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MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO


Modo de Produção Asiático
Determinados elementos comuns de organização social, econômica, cultural e política, reunidos por Marx e Engels no chamado modo de produção asiático, podem ser encontrados em sociedades distintas como as do Antigo Oriente Próximo (Mesopotâmia e Egito), assim como nas antigas formações sociais da China, Índia, África e até mesmo na América pré-colombiana, de incas e astecas.
Tomando como exemplo o Egito do tempo dos faraós, a sociedade cujos elementos centrais de organização servem de modelo principal para o modo de produção asiático, vamos notar que a parte produtiva da sociedade era mantida principalmente pelos camponeses, que eram forçados a entregar ao Estado o excedente de sua produção. As comunidades aldeãs, organizadas conforme um sistema coletivo de propriedade, estavam submetidas ao trabalho compulsório (“corveias”) controlado pelos altos dirigentes do Estado, cujas funções centrais, consideradas nobres naquela sociedade, eram a dedicação exclusiva à religião, à guerra e à administração estatal. Havia escravos, mas a relação principal de domínio se dava entre os ocupantes do Estado, que compunham a elite aristocrática, e as comunidades de camponeses.
Fatores que determinaram o fim do modo de produção asiático foram: o progressivo desenvolvimento da propriedade privada, quando os dirigentes estatais passaram a se apropriar, de forma particular, das propriedades estatais, dos bens produzidos pela sociedade, obtidos através do comércio ou da guerra; o crescimento do comércio e da escravidão; o alto custo de manutenção dos setores improdutivos; a rebelião dos escravos.
Disponível em: http://www.pcb.org.br/portal/docs/modosdeproducao.pdf - Acesso em: 04/01/2018

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