1. (Pucmg) O
período regencial no Brasil (1830-1840) foi um dos mais agitados da história
política do país. Foram questões centrais do debate político que marcaram esse
período, EXCETO:
a) a
questão do grau de autonomia das províncias.
b) a
preocupação com a unidade territorial brasileira.
c) os
temas da centralização e descentralização do poder.
d) o acirramento das discussões sobre o
processo abolicionista.
2. (Ufsm) O
Período Regencial no Império brasileiro (1831-1840) caracterizou-se pelo
governo exercido por representantes do Poder Legislativo que promoveram
a) uma
estabilidade política fundamentada no centralismo e na ampliação das
atribuições do poder Moderador.
b) a criação da Guarda Nacional em 1831,
composta por tropas de confiança e controlada, principalmente, pelos grandes
fazendeiros, que receberam o posto de comando e o título de coronéis.
c) a
mudança da Constituição de 1824 através do Ato Adicional de 1834, no qual a
Regência Una passaria a ser Trina e o poder municipal se restringiria ao Executivo.
d) a
criação das faculdades de Direito de São Paulo, de Olinda/ Recife e de Porto
Alegre, com o fim de formar uma classe política nacional diferenciada das influências
recebidas nas universidades portuguesas.
e) o
surgimento de movimentos armados, que contestavam a legalidade do governo
regencial, como a Revolução Pernambucana, a Cabanagem e a Revolução
Farroupilha.
3. (Pucpr) O
período Regencial da História do Brasil durou de 1831 a 1840. Sobre o mesmo,
pode-se afirmar corretamente que:
a) O
Governo Regencial não estava previsto no texto da constituição e foi uma
improvisação política, necessária devido à renúncia de D. Pedro I.
b) Das
guerras civis que eclodiram no período, a Cabanagem foi a que mais teve a
participação das elites regionais.
c) Apresentou grande instabilidade política,
nele ocorrendo o perigo de fragmentação territorial, decorrente das várias
guerras civis.
d)
Durante o período foi alterada a constituição, o que permitiu a substituição da
forma unitária do Estado pela forma denominada federação.
e) A
criação da Guarda Nacional para a manutenção da ordem pública foi obra do
Regente Uno Pedro de Araújo Lima.
4. (Uff) O Período Regencial,
compreendido entre 1831 e 1840, foi marcado por grande instabilidade, causada
pela disputa entre os grupos políticos para o controle do Império e também por
inúmeras revoltas, que assumiram características bem distintas entre si. Em 1838,
eclodiu, no Maranhão, a Balaiada, somente derrotada três anos depois. Pode-se
dizer que esse movimento:
a)
contou com a participação de segmentos sertanejos - vaqueiros, pequenos
proprietários e artesãos - opondo-se aos bem-te-vis, em luta com os negros
escravos rebelados, que buscavam nos cabanos apoio aos seus anseios de
liberdade.
b) foi
de revolta das classes populares contra os proprietários. Opôs os balaios
(sertanejos) aos grandes senhores de terras em aliança com escravos e
negociantes.
c) foi, inicialmente, o resultado das lutas
internas da Província, opondo cabanos (conservadores) a bem-te-vis (liberais),
aprofundadas pela luta dos segmentos sertanejos liderados por Manuel Francisco
dos Anjos, e pela insurreição de escravos, sob a liderança do Negro Cosme,
dando características populares ao movimento.
d) lutou
pela extinção da escravidão no Maranhão, pela instituição da República e pelo
controle dos sertanejos sobre o comércio da carne verde e da farinha - então
monopólio dos bem-te-vis -, sendo o seu caráter multiclassista a razão
fundamental de sua fragilidade.
e)
sofreu a repressão empreendida pelo futuro Duque de Caxias, que não distinguiu
os diversos segmentos envolvidos na Balaiada, ampliando a anistia decretada
pelo governo imperial, em 1840, aos balaios e aos negros de Cosme, demonstrando
a vontade do Império de reintegrar, na vida da província, todos os que haviam
participado do movimento.
5. (Pucpr) A
unidade territorial brasileira foi posta à prova no Período Regencial com revoltas
armadas, tais como:
a)
Balaiada, Revolução Praieira, Revolta da Cisplatina.
b) Guerra dos Farrapos,
Balaiada, Sabinada.
c)
Revolução Praieira, Confederação do Equador, Sabinada.
d) Noite
das Garrafadas, Balaiada, Revolta da Armada.
e)
Guerra dos Emboabas, Revolução Praieira, Balaiada.
6. (Utfpr) Dom
Bertrand de Orleans e Bragança, de 75 anos, trineto de D. Pedro II e bisneto da
princesa Isabel se pronunciou recentemente, por meio da mídia, defendendo que a
melhor solução no âmbito da política interna seria o retorno do regime
monárquico. Com base nesse enunciado, assinale qual foi a forma de governo
adotado no Brasil entre o primeiro e o segundo reinado, período compreendido
entre 1831 e 1840.
a)
Regime Republicano.
b)
Regime Parlamentarista.
c) Regime Regencial.
d)
Regime Segregacionista.
e) Regime
Democrático.
7. (Upe-ssa) Rio
de Janeiro, 1831. Com cerca de mil habitantes, a capital do Império era um
grande caldeirão político e social em ebulição. A chamada Revolução de 7 de
abril forçara a abdicação do primeiro imperador e instituíra uma regência trina
para governar a nação até a maioridade de Pedro II.
BASILE,
Marcello. “Revolta e cidadania na corte regencial”. In:
http://www.scielo.br/pdf/tem/v11n22/v11n22a03
No
contexto apontado, a arena política brasileira encontrava-se dividida entre
três grupos, que disputavam o poder e os cargos públicos com interesses
bastante distintos. Eram eles, respectivamente:
a)
unitaristas, maragatos e jacobinos.
b)
liberais, militares e conservadores.
c)
socialistas, federalistas e anarquistas.
d) liberais moderados, liberais exaltados e
caramurus.
e)
comerciantes, proprietários de escravos e militares.
8. (Uece) Entre
abril de 1831 e julho de 1840, durante o período em que o príncipe herdeiro,
Pedro de Alcântara, foi menor de idade, o Brasil esteve sob comando de
regentes. As quatro regências (duas trinas e duas unas) se seguiram durante
nove anos que marcaram a nossa história no século XIX.
Sobre
esse período, é correto afirmar que
a)
ocorreram avanços sociais inegáveis, como a abolição da escravatura e a concessão
do direito ao voto para os analfabetos, contudo ambos foram revogados com a
chegada de D. Pedro II ao trono.
b) foi um período de grande agitação social e
política no qual ocorreram revoltas de escravos, como a dos Malês, em Salvador
e revoltas separatistas como a Cabanagem, no Pará, a Sabinada, na Bahia e a
Farroupilha, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
c) foi
um período de grande paz interna, o que proporcionou um desenvolvimento
econômico e social sem precedentes, isso foi o que garantiu a D. Pedro II um
governo longevo de 49 anos que só acabou com sua morte em 1889.
d)
durante esses anos o país expandiu seu território, tendo anexado a Província
Cisplatina e o estado do Acre, definindo assim suas atuais fronteiras e sua
posição de maior país da América do Sul.
9. (Ifba) O
Período Regencial é considerado como um dos mais agitados da História do
Brasil. A Independência ainda era recente e os debates acerca do grau de
autonomia das Províncias eram muito presentes.
Sobre
esse contexto e as revoltas dele decorrentes, marque V para Verdadeiro e F para
Falso. Em seguida, assinale a alternativa que representa a sequência correta:
(__) O
grupo político dos liberais exaltados defendiam, dentre outras ideias, uma
maior autonomia das Províncias.
(__) A
Revolta dos Malês, que ocorreu em Salvador, 1835, demonstrou às elites o poder
de contestação de africanos e escravos, desencadeando no aumento da repressão
aos revoltosos.
(__) A
Sabinada e a Cabanagem foram exemplos dos poucos movimentos ocorridos no Brasil
durante a Regência. As demais Províncias vivenciaram esse período sem
conflitos.
(__) Nesse
período, o chamado Ato Adicional estabeleceu a criação das Assembleias
Provinciais e da Regência Una, eletiva e temporária.
(__) A Farroupilha, que
durou cerca de 10 anos, foi um movimento do período regencial que resultou na
Independência do Rio Grande do Sul e sua união com o Uruguai.
A
sequência correta é:
a) V, V, F, V, F.
b) V, F,
F, V, V.
c) F, V,
F, V, V.
d) F, F,
F, V, V.
e) V, V,
F, F, F.
10. (Unicamp) O
escritor José de Alencar relata como ocorriam as reuniões do Clube da
Maioridade, realizadas na casa de seu pai em 1840. Discutia-se nessas ocasiões
a antecipação da maioridade do imperador D. Pedro II, então com apenas 14 anos,
para que ele pudesse assumir o trono antes do tempo determinado pela
Constituição. No fim da vida, José de Alencar rememora os episódios de sua
infância e chega a uma surpreendente conclusão: os políticos que frequentavam
sua casa na ocasião iam lá não porque estavam pensando no futuro do país, mas
apenas para devorar tabletes e bombons de chocolate. Conforme o relato do
escritor, os membros do Clube da Maioridade, discutindo altos assuntos na sala
de sua casa, pareciam realmente gente séria e preocupada com os destinos do
Brasil, até que chegava a hora do chocolate.
Para
Alencar, a discussão política no Brasil se resumia a um “devorar de chocolate”,
isto é, cada um defendia apenas seus interesses particulares e nada mais.
Adaptado
de Daniel Pinha Silva, “O império do chocolate”, em
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/o-imperio-do-chocolate.
Acessado em: 01/08/2016.
Sobre
o Golpe da Maioridade e a visão de José de Alencar a esse respeito, é correto
afirmar que:
a) O golpe foi uma manobra das elites
políticas, que criaram uma forma de alterar a Constituição e contemplar os seus
interesses durante o período regencial, fato criticado por Alencar ao fazer uma
anedota com o chocolate.
b) Ao
entregar o poder a um jovem de 14 anos, alegando ser maior de 18, os políticos
do Império manifestavam uma ousada visão política para evitar a influência da
Inglaterra nos assuntos brasileiros, preservando seus interesses como donos de
escravos.
c) O
golpe foi uma resposta dos conservadores às propostas liberais que pretendiam
estabelecer a República no país, e Alencar apontou uma prática política dos
parlamentares que é recorrente na história do país.
d) José
de Alencar expressou sua decepção com os políticos e, ao registrar sua visão
sobre o Clube da Maioridade, o escritor contribuiu para inibir procedimentos
semelhantes durante o Império, assegurando uma transição pacífica e legal para
a República, em 1889.
11. (Fgv) Sobre
a regência do paulista Diogo Antônio Feijó, entre 1835 e 1837, é correto
afirmar que
a) o
regente conseguiu vencer a eleição devido ao apoio recebido dos produtores de
algodão do Nordeste, classe emergente nos anos 1830, o que possibilitou o
combate às rebeliões regenciais e o início do processo de centralização
político-administrativa.
b) o
apoio inicial que Feijó recebeu de todas as forças políticas do Império foi,
progressivamente, sendo corroído porque o regente eleito mostrou simpatia pelo
projeto político da Balaiada, que defendia uma Monarquia baseada no voto
universal.
c) a
opção de Feijó em negociar com os farroupilhas e com a liderança popular da
Cabanagem provocou forte reação dos grupos mais conservadores, especialmente do
Partido Conservador, que organizaram a queda de Feijó por meio de um golpe de
Estado.
d) o isolamento político do regente Feijó, que
provocou a sua renúncia do mandato, relacionou-se com a sua incapacidade de
conter as rebeliões que se espalhavam por várias províncias do Império e com a
vitória eleitoral do grupo regressista.
e) as
condições econômicas brasileiras foram se deteriorando durante a década de 1830
e provocaram um forte desgaste da regência de Feijó, que renunciou ao cargo
depois de um acordo para uma reforma constitucional.
12. (Mackenzie) (…)
no segundo ano do governo de Araújo Lima aumentaram as disputas políticas no
Congresso. (…) por lá os ânimos estavam divididos. A saída veio rápida, e
inesperada, a despeito de não ser de todo inusitada. O único consenso possível
foi antecipar a maioridade política do menino Pedro, que na época contava
apenas catorze anos. (…). Por isso preparou-se um golpe, o golpe da maioridade,
e o maior ritual público que o Brasil já conheceu.
Lilia M. Schwarcz e Heloísa M. Starling.
Brasil: Uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 266.
Assinale
a alternativa correta que contenha o contexto em que ocorreu o golpe a que o
texto se refere.
a) A
antecipação da maioridade do imperador demonstrou a incapacidade política das
elites brasileiras, reunidas no partido conservador, em gerenciar o país; daí a
necessidade de recorrer à figura de D. Pedro, ainda menino, para solucionar o
problema.
b) O
golpe da maioridade foi a resposta dos Conservadores às reformas promovidas
pelos Liberais, o que reforçou o clima de instabilidade política vivida no país
e acentuou a crise política, só superada, por sua vez, com a proclamação da
República.
c) Diante das várias rebeliões regenciais, dos
projetos republicanos e da radicalização da situação, reforçou-se uma saída
simbólica, sustentada em um regime monárquico de governo, em que só o monarca
poderia garantir a unidade nacional.
d)
Diante das pressões políticas, da crise econômica e das insatisfações sociais,
a maioridade de D. Pedro foi a saída encontrada pela família imperial, à
revelia do Congresso, para se manter a unidade nacional e o poder das elites
agrárias nacionais.
e)
Venerado pelas camadas populares, D. Pedro II usou de sua popularidade para
angariar apoio à sua ascensão ao poder, mesmo que, para isso, tenha mergulhado
o país em uma instabilidade política que só seria superada com a Lei Áurea.
13. (Espcex) Pedro
I abdicou do trono, em 1831, em favor de seu filho Pedro de Alcântara,
iniciando-se no Brasil o Período Regencial. A partir de 1840 e durante todo o
período imperial, a vida política do País passou a ser dominada pelos
a) liberais e conservadores.
b)
conservadores e socialistas.
c)
liberais e republicanos.
d)
comunistas e republicanos.
e)
liberais e anarquistas.
14. (Uefs) Em
1835, a Regência Una foi assumida por Diogo Feijó. Foi eleito em votação
apertada, com pouco mais da metade dos votos, numa demonstração clara de que
enfrentaria grande oposição em seu governo. Logo explodiram rebeliões em várias
províncias, alguma reivindicando mais poder, outras com objetivos separatistas
e até mesmo tendência republicana. Todas com maior ou menor mobilização
popular.
VAINFAS,
Ronaldo ET AL. História. São Paulo: Saraiva, v. 2, 2010, p. 207.
No
clima de rebeliões do período descrito no texto, as maiores mobilizações
populares ocorreram
a) na Cabanagem do Grão-Pará, na Balaiada do
Maranhão e nos Malês, na Bahia.
b) na
guerra da Cisplatina, no quilombo dos Palmares e na guerra de independência na
Bahia.
c) na
Revolução Pernambucana de 1817, na Confederação do Equador e na guerra dos
Mascates.
d) na
campanha da Maioridade, na pressão pela abdicação de D. Pedro I e na declaração
de guerra do Brasil ao Paraguai.
e) em
todas as províncias do Sul e do Sudeste, onde prevalecia a maioria da população
rural, carente de atendimento por parte dos setores governamentais.
15. (Puccamp)
Violências sociais abundaram no período regencial, momento em que eclodiram
rebeliões populares que foram duramente reprimidas, caso da
a)
Guerra de Canudos, que implicou a resistência armada, na Bahia, de milhares de
famílias em torno do líder religioso Antonio Conselheiro, resultando em grande
massacre.
b) Farroupilha, conflito iniciado no Rio
Grande do Sul, que durou cerca de dez anos e foi motivado pela revolta contra a
política de impostos vigente e por anseios separatistas de parte da elite.
c)
Sabinada, originada no Maranhão, em regiões paupérrimas de cultivo de algodão e
protagonizada por trabalhadores livres e escravos, que contaram com apoio de
parte da elite local.
d)
Guerra dos Palmares, conflito desencadeado pela repressão aos quilombolas
liderados por Zumbi dos Palmares, com apoio de pequenos agricultores da região
de Alagoas.
e)
Revolta da Chibata, que mobilizou um grande contingente de escravos revoltados
contra os maus tratos e a prática das chicotadas em praça pública, na cidade do
Rio de Janeiro.
GABARITO
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