. Duas das principais intenções em tomar o poder eram:
abolir a escravidão e ter o direito de se converterem ao cristianismo;
d) foi organizada por africanos
escravizados de origem islâmica, planejada através de inscrições pela capital
baiana. Além da intenção de acabar com a escravidão, os revoltosos pretendiam
confiscar os bens dos brancos, construir um reino islâmico e transformarem
escravos os não islamizados.
8. Sobre a Revolta dos Malês, ocorrida na
Bahia, em 1835, é correto afirmar que:
a) Foi uma importante
revolta organizada pelos alfaiates de Salvador, contra os desmandos e a
repressão do governo regencial.
b) Tratou-se de um levante,
concebido pelos indígenas, os chamados malês, visando libertarem-se da opressão
dos brancos.
c) Foi uma importante revolta organizada pelos africanos de religião
muçulmana, os chamados malês, que visavam à libertação dos escravos.
d) Tratou-se de uma revolta
da pequena burguesia local contra o governo regencial, visando à independência
de Salvador, à semelhança de Canudos.
e) Foi um significativo
levante concebido pelos crioulos, que ocupavam postos na guarda nacional,
visando à independência do recôncavo baiano.
9. (UNESP) A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 na
Bahia, contou com ampla participação popular e defendeu, entre outras
propostas,
a) a rejeição ao catolicismo e a construção de uma ordem islâmica.
b) a manutenção da
escravidão de africanos e a ampliação da escravização de indígenas.
c) o retorno de D. Pedro I e
o restabelecimento da monarquia absolutista.
d) a ampliação das relações
diplomáticas e comerciais com os países africanos.
e) o reconhecimento dos
direitos e deveres de todo cidadão brasileiro.
10. (IFSUL)
A Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador, Província da Bahia, na noite de 24
de janeiro de 1835, durante o Brasil Império, mais precisamente durante o
Período Regencial (1831 a 1840), representou uma rápida rebelião organizada
pelos escravos e que foi reprimida pelas tropas imperiais.
Disponível em: Acesso em: 22 jul. 2016.
(texto adaptado).
Essa revolta representou a mobilização de
cerca de 1.500 escravos africanos, os quais lutavam pela
a) libertação dos negros de origem islâmica e pela tomada do poder.
b) libertação dos índios
guaranis e de outros escravos dos engenhos vizinhos.
c) independência do Brasil e
pelas ideias republicanas.
d) defesa da religião
católica e pela manutenção de suas crenças, cultos e costumes.
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