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CORRENTES ECONÔMICAS




MERCANTILISMO
           Mercantilismo é conhecido como um conjunto de ideias e práticas econômicas executadas pelos Estados absolutistas europeus durante a Idade Moderna, posterior ao período do Feudalismo.
           É caracterizado por representar a intervenção do Estado sobre a economia, criando uma série de processos protecionistas que garantiam o enriquecimento com base na quantidade de capitais armazenados nos seus cofres. Quem saía ganhando com este sistema econômico era exclusivamente a burguesia e a nobreza.
           A política mercantilista está baseada na ideia de que a riqueza e desenvolvimento do país era proporcional a quantidade de metais preciosos (ouro e prata, principalmente) que tinham em seu poder. Quanto maior o acúmulo dessas riquezas, maior seria o prestígio e respeito que o país teria entre as outras nações.
Características do Mercantilismo
1 - Absolutismo Monárquico - Sistema de governo centrado exclusivamente na figura do rei / rainha. O Estado controlava totalmente a economia.
2 - Metalismo - Acúmulo máximo de metais preciosos, prática que ficou conhecida como ou Bulionismo.
3 - Balança Comercial Favorável - Estado exporta mais do que importa. Tática aplicada para fortalecer a indústria nacional. Esta prática ficou conhecida como Colbertismo (em referência ao ministro das finanças francês Jean-Baptiste Colbert, que impulsionou a ideia).
4 - Pactos Coloniais - Acúmulo de capitais oriundos do comércio marítimo pelos países europeus, graças as grandes navegações.
Disponível em <https://www.significados.com.br/mercantilismo/> Acesso em 14/08/2017.



LIBERALISMO

Liberalismo econômico consiste na ideia da liberdade para a economia, sendo ela livre de interferências do Estado, por exemplo. O mercado econômico seria regulamentado e controlado por ele próprio, ficando a cargo dos indivíduos grande parte das decisões econômicas.
O liberalismo econômico nasceu como uma alternativa ao fim do Mercantilismo que, no final do século XVIII, já entrava em declínio na maioria dos países desenvolvidos.
A economia liberal é uma ideia presente em nações capitalistas, representando o oposto total da ideologia socialista ou comunista, onde não existe o direito a propriedade privada ou ao mercado livre e individual, por exemplo.
Foi economista britânico Adam Smith (1723 - 1790), conhecido como o "pai do liberalismo econômico", quem apresentou os conceitos que viriam a se firmar como característicos da livre economia. Para Smith, o Estado não tinha que intervir na economia, pois esta seria controlada pela "mão invisível do mercado". O Estado deveria apenas garantir a lei e a ordem, a defesa nacional e ofertar alguns bens públicos aos cidadãos que não seriam do interesse do setor privado (saúde pública, educação, saneamento básico, etc).                 
 Disponível em <https://www.significados.com.br/liberalismo-economico/> Acesso em 14/08/2017.


KEYNESIANISMO

Keynesianismo é uma teoria econômica que se opõe ao Liberalismo, pois defende a intervenção do Estado no controle da economia nacional, com o intuito de fazer o país atingir o pleno emprego.
Esta doutrina político-econômica foi criada pelo economista inglês John Maynard Keynes (1883 - 1946) como uma alternativa ao modelo liberalista, que atingiu o seu ápice no final da segunda década do século XX, quando ocorreu a famosa Crise de 1929.
Os Estados Unidos, durante a presidência de Roosevelt, usou o modelo keynesiano na tentativa de salvar o país da grande crise de 29. Esta doutrina econômica foi a base para o famoso plano New Deal, que visava tirar os EUA da "Grande Depressão".
Muitas pessoas acham que Keynes defendia a estatização da economia, como seguiam os países socialistas com base na teoria marxista, mas ele era defensor do modelo capitalista. No entanto, este economista também acreditava que o Estado deveria ser o responsável por controlar determinados fatores, como a garantia de benefícios sociais aos trabalhadores para que estes tivessem um padrão mínimo de vida.
Por este motivo, o Keynesianismo também ficou conhecido como o "Estado de bem-estar social".
Disponível em <https://www.significados.com.br/keynesianismo/> Acesso em: 14/08/2017.


NEOLIBERALISMO
Neoliberalismo é uma redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicas neoclássicas e é entendido como um produto do liberalismo econômico clássico.
Neoliberalismo é um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia, onde deve haver total liberdade de comércio, para garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país. Os autores neoliberalistas afirmam que o estado é o principal responsável por anomalias no funcionamento do mercado livre, porque o seu grande tamanho e atividade constrangem os agentes econômicos privados.
O neoliberalismo defende a pouca intervenção do governo no mercado de trabalho, a política de privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização, a abertura da economia para a entrada de multinacionais, a adoção de medidas contra o protecionismo econômico, a diminuição dos impostos e tributos excessivos etc.
Esta teoria econômica propunha a utilização da implementação de políticas de oferta para aumentar a produtividade. Também indicavam uma forma essencial para melhorar a economia local e global era reduzir os preços e os salários.
Disponível em <https://www.significados.com.br/neoliberalismo/> Acesso em: 14/08/2017.

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